Crise Financeira Mundial

  • 363 Respostas
  • 97050 Visualizações
*

Chicken_Bone

  • 488
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #120 em: Março 31, 2009, 11:12:42 pm »
Bolsas/EUA: Mercados encerram em alta o melhor mês em mais de seis anos

Citar
Nova Iorque, 31 Mar (Lusa) - A Bolsa de Nova Iorque encerrou hoje em alta, no seu melhor mês em mais de seis anos, impulsionada pelos bons resultados da banca e pela aposta dos investidores nos títulos das empresas com melhores resultados no primeiro semestre.

O índice industrial Dow Jones progrediu 86,90 pontos, ou 1,16 por cento, para os 7.608,92 pontos, enquanto o Nasdaq, índice tecnológico, valorizou 26,79 pontos, ou 1,178 por cento, terminando nos 1.528,59 pontos.

O alargado Standard & Poor's 500 encerrou a valorizar 10,34 pontos, ou 1,31 por cento, terminando o mês nos 797,87 pontos.

Wall Street terminou o semestre com nota positiva, registando o melhor resultado mensal desde Outubro de 2002, com o principal índice da praça nova-iorquina, o Dow Jones, a valorizar 7,7 por cento durante o mês de Março.

A sessão de hoje fica marcada pelos bons resultados dos títulos dos bancos, motivados pelo rumor de que estariam a realizar mais empréstimos: o Bank of America valorizou 13,10 por cento, o Citigroup 9,52 por cento e o JPMorgan Chase 6,96 por cento.

A impedir maiores ganhos esteve novo mau resultado da General Motors, que sofreu uma desvalorização de 28 por cento nos seus títulos durante a sessão de hoje, quando na segunda-feira já havia desvalorizado 25,41 por cento.

A motivar ganhos pela generalidade dos índices estiveram as contas de final de semestre dos investidores, que decidiram premiar as empresas que melhores resultados tiveram nos últimos três meses comprando os seus títulos.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1187144
"Ask DNA"
 

*

legionario

  • Investigador
  • *****
  • 1463
  • Recebeu: 320 vez(es)
  • Enviou: 345 vez(es)
  • +233/-4526
(sem assunto)
« Responder #121 em: Abril 01, 2009, 07:45:37 pm »
A reuniao do G20 amanha em Londres nao começa muito bem : EUA e GBR nao concordam com as posiçoes francesa, alema...e brazileira . Estes pretendem medidas de controlo sobre os mercados e uma regulamentaçao mais apertada do sector financeiro.
A China tambem alinha com Sarkozy mas este teve que pagar o preço de tal aliança e declarou hoje que a França reconhece a soberania da China sobre o Tibete e que nao aceitaria a independencia deste territorio.

As principais razoes desta crise ja começam a ser evocadas à boca cheia pelos lideres europeus e pelo Lula : os americanos consumiram demasiado estes ultimos anos e os EUA para pagar ...fabricou bilioes de dolares. O mercado ficou saturado da nota verde , favorecendo as operaçoes especulativas ...

Os russos nao querem mais o dolar como moeda de referencia e propoêm a adopçao duma moeda mundial.  Esta bem visto, essa dos americanos pagarem as compras com dinheiro (falso) que eles mesmo fabricavam ! nao esta ma, nao senhor ; mas a confiança agora acabou-se.
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1845
  • Recebeu: 669 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +336/-6305
(sem assunto)
« Responder #122 em: Abril 01, 2009, 08:51:59 pm »
Caro legionario, isso está correcto e tudo muito bem mas o grande problema é a que cabaz de divisas é que essa moeda mundial vai ficar indexada? Quem é que a vai imprimir? Será fiduitária ou terá uma base (Ouro ou outra commodity)?

Não é viavel neste momento nada disso. A pouca capacidade para um projecto desses será uma moeda padrão ouro. Mas neste momento não existe ouro no mundo que possa tomar o valor de tal moeda perante as outras.
 

*

legionario

  • Investigador
  • *****
  • 1463
  • Recebeu: 320 vez(es)
  • Enviou: 345 vez(es)
  • +233/-4526
(sem assunto)
« Responder #123 em: Abril 02, 2009, 06:56:53 pm »
O G20, entre muitas coisas,deixa a semente duma autoridade economica mundial (supra-nacional).
Exit os paraisos fiscais , os salarios dos traders passam a estar regulamentados e as impressoras vao fazer horas extra para fabricar os milhoes necessarios ao relance da economia :(
Nao sei se chega para debelar a economia mundial...

