Artilharia do Exército

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1155 em: Novembro 03, 2024, 10:39:18 pm »
Qual o cenário dos tempos de hoje em que um LG é helitransportado para uma posição a que não chega um Unimog e fica lá imóvel?

Qualquer TO em que não haja estradas, e que o terreno não permita grande mobilidade por veículos de rodas ou mesmo lagartas. Desde o "lamaçal" ucraniano, a desertos áridos, passando pela neve espessa, regiões montanhosas, floresta densa, até mesmo operações anfíbias para um país que não possui um navio anfíbio dedicado capaz de desembarcar Caesar.

Claro que esta questão depois pode e deve sofrer escrutínio para se perceber se vale a pena manter esta capacidade no EP, sabendo que irá absorver recursos (nomeadamente pessoal), ou se é preferível limitar-nos a morteiros nestes casos específicos, e dar prioridade a outras vertentes.
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1156 em: Novembro 03, 2024, 10:56:40 pm »
Qual o cenário dos tempos de hoje em que um LG é helitransportado para uma posição a que não chega um Unimog e fica lá imóvel?

Qualquer TO em que não haja estradas, e que o terreno não permita grande mobilidade por veículos de rodas ou mesmo lagartas. Desde o "lamaçal" ucraniano, a desertos áridos, passando pela neve espessa, regiões montanhosas, floresta densa, até mesmo operações anfíbias para um país que não possui um navio anfíbio dedicado capaz de desembarcar Caesar.

Claro que esta questão depois pode e deve sofrer escrutínio para se perceber se vale a pena manter esta capacidade no EP, sabendo que irá absorver recursos (nomeadamente pessoal), ou se é preferível limitar-nos a morteiros nestes casos específicos, e dar prioridade a outras vertentes.


Entendo a ideia.
Mas só funciona onde não há perigo de ser alvejado por "Counter Battery Fire".
Não sendo esse o caso, passa-se da doutrina de "Shoot-and-Scoot" para a doutrina duvidosa de:
"Shoot-and-Sit-Around-Until-You-Get-Fucked-Up"

Eu já defendi aqui que deveríamos manter as LG operacionais, mas nos moldes em que actuam hoje - rebocadas.
Assim, se aparecer a necessidade de transportar um LG para floresta densa, está disponível.
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1157 em: Novembro 03, 2024, 11:09:44 pm »
ou seja aerotransportáveis na mesma...... ::)
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1158 em: Novembro 03, 2024, 11:34:52 pm »
Para mim em operações aeroterrestres, os PM120 para a BRR são o suficiente.

Artilharia mesmo ligeira só como apoio a operações puramente terrestres, que para o investimento efectuado na formação de 75% dos militares dessa GU, a serem efectuadas, é um desperdicio de tempo e meios !

Abraços

Lá está, a questão é mesmo perceber se compensa canalizar verbas e pessoal para um GAC com artilharia rebocada, para que o EP possua esta opção para um qualquer TO onde que seja necessário apoio de fogo com alcance relevante (>15km) e que por algum motivo não seja possível empregar os Caesar. Ou se faz mais sentido abdicar dela, e procurar morteiros modernos para esse fim.

O que é certo, é que para justificar a sua existência, a sua utilidade não se pode limitar ao apoio de unidades ligeiras da BRR. E é necessário que haja realmente uma capacidade aerotransportada. Se não houver, então ainda menos sentido fará ter sistemas rebocados.

De qualquer das formas, continuo a achar não prioritária a substituição dos LG neste momento, no que respeita a sistemas de artilharia. Preferia dar prioridade a MLRS de rodas, pois oferecem toda uma outra dimensão à capacidade contra-bateria e destruição de alvos de elevado valor a longas distâncias.
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1159 em: Novembro 04, 2024, 12:10:19 am »
Entendo a ideia.
Mas só funciona onde não há perigo de ser alvejado por "Counter Battery Fire".
Não sendo esse o caso, passa-se da doutrina de "Shoot-and-Scoot" para a doutrina duvidosa de:
"Shoot-and-Sit-Around-Until-You-Get-Fucked-Up"

Eu já defendi aqui que deveríamos manter as LG operacionais, mas nos moldes em que actuam hoje - rebocadas.
Assim, se aparecer a necessidade de transportar um LG para floresta densa, está disponível.

