Peço desculpa por "meter a foice em seara alheia" mas também não podemos esquecer que muitas vezes há fontes contraditórias sobre determinados assuntos, o que torna complicado escrever qualquer noticia.
O caso da compra dos PANDUR-II e das armas que os deverão equipar tem sido dos mais esquisitos e menos "limpidos" do ponto de vista da divulgação de informação.
Isso levou-me por exemplo a anular uma matéria sobre p PANDUR-II exactamente porque as informações eram absolutamente contraditórias.
E é normal que algumas pessoas aqui às vezes se retraiam.
Pode parecer esquisito, mas um jornalista de um jornal diário pode de facto dizer o que quer. Mas se alguém pretende informar os utilizadores do forum, é natural que esse alguém tenham algum receio em dizer qualquer coisa, quando essa coisa é algo absurda.
Quanto aos jornalistas, há na verdade muita gente que dá notícias de forma às vezes abusiva.
O tratamento dado pelo "Independente" à questão do atentado no Afeganistão por exemplo, levou a várias polémicas inuteis.
É evidente, que para a explosão que ocorreu, o veículo da UROVESA até resistiu muito bem. Mas isso não impediu o jornal de dizer que tinhamos enviado tropas com equipamento desadequado.
Pela "blogosfera" seguiram-se vários disparates sobre o assunto, atacando as chefias militares. Ora como sabemos, os veículos foram pedidos ao exército espanhol (que também os utiliza) porque os HUMMER que cá temos não tinham capacidade para resistir àquele tipo de atentado.
Em minha opinião, se ninguém se tivesse interessado, tinhamos enviado HUMMER's, e nesse caso, em vez de um morto e um ferido, tinhamos provavelmente sofrido quatro mortos.
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Os jornais e os jornalistas devem ser responsáveis.
Ao mesmo tempo a informação disponível na Internet também tem que (de preferência) ser criteriosa.
O areamilitar.net por exemplo, aparece citado em dezenas ou centenas de mensagens em fórums na internet e por isso é sempre preciso ter cuidado com o que se escreve, porque muita gente toma essas informações por verdades absolutas. As pessoas, os jornais e os sites, também têm que defender a sua credibilidade.
As pessoas que estão mais dentro dos assuntos têm normalmente mais relutância em dizer algo, porque provavelmente entendem melhor que podem estar a divulgar um disparate.
Cumprimento