Bom dia a todos!
Penso que para Portugal a melhor opção para substituir o F-16 é o Typhoon.
O Typhoon foi concebido durante a guerra-fria para ser superior ao Su-27, tendo por isso sido dada prioridade á agilidade em detrimento da capacidade de ataque ao solo.
No entanto no entender de algumas pessoas essa ameaça hoje não existe.
O Rafale tem sido descrito como mais flexível devido á sua superior capacidade de ataque ao solo.
Posso estar errado mas actualmente conferir a um avião como o Typhoon uma maior capacidade de ataque ao solo será mais uma questão de software do que outra coisa.
Têm aparecido em revistas fotos publicitárias do Typhoon com seis bombas guiadas por laser ou com três depósitos suplementares, três mísseis Meteor, um pod TIALD, dois mísseis ALARM e dois mísseis ASRAAM, tendo nesta ultima configuração uma capacidade superior ao F-16.
Li, na Airforces Monthly na secção dos leitores, uma reposta de um militar da RAF na qual ele referia que nos Estados Unidos um piloto de um Typhoon tinha sido “adquirido” por um F-22. Ele não detectou o F-22 no radar mas o avisador de radar do Typhoon detectou as emissões de radar do F-22. O piloto do Typhoon tomou as medidas “adequadas”. Ao chegarem a curta distancia, o Typhoon derrotou o F-22 e os americanos ficaram “chocados e as sessões de treino previstas para os dias seguintes foram suspensas.
Tem sido referido que as capacidades “stealth” e maneabilidade não são exactamente compatíveis por isso o F-22 foi concebido desde o inicio com empuxo vectorado.
Numa análise efectuada, o avião que obtinha a melhor relação vitórias / perdas era o F-22 seguido pelo Typhoon e depois o Rafale.
Li num artigo, da autoria de um americano, que o F-35 vai ser um avião pesado porque vai levar combustível e armamento internamente. Apesar de ter o motor mais potente alguma vez instalado num avião mono motor a sua agilidade não vai ser muito superior á do F-16, e, vai depender de um outro avião, do F-22 no caso dos Estados Unidos, para limpar o espaço aéreo á sua frente. Isso poderá ser uma desagradável surpresa para as nações nas quais o F-35 será o único avião de combate.
Foi, anteriormente, feita referencia aos materiais de absorção de ondas radar; não podemos esquecer de que os Tornados da RAF na Tempestade do Deserto tinham materiais desses aplicados nas entradas de ar e no bordo de ataque da cauda.
Foi referido, diversas vezes, neste fórum que Portugal é considerado pelos Estados Unidos um aliado de confiança, logo a seguir ao Reino Unido.
É pena que isso não se reflicta no material militar que nos fornecem; dos Estados Unidos, novos, só vieram os primeiros C-130 e o primeiro lote de F-16, estes últimos retirados a ferros.
O Grippen NG também poderá ser uma hipótese pois sendo sueco é fiável, intuitivo, de fácil manutenção e apresenta ao piloto uma visão da situação táctica de uma maneira muito clara e eficaz (situation awarness).
O principal problema é, e será sempre, o dinheiro assim é possível que daqui a dez ou quinze anos venhamos a receber F-16 Blk 30/40/50 quando os americanos já não os quiserem, ou, F-16 de países europeus após estes serem substituídos por outros meios mais recentes.