Se as chefias se recusassem a fazer cumprir estas recomendações nada mais aconteceria e nunca mais se ouvia falar desta estupidez pegada, que é nada mais que uma sinalização de virtudes dos nossos políticos esguios e invertebrados. Porque não passam disso, recomendações.
Na realidade quero acreditar que nada disto se vai praticar e que tudo continua como sempre foi. Porque felizmente, e apesar de toda a degradação dos nossos institutos públicos, quem se decide enlistar nas Forças Armadas não é (ainda) o tipo de pessoa que vá fazer queixinhas à tutela porque um instrutor lhe chamou rabeta ou leu "línguagem não inclusiva" num folheto na cantina.
As conclusões a tirar são políticas. Infelizmente a maioria das pessoas não liga a estas coisas, e acha que não significam nada. Que não é sintomático da emasculação da nossa sociedade e da estalinização caviar do pensamento colectivo. Eu sei bem em que não voto há já muito tempo.