Empresas de Defesa Portuguesas

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Cabeça de Martelo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #90 em: Agosto 05, 2015, 02:41:27 pm »
Estado vende tecnológica de comunicações militares a britânicos por 19 M€

O Estado vendeu a sua participação de 43,09% na empresa de tecnologia militar EID à britânica Cohort PLC por 19 milhões de euros, uma operação que envolveu também os restantes acionistas da empresa.

Em comunicado, a Empresa de Investigação e Desenvolvimento de Electrónica (EID), sob tutela do Ministério da Defesa, anunciou que "foi concluído o processo de alienação de parte do capital social da EID com a empresa inglesa Cohort PLC, que apresentou proposta para aquisição de 99,98% do capital social da empresa".

Ou seja, a empresa britânica Cohort vai pagar 19 milhões de euros pela quase totalidade do capital detido maioritariamente pela Empordef, 'holding' do Estado das indústrias de Defesa (38,57%), e ainda pelo IAPMEI (4,52%), Efacec (27,24%) e 29,65% pela alemã Rohde & Schwarz.

A EID refere que esta venda da empresa "representa um valor total para os acionistas de 32 milhões de euros", dos quais 2,6 milhões de euros em distribuição de dividendos, 10,4 milhões através da redução de capital e 19 milhões como proposta financeira da Cohort.

"Esta proposta vai ser remetida às tutelas (Defesa e Finanças), as quais, após parecer da UTAM (Unidade Técnica de Acompanhamento ao Setor Empresarial do Estado), se pronunciarão para decisão final, estimando-se que o processo se conclua durante o mês de Setembro de 2015", adianta o comunicado.

A Cohort, também em comunicado enviado hoje, indica que, no ano passado, a EID obteve um volume de negócios de 14,4 milhões de euros e um lucro de 1,4 milhões de euros antes de impostos.

No final de março, segundo a empresa inglesa, a EID tinha um volume de negócios de 12,4 milhões de euros e uma carteira de encomendas de 34,2 milhões de euros.

A EID, especialista em comunicações militares navais e em terreno, emprega 138 pessoas e ganhou no início do ano um contrato de 15 milhões de euros para fornecer sistemas integrados de controlo de comunicações às marinhas portuguesa, holandesa e belga.

O ativo bruto da EID a 31 de dezembro passado era de 25,5 milhões de euros.

O presidente executivo da Cohort, Andrew Thomis, disse que esta aquisição era "um importante passo" para a companhia, uma vez que a EID dá ao grupo a "grande capacidade de fornecer sistemas de comunicações que já demonstraram ser um sucesso em vários países".


Lusa
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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olisipo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #91 em: Setembro 01, 2015, 01:55:06 pm »


Argentina firma un acuerdo con OGMA para mantenimiento de aviones P-3 Orion

La Fabrics Argentina de Aviones (FAdeA) ha firmado un acuerdo con la empresa portuguesa OGMA para el mantenimiento de très aviones Lockheed-Martin  P-3 Orion de la Armada de la nación austral.

  El acuerdo, del tipo OJT ("On the Job Training" o entrenamiento durante el trabajo) contempla la formación  de personal técnico de la firma argentina abocado al mantenimiento y recorrida estructural  de tres aviones de patrullaje marítimo y antisubmarino  P-3 Orion del Comando de Aviación Naval de la Armada Argentina

Las tareas se realizarán basándose en una primera célula, donde trabajarán técnicos de OGMA y de FAdeA en conjunto, para que luego de esta formación sobre la marcha, los técnicos argentinos trabajen independientemente en las otras dos células.

Se estima que cada aeronave necesitará 30.000 horas de trabajo.
 

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miguelbud

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #92 em: Setembro 14, 2015, 10:34:29 am »
@Diário Económico
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A Argélia pode tornar-se o próximo mercado de crescimento para as empresas portuguesas na área das indústrias de Defesa. Dez empresas do sector estão a acompanhar a IdD - Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais numa visita de uma semana àquele país, onde a expectativa é de formalização de contratos ou parcerias.

A missão empresarial - que arrancou ontem e decorre até quinta-feira - inclui empresas como o Arsenal do Alfeite, a WestSea (da Martifer, dona dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo), a Citeve, a Lavoro, a Riopeles e a Latino Confecções na área têxtil e ainda a Introsys, a DVM e a Edisoft.

