Inventário Aeronaves FAP

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #15 em: Fevereiro 12, 2024, 06:37:17 pm »
Só uns pequenos "nitpicks", assim á vista desarmada.

Epsilon parece estar mal escrito.
O o F-16AM foi construído pela General Dynamics.

Assim como o Douglas DC-9, McDonnell Douglas MD-80 e Boeing 717 - apesar das fusões empresariais, mantêm o rótulo do construtor original.

Nitpicks, apenas.
 
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #16 em: Fevereiro 12, 2024, 06:58:51 pm »
uma pequena sugestão, se não for uma base de dados oficial da Força Aérea...retiraria a referência "EMFA" no canto superior esquerdo...
Um abraço
Raphael
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #17 em: Fevereiro 12, 2024, 07:00:31 pm »
uma pequena sugestão, se não for uma base de dados oficial da Força Aérea...retiraria a referência "EMFA" no canto superior esquerdo...
Uma melhor seria mesmo escrever simplesmente FAP.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #18 em: Fevereiro 12, 2024, 08:38:31 pm »
Olá a todos,

documento atualizado com a introdução dos Lockheed P3C Cup oriundos da Deutsche Marine.

Agradecia, por favor, todos e quaisquer comentários e feedback (idealmente positivos) para poder atualizar e/ou corrigir quaisquer erros na informação apresentada:

https://lookerstudio.google.com/s/vy-YGGrPS4k

Obrigado,

GM
Qual a razão para fazer o documento em inglês?

É só por ser mais universal e mais fácil de manipular a informação... Algumas vezes há complicações com os caracteres do alfabeto português.
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #19 em: Fevereiro 12, 2024, 08:45:35 pm »
Só uns pequenos "nitpicks", assim á vista desarmada.

Epsilon parece estar mal escrito.
O o F-16AM foi construído pela General Dynamics.

Assim como o Douglas DC-9, McDonnell Douglas MD-80 e Boeing 717 - apesar das fusões empresariais, mantêm o rótulo do construtor original.

Nitpicks, apenas.

Segundo a FAP são Lockheed Martin. Contudo, segundo a Wikipedia, a General Dynamics vendeu a construção de aeronaves à Lockheed em 1994... Assim, os nossos "originais" deveriam ser só Lockheed por terem sido entregues em 1994. A Lockheed Martin só passou a existir em 1995. Já o ChatGTP, afirma que o design é da responsabilidade da GD e a construção, desde 1993, da responsabilidade da LM. Será assim mesmo?
« Última modificação: Fevereiro 12, 2024, 08:49:31 pm por goncalobmartins »
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #20 em: Fevereiro 12, 2024, 08:53:24 pm »
uma pequena sugestão, se não for uma base de dados oficial da Força Aérea...retiraria a referência "EMFA" no canto superior esquerdo...
Uma melhor seria mesmo escrever simplesmente FAP.

Obrigado a ambos! Para manter a consistência, mudei para PoAF.
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #21 em: Novembro 15, 2024, 06:44:39 pm »
Não é da minha autoria mas aqui fica:


E não está muito rigoroso ou atualizado...
« Última modificação: Novembro 15, 2024, 06:47:22 pm por goncalobmartins »
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #22 em: Dezembro 22, 2024, 03:58:53 pm »
Se percebi bem as regras de numeração, serão estes os números de caudas das futuras aeronaves?

Lockheed Martin F-35A
Série: 2
Tipo: 5
Modelo: 3
Sequência: 01–20
Exemplo: 25301

Embraer A-29N (Treino) ou (CAS)
Série: 2
Tipo: 1 (Treino) ou 5 (CAS)
Modelo: 5 (Treino) ou 4 (CAS)
Sequência: 01–12
Exemplo: 21501 (Treino) ou 25401 (CAS)

Cirrus TRAC22/22T
Série: 2
Tipo: 1 (Treino)
Modelo: 5 ou 6 (Dependente do Embraer A-29N)
Sequência: 01–07
Exemplo: 25501 ou 25601 (Dependente do Embraer A-29N)

De Havilland Canada DHC-515
Série: 2
Tipo: 7 (Suporte e especiais)
Modelo: 1
Sequência: 01–02
Exemplo: 27101
« Última modificação: Dezembro 22, 2024, 05:26:23 pm por goncalobmartins »
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #23 em: Dezembro 22, 2024, 06:09:50 pm »
Se percebi bem as regras de numeração, serão estes os números de caudas das futuras aeronaves?

Lockheed Martin F-35A
Série: 2
Tipo: 5
Modelo: 3
Sequência: 01–20
Exemplo: 25301

Afirmativo. Eventualmente 25401 caso o Super Tucano fique com a série anterior (253xx).

