Portugal está a administrar 70 mil vacinas por dia. Objetivo é chegar às 100 milSegundo o coordenador, é necessário estender essa capacidade em 100 mil vacinas por dia num prazo relativamente curto através de postos de vacinação rápidos e às farmácias comunitárias.Segundo a calendarização do Infarmed, datada até 19 de fevereiro, Portugal deverá receber no primeiro trimestre 2,4 milhões de doses, 9 milhões de doses no segundo trimestre, 14,8 milhões de doses no terceiro e 9,5 milhões no último semestre do ano.
O coordenador da ‘task force’, afirmou quarta-feira, numa audição na Comissão Eventual para o acompanhamento da aplicação das medidas de resposta à pandemia da doença Covid-19 e do processo de recuperação económica e social que “se se concretizar, e é um “se” muito grande) a imunidade de grupo será atingida no inicio de agosto, de acordo com os nossos cálculos”. No entanto, o vice-almirante nota que, neste momento, Portugal tem administrado 70 mil vacinas em esforço.
Segundo o Gouveia e Melo, é necessário estender essa capacidade em 100 mil vacinas por dia num prazo relativamente curto, o que se espera ser possível a partir de abril. Como? Através de postos de vacinação rápidas, que já estão a ser preparados, e que vão acrescentar entre 30 a 40 mil vacinações por dia, e se for necessário, recorrendo às farmácias comunitárias.
“O sistema de saúde comportará entre 40 a 70 mil vacinas por dia, em esforço e portanto temos que estender para 100 mil vacinas dias num prazo curto se as previsões se confirmarem”, disse, antecipando que esse plano de reforço na vacinação arranque já em abril.
Quanto à iliteracia digital e às dificuldades de contactar os utentes mais idosos, o vice almirante reiterou que o processo de melhoria de contacto com estes utentes está a ser equacionado com as autarquias.
“É um problema. Pedimos que os centros de saúde que conheçam e tenham o contacto das pessoas, são cerca de 950 centros de saúde, fizessem esse trabalho de encontrar, em associação com as autarquias, e trazer essas pessoas idosas ao processo de vacinação”, acrescentando que aquelas que foi pedido às respetivas Administrações Regionais de Saúde (ARS) que relativamente às pessoas que não se puderem deslocar “que encontrassem metodologias que levassem as vacinas até elas”.
“Isto não só um processo de quantidade, tem que ser um processo de qualidade”, frisou. “Não podemos deixar pessoas para trás”.
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