A visita surge no seguimento de uma reunião bilateral entre Portugal e a Argélia em Novembro do ano passado, onde foram identificadas oportunidades de negócio. Em cima da mesa estão oportunidades de parcerias ou formalização de contratos, sobretudo na área da construção e reparação naval e também na área têxtil, devido às necessidades das Forças Armadas daquele país.

A Argélia possui um dos maiores orçamentos de Defesa e África e conta com 130 mil militares nas suas Forças Armadas, com necessidades já identificadas pela IdD.
A plataforma que funciona como agência de promoção externa para as empresas da Defesa já promoveu várias missões empresariais desde a sua criação, no âmbito da reestruturação das indústrias da Defesa e da extinção da Empordef. O objectivo da IdD é captar cerca de 100 milhões de euros por ano em investimento de mercados externos para as empresas da Defesa.

A plataforma já esteve em seis feiras internacionais com mais de 40 empresas com o objectivo de promover estes contactos e criar oportunidades de negócio. A plataforma começou por apoiar cerca de 100 empresas e já duplicou este número. Antes desta visita à Argélia a IdD esteve com uma comitiva de dez empresas em Angola, onde foram estabelecidos contactos para cerca de 250 milhões de euros, sobretudo na área da construção e reparação naval. O Arsenal do Alfeite apresentou uma proposta de 180 milhões de euros para construção de vários navios, que está a ser analisada pela Marinha daquele país.

Além de Angola, mercados como o Brasil e outros países da CPLP são potenciais clientes das empresas portuguesas da área da Defesa, assim como os países do Norte de África, como a Argélia.
 

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #93 em: Novembro 12, 2015, 11:03:46 pm »
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CITEVE e DAMEL entregam ao Exército protótipos do PERMAC

Partilhar 0  |  0No quadro da colaboração para desenvolvimento de projetos de I&D mantida com o Exército Português, o CITEVE e a empresa DAMEL - Confecção de Vestuário, Lda. formalizam neste 12 de novembro, a entrega ao Exército de protótipos desenvolvidos como resultado do projeto PERMAC.

O PERMAC - PERsonal Microclimate Active Control é um projeto de I&DI em co-promoção, cujo consórcio foi liderado pela empresa Active Space Technologies, que teve como objetivo o desenvolvimento de um sistema de vestuário de proteção inteligente para fins militares e defesa, constituído por dólman e calça em camuflado floresta, que integra elementos que permitem a autorregulação térmica, mesmo em condições ambientais extremamente adversas.

Refira-se que o CITEVE colabora regularmente e desde longa data com o Exército Português, representado pela Escola das Armas, localizada em Mafra, em atividades de validação e experimentação de desenvolvimentos inovadores para a área da Defesa.

Sempre de acordo com lógicas que seguem a filosofia do User Centred Design, os desenvolvimentos do CITEVE para várias empresas nacionais na área dos materiais têxteis e produtos para a Defesa têm passado pela validação em contexto real de utilização e pelo olhar crítico dos militares da Escola da Armas. Esta colaboração, cujas primeiras interações ocorreram em 2001, passou a ser enquadrada por um protocolo específico celebrado em 2012 entre ambas as instituições.

É de sublinhar que atualmente o CITEVE encontra-se envolvido em outros quatro grandes projetos internacionais na área dos materiais têxteis e produtos para a Defesa, desenvolvidos no quadro da EDA (European Defense Agency) e que abrangem no seu conjunto 14 empresas e organizações nacionais e internacionais, nomeadamente de Espanha, França, Suécia, República Checa, Holanda e Alemanha.     

http://www.citeve.pt/defesa_permac
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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olisipo

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #94 em: Fevereiro 11, 2016, 02:04:30 pm »


EID completes BICC software integration for Portugal's BRASS communications system

http://www.janes.com/article/57924/eid-completes-bicc-software-integration-for-portugal-s-brass-communications-system
 

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #95 em: Fevereiro 19, 2016, 06:53:06 pm »
Meia centena de empresas portuguesas em feira no Luxemburgo


Quarenta e sete empresas portuguesas do setor da Defesa inscreveram-se para participar na feira industrial organizada pela NATO no Luxemburgo e que se realiza em março, informou esta sexta-feira o Ministério da Defesa.

