Crise Financeira Mundial

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« Responder #105 em: Março 19, 2009, 05:03:48 pm »
Crise: FMI volta a baixar previsões e espera primeira contracção da economia mundial desde 2/a Guerra Mundial
19 de Março de 2009, 15:07

Washington, 19 Mar (Lusa) - O Fundo Monetário Internacional (FMI) voltou hoje a baixar as suas previsões para a economia mundial e prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) do planeta registe este ano a sua primeira contracção desde a Segunda Guerra Mundial.

Menos de dois meses após a publicação das anteriores previsões, o FMI aponta agora para uma contracção do PIB mundial entre 0,5 e 1 por cento, uma descida que a instituição considera justificar novas medidas contra a crise.

As economias avançadas deverão conhecer "uma recessão profunda", com um recuo de 3 a 3,5 por cento do PIB, afirma o FMI.

Nos Estados Unidos, esta contracção será de 2,6 por cento e no Japão de 5,8 por cento. Estes dois países correm "um risco elevado" de deflação, segundo o FMI. Na zona Euro, o risco é "moderado" mas o PIB deverá perder 3,2 por cento.

Nos países emergentes e em desenvolvimento, a previsão de crescimento foi igualmente revista em baixa e o crescimento deverá ser apenas entre 1,5 e 2,5 por cento.

"A actividade económica mundial cai, com as economias mundiais a registar a maior quebra do pós-guerra, apesar de esforços públicos enérgicos", constata o Fundo.

Segundo a instituição, o prolongamento da crise financeira "minou a actividade económica mundial mais do que fora antecipado".

Em 2010, a actividade deverá voltar a arrancar lentamente, com um crescimento mundial positivo de 1,5 a 2,5 por cento.

Estas previsões constam de uma nota, agora divulgada, que o FMI redigiu para preparar a reunião dos ministros das Finanças do G20, no fim-de-semana passado em Londres.

O Fundo considera que os Estados ainda não fizeram o suficiente para enfrentar esta recessão e concluiu que, no seio do G20, o objectivo de consagrar o equivalente de dois por cento do PIB a planos de relançamento ainda não foi atingido.

"As respostas nacionais à crise mundial encontram-se ainda numa fase inicial" pelo que continuam a ser "necessárias medidas para restabelecer a estabilidade financeira", afirmou a instituição multilateral.

"Atrasos na implementação de políticas globais para estabilizar as condições financeiras levariam a uma agravação da espiral negativa entre a economia real e o sistema financeira, levando a uma recessão ainda mais profunda e longa", refere o FMI.

Com efeito, "com progressos limitados até agora para resolver o problema dos activos invendáveis, a incerteza quanto à solvabilidade dos bancos continua elevada, impedindo um regresso da confiança dos mercados", salienta a instituição, considerando que "as condições de crédito permanecem gravemente deterioradas".

O FMI deve publicar em Abril previsões mais pormenorizadas, antes da sua tradicional reunião de Primavera.

MRO.

Lusa/Fim
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 


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123go

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« Responder #107 em: Março 22, 2009, 01:53:00 pm »
Obama Received a $101,332 Bonus from AIG

http://www.examiner.com/x-268-Right-Sid ... s-from-AIG

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123go

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« Responder #108 em: Março 22, 2009, 03:17:39 pm »



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André

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« Responder #111 em: Março 24, 2009, 12:24:16 am »
Comércio mundial deverá registar em 2009 pior contracção desde 1945 - OMC


O comércio mundial deverá registar em 2009 a pior contracção desde 1945 e recuar nove por cento em volume devido aos efeitos da recessão mundial, segundo as ultimas previsões da Organização Mundial do Comércio publicadas hoje.

"A queda da procura mundial provocou a mais grave recessão económica registada em décadas levará a uma redução das exportações de nove por cento em volume em 2009", sublinharam os economistas da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Esta contracção "não tem precedentes depois da II Guerra Mundial", acrescenta o relatório da OMC.

A contracção "será particularmente vincada nos países desenvolvidos que registarão este ano um recuo de 10 por cento nas suas exportações", prevêem os economistas da organização, sublinhando que nos países em desenvolvimento, cujo crescimento depende mais do comércio, as exportações não subirão mais de dois a três por cento em 2009.