Obviamente que, para serem usados nesse contexto, é preciso haver condições de segurança mínimas à sua operação. A expectativa seria que meios aéreos (seguindo a lógica da operação aerotransportada) lidassem com a artilharia opositora antes de colocar no terreno estes sistemas. Poderiam também ser simplesmente usados num TO onde não houvesse artilharia opositora, como acontece em certos TOs africanos.

Um exemplo de emprego semi-realista, seria um desembarque em Cabo Delgado (poderia ser usado qualquer outro exemplo).
Com a falta de um navio anfíbio adequado para esse fim, é impossível desembarcar lá um Caesar. Vamos dizer que a missão exige o emprego de artilharia, e que a utilização de morteiros não chega e que os canhões das fragatas não possuem alcance suficiente. A solução neste cenário hipotético, passaria pelo emprego dos LG (ou M777) transportados do navio para o solo de helicóptero, para apoiar as operações no terreno.

Agora claro, é aqui que entra o jogo de probabilidades disto vir a acontecer, e se nós alguma vez seríamos capazes de realizar tal operação sozinhos.
 

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tenente

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1160 em: Novembro 04, 2024, 08:50:02 am »
Para mim em operações aeroterrestres, os PM120 para a BRR são o suficiente.

Artilharia mesmo ligeira só como apoio a operações puramente terrestres, que para o investimento efectuado na formação de 75% dos militares dessa GU, a serem efectuadas, é um desperdicio de tempo e meios !

Abraços

Lá está, a questão é mesmo perceber se compensa canalizar verbas e pessoal para um GAC com artilharia rebocada, para que o EP possua esta opção para um qualquer TO onde que seja necessário apoio de fogo com alcance relevante (>15km) e que por algum motivo não seja possível empregar os Caesar. Ou se faz mais sentido abdicar dela, e procurar morteiros modernos para esse fim.

O que é certo, é que para justificar a sua existência, a sua utilidade não se pode limitar ao apoio de unidades ligeiras da BRR. E é necessário que haja realmente uma capacidade aerotransportada. Se não houver, então ainda menos sentido fará ter sistemas rebocados.

De qualquer das formas, continuo a achar não prioritária a substituição dos LG neste momento, no que respeita a sistemas de artilharia. Preferia dar prioridade a MLRS de rodas, pois oferecem toda uma outra dimensão à capacidade contra-bateria e destruição de alvos de elevado valor a longas distâncias.

DC, a artilharia, seja em que contexto for, faz sempre falta!

A atribuição das L119 à BRR é que foi decidida porque era o material mais ligeiro que se possuía, e possui, ( não esquecer que antes das L119 a Brigada possuía os M101).

Esse material continua a ser útil e a ter espaço de utilização no ExPort, não é concerteza como apoio de fogos de uma Brigada que a ser usada em combate, nunca o será em uníssono, tanto mais que como Reserva Geral do Exercito, será utlizada para acções de carácter Ofensivo e pontual, logo, nunca necessitará de meios de artilharia rebocada.

Olhando para as nossas FND, que tipos de tropas temos nos diversos Teatros ??

Os Paras e Comandos necessitam de ter apoio de artilharia para o tipo de operações que executam independentemente da localização geográfica ?

Por exemplo Os Fuzos, na Lituânia necessitam de ter apoio de fogos de artilharia ??
Já assistimos por varias vezes ao seu apoio de fogos dedicado, em acção, os MortMed e, ou Pesados a providenciar apoio directo ás subunidades de uma FFZ.

A CAt do BIMec destacada no seu TO, está enquadrada numa unidade de escalão superior, vulgo Batalhão, que, terá como apoio directo uma BBF, mas, se fosse uma CAt independente, aí sim, teria que possuir um pelotão de artilharia, a duas BF, ou destacados do seu Batalhão orgânico, um elemento de apoio de fogos, AKA mort médios/pesados.