O Dia da Indústria Portuguesa na feira organizada pela Agência de Aquisições e Suporte da NATO (NSPA, sigla em inglês) vida "promover o aumento das exportações" nacionais e "dar a conhecer às empresas portuguesas" aquela estrutura da Aliança, explicou o Ministério ao DN.

A NSPA é responsável pelas compras para a estrutura de comandos da organização e para cada um dos 28 países membros da NATO, assim como garante a manutenção e o abastecimento dos respetivos sistemas de armas.

O Dia de Portugal na feira da NSPA no Luxemburgo, a 23 de março, contará com a presença do ministro ou do secretário de Estado da Defesa, admitiu o Ministério, que tem como uma das suas principais prioridades manter - invertendo a política do governo PSD/CDS - uma presença significativa do Estado nas Indústrias de Defesa.

Suspender a extinção da holding estatal do setor, Empordef, e a venda dos cerca de 44% do Estado na empresa EID são duas das medidas em cima da mesa, conforme o DN já noticiou.

A presença portuguesa na feira da NSPA está a ser organizada pelos ministérios dos Negócios Estrangeiros e da Defesa, através da AICEP e da Plataforma das Indústrias de Defesa Nacionais, em coordenação com a delegação permanente de Portugal junto da NATO.

A NSPA tem "o papel de consolidar as solicitações [dos países da NATO e da Parceria para a Paz], centralizar a gestão das atividades logísticas, lançar concursos internacionais e controlar o custo e a qualidade dos serviços fornecidos" pelas empresas do setor em regime de oursourcing.

Algumas das 47 empresas portuguesas já inscritas são a AED/Danotec, Aeroequipo, Albatroz Engenharia, AMF, Arsenal do Alfeite, AST, Atlanticeagle, Viatel, Carpincasais, Catari, Cavedigital, Citeve, Coldkit Ibérica, Timestamp, Construcasais, Cubo, Damel. DVM, Edaetech, Edisoft, ENP, ETI, Follow Inspiration, , Frigoríficos brígido, Glexyz, GMV, Grupel, Inocrowd, Inov Inesc, I-Skyex, Lasi, Latino, OGMA, Riopele, West Sea e a Uavision.

"Através do Dia da Indústria Portuguesa na NSPA pretende-se dar a possibilidade às empresas portuguesas de conhecer, apresentar os seus produtos e serviços, criar sinergias e promover" uma rede de contactos que lhes permitam potenciar "a relação com esta importante agência" da NATO, adiantou o Ministério.

DN
 

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nelson38899

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #96 em: Março 07, 2016, 10:59:08 pm »
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he TEKEVER Group is launching a new version of the shipborne UAS AR3 NET RAY, now with 8Kg payload capacity, at UMEX 2016 (4B1 STAND). The new version of AR3 NET RAY increases its payload capacity by 33%, with the main purpose of proving customers with the option to carry a 25Nm range maritime radar.
http://www.navyrecognition.com/index.php/news/defence-news/2016/march-2016-navy-naval-forces-defense-industry-technology-maritime-security-global-news/3659-tekevers-ar3-net-ray-the-smallest-uav-on-the-market-carrying-a-maritime-radar.html
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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #99 em: Julho 06, 2016, 07:42:06 pm »
Arguidos escapam a prisão por inacção do Exército

Durante anos, a bola esteve do lado das Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento e do Exército. Mas nunca se apurou quanto tinham os oficiais de devolver à casa. Acabaram por escapar a penas que iam até três anos de prisão.

Cinco homens ligados às Oficinas Gerais de Fardamento e Equipamento (OGFE) - três dos quais oficiais daquele ramo militar - escaparam a penas de prisão de dois a três anos no âmbito do chamado ‘Processo das Fardas’. Tudo porque, durante os três anos em que os arguidos tiveram a pena suspensa na condição de devolverem às Oficinas os valores que tinham ganho ilegalmente em negócios com uma empresa estrangeira (a Talisman Europe, Limited), nem as OFGE nem o Exército tomaram qualquer medida para que o dinheiro fosse restituído. E, assim, as penas caducaram.