Embraer A-29N (Treino)
Série: 2
Tipo: 1 (Treino) ou 5 (CAS)
Modelo: 5 (Treino) ou 4 (CAS)
Sequência: 01–12
Exemplo: 21501 (Treino) ou 25401 (CAS)

25301 se for utilizada a numeração reservada aos caças (o que não deixaria de ser caricato), ou 21501 se for a numeração para aeronaves de treino monomotor.

De Havilland Canada DHC-515
Série: 2
Tipo: 7 (Suporte e especiais)
Modelo: 1
Sequência: 01–02
Exemplo: 27101

Talvez antes 27501, dado o Falcon 900B ter sido matriculado como 27404. Duvido todavia que venham a ter a "misteriosa" numeração da série 8, tipo 281xx.


Em relação à numeração correta nas matrículas, esta obedece ainda à ordem estabelecida aquando da criação da Força Aérea Portuguesa em 1952, e é aplicada em todas as aeronaves que sirvam ou venham a servir nos 3 ramos, tendo tido apenas ligeiras alterações até aos dias de hoje.

1º dígito: indicam aeronaves no ativo.

- algarismo "1" adicionado aquando da revisão dos regulamentos da Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN) em 1993/94;
- algarismo "2" aplicado a novas aeronaves que tenham entrado ao serviço após as alterações levados a cabo pela AAN em 2021/22.

2º dígito: corresponde à função básica da aeronave, de acordo com a seguinte lista:

- 0xxx - aeronave sem motor. Exemplo, ASK-21: 01xx (hoje em dia 101xx);
- 1xxx - aeronaves monomotores de instrução e motoplanadores. Exemplo, Chipmunk: 13xx;
- 2xxx - aeronaves plurimotores de instrução. Exemplo, T-37C: 24xx;
- 3xxx - aeronaves de ligação e observação. Exemplo, Max-Holste Broussard, 33xx;
- 4xxx - aeronaves de patrulhamento marítimo e/ou de bombardeamento. Exemplo, P-3P: (1)48xx;
- 5xxx - aviões de caça e caças-bombardeiros. Exemplo, A-7P: (1)55xx;
- 6xxx - aeronaves de transporte. Exemplo, C-130H: (1)68xx;
- 7xxx - aeronaves de apoio e especiais. Exemplo, Falcon 50: (1)74xx;
- 8xxx - reservado. Exemplo, Boeing 707: 88xx;
- 9xxx - helicópteros. Exemplo, SA-330 Puma: (1)95xx.


Pronto, acho que assim já é mais simples para todos chegarem lá. E como fiz de cabeça, também fica para mim porque às vezes eu próprio ainda me baralho todo.  :mrgreen:



P.S. A única coisa que me escapou foi a numeração atribuída aos drones, sendo que o Ogassa OGS42 que a FAP opera na Esq. 991 possui, por exemplo, a matrícula PRT0xx.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #24 em: Dezembro 22, 2024, 06:30:08 pm »
Se percebi bem as regras de numeração, serão estes os números de caudas das futuras aeronaves?

Lockheed Martin F-35A
Série: 2
Tipo: 5
Modelo: 3
Sequência: 01–20
Exemplo: 25301

Afirmativo. Eventualmente 25401 caso o Super Tucano fique com a série anterior (253xx).

Embraer A-29N (Treino)
Série: 2
Tipo: 1 (Treino) ou 5 (CAS)
Modelo: 5 (Treino) ou 4 (CAS)
Sequência: 01–12
Exemplo: 21501 (Treino) ou 25401 (CAS)

25301 se for utilizada a numeração reservada aos caças (o que não deixaria de ser caricato), ou 21501 se for a numeração para aeronaves de treino monomotor.

De Havilland Canada DHC-515
Série: 2
Tipo: 7 (Suporte e especiais)
Modelo: 1
Sequência: 01–02
Exemplo: 27101

Talvez antes 27501, dado o Falcon 900B ter sido matriculado como 27404. Duvido todavia que venham a ter a "misteriosa" numeração da série 8, tipo 281xx.


Em relação à numeração correta nas matrículas, esta obedece ainda à ordem estabelecida aquando da criação da Força Aérea Portuguesa em 1952, e é aplicada em todas as aeronaves que sirvam ou venham a servir nos 3 ramos, tendo tido apenas ligeiras alterações até aos dias de hoje.

1º dígito: indicam aeronaves no ativo.

- algarismo "1" adicionado aquando da revisão dos regulamentos da Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN) em 1993/94;
- algarismo "2" aplicado a novas aeronaves que tenham entrado ao serviço após as alterações levados a cabo pela AAN em 2021/22.