A atribuição de apoio de fogos às GU de manobra é  feita de duas maneiras;
Orgânicamente, que em caso de falta de material adequado, como nós fizemos, alocamos o que possuimos de mais ligeiro, ou,
Quando, a essa unidade, é, ou são, atribuida(s), pontualmente,  missões especificas, que fogem do tipo de missões atribuidas a que essa GU se destina, e, desse modo,
os meios de artilharia destacados como apoio serão os mais adequados á execução dessa(s) missões, sejam eles meios ligeiros, médios ou  até pesados !

Dito isto, rpt o que venho dizendo as L119 não são adequadas a efectuar apoio de fogos às unidades da BRR, estão na BRR, porque o Exército não possui unidades de infantaria suficientes para as agregar numa Brigada de infantaria para onde esse GAC ligeiro deveria ser destacado.

Porque será que o GAC da BRR possui uns quantos MortPes120 ?
Já pensaste nisso DC ?

Abraço

« Última modificação: Novembro 04, 2024, 10:30:39 am por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1161 em: Novembro 04, 2024, 03:21:36 pm »
Então qual é o consenso a que se chega? Que algo como as LG ou mesmo M777, terá sempre espaço no EP, só que não como unidade orgânica da BRR? Se for isso, por mim tudo bem. Se se achar que artilharia rebocada é "excedentária" para os TOs previstos, então pode-se colocar na reserva com cuidados redobrados para que possam ser reactivados num curto espaço de tempo.

De resto, mantenho a opinião de que, com a substituição dos M114 e M109 por Caesar, o próximo passo para artilharia deveria ser a compra de MLRS. Nem que fossem só meia dúzia deles, com especial ênfase nas munições guiadas. Nesta aquisição, optaria por um sistema que tivesse acesso (ou no futuro venha a ter) a um míssil capaz de atingir alvos móveis (nomeadamente navios), tendo o "duplo uso" enquanto artilharia costeira.
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1162 em: Novembro 04, 2024, 04:33:20 pm »

Dito isto, rpt o que venho dizendo as L119 não são adequadas a efectuar apoio de fogos às unidades da BRR, estão na BRR, porque o Exército não possui unidades de infantaria suficientes para as agregar numa Brigada de infantaria para onde esse GAC ligeiro deveria ser destacado.

Porque será que o GAC da BRR possui uns quantos MortPes120 ?
Já pensaste nisso DC ?

Abraço

Existem 3 BI Ligeiros, nos arquipélagos.  :mrgreen: Se fossem agrupados num comando de brigada (ou até duas, uma por cada arquipélago, 2 BI em cada ), os L119 (e mais tarde M777)  poderiam ficar nesta(s) brigada(s), para além de outras forças de apoio de combate e serviços. Ter uma reserva nas ilhas faz muito sentido. No arquipélago da Madeira, além do RG no.3 , Funchal, existe também o quartel do Dragoal na ilha de Porto Santo. Este foi construído nos ano 80 apara albergar uma Comp. Atiradores e um Pel. AAA que cresceriam com mobilização para um BI e uma BtrAAA.  Tem instalações e espaço para um BI +. O equipamento de artilharia de campanha (L119) até podia ficar armazenado no continente se esta brigada fosse para aí destinada.



Com praias espetaculares e turistas boas, quem não quer ir servir lá?  8)

Há muito tempo que o quartel do RG no. 2 em São Miguel deveria ser substituído por um mais moderno e espaçoso, o atual é da 2a. GM. O quartel do RG1 é ainda mais antigo na sua maioria, menos as casernas.




A Brigada "CANARIAS" XVI do Exército Espanhol tem artilharia de campanha Santa Bárbara 155mm  e LG 105mm.




« Última modificação: Novembro 04, 2024, 07:39:44 pm por Duarte »
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1163 em: Novembro 04, 2024, 08:48:03 pm »
Para mim em operações aeroterrestres, os PM120 para a BRR são o suficiente.

Artilharia mesmo ligeira só como apoio a operações puramente terrestres, que para o investimento efectuado na formação de 75% dos militares dessa GU, a serem efectuadas, é um desperdicio de tempo e meios !

