Primeiro avião português (2025)

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Charlie Jaguar

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #150 em: Dezembro 22, 2024, 11:15:14 pm »
Não sei, sei que tendo C-295's, este avião não devia interessar nada à FAP. Agora a uma Sevenair está bem.

Há quem afirme dentro da FAP que afinal os C-295M não vieram preencher todas as missões que o Aviocar antes executava, algo que o Lus-222 poderia/poderá colmatar. E salientam ainda que isso não se prende com a problemática taxa de disponibilidade da frota C-295M, mas antes noutras tarefas gerais em que o emprego deste aparelho é considerado um overkill, por assim dizer.

E sendo um avião de concepção e fabrico nacional, a FAP só tem é de apoiar o projeto a 100%. Ainda para mais se se puder revelar de grande utilidade e capaz de preencher lacunas existentes.
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #151 em: Dezembro 23, 2024, 08:23:00 am »
Não sei, sei que tendo C-295's, este avião não devia interessar nada à FAP. Agora a uma Sevenair está bem.

Há quem afirme dentro da FAP que afinal os C-295M não vieram preencher todas as missões que o Aviocar antes executava, algo que o Lus-222 poderia/poderá colmatar. E salientam ainda que isso não se prende com a problemática taxa de disponibilidade da frota C-295M, mas antes noutras tarefas gerais em que o emprego deste aparelho é considerado um overkill, por assim dizer.

E sendo um avião de concepção e fabrico nacional, a FAP só tem é de apoiar o projeto a 100%. Ainda para mais se se puder revelar de grande utilidade e capaz de preencher lacunas existentes.

Que funções poderá o LU222 desempenhar que o C295 não consegue?
 

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Charlie Jaguar

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #152 em: Dezembro 23, 2024, 10:11:27 am »
Que funções poderá o LU222 desempenhar que o C295 não consegue?

Não se trata tanto de não conseguir executar, mas antes de ser demasiado para aquilo que se pretende. Não sei se estarei a fazer sentido.

Pessoalmente, sempre julguei que o Aviocar 2.0 não iria suscitar o interesse da FAP até devido a vários comentários efetuados por algumas chefias. No entanto, e após ter ouvido fontes tão insuspeitas como um recente Elefante-Mor, fiquei esclarecido relativamente à possível utilidade do Lus-222. Segundo as mesmas fontes, o C-295M substituiu o C-212-300 de forma sublime na missão de Vigilância Marítima (VIMAR), uma mudança quase da noite para o dia, porém noutras deixa a desejar por vários fatores: ser grande demais, serem em menor número, com uma relativa baixa taxa de disponibilidade, terem HV mais cara, ou seja, claramente um caso de overkill.

Assim, o Lus-222 poderá ser fundamental para tarefas mais simples como transporte aéreo geral, evacuação médica no Continente e Ilhas, transporte de órgãos, vigilância contra Fogos Florestais, ligação e observação, eventualmente SAR costeiro, etc, etc, libertando assim os C-295M que se encontrem disponíveis para missões mais complexas e que requeiram uma aeronave com maior alcance. E de facto, quer se queira, quer não, a aeronave deverá ter uma maior taxa de prontidão operacional que os aparelhos da EADS-CASA.


E salientam ainda que isso não se prende com a problemática taxa de disponibilidade da frota C-295M

Aqui foi um erro meu. Devia ter escrito "não se prende, mas também".
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #153 em: Dezembro 23, 2024, 12:20:31 pm »
Estou admirado.

Não esquecer;

AKAER, ST e a escritura para a construção da fábrica acontecem no espaço de poucos dias. Faz tudo parte do mesmo negócio.
E a seguir, o Elefante Mor já consegue ver overkill no passado e utilizações para o LUS no futuro.

