Fuzileiros da Armada Portuguesa

  • 2061 Respostas
  • 578188 Visualizações
*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8301
  • Recebeu: 3761 vez(es)
  • Enviou: 705 vez(es)
  • +4965/-781
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1845 em: Abril 13, 2023, 10:25:05 pm »
Portanto, algo como os Crossover, servia perfeitamente.  ::)

Não têm tanta capacidade para helicópteros (2 por navio) nem pessoal (125), (duas coisas que nós de qualquer maneira não temos em grande quantidade) mas numa operação anfíbia e aerotransportada, ter 4 ou 5 helicópteros divididos entre os vários navios da força tarefa, deve chegar, sendo que uma força tarefa com 1 fragata moderna e 2 XO ou vice-versa, mais um AOR, poderia proporcionar capacidade para 7 ou 8 helicópteros, se cada navio tiver hangar para 2 hélis.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador, HonraLusa97

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1228/-3449
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1846 em: Abril 14, 2023, 11:09:46 am »
Portanto, algo como os Crossover, servia perfeitamente.  ::)

Não têm tanta capacidade para helicópteros (2 por navio) nem pessoal (125), (duas coisas que nós de qualquer maneira não temos em grande quantidade) mas numa operação anfíbia e aerotransportada, ter 4 ou 5 helicópteros divididos entre os vários navios da força tarefa, deve chegar, sendo que uma força tarefa com 1 fragata moderna e 2 XO ou vice-versa, mais um AOR, poderia proporcionar capacidade para 7 ou 8 helicópteros, se cada navio tiver hangar para 2 hélis.

O XO 131 A da Damen pode transportar até 200 Fuzileiros e Landing Craft Vehicle Personnel (LCVP) até 40 toneladas e tem 26 nós de velocidade máxima.

Citar
Length (m) - 131

Displacement (t)  - 5500

Speed max (kn) - 26

Crew - 68-83

Additional personnel - 200

The Damen Crossover (XO 131 A) is, within the Crossover family, optimized for Amphibious (ship to shore) operations. The flight deck features two spots and the X deck features extended capabilities for access and handling while the127 mm gun makes it a very capable platform for payload oriented missions at higher intensity.
« Última modificação: Abril 14, 2023, 11:13:48 am por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 3879
  • Recebeu: 2531 vez(es)
  • Enviou: 2053 vez(es)
  • +5701/-2761
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1847 em: Abril 14, 2023, 11:34:58 am »
https://www.navalnews.com/event-news/imdex-asia-2019/2019/05/imdex-2019-damen-to-answer-singapores-mrcv-requirement-with-fit-for-purpose-crossover-design/

o XO131C com 28 nós. perde um pouco em relação ao outro em capacidade de transporte mas ainda assim com capacidade de lanchas de desembarque e lanchas rápidas. Parece que ganha em armas. O XO 131A mais vocação anfíbia

Uma coisa se nota, no conceito do tal disruptivo e sem ir tirar o lugar próprio das  necessárias Fragatas, faz sentido estes modelos para colmatar carências logísticas, de soberania ou reforço ASW. E um navio fácil de "vender" publicamente, dadas as caraterísticas de apoio a situações de catástrofes   


Entretanto navios porta drones mais versáteis e militares que  a bimby civil do Picas
https://www.navalnews.com/naval-news/2023/03/singapores-dsta-taps-saab-for-mrcv-design/
« Última modificação: Abril 14, 2023, 11:52:03 am por Pescador »
 

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 3879
  • Recebeu: 2531 vez(es)
  • Enviou: 2053 vez(es)
  • +5701/-2761
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1848 em: Abril 14, 2023, 11:52:42 am »
https://www.navalnews.com/event-news/imdex-asia-2019/2019/05/imdex-2019-damen-to-answer-singapores-mrcv-requirement-with-fit-for-purpose-crossover-design/

o XO131C com 28 nós. perde um pouco em relação ao outro em capacidade de transporte mas ainda assim com capacidade de lanchas de desembarque e lanchas rápidas. Parece que ganha em armas. O XO 131A mais vocação anfíbia

Uma coisa se nota, no conceito do tal disruptivo e sem ir tirar o lugar próprio das  necessárias Fragatas, faz sentido estes modelos para colmatar carências logísticas, de soberania ou reforço ASW. E um navio fácil de "vender" publicamente, dadas as caraterísticas de apoio a situações de catástrofes   


Entretanto navios porta drones mais versáteis e a sério que  a bimby civil do Picas. Não é novidade o conceito, a única novidade é ser civil
https://www.navalnews.com/naval-news/2023/03/singapores-dsta-taps-saab-for-mrcv-design/
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1228/-3449
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1849 em: Abril 14, 2023, 11:55:00 am »
Eu até batia palminhas de contente se o governo se decidid-se pelos Crossover da Damen, mas é de bradar aos céus este projeto de Singapura!