Abraços

Lá está, a questão é mesmo perceber se compensa canalizar verbas e pessoal para um GAC com artilharia rebocada, para que o EP possua esta opção para um qualquer TO onde que seja necessário apoio de fogo com alcance relevante (>15km) e que por algum motivo não seja possível empregar os Caesar. Ou se faz mais sentido abdicar dela, e procurar morteiros modernos para esse fim.

O que é certo, é que para justificar a sua existência, a sua utilidade não se pode limitar ao apoio de unidades ligeiras da BRR. E é necessário que haja realmente uma capacidade aerotransportada. Se não houver, então ainda menos sentido fará ter sistemas rebocados.

De qualquer das formas, continuo a achar não prioritária a substituição dos LG neste momento, no que respeita a sistemas de artilharia. Preferia dar prioridade a MLRS de rodas, pois oferecem toda uma outra dimensão à capacidade contra-bateria e destruição de alvos de elevado valor a longas distâncias.

DC, a artilharia, seja em que contexto for, faz sempre falta!

A atribuição das L119 à BRR é que foi decidida porque era o material mais ligeiro que se possuía, e possui, ( não esquecer que antes das L119 a Brigada possuía os M101).

Esse material continua a ser útil e a ter espaço de utilização no ExPort, não é concerteza como apoio de fogos de uma Brigada que a ser usada em combate, nunca o será em uníssono, tanto mais que como Reserva Geral do Exercito, será utlizada para acções de carácter Ofensivo e pontual, logo, nunca necessitará de meios de artilharia rebocada.

Olhando para as nossas FND, que tipos de tropas temos nos diversos Teatros ??

Os Paras e Comandos necessitam de ter apoio de artilharia para o tipo de operações que executam independentemente da localização geográfica ?

Por exemplo Os Fuzos, na Lituânia necessitam de ter apoio de fogos de artilharia ??
Já assistimos por varias vezes ao seu apoio de fogos dedicado, em acção, os MortMed e, ou Pesados a providenciar apoio directo ás subunidades de uma FFZ.

A CAt do BIMec destacada no seu TO, está enquadrada numa unidade de escalão superior, vulgo Batalhão, que, terá como apoio directo uma BBF, mas, se fosse uma CAt independente, aí sim, teria que possuir um pelotão de artilharia, a duas BF, ou destacados do seu Batalhão orgânico, um elemento de apoio de fogos, AKA mort médios/pesados.

A atribuição de apoio de fogos às GU de manobra é  feita de duas maneiras;
Orgânicamente, que em caso de falta de material adequado, como nós fizemos, alocamos o que possuimos de mais ligeiro, ou,
Quando, a essa unidade, é, ou são, atribuida(s), pontualmente,  missões especificas, que fogem do tipo de missões atribuidas a que essa GU se destina, e, desse modo,
os meios de artilharia destacados como apoio serão os mais adequados á execução dessa(s) missões, sejam eles meios ligeiros, médios ou  até pesados !

Dito isto, rpt o que venho dizendo as L119 não são adequadas a efectuar apoio de fogos às unidades da BRR, estão na BRR, porque o Exército não possui unidades de infantaria suficientes para as agregar numa Brigada de infantaria para onde esse GAC ligeiro deveria ser destacado.

Porque será que o GAC da BRR possui uns quantos MortPes120 ?
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Abraço


"Quando, a essa unidade, é, ou são, atribuida(s), pontualmente,  missões especificas, ..."

Parece-me a mim, eu que não sei nada da "Estrutura Orgânica do Exército", que tudo que temos destacado no terreno - FND Roménia, RCA, Fuzileiros e pelotão de Leopard - obedece á lógica de estas "missões específicas pontuais".

Não tenho nada contra isso.
Penso que, por exemplo, a "Estrutura Orgânica do Exército Francês" é precisamente no sentido de facilitar "Forças de Tarefa" ad-hoc.