Agora cuidado com overkill no futuro. Há aqui muitos foristas a quererem comprar aviões de transporte gigantes e F-35. Cuidado com o overkill. Peçam já a opinião dos Elefantes!
« Última modificação: Dezembro 23, 2024, 12:23:08 pm por saabGripen »
 

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #154 em: Dezembro 23, 2024, 12:22:49 pm »
eventualmente SAR costeiro
Isso devia ser uma missão para uma frota completa de DHC-515 Canadair fora da época dos incêndios. Mas pronto, isso já seria com base no investimento de verdade numa frota de aeronaves ao combate aos incêndios e não apenas num par de aviões.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #155 em: Dezembro 23, 2024, 12:33:46 pm »
Que funções poderá o LU222 desempenhar que o C295 não consegue?

Não se trata tanto de não conseguir executar, mas antes de ser demasiado para aquilo que se pretende. Não sei se estarei a fazer sentido.

Pessoalmente, sempre julguei que o Aviocar 2.0 não iria suscitar o interesse da FAP até devido a vários comentários efetuados por algumas chefias. No entanto, e após ter ouvido fontes tão insuspeitas como um recente Elefante-Mor, fiquei esclarecido relativamente à possível utilidade do Lus-222. Segundo as mesmas fontes, o C-295M substituiu o C-212-300 de forma sublime na missão de Vigilância Marítima (VIMAR), uma mudança quase da noite para o dia, porém noutras deixa a desejar por vários fatores: ser grande demais, serem em menor número, com uma relativa baixa taxa de disponibilidade, terem HV mais cara, ou seja, claramente um caso de overkill.

Assim, o Lus-222 poderá ser fundamental para tarefas mais simples como transporte aéreo geral, evacuação médica no Continente e Ilhas, transporte de órgãos, vigilância contra Fogos Florestais, ligação e observação, eventualmente SAR costeiro, etc, etc, libertando assim os C-295M que se encontrem disponíveis para missões mais complexas e que requeiram uma aeronave com maior alcance. E de facto, quer se queira, quer não, a aeronave deverá ter uma maior taxa de prontidão operacional que os aparelhos da EADS-CASA.


E salientam ainda que isso não se prende com a problemática taxa de disponibilidade da frota C-295M

Aqui foi um erro meu. Devia ter escrito "não se prende, mas também".

Obrigado.

Evacuação médica e transporte de órgãos parece-me de facto óbvio, se bem que acho que não deveria ser uma missão da FAP, mas isso são outros quinhentos.

Quanto a vigilância parece-me que concorre muito mal com drones.
 
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #156 em: Dezembro 23, 2024, 01:13:49 pm »
Isso devia ser uma missão para uma frota completa de DHC-515 Canadair fora da época dos incêndios. Mas pronto, isso já seria com base no investimento de verdade numa frota de aeronaves ao combate aos incêndios e não apenas num par de aviões.

Cumprimentos,

Exato. Parece que nas últimas décadas se começaram a redescobrir as vantagens e polivalência de aeronaves anfíbias um pouco por todo o mundo (sobretudo na zona do Pacífico), excepção feita ao nosso país.

Mas também com uma frota que contará somente com 2 aeronaves, completa apenas no ano de 2030, e que face ao nosso vizinho espanhol, por exemplo, chegará finalmente com mais de 50 anos de atraso, penso estar tudo mais do que dito.
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #157 em: Dezembro 23, 2024, 03:09:52 pm »
Que funções poderá o LU222 desempenhar que o C295 não consegue?

Quaisquer missões para as quais os C295 são sobrados e se queira economizar recursos financeiros e também vida útil de célula (porque os ciclos operacionais contam, independente do peso carregado). Seria mais ou menos como contratar um camião de 10ton para transportar um frigorífico.
Talvez não faça sentido em Portugal que é um país rico, com muitas missões grandiosas e poucas miúdas a cumprir.



Mas para alguns países faz muito sentido, como o Brasil por exemplo, um país pobre com uma aeronáutica pobre e muitas missões pequenas a fazer.

Sds
« Última modificação: Dezembro 23, 2024, 03:52:50 pm por MMaria »
"...Eu posso estar completamente enganado.
Eu posso estar correndo, pro lado errado.
...Mas a dúvida é o preço da pureza.
E é inútil ter certeza..."