Citar
Naval News received preliminary information from various sources (who all wished to remain unnamed) that Saab is acting as prime contractor for the program. The design will be based off Denmark’s Odense Maritime Technology (OMT) Iver Huitfeldt / Absalon designs and displace approximately 10,000 tons at full load. It will feature an advanced electric propulsion system. The MRCVs will be assembled in Singapore by ST Engineering. The ships are set to feature Sea Fire radar by Thales and both ASTER and VL Mica surface to air missiles by MBDA. The design will also be able to accommodate mission containerized modules.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8301
  • Recebeu: 3761 vez(es)
  • Enviou: 705 vez(es)
  • +4965/-781
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1850 em: Abril 14, 2023, 02:10:50 pm »
Portanto, algo como os Crossover, servia perfeitamente.  ::)

Não têm tanta capacidade para helicópteros (2 por navio) nem pessoal (125), (duas coisas que nós de qualquer maneira não temos em grande quantidade) mas numa operação anfíbia e aerotransportada, ter 4 ou 5 helicópteros divididos entre os vários navios da força tarefa, deve chegar, sendo que uma força tarefa com 1 fragata moderna e 2 XO ou vice-versa, mais um AOR, poderia proporcionar capacidade para 7 ou 8 helicópteros, se cada navio tiver hangar para 2 hélis.

O XO 131 A da Damen pode transportar até 200 Fuzileiros e Landing Craft Vehicle Personnel (LCVP) até 40 toneladas e tem 26 nós de velocidade máxima.

Citar
Length (m) - 131

Displacement (t)  - 5500

Speed max (kn) - 26

Crew - 68-83

Additional personnel - 200

The Damen Crossover (XO 131 A) is, within the Crossover family, optimized for Amphibious (ship to shore) operations. The flight deck features two spots and the X deck features extended capabilities for access and handling while the127 mm gun makes it a very capable platform for payload oriented missions at higher intensity.

Sim, eu sei, mas eu referia-me mais à versão 139CF, que poderá chegar aos 30 nós, tendo uma capacidade anfíbia decente, e ainda capacidade de combate, resolvendo dois problemas de uma vez (falta de meio anfíbio e obsolescência das fragatas VdG).

Eu até batia palminhas de contente se o governo se decidid-se pelos Crossover da Damen, mas é de bradar aos céus este projeto de Singapura!

Citar
Naval News received preliminary information from various sources (who all wished to remain unnamed) that Saab is acting as prime contractor for the program. The design will be based off Denmark’s Odense Maritime Technology (OMT) Iver Huitfeldt / Absalon designs and displace approximately 10,000 tons at full load. It will feature an advanced electric propulsion system. The MRCVs will be assembled in Singapore by ST Engineering. The ships are set to feature Sea Fire radar by Thales and both ASTER and VL Mica surface to air missiles by MBDA. The design will also be able to accommodate mission containerized modules.

A grande diferença, é que enquanto por cá, querem um navio civil "baratucho" e desarmado como porta-drones, nesse caso pegam praticamente num contra-torpedeiro, e acrescentam, além da capacidade de combate "normal" de um navio deste tipo, a capacidade de operar drones.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 3879
  • Recebeu: 2531 vez(es)
  • Enviou: 2053 vez(es)
  • +5701/-2761
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1851 em: Abril 14, 2023, 04:49:21 pm »
Portanto, algo como os Crossover, servia perfeitamente.  ::)

Não têm tanta capacidade para helicópteros (2 por navio) nem pessoal (125), (duas coisas que nós de qualquer maneira não temos em grande quantidade) mas numa operação anfíbia e aerotransportada, ter 4 ou 5 helicópteros divididos entre os vários navios da força tarefa, deve chegar, sendo que uma força tarefa com 1 fragata moderna e 2 XO ou vice-versa, mais um AOR, poderia proporcionar capacidade para 7 ou 8 helicópteros, se cada navio tiver hangar para 2 hélis.