Assim, que se dê formação e treino lá onde se quiser e que se lhe chame Brigada se se quiser.
Mas eu vejo que, á medida que material novo aparece, teremos, por exempo:
A FND na Roménia recebe:
- Vamtac com Morteiro 120
- VSHORAD - para se integrar no sistema AAA conjunto da Força (Romenos e Franceses)
Como eles são mais ricos, fornecem a nossa cobertura de médio e longo alcance. E tudo isso está coberto pelo ASTRO DOME que a NATO vai criar.
- Como tem mais material e pessoal, manda-se mais duas cozinhas de combate móveis.
- Como há mais cozinhas, manda-se mais umas Pandur + Equipas respectivas.

Quando isso tiver o tamanho administrativo de uma Brigada - é uma Brigada.
E sabemos que é operacional e pronta para combate - ao contrário da tal BRR...

Se precisar de um nome, sugiro Brigada saabGripen.
Não me importo.

« Última modificação: Novembro 04, 2024, 08:55:38 pm por saabGripen »
 

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Lampuka

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1164 em: Novembro 04, 2024, 10:18:01 pm »

Dito isto, rpt o que venho dizendo as L119 não são adequadas a efectuar apoio de fogos às unidades da BRR, estão na BRR, porque o Exército não possui unidades de infantaria suficientes para as agregar numa Brigada de infantaria para onde esse GAC ligeiro deveria ser destacado.

Porque será que o GAC da BRR possui uns quantos MortPes120 ?
Já pensaste nisso DC ?

Abraço

Existem 3 BI Ligeiros, nos arquipélagos.  :mrgreen: Se fossem agrupados num comando de brigada (ou até duas, uma por cada arquipélago, 2 BI em cada ), os L119 (e mais tarde M777)  poderiam ficar nesta(s) brigada(s), para além de outras forças de apoio de combate e serviços. Ter uma reserva nas ilhas faz muito sentido. No arquipélago da Madeira, além do RG no.3 , Funchal, existe também o quartel do Dragoal na ilha de Porto Santo. Este foi construído nos ano 80 apara albergar uma Comp. Atiradores e um Pel. AAA que cresceriam com mobilização para um BI e uma BtrAAA.  Tem instalações e espaço para um BI +. O equipamento de artilharia de campanha (L119) até podia ficar armazenado no continente se esta brigada fosse para aí destinada.



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Há muito tempo que o quartel do RG no. 2 em São Miguel deveria ser substituído por um mais moderno e espaçoso, o atual é da 2a. GM. O quartel do RG1 é ainda mais antigo na sua maioria, menos as casernas.




A Brigada "CANARIAS" XVI do Exército Espanhol tem artilharia de campanha Santa Bárbara 155mm  e LG 105mm.

Daqui a pouco mostras o meu quintal 🤣🤣🤣.
O RG2 tem uma vantagem, podes perguntar a quem lá andou.
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João Pereira
 

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Lightning

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1165 em: Novembro 04, 2024, 10:40:53 pm »
My two cents.

Os CAESAR substituem toda a artilharia da BrigMec e BrigInt, acho que 3 BBF deveria ser suficiente, uma para apoio ao BIPesado e duas para os dois BIMecRodas.

A notícia de aquisição dos CAESAR não diz que vamos comprar 36, diz que vamos comprar "até" 36.

Os Light Gun acho que fazem sentido nos Paras pois estes podem operar como força helitransportada (haja helicópteros...), percebo que só façam sentido para operações nivel Batalhão, mas os Paras tem essa ambição, apesar de não terem o efectivo (?).

Para operações nivel companhia tem os morteiros pesados.
« Última modificação: Novembro 04, 2024, 10:42:00 pm por Lightning »
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1166 em: Novembro 04, 2024, 10:46:22 pm »
Por enquanto. Estou a achar que este ano foi o da viragem nesse aspecto. Não só nos Paras, como de todo o Exército. Agora é dar tempo ao tempo com o RCE e QP para Praças, assim como o aumento dos vencimentos
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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PereiraMarques

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1167 em: Novembro 05, 2024, 12:08:07 pm »
Por enquanto. Estou a achar que este ano foi o da viragem nesse aspecto. Não só nos Paras, como de todo o Exército. Agora é dar tempo ao tempo com o RCE e QP para Praças, assim como o aumento dos vencimentos

Sim e não...o RCE contempla apenas um leque reduzido de especialidades. O QP tem mais Praças nos Serviços do que nas Armas e dentro das Armas mais na Engenharia e Transmissões (https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/13044-2024-895356970). A parte dos vencimentos poderá ser mais importante, nomeadamente para alimentar os QOP dos Batalhões de Infantaria que, em termos proporcionais, terão menos Praças RCE ou QP.
 