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #158 em: Dezembro 23, 2024, 04:10:11 pm »
Sou um defensor de que devemos apostar forte na defesa nacional. Mas em qualquer projecto o mais importante a considerar deveria ser o ROI (Return Of Investment), não apenas do projecto/produto mas também do know-how que se cria.

Desta forma, qual o ROI que o projecto trás para Portugal como para a FAP?

Contruimos um aviocar 2.0? Porreiro, e depois? Que vamos fazer com esse know-how? Ainda que o ROI deste projecto seja positivo (tenho muitas duvidas), qual será o projecto seguinte? Irão desenvolver um jato e entrar em concorrencia com outros players já cimentados no mercado?

Como disse sou defensor de apostar, mas quando se aposta deve ser para ganhar. Senão teremos mais um Pandur 2.0...

Portugal tem know-how e deveria continuar a desenvolver competencias na area dos drones, ai reside o futuro e se Portugal apanhar a onda já talvez se possa manter na crista da mesma e gerar retorno para o País e industria nacional.
 
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #159 em: Dezembro 23, 2024, 05:29:58 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/emprego/aeronave/primeira-aeronave-desenvolvida-em-portugal-vai-criar-300-postos-de-trabalho-diretos/20221012/6346be210cf2f9a86eba3349

Citar
miguel Braga acrescentou ainda que a unidade fabril de Ponte de Sor vai ter capacidade para produzir “entre 20 a 30 aeronaves por ano, em velocidade cruzeiro”.

Esta aeronave, segundo os promotores, conta com versões civil e militar, preparada para aterrar em pistas curtas e não pavimentadas, destinada em particular aos mercados de África e da América Latina e a responder a uma demanda estimada de mais de cinco mil aeronaves nos próximos 15 anos.
 

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #160 em: Dezembro 23, 2024, 05:49:03 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/emprego/aeronave/primeira-aeronave-desenvolvida-em-portugal-vai-criar-300-postos-de-trabalho-diretos/20221012/6346be210cf2f9a86eba3349

Citar
miguel Braga acrescentou ainda que a unidade fabril de Ponte de Sor vai ter capacidade para produzir “entre 20 a 30 aeronaves por ano, em velocidade cruzeiro”.

Esta aeronave, segundo os promotores, conta com versões civil e militar, preparada para aterrar em pistas curtas e não pavimentadas, destinada em particular aos mercados de África e da América Latina e a responder a uma demanda estimada de mais de cinco mil aeronaves nos próximos 15 anos.

Mas alguém acredita nisto? 300 pessoas??? Uma aeronave cuja produção local é praticamente nula e onde apenas a montagem será feita, de acordo com as notícias disponíveis?

Enfim, votos de sucesso, embora me pareça que a aquisição pela FAP é um perfeito disparate. A 'obrigação' de apoio à indústria nacional não deve ser feita sempre à custa dos (parcos) recursos das FA's, que parece que são encaradas como pau para toda a obra neste país....
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #161 em: Dezembro 23, 2024, 08:43:40 pm »
https://cnnportugal.iol.pt/emprego/aeronave/primeira-aeronave-desenvolvida-em-portugal-vai-criar-300-postos-de-trabalho-diretos/20221012/6346be210cf2f9a86eba3349

Citar
miguel Braga acrescentou ainda que a unidade fabril de Ponte de Sor vai ter capacidade para produzir “entre 20 a 30 aeronaves por ano, em velocidade cruzeiro”.

Esta aeronave, segundo os promotores, conta com versões civil e militar, preparada para aterrar em pistas curtas e não pavimentadas, destinada em particular aos mercados de África e da América Latina e a responder a uma demanda estimada de mais de cinco mil aeronaves nos próximos 15 anos.

Mas alguém acredita nisto? 300 pessoas??? Uma aeronave cuja produção local é praticamente nula e onde apenas a montagem será feita, de acordo com as notícias disponíveis?