O XO 131 A da Damen pode transportar até 200 Fuzileiros e Landing Craft Vehicle Personnel (LCVP) até 40 toneladas e tem 26 nós de velocidade máxima.

Citar
Length (m) - 131

Displacement (t)  - 5500

Speed max (kn) - 26

Crew - 68-83

Additional personnel - 200

The Damen Crossover (XO 131 A) is, within the Crossover family, optimized for Amphibious (ship to shore) operations. The flight deck features two spots and the X deck features extended capabilities for access and handling while the127 mm gun makes it a very capable platform for payload oriented missions at higher intensity.

Sim, eu sei, mas eu referia-me mais à versão 139CF, que poderá chegar aos 30 nós, tendo uma capacidade anfíbia decente, e ainda capacidade de combate, resolvendo dois problemas de uma vez (falta de meio anfíbio e obsolescência das fragatas VdG).

Eu até batia palminhas de contente se o governo se decidid-se pelos Crossover da Damen, mas é de bradar aos céus este projeto de Singapura!

Citar
Naval News received preliminary information from various sources (who all wished to remain unnamed) that Saab is acting as prime contractor for the program. The design will be based off Denmark’s Odense Maritime Technology (OMT) Iver Huitfeldt / Absalon designs and displace approximately 10,000 tons at full load. It will feature an advanced electric propulsion system. The MRCVs will be assembled in Singapore by ST Engineering. The ships are set to feature Sea Fire radar by Thales and both ASTER and VL Mica surface to air missiles by MBDA. The design will also be able to accommodate mission containerized modules.

A grande diferença, é que enquanto por cá, querem um navio civil "baratucho" e desarmado como porta-drones, nesse caso pegam praticamente num contra-torpedeiro, e acrescentam, além da capacidade de combate "normal" de um navio deste tipo, a capacidade de operar drones.

A questão e gastar o menos possível, vender a ideia que é muito espetacular e complexo e continuar a garantir tachos e mordomias dizendo que é uma Marinha de Guerra, onde abundam carolas sem lugar se não seja gabinetes e adidos nas "colônias" onde se esbanja com corruptos amigos dos de cá
 

*

goldfinger

  • Investigador
  • *****
  • 3354
  • Recebeu: 2280 vez(es)
  • Enviou: 696 vez(es)
  • +1390/-485
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1852 em: Abril 28, 2023, 06:50:48 am »
A España servir hasta morir
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11018
  • Recebeu: 2331 vez(es)
  • Enviou: 3209 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1853 em: Maio 12, 2023, 11:03:18 am »
A revista da Armada de Maio tem mais um artigo dos Fuzileiros e do conceito light and fast.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Cabeça de Martelo

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1228/-3449
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1854 em: Maio 13, 2023, 05:34:33 pm »
CONCEITO LIGHT AND FAST TREINO DE VERIFICAÇÃO E VALIDAÇÃO

No período compreendido entre 22 e 24 de fevereiro de 2023, realizou-se o primeiro treino de verificação e validação do conceito Light and Fast.

NOVO CONCEITO

Trata-se de um modelo de emprego de forças ligeiras e flexíveis, defendido pelo Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) na Diretiva Estratégica de Marinha (DEM), que privilegia o efeito de surpresa, a superioridade da informação, o conhecimento sobre a área de operações, a coordenação e simultaneidade das ações, a mobilidade, a manobra, a velocidade e a letalidade, potenciado em novas tecnologias. Este é um conceito que assenta numa lógica de operações distribuídas, privilegiando a simbiose de navio-fuzileiro para potencializar a dispersão geográfica, levando a cabo ações cirúrgicas de Ilusão, Desorientação, Ação e Retirada (IDAR), explorando as deficiências do ciclo Observação, Orientação, Ação e Decisão (OODA) de um eventual opositor.
A experimentação em curso tem levado a uma reorganização das forças de fuzileiros em forças ligeiras e flexíveis, sustentadas no conceito do Destacamento e Grupos de Combate, revisitando a história em relação à estrutura que esteve na génese da recriação dos Fuzileiros em 1961, naturalmente, agora mais orientada para integrar sistemas tecnológicos disruptivos e diferenciadores nas operações. Este é um modelo que exige um maior investimento na área da liderança a baixos escalões, mas também, uma grande capacidade inovadora.
Assim sendo, converteu-se a Força de Fuzileiros Nº 1 (FFZ1), comandada pelo 1TEN FZ Silva Caseira, no Destacamento de Fuzileiros Nº 1 (DFZ1) com um total de 97 militares orgânicos, organizados em três Grupos de Combate (GC) - o Alfa, o Bravo e o Charlie - cada um deles com 32 militares. Cada GC é constituído por dois Elementos de Combate (EC) de 14 militares, 10 militares de manobra e quatro operadores de sistemas de armas combinadas, integrando, ainda, uma equipa de apoio de combate.