Para 2008, segundo estimativas preliminares, os economistas da OMC apontam para uma taxa de crescimento do comércio mundial a rondar os dois por cento, contra um aumento de 5,5 por cento em 2007.

Em Março de 2008, a taxa de crescimento do comércio mundial cifrava-se nos 4,5 por cento, tendo então sido reduzida para menos de metade.

A queda acentuada no crescimento do comércio mundial a partir de Março de 2008 explica-se, segundo os economistas da Organização Mundial do Comércio, pela queda inesperada e muito acentuada da produção mundial durante o quarto trimestre de 2008.

Lusa

 

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nelson38899

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« Responder #112 em: Março 27, 2009, 10:04:59 am »
Citar
Obama pode travar acordo sobre clima


Refém da oposição do Congresso, o Presidente arrisca-se a comprometer ou adiar o consenso global para a redução das emissões de carbono na conferência de Copenhaga, em Dezembro.

A história repete-se. Depois de não ratificar o Tratado de Quioto, na década de 1990, os EUA ameaçam voltar a comprometer a luta global contra as alterações climáticas.

Refém da oposição do Congresso federal, Barack Obama arrisca-se a ser o mau da fita da conferência da ONU, no final do ano, em que o mundo deverá selar um novo acordo para limitar a poluição e substituir o actual tratado de Quioto, que cessa em 2012.

De acordo com o jornal The Guardian, responsáveis da Casa Branca avisaram que o Presidente dificilmente terá o apoio interno a tempo da conferência que se realizará na capital da Dinamarca. Sem a assinatura de Obama, outros países deverão querer ficar à margem do compromisso.

Segundo fontes citadas pelo diário britânico, Obama precisará de, pelo menos, mais seis meses e de resultados positivos na sua política económica para conseguir convencer os opositores a ratificar a proposta de tratado.

"As negociações de Copenhaga sobre as alterações climáticas em Dezembro virão numa momento difícil", disse Stephen Byers, presidente da Taskforce Internacional para as Alterações Climáticas.

"Não podia ser pior altura para a Administração Obama. A comunidade internacional tem de reconhecer isto. Se for preciso, devemos estar preparados para dar-lhes mais tempo. Não para que fujam ao compromisso e se escapem às suas responsabilidades, mas para garantir que eles têm condições políticas para assinar um acordo à altura do desafio".

Obama podia dar a sua assinatura no futuro tratado de Copenhaga sem o apoio declarado do Congresso e esperar que depois pela ratificação do Senado. O Departamento de Estado considerou até a hipótese de o texto não ser considerado um tratado e ganhar força de lei por decreto presidencial.

Porém, a Casa Branca não deverá adoptar qualquer desses planos de contingência com receio de hostilizar os senadores para futuras batalhas ao apresentar-lhes uma solução imposta.

Para além da maioria dos republicanos, há 15 democratas eleitos por estados da cintura industrial - dependentes da indústria pesada e grandes emissores de carbono - que se opõem à penalização dos poluidores.

O Presidente americano propôs-se reduzir as emissões para níveis em 2020 para níveis de 1990. A meta foi considerada insuficiente pelos Governos europeus e Washington está a tentar convencer os seus aliados que compensará por isso daí para a frente. A meta traçada é reduzir as emissões em 80% até 2050.

Para o conseguir, Obama tenta levar por diante a promessa de criar um mercado de carbono. Mas, face à oposição, terça-feira, o Presidente assumiu que vai tomar atenção a dificuldades específicas dos estados.

Para além do ambiente, a economia é outro tema que está a deixar Congresso e Presidente de costas voltadas. Ontem o secretário do Tesouro defendeu no Capitólio o aumento do poder da Administração sobre as instituições financeiras que provocaram a crise.

Timothy Geithner propôs a criação de uma instituição que regule os fundos de risco e os instrumentos financeiros exóticos que até agora fugiam ao controlo público impostos aos bancos.

Geithner disse aos congressistas que há uma grande desconfiança no sistema financeiro. "Para resolvermos isto, precisamos de uma reforma. Não são pequenas correcções à margem, mas novas regras para o jogo", explicou.

O secretário do Tesouro pediu aos Congresso que aprove as suas propostas. Mas a oposição republicana, desconfiada do papel do Estado na economia, deverá vender caro o seu voto.