Enfim, votos de sucesso, embora me pareça que a aquisição pela FAP é um perfeito disparate. A 'obrigação' de apoio à indústria nacional não deve ser feita sempre à custa dos (parcos) recursos das FA's, que parece que são encaradas como pau para toda a obra neste país....

" á custa..."
Como assim?
 

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MMaria

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #162 em: Dezembro 25, 2024, 12:05:17 pm »
O que estão a pedir tem tudo para dar certo: um país sem tradição de fabricar aeronaves lançar um aparelho de uso predominantemente militar sem que o Estado seja o prime contractor e assim demonstrar confiança no projeto.

 :o
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #163 em: Dezembro 26, 2024, 11:34:43 am »
O que estão a pedir tem tudo para dar certo: um país sem tradição de fabricar aeronaves lançar um aparelho de uso predominantemente militar sem que o Estado seja o prime contractor e assim demonstrar confiança no projeto.

 :o

Por isso é que se envolveu o Brasil desta forma, é tão simples quanto isto.
Se não se conseguir um contrato significativo com as FA do Brasil isto tem tudo para ser um flop.
E só se consegue um contrato com entidades públicas num dos países mais proteccionistas do mundo, com parte significativa da produção lá.

Para um país como Portugal, sem grande tradição aeronáutica e sem um prime contractor significativo, a ideia de envolver significativamente outro país, até ganhar tradição e carteira de encomendas, é muito inteligente.
Vamos ver se resulta.
 

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mafets

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #164 em: Dezembro 26, 2024, 12:08:13 pm »
Que funções poderá o LU222 desempenhar que o C295 não consegue?

Não se trata tanto de não conseguir executar, mas antes de ser demasiado para aquilo que se pretende. Não sei se estarei a fazer sentido.

Pessoalmente, sempre julguei que o Aviocar 2.0 não iria suscitar o interesse da FAP até devido a vários comentários efetuados por algumas chefias. No entanto, e após ter ouvido fontes tão insuspeitas como um recente Elefante-Mor, fiquei esclarecido relativamente à possível utilidade do Lus-222. Segundo as mesmas fontes, o C-295M substituiu o C-212-300 de forma sublime na missão de Vigilância Marítima (VIMAR), uma mudança quase da noite para o dia, porém noutras deixa a desejar por vários fatores: ser grande demais, serem em menor número, com uma relativa baixa taxa de disponibilidade, terem HV mais cara, ou seja, claramente um caso de overkill.

Assim, o Lus-222 poderá ser fundamental para tarefas mais simples como transporte aéreo geral, evacuação médica no Continente e Ilhas, transporte de órgãos, vigilância contra Fogos Florestais, ligação e observação, eventualmente SAR costeiro, etc, etc, libertando assim os C-295M que se encontrem disponíveis para missões mais complexas e que requeiram uma aeronave com maior alcance. E de facto, quer se queira, quer não, a aeronave deverá ter uma maior taxa de prontidão operacional que os aparelhos da EADS-CASA.


E salientam ainda que isso não se prende com a problemática taxa de disponibilidade da frota C-295M

Aqui foi um erro meu. Devia ter escrito "não se prende, mas também".

Ou seja: Foram à corrida vender os  212-300 por 900 000 euros cada, com ainda muitas horas de voo, quando a lógica era manter as duas aeronaves em configuração de carga para avaliar se eram necessárias ou não. É esta planificação da Fap à tuga que não abre bons horizontes seja para o que for.

Saudações

P.S. O que não falta são exércitos e marinhas com aparelhos de asa fixa por esse mundo fora, caso dos EUA e de Portugal em tempos. Mas temos sempre o caso dos belgas e canadianos, que parece não ser a nossa onda, já que voltou-se à componente aérea da Marinha e agora do Exercito.

https://cavok.pt/2023/04/17/aviacao-naval-asas-da-marinha/

https://pt.wikipedia.org/wiki/Unidade_de_Avia%C3%A7%C3%A3o_Ligeira_do_Ex%C3%A9rcito

https://en.wikipedia.org/wiki/Belgian_Air_Component


 
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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