Numa lógica inerente de levar a guerrilha do mar para terra, usando como metáfora a atuação em enxame, primeiro, isoladamente, depois concentrando o ataque num objetivo, voltando de seguida a dispersar.

CENÁRIO

Foi nessa lógica que este treino decorreu, projetando os três GC numa dispersão geográfica ao longo da costa portuguesa, numa extensão de linha de costa de 225 quilómetros, entre Troia e Portimão. Cada GC atuou de forma sequencial no tempo, sendo que um deles foi empregue isoladamente e os outros dois foram projetados, um a sul e outro a norte, convergindo num ponto, voltando de seguida a dispersarem. A parte do país a sul de Setúbal, enquanto cenário do treino, simulou ser um país da costa ocidental africana, designado por ALPORTUGA, composto por duas regiões:
 – TROIOPOLIS, que abrange toda a faixa da linha de costa, constituindo-se como uma região turística, com portos de mar, integrando as diversas embaixadas em TROIA, sendo a sua população, essencialmente da religião cristã;
 – ALCACEROPOLIS, que abrange todo o interior e com uma população praticante da religião VUDU. De ALCACEROPOLIS surge um grupo extremista, designado por Tears of Vudu, que veio a espalhar o pânico na região de TROIOPOLIS, nomeadamente em TROIA, junto das embaixadas, com especial destaque para a embaixada portuguesa. Este grupo dispunha de uma base logística a cerca de 23 quilómetros a sul de Troia, para sustentar toda a sua ação e garantir a regeneração dos seus operacionais.

Havendo um pacto de defesa entre Portugal e ALPORTUGA, foi considerado adequado antecipar a evacuação do embaixador português. Contudo, dada a forma como os Tears of Vudu tinham TROIA controlada, e sem ser possível qualquer negociação com esse grupo, não havia forma de retirar, pacificamente, o embaixador.

TREINO

Face a um cenário tão desafiante para um conceito de emprego disruptivo e inovador, foram utilizados dois navios - os NRP Corte Real e NRP Setúbal - para a projeção de dois GC, constituindo o NRP Corte Real o navio chefe. O terceiro GC não foi projetado de navio, fazendo apenas a ação terra por questões logísticas No dia 23 de fevereiro de 2023, por volta das 07:00 horas, o GC “A” realizou um raid anfíbio (sem projeção) de modo a neutralizar o depósito logístico em Pinheiro da Cruz, atraindo o grupo Tears of Vudu, disperso pela região, para reforço deste local.
Nesse mesmo dia é projetado, a partir do NRP Setúbal, o GC “B” no Sul de TROIPOLIS (Portimão). As ações disruptivas que leva a cabo no sul, iludem e desorientam o ciclo de OODA do grupo Tears of Vudu; para além disso, fazem, durante a noite de 23 para 24 de fevereiro, um movimento tático motorizado com Lightweight Tactical All Terrain Vehicle (LTATV) ou “tratocares” até TROIA, reforçando a segurança à embaixada portuguesa (materializada pelo edifício da Desmagnetização) a partir das 04:30 horas de dia 24.
Em seguida, o GC “C” é projetado para o porto de mar de TROIA (materializado pelo PAN Troia), inicialmente com uma equipa de reconhecimento e segurança através de uma semirrígida do NRP Corte Real, seguida da projeção dos “tratocares” por carga suspensa do Lynx. Já em terra, o GC “C” realiza um movimento tático até à embaixada, retirando o embaixador português em ALPORTUGA com toda a discrição, destacando-se:
– O efeito surpresa;
– A mobilidade;
 – O apoio dos Sistemas Aéreos Não Tripulados (SANT).