Ninguem falou em voltar ao padrao ouro que eu saiba, ... mas russos e chineses pretendiam a criaçao duma moeda mundial, pelos vistos nao conseguiram.
 

*

FoxTroop

  • Investigador
  • *****
  • 1845
  • Recebeu: 669 vez(es)
  • Enviou: 389 vez(es)
  • +336/-6305
(sem assunto)
« Responder #124 em: Abril 02, 2009, 08:15:29 pm »
Os russos e os chineses têm as maiores reservas de titulos do tesouro americano no mundo. Se os USA continuarem a imprimir mais e mais dolares para pagar o defice exterior, neste estado actual de coisa o dolar colapsa.

Nessas condições os paises que têm titulos americanos vão tentar desfazer-se deles e a espiral para a destruição do dolar e para uma inflação brutal nos USA será imparavel.

Para mais com a entrada da nova moeda arabe que reune os paises exportadores de petroleo na zona e que vai passar a tabelar o preço dessa materia, o refluxo de dolares para dentro dos USA vai fazer com que o dolar passe a valer menos que o papel onde está impresso. Criar mais dolares só vai tornar a coisa muito pior para os USA.

Penso que a Europa é quem tem mais condições de escapar sem grandes danos a isto tudo.
 



*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #127 em: Abril 27, 2009, 08:19:22 pm »
Gripe pode custar 3 biliões à economia mundial


O Banco Mundial estimou no ano passado que uma pandemia de gripe pode custar três biliões de dólares (2,28 biliões de euros). Aviação e turismo podem ser fortemente afectados.

O surto de gripe suína, que já matou uma centena de pessoas no México, pode complicar ainda mais as contas da economia mundial, que sofre já com a maior crise desde a Grande Depressão.

Em 2008, o Banco Mundial calculou que uma pandemia de gripe poderá custar 3 biliões de dólares (2,28 biliões de euros) e resultar numa quebra de 5% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial.

Há seis anos, a China contagiou o mundo com o perigoso vírus da pneumonia atípica - um surto que custou ao Extremo Oriente e às ilhas do Pacífico cerca de 40 mil milhões de dólares (30,5 mil milhões de euros). O vírus durou seis meses e matou 775 pessoas entre os oito mil infectados em 25 países.
Sempre que existem pandemias de gripe, as pessoas deixam de viajar e evitam locais públicos, o que tem reflexos na economia mundial, nomeadamente nos sectores da aviação e do turismo.

As companhias aéreas disseram que, até momento, não houve ainda uma decisão de restringir as viagens entre os EUA e o México. A Organização Mundial de Saúde (OMS) considera que a eventual restrição de voos por parte dos países seria uma medida fútil, uma vez que a doença já se espalhou.

Certo é que, mesmo sem restrições, as pessoas já estão a evitar viajar para estes destinos, decisões que têm reflexo nos mercados de capitais. As acções da British Airways, por exemplo, estão a viver o pior dia em oito anos na bolsa de Londres.

Também há sectores que podem colher dividendos da pandemia. A indústria farmacêtica é o exemplo mais claro. O "Tamiflu" da Roche e o "Relenza" da GloxoSmithkline são os medicamentos recomendados para o tratamento da gripe sazonal e já se mostraram eficazes no combate ao novo vírus suíno. Não é por isso de estranhar que as acções destas empresas ensaiem ganhos de 3% na sessão de hoje.

Os efeitos da gripe também se fazem sentir nos pequenos negócios do dia-a-dia. O preço dos 'hot dogs' nos Estados Unidos, por exemplo, caíram para o valor mais baixo em dois meses este fim-de-semana.

Diário Económico

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #128 em: Abril 28, 2009, 12:48:54 am »
África pode ser o continente mais atingido pela crise global


África poderá tornar-se o continente mais atingido pela crise económica global, com consequências humanas «devastadoras», alerta o Banco Mundial, que defende a concessão de 20 mil milhões de dólares aos países africanos mais atingidos.

«A crise económica global pode conduzir a uma crise humana em África. Se se verificar uma desaceleração do crescimento que tem sido típica no passado, calculamos que mais 700.000 crianças morrerão antes de atingirem um ano de idade», salienta o Banco Mundial, em nota hoje divulgada a propósito da Reunião de Primavera da instituição, no passado fim-de-semana.

«A pobreza estava a decrescer e muitos indicadores de desenvolvimento humano - em particular a prevalência do VIH/SIDA - estavam a melhorar. Agora, as esperanças suscitadas por uma década de crescimento estão a ser goradas. O que se segue, poderá ser agitação política e social», adianta.