2º dígito: corresponde à função básica da aeronave, de acordo com a seguinte lista:

- 0xxx - aeronave sem motor. Exemplo, ASK-21: 01xx (hoje em dia 101xx);
- 1xxx - aeronaves monomotores de instrução e motoplanadores. Exemplo, Chipmunk: 13xx;
- 2xxx - aeronaves plurimotores de instrução. Exemplo, T-37C: 24xx;
- 3xxx - aeronaves de ligação e observação. Exemplo, Max-Holste Broussard, 33xx;
- 4xxx - aeronaves de patrulhamento marítimo e/ou de bombardeamento. Exemplo, P-3P: (1)48xx;
- 5xxx - aviões de caça e caças-bombardeiros. Exemplo, A-7P: (1)55xx;
- 6xxx - aeronaves de transporte. Exemplo, C-130H: (1)68xx;
- 7xxx - aeronaves de apoio e especiais. Exemplo, Falcon 50: (1)74xx;
- 8xxx - reservado. Exemplo, Boeing 707: 88xx;
- 9xxx - helicópteros. Exemplo, SA-330 Puma: (1)95xx.


Pronto, acho que assim já é mais simples para todos chegarem lá. E como fiz de cabeça, também fica para mim porque às vezes eu próprio ainda me baralho todo.  :mrgreen:



P.S. A única coisa que me escapou foi a numeração atribuída aos drones, sendo que o Ogassa OGS42 que a FAP opera na Esq. 991 possui, por exemplo, a matrícula PRT0xx.

Obrigado Charlie Jaguar! Tens toda a razão... os A-29N vão chegar certamente antes antes dos F-35, infelizmente, e vai ser, possivelmente, o desbloqueado das restantes numerações...

Os De Havilland Canada DHC-515 também não é fácil porque nunca houve nada semelhante certo?
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #25 em: Dezembro 22, 2024, 07:19:56 pm »
Os De Havilland Canada DHC-515 também não é fácil porque nunca houve nada semelhante certo?

Certo. Quando a frota estiver completa em 2030, terão chegado ao nosso país com 50 ou mais anos de atraso.  :-\

Aposto as minhas fichas na numeração "27501/2".  ;)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #26 em: Janeiro 05, 2025, 06:14:30 pm »
Ficheiro atulizado para inclusão dos Embraer A-29N ST, de Havilland Canada DHC-515, Sikorksy UH-60L, e  ICAOs atualizados para os AgustaWesteland EH-101 Merlin conforme informação recolhida no outro tópico:

https://lookerstudio.google.com/s/imqduBjzz0s

Como sempre, dúvidas, críticas ou sugestões são bem-vindas.

Obrigado!
 
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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #27 em: Janeiro 05, 2025, 10:17:27 pm »
Citar
🟥No passado no dia de Natal🎄 (25/12), foi possível rastrear um EH-101 Merlin (raro de captar), o mesmo saiu de 🇵🇹Montijo Air Base para uma missão de resgate de um homem de 67 anos, que necessitava de cuidados de saúde urgentes, quando se encontrava a bordo do navio cruzeiro “🇧🇸AMBIENCE”

A embarcação encontrava-se a navegar acerca de 120 km a oeste do Montijo, a 🇵🇹Esquadra 751 – "Pumas" filmou o resgate

EH-101 Merlin "🇵🇹MRLIN02" #029A02

https://x.com/IntelPortugal/status/1873135151418425521

Novamente a "pingar" no ADSB... Será uma modernização?



Esta manhã "pingou" este: MEDIC11 #029C01



Numa troca de ideias com o @Lp_adsb no X, podemos ter encontrado alguns ICAOs dos Merlin...

Se considerarmos o ICAO (19609/#029C01) de hoje e o de dia 25/12 (19602/#029A02) e a seguinte distribuição 6 Model 514, 2 Model 515 e 4 Model 516, então os ICAOs de toda a frota poderão ser:

19601/#029A01, 19602/#029A02, 19603/#029A03, 19604/#029A04, 19605/#029A05, 19606/#029A06, 19607/#029B01, 19608/#029B02, 19609/#029C01, 19610/#029C02, 19611/#029C03, 19612/#029C04