CONCLUSÕES

Os SANT constituem um dos elementos diferenciadores, a par do sistema de Comando, Controle e Comunicações (C3), que permitiu ter:
– Ter um panorama situacional sempre atualizado e em partilha entre todos os intervenientes; e – Dispor da visualização de todas as ações por streaming vídeo no Centro de Operações a bordo da fragata e no Centro de Experimentação Operacional da Marinha (CEOM);
– Descurar a comunicação tática, usando palavras de código para encurtar o período da comunicação.

Esta fase final do treino foi observada pelo Almirante CEMA, acompanhado pelo VALM Comandante Naval, tendo sido dado o primeiro passo para potencializar o conceito light and fast, preservando a simbiose Navio-Fuzileiros. Este é um conceito inovador, assente em sistemas tecnológicos diferenciadores no campo de batalha, contribuindo significativamente para um Marinha útil, aproximando os Fuzileiros a uma semântica que esteve na génese da recriação dos fuzileiros. Esta reorganização é uma oportunidade para uma maior aproximação às operações modernas.

https://www.marinha.pt/conteudos_externos/Revista_Armada/PDF/2023/RA_584.pdf
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Lightning, Kalil, MATRA

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11018
  • Recebeu: 2331 vez(es)
  • Enviou: 3209 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1855 em: Maio 13, 2023, 10:19:05 pm »
Que trabalhão CdM  ;D.

Não percebi a necessidade de alterar a definição da unidade de Força de Fuzileiros para Destacamento de Fuzileiros, será por causa das sub-unidades operarem isoladamente? Será por esta unidade só ter sido criada temporariamente para este exercício e depois retomou a organização anterior?

Outra coisa que não dão pormenores, é dos operadores de armas combinadas, será o pessoal das MG3? Talvez de UAV? Já que a equipa de apoio de combate será normalmente os morteiros, anti-carro...

Também pelo que entendi, o grupo B desembarcou em Portimão e foi nos "tratocars" até Troia... Aquilo tem autonomia para tanto?  :o
« Última modificação: Maio 13, 2023, 10:21:56 pm por Lightning »
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1228/-3449
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1856 em: Maio 16, 2023, 02:04:41 pm »
Que trabalhão CdM  ;D.

Não percebi a necessidade de alterar a definição da unidade de Força de Fuzileiros para Destacamento de Fuzileiros, será por causa das sub-unidades operarem isoladamente? Será por esta unidade só ter sido criada temporariamente para este exercício e depois retomou a organização anterior?

Isso e talvez algum valor histórico, não te esqueças que quando falamos de Fuzileiros no ultramar, as unidades eram os Destacamentos de Fuzileiros Especiais e as Companhias de Fuzileiros Navais.

Citar
Outra coisa que não dão pormenores, é dos operadores de armas combinadas, será o pessoal das MG3? Talvez de UAV? Já que a equipa de apoio de combate será normalmente os morteiros, anti-carro...

Sabes tanto quanto eu...

Citar
Também pelo que entendi, o grupo B desembarcou em Portimão e foi nos "tratocars" até Troia... Aquilo tem autonomia para tanto?  :o



Pelo que li tem um depósito com 40 litros.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Lightning

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1857 em: Maio 24, 2023, 11:58:26 am »
Aparentemente a Marinha/Corpo de Fuzileiros já terá mais de 300 G3 "modernizadas"



https://www.base.gov.pt/Base4/pt/detalhe/?type=contratos&id=7593490
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Cabeça de Martelo

*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 1486
  • Recebeu: 463 vez(es)
  • Enviou: 177 vez(es)
  • +308/-190
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1858 em: Maio 24, 2023, 04:23:07 pm »
uh.......Só??
Parece-me pouco mesmo assim

Não receberam as dos paras e comandos?
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20066
  • Recebeu: 2928 vez(es)
  • Enviou: 2201 vez(es)
  • +1228/-3449
Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #1859 em: Maio 24, 2023, 04:48:45 pm »
uh.......Só??
Parece-me pouco mesmo assim

Não receberam as dos paras e comandos?

Os Fuzileiros não têm falta de G3, quanto muito a única coisa que faltam são os kits Spuhr, mas para isso é preciso o vil metal.

PS: Nos Paraquedistas as G3 eram meramente ferro para se carregar na recruta e nos BIParas só praticamente haviam G3 com as HK79 (lança granadas).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.