Fernando Machado Joaquim, António Ferreira Gomes, Rui Frade são oficiais do Exército. Juntamente com Amadeu Freitas e Paulo Antunes, foram condenados por participação económica em negócio. Mas acabaram por ficar com as penas suspensas, na sequência de um recurso interposto na Relação de Lisboa. Condição: nos três anos seguintes, teriam de pagar cada cêntimo dos negócios que fizeram com a empresa de Riccardo Privitera. O prazo começou a contar a 19 de novembro de 2012.

Relação suspendeu penas de prisão aos portugueses

Recuemos cerca de três anos e meio - e mais concretamente ao momento em que a Relação responde aos recursos dos portugueses envolvidos no processo. Privitera tinha recebido, de longe, a maior das penas. Mas não foi o único condenado. Aliás, todos os arguidos pronunciados pelo Ministério Público (MP) viram a Relação confirmar as condenações a penas de prisão.

Mas os desembargadores introduziram uma nuance na pena da primeira instância que acabaria por livrar os três militares e dois civis de acabar atrás das grades. Os cinco homens só acabariam na prisão se não pagassem, até novembro do ano passado, “o montante que viesse a ser liquidado em execução de sentença”.

OGFE e Exército deixam os prazos correr

Para saber qual o valor que os arguidos tinham de devolver, era preciso, antes de mais, apurar em concreto quanto tinham recebido com os negócios feitos à margem das regras.

Até porque cada um dos três militares e um dos civis desempenhavam funções diferentes na instituição: Fernando Machado Joaquim era diretor, António Ferreira Gomes era chefe do serviços comerciais e subdiretor, Rui Frade foi oficial de segurança e chefe do centro de compras, mas também passou pelas Finanças e contabilidade, enquanto Amadeu Freitas foi chefe de secção do setor do mercado externo dos serviços de compras. De qualquer forma, tanto Machado Joaquim como Ferreira Gomes e Rui Frade tinham poderes para mexer nas contas das OFGE.

É nesta fase, quando a bola passa para o lado dos militares, que o processo começa a correr a duas velocidades distintas: uma para o caso de Riccardo Privitera e outra para o dos restantes arguidos.

O italiano - uma figura exótica entre os arguidos, descrito como um burlão especialista em históricas rocambolescas - viu, logo na sentença, decretada a obrigação de devolver quase 8,5 milhões de euros às OFGE pelo esquema que tinha montado e de que tinham resultado prejuízos para a instituição. Foi também condenado a seis anos e meio de prisão, que subiram para mais de sete por cúmulo jurídico com outros crimes.

Mas, no caso dos portugueses, o apuramento do valor em dívida, “referente aos três negócios de aquisição de coletes ‘OGFE-Korce’”, foi relegado para a execução de sentença.

No processo que o SOL consultou, nos últimos três anos foram várias as cartas enviadas pelo tribunal às OFGE, primeiro, e ao Exército, depois (a ‘batata quente’ passou de mãos com a extinção das Oficinas e o ramo militar assumiu as despesas da casa, como mostra uma resposta do Secretário-geral Adjunto  do Ministério da Defesa Nacional, de cinco de março de 2015). Objetivo: levar a que a sentença fosse, de uma vez por todas, executada, para evitar que os arguidos escapassem à consequência dos crimes pelos  quais foram julgados.

A última resposta chegou a 22 de março deste ano (cinco meses depois de a pena suspensa ter caducado). Na missiva, o chefe de gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército refere que aquele ramo “não tem legitimidade” para avançar com a liquidação da sentença, atirando a responsabilidade para o Ministério Público (MP). Acrescentava-se, de resto, que passados três anos sobre o momento em que a sentença transitou em julgado, estaria, nesse momento, a “coligir os elementos probatórios necessários” para remetê-los ao MP.

Não pagam e não vão presos, mas também não têm culpa

Questionada sobre o porquê de não terem sido apurados os valores em falta (para garantir que os arguidos cumpriam a condição que lhes tinha sido imposta), fonte oficial da Procuradoria-Geral da República refere ao SOL que “o MP não representava as Oficinas Gerais e, como tal, carecia de legitimidade para intentar ações em seu nome”.

E acrescenta que, extintas as OGFE (há dois anos e meio, altura em que o processo caiu no colo do Exército), “não foi interposta ação que permitisse liquidar (calcular) o valor das indemnizações”. Um facto que, sustenta o MP, “não é imputável aos arguidos, não podendo os mesmos ser prejudicados por isso”. Daí que, “tendo decorrido o prazo da suspensão das penas sem que os arguidos tivessem cometido outros crimes durante tal período, o Ministério Público promoveu e o juiz decidiu declarar extintas tais penas”.

