Só que quais são as médias que é preciso para eu ingressar com os meus 18 anos na AM ? É que já ouvi a dizer que era preciso uma média de 16 a Matemática que é logo a disciplina que tenho mais problemas.
Todos os cursos da AM exigem a realização do Exame da Disciplina Específica de Matemática, alguns cursos exigem ainda um segundo Exame Nacional (
http://www.academiamilitar.pt/disciplin ... ficas.html). Essa história das médias tem de ser encarado com alguma tranquilidade, não interessa ter 20 valores se depois for dado como inapto nalguma das seguintes fases do concurso: Inspecção Médica, Provas Psicotécnicas, Prova de Aptidão Física e Prova de Aptidão Militar .
Também já ouvi falar que se pode fazer a tropa primeiro por exemplo aqui no Porto e depois entrar na Academia.
Sim, mas isso não trás propriamente nenhuma vantagem na admissão, só for no sentido de ser ter uma experiência militar anterior à Academia (
http://www.academiamilitar.pt/condicoes ... issao.html)
Desculpem lá a minha pergunta ignorante mas não estou muito por dentro do assunto, uma tropa especial (Operações Especiais) é uma especialidade ? Por exemplo depois da Academia em vez de ter um cargo em Infantaria ou cavalaria, como minha especialidade poderia ir para as operações ? É que não entendo muito bem, como já disse acima eu gostaria de seguir uma carreira militar, e ir para as operações especiais.
Exacto, Operações Especiais é uma especialidade dentro da Arma (grupo de especialidades) de Infantaria. Mas atenção, é muito dificil um militar ficar sempre na mesma unidade e com as mesmas funções. Portanto, ao longo da carreira poderá estar uns anos nas Operações Especiais, outros anos na Infantaria "normal", outros num Estado-Maior ou outros orgãos de Comando, etc.
A título de exemplo, ver a nota biográfia do actual comandante do Centro de Tropas de Operações Especiais, COR Sepúlveda Velloso:
Resenha Biográfica:
Coronel de Infantaria Diogo Maria da Silva Pinto de Sepúlveda Velloso foi admitido como Cadete na Academia Militar em 1979, tendo ingressado no Quadro Permanente em Outubro de 1985.
Para além de diversos cursos curriculares possui o Curso de Operações Especiais, o Curso de Comandos e o Curso OTAN de Planeamento das Operações Especiais. É licenciado em História pela Universidade Aberta.
Como Oficial Subalterno e Capitão foi instrutor dos diversos curso ministrado no CIOE e comandante de Companhias de Instrução e Operacionais no Centro de Instrução de Operações Especiais e no Regimento de Guarnição Nº 1, nos Açores.
Como Oficial Superior desempenhou funções de Oficial de Estado Maior no Centro de Instrução de Operações Especiais, no Regimento de Guarnição Nº 1 e em Quartéis Generais de missões da OTAN na Bósnia e Herzegovina e das Nações Unidas, em Timor Leste e no Líbano. Integrou ainda missões Nacionais e Multinacionais no Ex- Zaire, e no Sahara Ocidental. O Coronel Sepúlveda Velloso desempenhou as funções de 2º Comandante do Centro de Instrução de Operações Especiais de 2003 a 2006 e antes de ser nomeado por escolha para as funções de Comandante do Centro de Tropas de Operações Especiais desempenhava as funções de Chefe de Estado Maior do Comando Combinado e Conjunto de Operações Especiais no EMGFA.
Da folha de serviço constam oito louvores dos quais cinco são de Oficial General e os restantes três são de Comandante de Regimento ou Unidade equivalente. É condecorado com a Medalha de Apreço Militar – Grau Prata do Ministério da Defesa Nacional do Líbano, Medalha Comemorativa da UNIFIL – Líbano, Medalha Comemorativa da UNMISET – Timor-Leste, Medalha Comemorativa da MINURSO – Sahara Ocidental, Medalha NATO/IFOR – Bósnia, as Medalhas Comemorativas das Comissões dos Serviços Especiais das Forças Armadas – Bósnia/1996, Sahara – 2000/2001 e Timor 2002/2003, Medalha de Comportamento Exemplar – Prata, Medalha D. Afonso Henriques – Mérito do Exército – 2ª Classe e a Medalha de Mérito Militar de 2ª Classe.