O impacto nos países africanos é verificável na redução dos fluxos de capital privado, que estão em declínio, depois de em 2007 terem pela primeira vez excedido o montante de ajuda externa ao continente.

No passado recente, afirma, «o aumento das entradas de capital tinha criado expectativas de que as economias africanas tinham dado a volta - para ver agora essas expectativas goradas por razões de que os africanos não têm a mínima culpa».

Também as remessas de emigrantes africanos, que normalmente são contra-cíclicas, aumentando quando as famílias estão em dificuldades, deverão diminuir 4,4 por cento em 2009.

«Desta vez, a crise está nos países que enviam as remessas», afirma o Banco Mundial.

Também são esperados cortes ao nível da ajuda externa dos países ocidentais a África, a par de quebras nos orçamentos públicos de nações como Angola, fortemente dependentes das receitas de matérias primas como o petróleo.

«Até mesmo aqueles exportadores de petróleo que pouparam cuidadosamente as suas inesperadas receitas petrolíferas em 2008 (Angola, Gabão e Nigéria) estão a ressentir-se, porque o seu sector não-petrolífero é muito reduzido e muito dependente de despesas governamentais. Prevê-se que o PIB de Angola caia 23 por cento em termos nominais», salienta o Banco Mundial.

«Embora seja a região menos integrada na economia global», adianta, «África poderá ser a mais atingida pela crise económica mundial».

O impacto acaba por ser agravado em muitos países que já registavam desequilíbrios macroeconómicos, como a Etiópia que tem uma taxa de inflação de 60 por cento ou o Gana que tem um défice fiscal de 14 por cento do PIB.

O crescimento médio das economias africanas, que no ano passado ascendeu a 6,4 por cento à boleia dos preços recorde das matérias-primas, irá abrandar, na melhor das hipóteses, segundo as últimas previsões.

Mas, salienta, «uma quebra de dois a três pontos percentuais pode ter consequências devastadoras para uma região de baixos rendimentos».

«A maioria dos governos tem escassa ou nenhuma margem fiscal para estimular a procura. Muitos estão preocupados que os compromissos da ajuda não sejam cumpridos e hesitam por isso em antecipar desembolsos», adianta.

Até agora, a reacção tem passado por reescalonar as prioridades de despesa, aprofundar as reformas, reversão de políticas ou explorando novas fontes de financiamento.

Para fazer face à difícil conjuntura dos países africanos, o Banco Mundial propõe um pacote de ajudas avaliado em pelo menos 20 mil milhões de dólares, nomeadamente para apoiar a balança de pagamentos e as necessidades infraestruturais de África.

«Esta não é uma carência nova: é o que os líderes mundiais pensavam em 2005 que seria necessário para que África tivesse uma razoável possibilidade de alcançar os objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM). Se alguma vez houve necessidade imperiosa desses recursos adicionais, essa vez é agora», conclui a instituição.

Lusa

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #129 em: Abril 28, 2009, 09:55:01 pm »
«Ainda não chegámos ao fundo da crise» diz Embaixador dos EUA


Thomas Stephenson, embaixador norte-americano em Portugal, declarou nas Conferências do Palácio 2009 que «ainda não batemos no fundo da crise e que há ainda algumas preocupações para solucionar antes de entrarmos na retoma».

Thomas Stephenson falava nas Conferências do Palácio 2009, promovidas pela Associação Comercial do Porto, no Palácio da Bolsa.

O diplomata norte-americano apresentou um panorama global negativo da conjuntura internacional, sem deixar de sublinhar a importância que teve o novo presidente dos EUA, Barack Obama, na conjugação de esforços globais para iniciar um movimento de força para ultrapassar rapidamente a crise económica mundial.

No entanto, Stepehenson acredita que os tempos difíceis ainda não passaram, e que o pior ainda não chegou.

«Ainda não batemos no fundo da crise e que há ainda algumas preocupações para solucionar antes de entrarmos na retoma», alertou o diplomata.

«Estamos a aproximar-nos do fundo», sentenciou.

No entanto, Stephenson sublinhou o optimismo da banca portuguesa.

«Recentemente, tive a oportunidade de tomar o pequeno-almoço com alguns banqueiros amigos, em Lisboa, e eles davam sinais de estar mais optimistas do que algumas semanas antes», confidenciou.

O embaixador norte-americano é um dos mais de 120 convidados das Conferências do Palácio 2009, e esteve segunda-feira no Porto para discutir as prioridades diplomáticas da nova administração da Casa Branca, declarando que «estamos todos juntos na luta contra esta adversidade».

