Para mim em operações aeroterrestres, os PM120 para a BRR são o suficiente.
Artilharia mesmo ligeira só como apoio a operações puramente terrestres, que para o investimento efectuado na formação de 75% dos militares dessa GU, a serem efectuadas, é um desperdicio de tempo e meios !
Abraços
Lá está, a questão é mesmo perceber se compensa canalizar verbas e pessoal para um GAC com artilharia rebocada, para que o EP possua esta opção para um qualquer TO onde que seja necessário apoio de fogo com alcance relevante (>15km) e que por algum motivo não seja possível empregar os Caesar. Ou se faz mais sentido abdicar dela, e procurar morteiros modernos para esse fim.
O que é certo, é que para justificar a sua existência, a sua utilidade não se pode limitar ao apoio de unidades ligeiras da BRR. E é necessário que haja realmente uma capacidade aerotransportada. Se não houver, então ainda menos sentido fará ter sistemas rebocados.
De qualquer das formas, continuo a achar não prioritária a substituição dos LG neste momento, no que respeita a sistemas de artilharia. Preferia dar prioridade a MLRS de rodas, pois oferecem toda uma outra dimensão à capacidade contra-bateria e destruição de alvos de elevado valor a longas distâncias.
DC, a artilharia, seja em que contexto for, faz sempre falta!
A atribuição das L119 à BRR é que foi decidida porque era o material mais ligeiro que se possuía, e possui, ( não esquecer que antes das L119 a Brigada possuía os M101).
Esse material continua a ser útil e a ter espaço de utilização no ExPort, não é concerteza como apoio de fogos de uma Brigada que a ser usada em combate, nunca o será em uníssono, tanto mais que como Reserva Geral do Exercito, será utlizada para acções de carácter Ofensivo e pontual, logo, nunca necessitará de meios de artilharia rebocada.
Olhando para as nossas FND, que tipos de tropas temos nos diversos Teatros ??
Os Paras e Comandos necessitam de ter apoio de artilharia para o tipo de operações que executam independentemente da localização geográfica ?
Por exemplo Os Fuzos, na Lituânia necessitam de ter apoio de fogos de artilharia ??
Já assistimos por varias vezes ao seu apoio de fogos dedicado, em acção, os MortMed e, ou Pesados a providenciar apoio directo ás subunidades de uma FFZ.
A CAt do BIMec destacada no seu TO, está enquadrada numa unidade de escalão superior, vulgo Batalhão, que, terá como apoio directo uma BBF, mas, se fosse uma CAt independente, aí sim, teria que possuir um pelotão de artilharia, a duas BF, ou destacados do seu Batalhão orgânico, um elemento de apoio de fogos, AKA mort médios/pesados.
A atribuição de apoio de fogos às GU de manobra é feita de duas maneiras;
Orgânicamente, que em caso de falta de material adequado, como nós fizemos, alocamos o que possuimos de mais ligeiro, ou,
Quando, a essa unidade, é, ou são, atribuida(s), pontualmente, missões especificas, que fogem do tipo de missões atribuidas a que essa GU se destina, e, desse modo,
os meios de artilharia destacados como apoio serão os mais adequados á execução dessa(s) missões, sejam eles meios ligeiros, médios ou até pesados !
Dito isto, rpt o que venho dizendo as L119 não são adequadas a efectuar apoio de fogos às unidades da BRR, estão na BRR, porque o
Exército não possui unidades de infantaria suficientes para as agregar numa Brigada de infantaria para onde esse GAC ligeiro deveria ser destacado.Porque será que o GAC da BRR possui uns quantos MortPes120 ?
Já pensaste nisso DC ?
Abraço