Sou só eu que acho absurda a ideia de, num avião novo que para já pouco mercado tem, terem andado a pensar em montar 2 fábricas? É que uma segunda fábrica fazia sentido num contexto de um avião com enorme procura.
É que montar uma segunda fábrica custa dinheiro, mais toda a trapalhada logística em torno da sua gestão e salários.
E já estou a ver a fábrica em Portugal fechar por falta de encomenda, pois na Europa dificilmente venderá e em África poucos países têm dinheiro para isso, enquanto a fábrica no Brasil se manteria a bombar pois na América Latina o potencial de vendas é maior.
Quanto ao potencial mercado, vai depender primariamente de duas coisas: do preço (e da relação preço/qualidade), e das variantes que são desenvolvidas. Se se ficarem por uma versão de transporte, limita-se o potencial de vendas. Se tiver uma versão SAR/patrulha marítima, capacidade de combate aos incêndios, etc, aí já se abrem as portas para mais.
Nas nossas FA, também dependeria das versões existentes. Se for apenas de transporte, imagino uma pequena quantidade em uso para transporte inter-ilhas, e treino plurimotor.