SOL

 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18241
  • Recebeu: 5514 vez(es)
  • Enviou: 5900 vez(es)
  • +7143/-9526
(sem assunto)
« Responder #130 em: Maio 09, 2009, 11:47:03 am »
Prémio Nobel Joseph Stiglitz,

"A doutrina de direita sobre a economia de mercado falhou claramente"

Joseph Stiglitz, prémio Nobel e ex-presidente do Banco Mundial, defendeu hoje que a "doutrina de direita sobre a economia de mercado falhou claramente", evidenciando a importância da regulação nos mercados.

Rui Peres Jorge


Joseph Stiglitz, prémio Nobel e ex-presidente do Banco Mundial, defendeu hoje que a “doutrina de direita sobre a economia de mercado falhou claramente”, evidenciando a importância da regulação nos mercados.

O economista considera que a ideia de que os mercados não precisam de regulação porque se autocorrigem é para Stiglitz uma questão do foro da ideologia e não da economia. “A ideia de que os mercados são perfeitos só é possível num mundo com informação perfeita, ora a informação é sempre imperfeita”, afirmou.


Stiglitz defende que toda a investigação científica em economia confirma a importância da regulação mas acrescentou ainda aos seus argumentos quer a experiência da actual crise, quer a experiência do Chile de Pinochet quando o ditador, aconselhado por Milton Friedman, experimentou um movimento de desregulação do seu sistema financeiro. “Essa experiência custou aos chilenos um quarto de século a pagar dívidas”, disse.

Stiglitz falou numa conferência de imprensa hoje no Estoril à margem das Conferências do Estoril que decorrem até amanhã.

diario economico
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #131 em: Maio 12, 2009, 12:25:54 pm »
Nobel da Economia não acredita em recuperação económica rápida



Os mercados accionistas têm sido suportados pelas expectativas de uma recuperação económica rápida, o que é "extremamente improvável", defende o Nobel da Economia, Paul Krugman.

As especulações de que os pacotes de estímulo do governo e os cortes dos juros em todo o mundo vão reanimar a economia mundial levaram o índice bolsista MSCI World a disparar 37% desde o dia 9 de Março, dia em que registava o pior desempenho desde 1995.

"A mim parece-me que os mercados estão a subir com base na recuperação rápida da economia e a descontar uma recessão em forma de 'V', o que eu considero extremamente improvável", afirmou hoje Paul Krugman, Prémio Nobel da Economia em 2008, citado pela Bloomberg.

O economista considera que as injecções de capital para reanimar a economia decididas pelos governos e pelos investidores podem representar "uma perigosa complacência".

As estimativas do Fundo Monetário Internacional (FMI), divulgadas a 22 de Abril, anteviam uma contracção de 1,3% da economia mundial este ano, bastante mais pessimista que o cenário projectado em Janeiro em que apontava para um crescimento de 0,5%.

A recuperação não está garantida e vai depender dos esforços para reequilibrar as contas dos bancos e das medidas para promover a procura, explicou na altura o FMI.

Diário Económico

 

*

André

  • Investigador
  • *****
  • 3555
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +110/-1
(sem assunto)
« Responder #132 em: Maio 14, 2009, 03:09:45 pm »
Mundo deve estagnar durante 10 anos segundo Paul Krugman

O Prémio Nobel da Economia de 2008, Paul Krugman, alertou hoje para o facto de que a economia mundial pode ficar em estado de semi-estagnação durante uma década.

“O mundo no seu todo está a parecer-se bastante com o Japão durante a sua "década perdida", disse hoje Krugman durante um fórum em Taipei, capital de Taiwan, citado pela Bloomberg.

"Estou muito optimista sobre o mundo em, diremos, 2030. São os próximos dez anos ou coisa assim que me preocupam", acrescentou o Nobel da Economia.

O especialista adiantou que, embora uma repetição da Grande Depressão dos anos 30 seja agora menos provável, a economia global enfrenta um fraco consumo privado e um nível elevado de desemprego nos EUA e na Europa que não deverá descer.

Entre as semelhanças com os problemas do Japão, Krugman incluiu um sistema financeiro em dificuldades, a fraca procura e o "apoio orçamental útil, mas limitado" por parte dos governos.

Na verdade, disse o Nobel da Economia, a recessão global é "pior do que o Japão na sua ‘década perdida’, porque a quebra inicial foi mais profunda e, ao contrário dos nipónicos, o mundo não pode comerciar com o exterior a saída da crise".

"Se todo o planeta fosse registar um forte excedente comercial [como fez o Japão durante a ‘década perdida’] teremos de encontrar outro mundo com o qual fazer trocas comerciais", disse Krugman.

