Apareceram nas redes sociais (Twitter) nestes últimos dias fotos de F-16AM ucranianos ex-RDAF mais bem equipados que os nacionais. 
Neste primeiro caso, o F-16AM leva 2 AIM-9X Block II e apenas 1 AIM-120C-7, ficando subentendido que o AMRAAM que se encontrava na ponta da asa direita terá sido disparado:

Na imagem abaixo vê-se também um F-16AM ex-Real Força Aérea Dinamarquesa, equipado com 2 AIM-120C (provavelmente C-7), 2 AIM-9X Block II, 8 GBU-39/B Small Diameter Bomb (SDB) e um pod ECM AN/ALQ-131:

Por cá a única novidade a surgir em breve resume-se à chegada dos 18 AIM-9X Block II no ano que vem? 
De notar também os PIDS+ desses F-16, algo que por cá nem se sonha.

Eu fico muito confuso com esses 18 AIM-9X Block II. É que mesmo que ficássemos só com os 16 F16-AM PAI, dá 1,125 míssil por aeronave...
É o que dá gastar 200M em avionetas COIN, num país cuja Força Aérea nem sequer possui munições modernas e em quantidades relevantes para o seu único caça.
O mais engraçado é a forma como tentaram arranjar a desculpa de que "precisamos de uma aeronave de ataque leve para complementar os F-16", mas não se fizeram a pergunta "que missões passarão os F-16 a executar?". É que os nossos F-16:
-não podem fazer combate ar-ar por falta de mísseis ar-ar
-não podem fazer luta anti-superfície por falta de mísseis anti-navio
-não podem fazer SEAD por falta do equipamento/munições necessários
-não podem fazer missões ar-solo/CAS pela quantidade reduzida de munições guiadas (e provavelmente não-guiadas também)
-não podem fazer ataques Stand-off por falta de munições... stand-off
Mas houve uns pacóvios que acharam que o que fazia sentido, era desviar recursos desta frota, para investir em aviões de brincar para missões de nicho, enquanto que o pilar da defesa do país (F-16) está sub-equipado para todas as missões que é suposto cumprir.