No meio de tanta especulação que houve em torno dos drones que sobrevoavam os EUA, a teoria de que o F-35 não os conseguia abater deve ser das coisas mais estapafúrdias que já li ou ouvi.
Desde questões constitucionais, passando por não valer a pena abater os drones/o risco de caírem destroços em áreas habitadas, fazem muito mais sentido do que esta teoria de que os F-35 (ou qualquer outro caça) são incapazes de abater os ditos.
A vontade/opção continua a ser F-35A Lightning II, até porque o Mr Trump, não vai ficar lá para sempre.
No entanto, como é natural, há sempre outras opções de 2ª escolha, tipo Typhoon II ou mesmo o Rafale.
Cps.
É claro que têm de existir opções de recurso caso a principal falhe. Estranho seria se não houvesse ou estivesse sequer pensada.
E sobre os F-16M? É para ir sofrendo atualizações pontuais até 2034/35 e pronto, ou continua em cima da mesa uma modernização +/- abrangente, que permita deixar a frota minimamente relevante a nível operacional para os próximos 10 anos?
Existe a vontade de passar os PAI, para uma versão F-16V-. com radar AESA SABR, assim como outras melhorias no campo da EW e sistemas de armas, como o AIM-9X, GBU-39 SDB II, e eventualmente JASSM, mas continua a não haver decisão sobre o assunto, para os PAI voarem até pelo menos 2035 !
Mas a FA continua na senda dos F-35A, mais cedo ou mais tarde irão tocar em solo nacional.
Cps
Neste momento, e dada a lentidão na tomada de decisão por cá, para algo tão relevante e caro como a escolha do futuro caça, o mais prudente era avançar com o dito upgrade aos PA I o mais depressa possível. Quanto mais tarde for feito, pior.
A FAP optou por anunciar o F35 como unica hipótese.
E comunicou quanto ia custar
.
Não falou dos F16.
Agora a decisão ainda não está tomada?
Alguém sabe quem é que toma decisões aqui?
A FAP estará pronta para fazer uma proposta quando for revista a LPM?
Ou nessa altura estará a pensar no assunto?
O enGripado gosta muito de se focar nas questões gramaticais, e tentar inventar um argumento a partir daí.
Não é preciso muito para se perceber que, entre as opções no mercado, o F-35 é o que mais se adequa à FAP, e portanto é a escolha preferencial do dito ramo. Ao contrário de certas aquisições anunciadas recentemente, a opção pelo F-35 é uma escolha militar, que tem em conta questões estratégicas e as capacidades da aeronave, e não questões políticas/favores pessoais.
Para comprar STs não é preciso concurso, apesar de haver inúmeros concorrentes no mercado. Para o F-35, avião que não tem concorrência realista, já querem um concurso, apesar de saberem que este concurso, se feito com seriedade, será vencido pelo F-35.
Por mim podem fazer concurso à vontade, desde que ganhe a melhor opção para o país, ou seja, nada de trafulhices pelo meio. Se é para fazer concurso, e demorar muito mais tempo no processo a inventar pseudo-critérios e o raio que o parta, então mais vale um ajuste directo. Em ambos os casos, pela falta de concorrentes no mesmo patamar, o F-35 terá que ser o escolhido, se queremos uma FAP relevante até 2060/2070.