Algumas referências do @Lp_adsb aqui:

https://x.com/Lp_adsb/status/1875921852922810809

Boas, nunca fiz nenhuma intervenção no fórum mas quando vi o teu post lembrei-me de uma descoberta que fiz há uns meses. Os códigos hexadecimais dos Merlin são conversões dos manufacturer's serial numbers para hexadecimal. (https://www.rapidtables.com/convert/number/hex-to-octal.html) Convertendo o hex usado hoje 029C01 para octal obtemos 516001, que corresponde com o "msn" do 19609 (MSN: 50122/516001/SAR09). Podemos fazer o processo inverso e obtemos todos os códigos https://globe.adsbexchange.com/?icao=029801,029802,029803,029804,029805,029806,029a01,029a02,029c01,029c02,029c03,029c04. Podes confirmar através do radarbox (https://www.airnavradar.com/data/mode-s/029801). Através do mesmo processo podemos obter mais variações menos utilizadas https://globe.adsbexchange.com/?icao=029801,029802,029803,029804,029805,029806,029a01,029a02,029c01,029c02,029c03,029c04,14c001,14c002,14c003,14c004,14c005,14c006,14d001,14d002,14e001,14e002,14e003,14e004,a60001,a60002,a60003,a60004,a60005,a60006,a68001,a68002,a70001,a70002,a70003,a70004, podes recuar no adsbexchange até dia 02/01/2024 para ver um dos exemplos no código A70003. Se encontrares alguma irregularidade ou tiveres alguma dúvida sente-te à vontade para perguntar.

Muito obrigado pela partilha... E que ótima primeira intervenção! O teu handle diz tudo  :o

Uma questão:

• Sabes o porquê de serem 029 ou A70 e não 479 como os restantes?

Vou adicionar à minha base de dados e já partilho no tópico onde está todo o inventário da FAP com os respetivos ICAOs.

Só alguém na 751 é que te pode dizer com certeza o motivo,
nas forças armadas da Alemanha os hex não costumam durar mais que alguns meses antes de serem alterados, talvez isto seja para impedir que "bad actors" tenham acesso aos níveis de prontidão da frota pelo adsb (especulação) e se esse fosse o objetivo cá em Portugal poderiam fazer como nos f's desligando os transponders por isso não encontro uma explicação lógica.
Na Fap isto não é acontecimento único tenho a certeza que andas atento e já reparaste que os P3's voam algumas vezes sob hex's em que ainda não encontrei nenhuma correlação matemática com a airframe designada (053977,200000,249249,555555).
Uma vez há algum tempo um dos Merlins "pingou" em Alverca com o hex original 497cxx, não sei bem como os transponders funcionam e se é fácil mudar os hex's mas isto quer dizer que alguns Merlins têm múltiplos hex codes.

O P-3C hex 249249 não sei até que ponto é real... esse ICAO aparece frequentemente por todo o mundo. Eu sei que os 2 que estiveram em Halifax, juntamente com o que está atualmente, estão com ICAO respetivo.

Os F-16s são outro caso e pelo que me explicaram:

Citar
Os Vipers "desligam" quando estão dentro do perímetro de NOTAM/exercícios, ligam quando estão em trânsito ou emergência geralmente

Contudo, para além do mistério dos ICAOs, tenho ainda o mistério dos callsign... Tenho encontrado os seguintes:

F-16: RISKY01 / VIPER66 / BULET21
Falcon50: LINCE60 / MEDIC50
C-130H-30: ATENA21 / BISON40 / HERKY64 / OCEAN32
KC-390: SILVR60 / RHINO56 / BLAST30 / GOLDN61 / BADAK04
AW-119: MOCHO06 /  KOALA66 / SABIO07 / BLADE17 / WASP63
C-295: SNOUT03 / LFANT11 / JUNKR22 / SULKY40 / MEDIC10
UH60: BLACK03 / PHANTR07
P-3C: ORION01 / LOBO15
EH-101: MRLIN02 / MEDIC11
OGASSA: KNIGH31 / SHADW25 / SPRNT63 / SPART75

Acho que os únicos que consegui perceber, para além dos RESCUXX (SAR) / MEDICXX (MEDEVAC) / FIREXX (RFSS) que são auto-explicativos, foram o OCEANXX viagens aos Açores e o GOLDNXX viagens à Madeira...
« Última modificação: Janeiro 05, 2025, 10:44:35 pm por goncalobmartins »
 

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #28 em: Janeiro 05, 2025, 11:23:31 pm »
Se percebi bem as regras de numeração, serão estes os números de caudas das futuras aeronaves?

Lockheed Martin F-35A
Série: 2
Tipo: 5
Modelo: 3
Sequência: 01–20
Exemplo: 25301

Afirmativo. Eventualmente 25401 caso o Super Tucano fique com a série anterior (253xx).