Escaparam à prisão, mas poderão não escapar a pagar o que devem ao Exército no âmbito deste processo. Segundo fonte judicial, a liquidação não estava indexada ao prazo da pena suspensa a que estavam sujeitos. Pode, por isso, ser feita a qualquer momento.

http://sol.sapo.pt/artigo/515788
 

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Get_It

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #100 em: Janeiro 09, 2017, 11:00:53 pm »
Boas notícias, mas depois não se queixem que as patentes dos centros de investigação e certas empresas não dão em nada e que "desaparecem".

Empresas da Defesa assinam acordo de cooperação na Índia
(9 de Janeiro de 2016)
Citação de: Dinheiro Vivo
Portugal e a Índia assinaram um acordo na área da Defesa, no âmbito da visita do primeiro-ministro António Costa àquele país.

O acordo vem no seguimento do apoio de Portugal aos planos da Índia em várias tecnologias, nomeadamente no controlo de mísseis. Este foi um dos sete acordos formalizados durante a visita de António Costa.

Segundo um comunicado conjunto das duas delegações o acordo prevê «joint ventures e parcerias comerciais baseadas na produção conjunta e na transferência de tecnologia», aproveitando as competências tecnológicas de Portugal na área da Defesa.

Além deste acordo na área da Defesa foi definido um visto de livre circulação para diplomatas e investigadores da área marítima. Os dois países formalizaram ainda uma declaração de cooperação com países terceiros. «Os projectos têm de contribuir para a economia local, conectividade regional e integração, para beneficiar países terceiros, tendo em conta as suas prioridades em termos de desenvolvimento e as necessidades das populações», segundo a declaração bilateral.
Fonte: https://www.dinheirovivo.pt/empresas/722093/

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lightning

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #101 em: Abril 20, 2017, 10:53:33 am »
Exército testa e certifica material militar de empresas portuguesas

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O projeto envolve dois selos de garantia - consoante o material tenha sido testado em exercícios ou empregue em missões no estrangeiro.

Citar
"Estamos a falar de equipamentos como capacetes, coletes balísticos, luvas de combate, lanternas táticas, equipamentos de primeiros socorros, GPS, bússolas ou sistemas de comunicação mais complexos", precisou uma das fontes ouvidas pelo DN.

O sistema de combate integrado a usar por um soldado no futuro envolve cinco capacidades: letalidade, sobrevivência, mobilidade, sustentabilidade e a chamada C4I (Comando, Controlo, Comunicações, Computadores e Informações). Isto exige roupa inteligente (mede sinais vitais, regula temperatura, capta energia solar) e proteção balística reforçada, capacetes com visores e intensificadores de imagem, meios de transmissão (dados, voz e imagens) - e, claro, armamento.

http://www.dn.pt/portugal/interior/exercito-testa-e-certifica-material-militar-de-empresas-portuguesas-6231339.html

« Última modificação: Abril 20, 2017, 11:02:54 am por Lightning »
 

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ARIES

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #102 em: Abril 28, 2017, 07:47:59 pm »
Tekever inaugura pólo industrial em Ponte de Sor com drones de larga envergadura à espreita
http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigo/tekever_inaugura_fabrica_em_ponte_de_sor_com_drones_de_larga_envergadura_a_espre-51528cwg.html
 

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Lusitano89

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #103 em: Dezembro 05, 2018, 08:35:12 pm »
Empresa portuguesa assina contrato de milhões com o Exército egípcio





A tecnológica portuguesa EID assinou um contrato superior a 10 milhões de euros para fornecer sistemas de comunicações táticos ao Exército do Egito, revelou esta quarta-feira fonte oficial ao DN.

Foi um "contrato de elevado valor" assinado terça-feira e na casa dos dois dígitos, limitou-se a dizer ao DN o presidente da idD - Plataforma das Indústrias de Defesa, major-general Henrique Macedo, invocando questões de reserva comercial para não entrar em pormenores.

A idD integra a holding pública das indústrias de Defesa e é a responsável pelo pavilhão de Portugal na I Feira de Defesa do Egito (EDEX, sigla em inglês) - certame que termina esta quarta-feira com a presença de 14 empresas portuguesas.

Segundo a página digital da EID, esta empresa com capital público português e detida maioritariamente pela britânica Cohort fabrica rádios e redes de comunicações táticas, entre outros equipamentos.

De acordo com a idD, o Exército egípcio manifestou igualmente "enorme interesse" noutro projeto de comunicações táticas (SIC-T) que está a ser desenvolvido pela NATO para Portugal e com engenharia do Exército português - ficando o Ministério da Defesa com os direitos de propriedade intelectual desse sistema, que depois só pode ser vendido a terceiros com autorização prévia portuguesa e recebendo os respetivos royalties.

Outro domínio onde se registou "um grande potencial de cooperação" foi o da construção, reparação e manutenção naval entre a Marinha egípcia e empresas portuguesas do setor presentes na EDEX, nomeadamente a Arsenal do Alfeite (AA) - que já está certificada para trabalhar com submarinos alemães como os detidos pelo Cairo.

Protocolo de intenções

Também na terça-feira, a idD assinou no Cairo um memorando de entendimento com a Organização Árabe para a Industrialização (AOI, sigla em inglês), com o objetivo de reforçar o conhecimento e cooperação entre as empresas portuguesas e árabes do setor da Defesa.

Segundo Henrique Macedo, a idD promoveu ainda reuniões entre as empresas portuguesas com delegações de vários países presentes da EDEX 2018, como Brasil, Alemanha, Índia, Moçambique, Arábia Saudita, França, Reino Unido, Omã ou Emirados Árabes Unidos.

As empresas do setor industrial português de Defesa procuram assim alargar os seus negócios num país que investe anualmente 4,4 mil milhões de dólares (3,8 mil milhões de euros) numas Forças Armadas com cerca de 1,3 milhões de efetivos - e, entre outros números, conta com mais de duas centenas de caças F-16 e dois porta-aviões.

Esta terça-feira serviu também para as empresas portuguesas participarem numa reunião com o ministro da Produção Militar egípcia e depois com representantes do Ministério da Defesa do Egito, a quem deram a conhecer os seus produtos - à cabeça dos quais estão equipamentos e sistemas de combate ligados ao referido projeto "Soldado do Futuro", estando em cima da mesa a venda de componentes ou da totalidade do sistema, bem como a sua "eventual coprodução", adiantou Henrique Macedo.

Muito desse material - capacetes, coletes balísticos, sistemas de comunicação, joelheiras, bússolas, luvas de combate, lanternas táticas - é essencial à sobrevivência dos soldados no campo de batalha e equipa os militares do contingente destacado no Iraque desde novembro - os quais servem assim de promotores da sua qualidade junto dos parceiros da coligação internacional.

"Como ajudar as pequenas e médias empresas do setor da Defesa que entram em concursos internacionais se as nossas Forças Armadas não reconhecerem qualidade aos seus produtos e os adquirirem?", questionou um responsável do setor ouvido pelo DN.

Dando esta feira no Egito como exemplo do que sucede em eventos desse tipo, outra fonte da idD garantiu que os potenciais compradores colocam habitualmente a seguinte pergunta: "As vossas Forças Armadas já compraram?"

Uma feira com mais de 300 expositores

Esta participação de empresas portuguesas na EDEX 2018 surge num contexto de abertura económica promovida pela visita ao Cairo do Presidente da República, em abril passado. Os setores representados no Egito abrangem desde a aeronáutica à construção e reparação naval, espaço, energia, materiais tecnológicos, têxteis, veículos aéreos não tripulados ou tecnologias de informação e comunicação.

A IdD, que integra a holding pública Empordef (ainda por extinguir), tem como papel identificar mercados estratégicos para as empresas portuguesas do setor e em áreas que vão desde a indústria aeroespacial às comunicações e cibersegurança, transporte, robótica, fardamentos ou investigação e desenvolvimento.


:arrow: https://www.dn.pt/poder/interior/empresa-portuguesa-assina-contrato-de-milhoes-com-o-exercito-egipcio-10270201.html?fbclid=IwAR1GIIZ1nIfTYhDWxgdpBgegviV5TZkozQmTxpsqDRJP2eXsNHofx5ruZ0E
 

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goldfinger

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Re: Empresas de Defesa Portuguesas
« Responder #104 em: Março 18, 2019, 01:26:26 pm »
A España servir hasta morir