Nem tem que dar pois o Brasil ainda não enviou coisa nenhuma! Só quase no final da missão do primeiro contingente é que foi feita uma reportagem no local.
http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=12470.0
Sendo assim, corre a possibilidade de nunca dar ...
MINUSCA - Incerteza quanto à participação do Brasil
A participação do Brasil na Missão Multidimensional das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), começa a enfrentar problemas para sua confirmação.
O Comandante do Exército Brasileiro, General-de-Exército Eduardo Villas Bôas dirigiu uma mensagem aos Comandantes / Chefes / Diretores de Organizações Militares sobre a Participação Brasileira em Missão de Paz na República Centro-Africana (RCA).
O texto informa que oficialmente o Brasil foi convidado a integrar a Missão Multidimensional das Nações Unidas para a Estabilização da República Centro-Africana (MINUSCA), em 22 de novembro de 2017.
Informa que até o presente momento, o Governo Brasileiro não emitiu um parecer respondendo ao questionamento, formulado pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A nova Missão de Paz ansiosamente buscada pelo Exército Brasileiro, após os 13 anos no Haiti com a MINUSTAH, sofreu significativos contratempos.
Entre as dificuldades encontradas DefesaNet pode identificar as seguintes:
1 - A demora de indicar, ou a incerteza, de que o Force Commander da MINUSCA, será um general brasileiro. Embora o Ministro da Defesa Raul Jungmann, de forma diplomática, desconsidere o problema;
2 – Houve confusão quando foi indicado, em 10NOV2017, o General Português Hermínio Teodoro Maio, para a “Europe Union Military training mission in the Central African Republic” (EUTM RCA), pois muitos consideraram que seria a MINUSCA. Portugal também tem cerca de 190 participantes na MINUSCA;
3 – A questão logística apresenta problemas complexos, tanto para a FAB, como para a MB;
4 – Viaturas tanto para o Exército Brasileiro como para o Corpo de Fuzileiros Navais. Necessidade de adquiriri viaturas 4x4 blindadas, dentro do Programa Viatura Blindada Multitarefa, Leve de Rodas (VBMT-LR), 4x4. As negociações do Exército com a IVECO Defence empacaram. Tanto devido ao preço, como às condições de aquisição de um lote emergencial de viaturas usadas do Exército Italiano. O EB necessitaria de 50 VBMT-LR.
5 - O Corpo de Fuzileiros está adotando a opção do Hummer, da americana AM General. Seriam cerca de 30 viaturas;
6 – Orçamento – A pressão sobre o orçamento com os gastos da MINUSCA certamente afetariam o andamento de vários projetos das Forças, e,
7 - A Força Aérea Brasileira solicita uma maior participação nas operações, não somente na questão logística.
Também tem pesado uma forte oposição da Reserva Ativa do Exército, posicionando-se contra o envio de tropas à República Centro-Africana. As baixas na MINUSCA, somam 13 soldados, até o dia 27NOV2017.
FONTE: http://www.defesanet.com.br/africa/noticia/27816/MINUSCA---Incerteza-quanto-a-participacao-do-Brasil/
Mas aqui não se trata de mídia. Apenas um youtuber ( e que demora uma eternidade a desenvolver qualquer assunto!!!) que "analisa" a o estado geral da história, economia e conflitos da RCA e que o Brasil irá enviar uma força militar para esse país.
Mas que passa ao lado de um dos fatores que fazem toda a diferença numa missão da ONU...
As forças com que vamos trabalhar!
Pois é totalmente diferente trabalhar com exércitos africanos ou com um Exército NATO.
Sem dúvidas. Até porque não é qualquer missão e, nesta mesma perspectiva, o Exército Brasileiro e o Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, também não são qualquer tropa em se tratando de participações em missões da ONU.
Vale lembrar que o Brasil (E.B e o CFN), de certo modo, já atuou junto com Portugal em pelo menos duas missões da ONU de manutenção da paz: a UNAVEM III, em Angola, entre 1995 a 1997 e a Força Internacional para o Timor Leste (INTERFET), no Timor Leste, em 1999.
Foram contingentes e participações modestas por parte do Brasil, mas valeu de alguma coisa.