Embraer A-29N (Treino)
Série: 2
Tipo: 1 (Treino) ou 5 (CAS)
Modelo: 5 (Treino) ou 4 (CAS)
Sequência: 01–12
Exemplo: 21501 (Treino) ou 25401 (CAS)

25301 se for utilizada a numeração reservada aos caças (o que não deixaria de ser caricato), ou 21501 se for a numeração para aeronaves de treino monomotor.

De Havilland Canada DHC-515
Série: 2
Tipo: 7 (Suporte e especiais)
Modelo: 1
Sequência: 01–02
Exemplo: 27101

Talvez antes 27501, dado o Falcon 900B ter sido matriculado como 27404. Duvido todavia que venham a ter a "misteriosa" numeração da série 8, tipo 281xx.


Em relação à numeração correta nas matrículas, esta obedece ainda à ordem estabelecida aquando da criação da Força Aérea Portuguesa em 1952, e é aplicada em todas as aeronaves que sirvam ou venham a servir nos 3 ramos, tendo tido apenas ligeiras alterações até aos dias de hoje.

1º dígito: indicam aeronaves no ativo.

- algarismo "1" adicionado aquando da revisão dos regulamentos da Autoridade Aeronáutica Nacional (AAN) em 1993/94;
- algarismo "2" aplicado a novas aeronaves que tenham entrado ao serviço após as alterações levados a cabo pela AAN em 2021/22.

2º dígito: corresponde à função básica da aeronave, de acordo com a seguinte lista:

- 0xxx - aeronave sem motor. Exemplo, ASK-21: 01xx (hoje em dia 101xx);
- 1xxx - aeronaves monomotores de instrução e motoplanadores. Exemplo, Chipmunk: 13xx;
- 2xxx - aeronaves plurimotores de instrução. Exemplo, T-37C: 24xx;
- 3xxx - aeronaves de ligação e observação. Exemplo, Max-Holste Broussard, 33xx;
- 4xxx - aeronaves de patrulhamento marítimo e/ou de bombardeamento. Exemplo, P-3P: (1)48xx;
- 5xxx - aviões de caça e caças-bombardeiros. Exemplo, A-7P: (1)55xx;
- 6xxx - aeronaves de transporte. Exemplo, C-130H: (1)68xx;
- 7xxx - aeronaves de apoio e especiais. Exemplo, Falcon 50: (1)74xx;
- 8xxx - reservado. Exemplo, Boeing 707: 88xx;
- 9xxx - helicópteros. Exemplo, SA-330 Puma: (1)95xx.


Pronto, acho que assim já é mais simples para todos chegarem lá. E como fiz de cabeça, também fica para mim porque às vezes eu próprio ainda me baralho todo.  :mrgreen:



P.S. A única coisa que me escapou foi a numeração atribuída aos drones, sendo que o Ogassa OGS42 que a FAP opera na Esq. 991 possui, por exemplo, a matrícula PRT0xx.
Viva,

Antes de mais, um Bom Ano Novo a todos!

Excelente síntese! A título de curiosidade, embora os registos de cauda dos OGS42N/V que a Esq. 991 opera "fujam" às regras de numeração das restantes frotas, a FAP já operou UAV/UAS matriculados de acordo com estas regras.

Como se pode observar nas fotos seguintes, alguns modelos foram matriculados de acordo com as séries de numeração x7xxx e x8xxx:

O "Sharky" desenvolvido no âmbito do projeto PITVANT - com a numeração 175xx:



O UAS30 desenvolvido no âmbito do projeto TROANTE - com a numeração 176xx:


O UAVision OGASSA OGS42 em testes antes da FAP ter começado a operar as versões OGS42N/V - com a numeração 181xx:


Cumprimentos
« Última modificação: Janeiro 06, 2025, 12:18:30 pm por Nighthawk »
 
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Duarte

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Re: Inventário Aeronaves FAP
« Responder #29 em: Janeiro 06, 2025, 01:32:47 am »
Ficheiro atulizado para inclusão dos Embraer A-29N ST, de Havilland Canada DHC-515, Sikorksy UH-60L, e  ICAOs atualizados para os AgustaWesteland EH-101 Merlin conforme informação recolhida no outro tópico:

https://lookerstudio.google.com/s/imqduBjzz0s

Como sempre, dúvidas, críticas ou sugestões são bem-vindas.

Obrigado!

Caro Gonçalo
Quando se escolhe por Bases apenas, a BA4 mostra 7 Merlin e a BA6 tem 4 Merlin.

Quando se escolhe por Esquadra, a 752 tem 5 Merlin e a 751 tem 7...  algo não está bem?  :conf:
« Última modificação: Janeiro 06, 2025, 05:11:05 am por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
Trump é o novo Neville Chamberlain, mas com o intelecto de quem não conseguiu completar a 4a classe.
 
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