As previsões de Krugman são similares às do também Prémio Nobel da Economia Joseph Stiglitz, bem como do antigo presidente do Banco Mundial James Wofensohn.

Diário Económico

 

*

Chicken_Bone

  • 488
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #133 em: Maio 15, 2009, 03:01:12 pm »
para n abrir um topico novo...

 
Luxemburgo: portugueses são 30 % dos desempregados

Citar
Problema do desemprego motiva comunidade lusa a participar numa manifestação, no próximo sábado.

Os portugueses representam actualmente 30 % dos desempregados no Luxemburgo, problema que os levará a participar sábado numa manifestação nacional contra a crise económica, indicou o conselheiro das comunidades naquele país.

"Das 14 mil pessoas desempregadas no Luxemburgo, 30 % são portugueses, num universo de 480 mil habitantes do país", declarou à Agência Lusa Eduardo Dias, membro do Conselho das Comunidades Portuguesas (CCP) e líder sindical no Luxemburgo.

"A comunidade portuguesa é a mais atingida pela crise económica no Luxembrugo, tanto na questão do desemprego, como na questão salarial", indicou.

Eduardo Dias salientou ainda que há 80 mil portugueses residentes no país, dos quais 35 mil são trabalhadores activos.

O conselheiro espera que no sábado, "uma grande concentração de portugueses participe na manifestação contra a crise económica", que decorrerá na Place de La Gare, no centro do Luxemburgo, mas não conseguiu quantificar o número de pessoas da comunidade que estarão presentes no evento.

"O apelo para a realização de uma manifestação foi feito pela OGBL (associação sindical de que Eduardo Dias faz parte), e foi aceite por outros sindicatos e movimentos associativos, que agora organizam em conjunto esta manifestação nacional", referiu.

"A crise financeira é cada vez mais uma crise social, estamos a assistir a um aumento do número de desempregados no país e as empresas trabalham cada vez mais com o que chamamos de regime do desemprego técnico, trabalha-se uns dias e outros não", disse o sindicalista, acrescentando que são muitos os trabalhadores nesta situação.

Segundo Eduardo Dias, a manifestação de sábado, além de servir para protestar contra a crise financeira, é uma forma de confrontar as organizações patronais que "pretendem colocar em causa as regalias sociais já obtidas, como indexação automática dos salários e das pensões, além dos montantes do subsídio de desemprego".

A manifestação será uma forma também de reivindicar junto dos partidos políticos um compromisso para lutar contra estes efeitos negativos da crise financeira mundial no país, já que há eleições europeias e legislativas, ambas a 07 de Junho


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Socieda ... id=1233595
"Ask DNA"
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 18241
  • Recebeu: 5514 vez(es)
  • Enviou: 5900 vez(es)
  • +7143/-9526
(sem assunto)
« Responder #134 em: Maio 22, 2009, 11:49:08 am »
avisem o belmiro de azevedo e outros pobrezinhos...

Citar
Crise
Milionários alemães disponíveis para pagar mais impostos

João Cerca
21/05/09 19:11


A ideia é rejeitada pelos partidos de direita que defendem, pelo contrário, uma descida de impostos.


Um imposto sobre as grandes fortunas pode avançar na Alemanha já este ano. Um grupo de milionários alemães propôs a criação de um novo imposto para reforçar os cofres do Estado.

Dieter Lehmkuhl, psiquiatra na reforma, lidera um grupo de cidadãos que propõe a criação de uma taxa de 5% sobre todos os rendimentos anuais superiores a 500 mil euros, para os próximos dois anos.

Já para as empresas o tecto mínimo é de três milhões de euros, de forma a não englobar as micro e pequenas empresas.

Caso a colecta atinja os 50 mil milhões de euros, o grupo impõe que o dinheiro seja aplicado na admissão de mais pessoal nas áreas social, da ecologia e do ensino, e no aumento do rendimento mínimo garantido e outras ajudas sociais.

"Se não for assim, a crise acabará por ser paga por aqueles que não beneficiaram dela e não contribuíram para a provocar" argumentou Dieter Lehmkuhl, acrescentado que tomou a iniciativa "movido pelo sentido de justiça".

Em 2005, Bruno Haas e Peter Kraemer, multimilionários alemães, pediram à Chanceler Angela Merker o fim do "paraíso fiscal para os mais ricos" na Alemanha.

A proposta de taxar as grandes fortunas tem sido defendida nos últimos tempos pelos partidos políticos de esquerda.
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas