Costa adia abertura da BA5 à aviação civil e obras da Linha do Oeste
O primeiro-ministro António Costa remeteu para o próximo quadro comunitário de apoio uma eventual abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil e a electrificação da Linha do Oeste, como resposta aos pedidos feitos pelos presidentes das câmaras de Leiria e da Marinha Grande. Raul Castro, presidente da Câmara de Leiria e da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL) pediu ao primeiro-ministro que ajude a região de Leiria “a concretizar três ambições consensuais”, a abertura da Base Aérea de Monte Real à aviação civil, a passagem do Instituto Politécnico de Leiria a Universidade e a total modernização da Linha do Oeste. “O grande investimento que pedimos para esta região é boa vontade política. Estamos certos que este é um recurso que não escasseia nos cofres do actual Governo”, referiu o autarca no debate proporcionado pelo jantar-conferência sobre ‘Investimento e crescimento económico’, que decorreu na quinta-feira, na Quinta do Paul, Ortigosa.
http://www.diarioleiria.pt/noticia/4951
PS: Actualmente estamos no Quadro 2014-2020 cujas verbas já tem destino, por isso suponho que seja algo a debater para verbas comunitárias após 2020.
Correcto! Mesmo o actual Quadro Comunitário, na realidade só começou em 2015, por muitos atrasos na implementação das novas regras de fiscalização (no sector da Educação o QC só começa em 2016!!!!).
Já foi o anterior governo quem fez a distribuição das verbas pelos diferentes QC (regionais, locais, etc) que por sua vez submete à CE para começarem a libertar as verbas, se estiverem de acordo com o programa. De referir ainda que há muitos compromissos que estão a ser pagos com dinheiro do Portugal2020 e que eram para ser pagos...... pelo QREN 2007-2013 (conheço de perto o da Educação)!!!
Conclusão: Acho difícil, numa altura de crise, investirem em mais aeroportos (mesmo transformando o aeroporto de Monte Real). Mas mesmo que tal seja aprovado, vai ser o governo que estiver em funções em 2020 e 2021 que decidem onde se vai gastar o próximo quadro comunitário e se este existir (Portugal não é o país mais pobre da União Europeia, há países mais pobres e não sabemos se os contribuintes líquidos da UE querem continuar a subsidiar os restantes, como a Alemanha, França, Grã-Bretanha, Itália, Holanda, Suécia, Dinamarca, Finlândia e mais uns trocos).