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dc

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1168 em: Novembro 05, 2024, 02:33:46 pm »
Existem 3 BI Ligeiros, nos arquipélagos.  :mrgreen: Se fossem agrupados num comando de brigada (ou até duas, uma por cada arquipélago, 2 BI em cada ), os L119 (e mais tarde M777)  poderiam ficar nesta(s) brigada(s), para além de outras forças de apoio de combate e serviços. Ter uma reserva nas ilhas faz muito sentido. No arquipélago da Madeira, além do RG no.3 , Funchal, existe também o quartel do Dragoal na ilha de Porto Santo. Este foi construído nos ano 80 apara albergar uma Comp. Atiradores e um Pel. AAA que cresceriam com mobilização para um BI e uma BtrAAA.  Tem instalações e espaço para um BI +. O equipamento de artilharia de campanha (L119) até podia ficar armazenado no continente se esta brigada fosse para aí destinada.

Com praias espetaculares e turistas boas, quem não quer ir servir lá?  8)

Há muito tempo que o quartel do RG no. 2 em São Miguel deveria ser substituído por um mais moderno e espaçoso, o atual é da 2a. GM. O quartel do RG1 é ainda mais antigo na sua maioria, menos as casernas.

A Brigada "CANARIAS" XVI do Exército Espanhol tem artilharia de campanha Santa Bárbara 155mm  e LG 105mm.

Eu tinha pensado na ideia de transitar os LG para as ilhas. O problema é que é difícil vislumbrar uma utilidade real para estas peças naquele tipo de TO, quando os morteiros seriam capazes de cumprir a missão e são mais fáceis de transportar. A isto junta-se que, a vantagem do LG em termos da sua transportabilidade por helicóptero, só vai ser uma vantagem se houver helicópteros nos ditos arquipélagos.

Os RGs têm uma coisa boa: são das unidades do EP com mais facilidade em recrutar.
Por mim, Açores e Madeira deviam possuir uma unidade militar cada, que em em vez de ter material de segunda linha, devia estar bem equipado, e especializado em guerra de ilha/island hopping. Seguir um bocado a doutrina americana para o Pacífico. Estas unidades poderiam participar em missões internacionais.
Para isto acho difícil justificar artilharia rebocada, e acho mais útil que estas unidades recebecessem SHORAD/C-UAS, morteiros modernos, viaturas ligeiras blindadas e não blindadas, e claro que houvesse em ambas as regiões alguma embarcação que permitisse transportar forças e material entre as ilhas do respectivo arquipélago. Mas isto é um tema que poderia ser discutido num tópico, dedicado a uma nova doutrina para os RGs.

A única artilharia que faz sentido para os nossos arquipélagos, sem ser a anti-aérea claro, é a artilharia de costa, e hoje em dia, ou usam-se mísseis dedicados (Harpoon, NSM, etc), ou opta-se por um MLRS que possua uma munição com essa capacidade, e que seja transportável por C-130/C-390.
 

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Duarte

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #1169 em: Novembro 05, 2024, 03:01:17 pm »


Daqui a pouco mostras o meu quintal 🤣🤣🤣.
O RG2 tem uma vantagem, podes perguntar a quem lá andou.
Fecha de nevoeiro em Setembro e só volta a ver o sol em Maio.
Está protegido por natureza...😱

Conheço bem este efeito das "ilhas de bruma".  :mrgreen: Falava-se em 2017 na construção de novo quartel para o RG2, para os lados de São Gonçalo. Não deu em nada?

https://www.defesa.gov.pt/pt/comunicacao/noticias/Paginas/Reorganizacao-do-dispositivo-da-Zona-Militar-dos-Acores.aspx
« Última modificação: Novembro 05, 2024, 03:29:23 pm por Duarte »
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