John Campbell, congressista republicano pela Califórnia, disse ao Guardian: "Há consenso de que queremos uma mudança, mas não há acordo sobre como essa mudança deve ser."
http://dn.sapo.pt/inicio/globo/interior ... Am%E9ricas


afinal o yes we can, não pode nada!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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André

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« Responder #113 em: Março 27, 2009, 12:06:13 pm »
Não se esqueçam que ele não é Deus ...  :roll:  :roll:

 

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teXou

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« Responder #114 em: Março 27, 2009, 01:15:05 pm »
... e que tem que contar com os lobbys, a oposição e as realidades económicas.

Uma democracia vá !  :wink:
"Obviamente, demito-o".

H. Delgado 10/05/1958
-------------------------------------------------------
" Não Apaguem a Memória! "

http://maismemoria.org
 

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André

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« Responder #115 em: Março 27, 2009, 11:42:27 pm »
Lula culpa «gente branca e de olhos azuis» pela crise financeira


O presidente brasileiro afirma que «esta crise foi causada pelo comportamento irracional de gente branca e de olhos azuis», e disse que, até agora, não conhece «nenhum banqueiro negro ou índio». Lula e Gordon Brown, reuniram-se em Brasília para falar da crise económica.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o primeiro-ministro do Reino Unido, Gordon Brown, de visita a Brasília, afirmaram, esta quinta-feira, que impulsionar o comércio é tão importante como ajudar os bancos a superar problemas financeiros, e uma forma de minimizar o impacto da crise na economia global

Brown foi mais específico e antecipou que, na cimeira do G20, que reúne os países mais ricos e principais emergentes, que será realizada em Londres a 2 de abril, proporá a criação de um fundo de 100 mil milhões de dólares «para assegurar que as empresas possam exportar».

As contribuições de cada país para o fundo global deverão ser discutidas, mas o primeiro-ministro britânico disse confiar que o valor proposto será aceite pelos países do grupo, pois é o «mínimo necessário» para impedir maiores efeitos sobre o comércio mundial.

Lula criticou o programa anunciado pelo presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, para a compra de activos sem liquidez dos bancos.

«Se o dinheiro que será usado para comprar activos podres fosse para o comércio, seria muito melhor» , afirmou Lula, acrescentando que «o importante agora é recuperar o crédito».

Brown reconhece que a queda do comércio é o «mais recente» efeito da crise global, e citou relatórios que advertem de que as exportações mundiais vão cair pela primeira vez em 30 anos, e destacou que, por isso, o assunto não poderá ser ignorado na cimeira do G20.

«É preciso dar um passo à frente e adoptar medidas que revertam a falta de crédito que secou o comércio mundial» , afirmou o primeiro-ministro britânico.

Lula e Brown concordam que é urgente reparar o sistema financeiro, estabelecer controlos rígidos aos bancos internacionais, acabar com os paraísos fiscais, criar uma nova ordem econômica e reformar os organismos multinacionais.

Para o presidente brasileiro, o mundo está diante um momento «de incerteza», que exige «mais decisões políticas» do que económicas, «há a necessidade de recuperar a confiança e credibilidade dos governantes».

Brown evitou identificar os responsáveis pela crise, mas Lula reiterou que a situação atual não foi criada pelos países pobres, que «não podem nem devem» ser os mais prejudicados por suas consequências outra vez», afirmou.

Após a reunião com Lula, Brown viajou para São Paulo de onde parte para Viña del Mar, no Chile, para assistir à reunião de Líderes Progressistas, na qual encontrará novamente o presidente brasileiro.

SOL

 

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Cabecinhas

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« Responder #116 em: Março 28, 2009, 12:11:59 am »
UI CALOR!  :shock:  :?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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123go

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« Responder #117 em: Março 31, 2009, 10:07:31 am »
Os banqueiros de Wall Street têm todos algo em comum, mas não é a pele branca com olhos azuis.

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legionario

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« Responder #118 em: Março 31, 2009, 06:59:15 pm »
Chamam-se Madoff, Rockfeller, Rotchilds ...
Wall Street fechou as portas durante o ano novo judeu  :roll:  da para ver quem é que manda ali .
 

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André

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« Responder #119 em: Março 31, 2009, 08:46:03 pm »
Pois é, e não se esqueça que quem governa a França é um judeu ... cuidado ...  :mrgreen:  :lol:  :lol: