Primeiro avião português (2025)

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #135 em: Dezembro 18, 2024, 02:09:28 pm »
Continua a rezar para que as linhas de credito não falhem, como por exemplo no AMX, senão a "potência de construção aeronáutica" fica com mais um menino nos braços...  :mrgreen:

O país a que me referia é Portugal, tradicional e conhecidíssimo produtor de aeronaves, mas a confusão é compreensível: falamos idiomas diferentes.

Sds

Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água  :mrgreen:   

Saudações  :mrgreen:

P.S. Quantos Lus 222 vai comprar o Brasil? 12?  :mrgreen:


Ainda não conseguiste entender a redução?
O Brasil alguma vez necessitou do número de KC-390 iniciais, ou a encomenda "apenas" servia para viabilizar economicamente o projecto?
Conforme foram conseguindo novas encomendas foram ajustando. Normal.

Já percebeste que 9 com mais 6 da Argentina que tardam são 15 aviões a menos, ou está difícil de entenderes? E com a falta de dinheiro para o Gripen achas que a FAB vai cortar no que? Se calhar para a Embraer não é tão normal e toca a fazer contas à vida, pois a Portugal foram vendidos 5 unidades a 825 milhões...

Saudações

P.S. Já agora a FAB operou 29 Hercules. Se calhar é daí que inicialmente vêm os 29 KC... (Portugal substituiu os 6 por 5 mais um de opção)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lockheed_C-130_Hercules

Eu gostava era de saber quanto é que ganhamos pela participação no projecto.
Ganhamos algum tipo de royalty?
Alguma participação de lucros?
Quanto é que as empresas que fornecem peças geram para a economia vs o investimento feito.

Porque desconto na compra não tivemos.

Se calhar o resultado é positivo, mas devia era haver transparência.

€10M por unidade. Referiram esse valor como "lucro para PT" mas deve ser valor conseguido por cada célula e não lucro propriamente dito.
 

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Lampuka

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #136 em: Dezembro 18, 2024, 02:21:41 pm »
Continua a rezar para que as linhas de credito não falhem, como por exemplo no AMX, senão a "potência de construção aeronáutica" fica com mais um menino nos braços...  :mrgreen:

O país a que me referia é Portugal, tradicional e conhecidíssimo produtor de aeronaves, mas a confusão é compreensível: falamos idiomas diferentes.

Sds

Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água  :mrgreen:   

Saudações  :mrgreen:

P.S. Quantos Lus 222 vai comprar o Brasil? 12?  :mrgreen:


Ainda não conseguiste entender a redução?
O Brasil alguma vez necessitou do número de KC-390 iniciais, ou a encomenda "apenas" servia para viabilizar economicamente o projecto?
Conforme foram conseguindo novas encomendas foram ajustando. Normal.

Já percebeste que 9 com mais 6 da Argentina que tardam são 15 aviões a menos, ou está difícil de entenderes? E com a falta de dinheiro para o Gripen achas que a FAB vai cortar no que? Se calhar para a Embraer não é tão normal e toca a fazer contas à vida, pois a Portugal foram vendidos 5 unidades a 825 milhões...

Saudações

P.S. Já agora a FAB operou 29 Hercules. Se calhar é daí que inicialmente vêm os 29 KC... (Portugal substituiu os 6 por 5 mais um de opção)

https://pt.wikipedia.org/wiki/Lockheed_C-130_Hercules

Eu gostava era de saber quanto é que ganhamos pela participação no projecto.
Ganhamos algum tipo de royalty?
Alguma participação de lucros?
Quanto é que as empresas que fornecem peças geram para a economia vs o investimento feito.

Porque desconto na compra não tivemos.

Se calhar o resultado é positivo, mas devia era haver transparência.

€10M por unidade. Referiram esse valor como "lucro para PT" mas deve ser valor conseguido por cada célula e não lucro propriamente dito.
Os da Argentina já se sabiam serem cartas fora do baralho por restrições políticas...
Os 29 é um número fácil de encontrar. 1 por 1. No pior cenário.
Mas sabendo de antemão que o rendimento do KC seria superior pelo que seriam excessivos.
Entretanto venderam pelo menos outros 15 "não previstos", sem contar com os nossos.
Contas redondas,  saldo a zero e menos 9 de "sacrifício".
Aliás,  continuando as vendas neste ritmo acredito que eliminem mais 3 ou 4 dos iniciais substituindo pela nova versão armada.
E vamos lá ver se não teremos surpresas para os nossos lados....
João Pereira
 

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MMaria

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #137 em: Dezembro 18, 2024, 04:17:30 pm »
Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água.

Justificáveis as críticas à FAB, a falta (ou falhas) de planejamento são notáveis nas FFAA* brasileiras, e se falar da Marinha (do Br) então... para chorar.

Mas chamou-me a atenção a referência ao português do séc. XVIII, é a primeira vez que a leio. Não percebo tal argumento, vejo-o um pouco problemático porque a língua é uma coisa viva.
Tome o sul ou sudeste do Brasil, S. Paulo por exemplo: ali mal se falava o português à época (e hoje menos ainda parece-me  :mrgreen:) e sim a chamada 'língua-geral paulista', uma mistura de português, espanhol e guarani (que vem a ser o outro idioma oficial dos irmãos paraguaios). E para enriquece-la (ou corrompe-la, segundo quem a mire) incorporaram-se desde então outros idiomas como os africanos e italianos, assim é praticamente impossível que com tamanho dinamismo o idioma no novo mundo tenha permanecido estático à época de séculos atrás.

Sds

* Permita-me usar esse termo castelhano, é muito prático.
"...Eu posso estar completamente enganado.
Eu posso estar correndo, pro lado errado.
...Mas a dúvida é o preço da pureza.
E é inútil ter certeza..."

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #138 em: Dezembro 18, 2024, 05:41:53 pm »
Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água.

Justificáveis as críticas à FAB, a falta (ou falhas) de planejamento são notáveis nas FFAA* brasileiras, e se falar da Marinha (do Br) então... para chorar.

Mas chamou-me a atenção a referência ao português do séc. XVIII, é a primeira vez que a leio. Não percebo tal argumento, vejo-o um pouco problemático porque a língua é uma coisa viva.
Tome o sul ou sudeste do Brasil, S. Paulo por exemplo: ali mal se falava o português à época (e hoje menos ainda parece-me  :mrgreen:) e sim a chamada 'língua-geral paulista', uma mistura de português, espanhol e guarani (que vem a ser o outro idioma oficial dos irmãos paraguaios). E para enriquece-la (ou corrompe-la, segundo quem a mire) incorporaram-se desde então outros idiomas como os africanos e italianos, assim é praticamente impossível que com tamanho dinamismo o idioma no novo mundo tenha permanecido estático à época de séculos atrás.

Sds

* Permita-me usar esse termo castelhano, é muito prático.

As línguas são vivas mas têm regras. No entanto só as cumpre quem quer porque, até ver, ninguém vai preso se não as cumprir.

Contudo o objectivo das regras é haver uma forma comum de comunicar o que torna a comunicação mais fácil, porque se cada um inventar as suas regras ninguém se vai conseguir entender.

No entanto, FA é mais prático do que FFAA.  ;D
« Última modificação: Dezembro 18, 2024, 05:43:19 pm por yuwanko »
 

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saabGripen

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #139 em: Dezembro 18, 2024, 08:01:56 pm »
Olá

Olá!

Por favor!

Desculpem interromper.
É para dar uma notícia.

Se a notícia da escolha da AKAER para fornecer estruturas a partir do Brasil foi um sinal claro de que o projecto do LUS-222 está a avançar, então aqui tmos um segundo sinal;

 
Ponte de Sor: Aeródromo Municipal mais perto da produção de aeronaves 

    Carla Aguiã
    17-12-2024

A cerimónia de assinatura da escritura do direito de superfície para a construção da fábrica “LUS222” vai decorrer, esta quinta feira, no Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, local onde será instalada a primeira linha de montagem final de aeronaves estabelecida em Portugal.

Em nota de imprensa, enviada à Rádio Portalegre o Município de Ponte de Sor refere que a assinatura da escritura, “representa um passo crucial” para a instalação da fábrica que prevê a industrialização e produção de aeronaves ligeiras, a partir de 2026.


Obrigado.

Agora podem todos continuar a falar merda para aí.


P.s.

Se VC = vai para o car@lho
VVCC = o quê?

O saabGripen escreve segundo a ortografia do Sec. XVIII.

                                                                  ;D
« Última modificação: Dezembro 18, 2024, 08:05:10 pm por saabGripen »
 

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mafets

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #140 em: Dezembro 19, 2024, 11:14:59 am »
Continuam a falar o português do século XvIII, é normal os erros de compreensão. Referia-me ao Brasil, conhecido por ficar com o menino nos braços, mas continuar a sambar alegremente como se nada fosse. Depois da redução de 9 Kc por parte da FAB, parece que não existe dinheiro para mais Gripen. Podem sempre converter a linha de produção para bombas hidráulicas. Com a tendência que têm para meter água.

Justificáveis as críticas à FAB, a falta (ou falhas) de planejamento são notáveis nas FFAA* brasileiras, e se falar da Marinha (do Br) então... para chorar.

Mas chamou-me a atenção a referência ao português do séc. XVIII, é a primeira vez que a leio. Não percebo tal argumento, vejo-o um pouco problemático porque a língua é uma coisa viva.
Tome o sul ou sudeste do Brasil, S. Paulo por exemplo: ali mal se falava o português à época (e hoje menos ainda parece-me  :mrgreen:) e sim a chamada 'língua-geral paulista', uma mistura de português, espanhol e guarani (que vem a ser o outro idioma oficial dos irmãos paraguaios). E para enriquece-la (ou corrompe-la, segundo quem a mire) incorporaram-se desde então outros idiomas como os africanos e italianos, assim é praticamente impossível que com tamanho dinamismo o idioma no novo mundo tenha permanecido estático à época de séculos atrás.

Sds

* Permita-me usar esse termo castelhano, é muito prático.

Citar
Um novo afastamento entre o português brasileiro e o europeu aconteceu quando a língua falada no Brasil colonial não acompanhou as mudanças ocorridas no falar português (principalmente por influência francesa) durante o século XVIII, mantendo-se fiel, basicamente, à maneira de pronunciar da época da descoberta.

http://www.linguaportuguesa.ufrn.br/pt_3.3.a.php

Não me parece que planificar 29 C130 substituídos por 29 Kc, seja erro de planificação, pelo menos original. A questão de falta de dinheiro levou à redução. Pode a FAB justificar que o KC sendo superior ao C não justifica tantas unidades, mas isso já são outros 500.

Saudações

P.S. A Argentina mais tarde ou mais cedo vai substituir os C130. Produzindo parte do KC, o modelo surge bem posicionado para garantir mais uma venda. Provavelmente se a India escolhesse o KC, só por si, essa encomenda pagaria o desenvolvimento e produção. O resto é só o resto.

https://www.defesaaereanaval.com.br/aviacao/aumentam-as-chances-da-india-escolher-o-embraer-c-390-millennium

https://aeroin.net/brasil-procura-vender-ate-80-jatos-embraer-kc-390-para-a-india/#google_vignette

 
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #141 em: Dezembro 19, 2024, 11:25:37 am »
Citar
P.S. A Argentina mais tarde ou mais cedo vai substituir os C130. Produzindo parte do KC, o modelo surge bem posicionado para garantir mais uma venda. Provavelmente se a India escolhesse o KC, só por si, essa encomenda pagaria o desenvolvimento e produção.   
Não pode. Incorpora material Britânico e por isso...
João Pereira
 

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #142 em: Dezembro 19, 2024, 11:45:21 am »
Citar
P.S. A Argentina mais tarde ou mais cedo vai substituir os C130. Produzindo parte do KC, o modelo surge bem posicionado para garantir mais uma venda. Provavelmente se a India escolhesse o KC, só por si, essa encomenda pagaria o desenvolvimento e produção.   
Não pode. Incorpora material Britânico e por isso...

Aparentemente pode, desde que bem conversado. É só seguir a mesma linha dos F16, que foram vendidos aos Argentinos. ;)

https://forcaaerea.com.br/eua-quer-convencer-o-reino-unido-a-liberar-os-f-16am-bm-a-argentina/

https://defencesecurityasia.com/en/argentina-finally-acquires-24-used-f-16-fighter-jets-kowtowing-to-us-pressure/

Citar
Although the F-16 fighter jets also use components and equipment produced by British companies, the United States has provided assurances that the United Kingdom has agreed to waive these arms restrictions to allow Argentina to purchase them.

https://www.aereo.jor.br/2024/04/16/argentina-assina-o-contrato-para-a-compra-de-24-cacas-f-16-fighting-falcon/

Saudações
« Última modificação: Dezembro 19, 2024, 12:09:29 pm por mafets »
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #143 em: Dezembro 19, 2024, 08:58:06 pm »
Fábrica para produção da aeronave portuguesa em Ponte de Sor custará mais de 30 milhões de euros

https://eco.sapo.pt/2024/12/19/fabrica-para-producao-da-aeronave-portuguesa-em-ponte-de-sor-custara-mais-de-30-milhoes-de-euros/
 
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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #144 em: Dezembro 19, 2024, 11:07:58 pm »
"Miguel Braga destacou ainda o papel da Força Aérea Portuguesa neste projeto, sublinhando que tem sido “parceiro de desenvolvimento, parceiro de certificação militar, utilizador final da aeronave e promotor da aeronave junto de outras forças aéreas”.


Eu critico frequentemente O CEMFA - especialmente em relação ao F-35.

Mas não sei quem o trata mais mal - eu ou a "seita" aqui do Forum Defesa.
Se não vejamos:
- ST não presta, é uma fraude - mas a FAP aceita-o e é o primeiro utilizador na Europa
- LUS-222 é uma merda, mas a FAP vai ser utilizador final e promotor.

Não acham que deviam mostrar um pouco mais de respeito pela FAP?

Para mim, olha, se a FAP se porta assim bem em relação á nossa Indústria Aeronáutica, que venham lá os F-35. A FAP já merece.

P.s.
É verdade que o ar que se mete nos pneus do F-35 tem que ser comprado á Lockheed Martin?
                                                                 
                                                                                ;)
« Última modificação: Dezembro 19, 2024, 11:10:31 pm por saabGripen »
 

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #145 em: Dezembro 20, 2024, 10:45:08 am »
Quando olho para o LUS 222 vejo um Aviocar, made in Portugal:

Citar
Os Aviocar, foram substituídos nas suas funções pelos modernos C295M da Airbus Military, tal como é sabido.

Nota: Desactivaram os Aviocar para os substituir pelo superior C295M e agora voltam a um aparelho semelhante ao Aviocar que desactivaram, porque é Português? 

http://www.passarodeferro.com/2013/09/aviocar-retirados-da-fap-venda-m1164.html

Sobre a Formação Avançada de Pilotos após a retirada do Alpha Jet (e com verbas já publicadas em DR para 2025 e 2026):

Citar
Na ausência de aeronaves que permitissem à FAP continuar a realizar por meios próprios, a instrução das fase III e IV da formação de pilotos de combate, a alternativa recaiu sobre a Força Aérea dos EUA (USAF), considerando o despacho nº1591/2018, ser "a única entidade atualmente apta a prestar os serviços em causa, em função da sua natureza específica, mantendo o alinhamento doutrinário, nacional e da OTAN, dos procedimentos e táticas que têm garantido a adequada interoperabilidade com países aliados".

Diga-se de passagem, esta situação vinha já a ocorrer parcialmente ao longo das últimas décadas, com vários pilotos de cada curso da Academia da Força Aérea (AFA) a receberem instrução nos EUA. A diferença de agora em diante, será que a totalidade dos pilotos destinados a caças, serão colocados os EUA após terminarem o curso na AFA.

Os pilotos nacionais irão por isso voar nos T-38C da USAF, pelo menos até à sua substituição, pelo vencedor do programa T-X, actualmente em avaliação.

Nota: Vão voar em T38 ou no T-X, não no T6 ou AT6.

http://www.passarodeferro.com/2018/02/formacao-avancada-de-pilotos-da-fap-nos.html

Saudações

P.S. Sempre defendi que parte dos Aviocar deveriam ter passado para o exercito. Esse lugar pode ser ocupado pelo LUS222, seja a movimentar carga ou como apoio aos paraquedistas. Para a FAP não faz sentido pois tem o C295M.

« Última modificação: Dezembro 20, 2024, 10:53:50 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #146 em: Dezembro 20, 2024, 08:34:03 pm »
Quando olho para o LUS 222 vejo um Aviocar, made in Portugal:

Citar
Os Aviocar, foram substituídos nas suas funções pelos modernos C295M da Airbus Military, tal como é sabido.

Nota: Desactivaram os Aviocar para os substituir pelo superior C295M e agora voltam a um aparelho semelhante ao Aviocar que desactivaram, porque é Português? 

http://www.passarodeferro.com/2013/09/aviocar-retirados-da-fap-venda-m1164.html

Sobre a Formação Avançada de Pilotos após a retirada do Alpha Jet (e com verbas já publicadas em DR para 2025 e 2026):

Citar
Na ausência de aeronaves que permitissem à FAP continuar a realizar por meios próprios, a instrução das fase III e IV da formação de pilotos de combate, a alternativa recaiu sobre a Força Aérea dos EUA (USAF), considerando o despacho nº1591/2018, ser "a única entidade atualmente apta a prestar os serviços em causa, em função da sua natureza específica, mantendo o alinhamento doutrinário, nacional e da OTAN, dos procedimentos e táticas que têm garantido a adequada interoperabilidade com países aliados".

Diga-se de passagem, esta situação vinha já a ocorrer parcialmente ao longo das últimas décadas, com vários pilotos de cada curso da Academia da Força Aérea (AFA) a receberem instrução nos EUA. A diferença de agora em diante, será que a totalidade dos pilotos destinados a caças, serão colocados os EUA após terminarem o curso na AFA.

Os pilotos nacionais irão por isso voar nos T-38C da USAF, pelo menos até à sua substituição, pelo vencedor do programa T-X, actualmente em avaliação.

Nota: Vão voar em T38 ou no T-X, não no T6 ou AT6.

http://www.passarodeferro.com/2018/02/formacao-avancada-de-pilotos-da-fap-nos.html

Saudações

P.S. Sempre defendi que parte dos Aviocar deveriam ter passado para o exercito. Esse lugar pode ser ocupado pelo LUS222, seja a movimentar carga ou como apoio aos paraquedistas. Para a FAP não faz sentido pois tem o C295M.



Eu concordo com o mafets.

E se ele nos está a dizer que a FAP não se importa de ceder a operação de Sistemas de Armas aéreas de asa fixa ao Exército, então não se importa de o fazer á Marinha.

- STs e LUS-222 para o EP, para se juntarem a Helis de Evacuação
- P3, P-8, AR-X baseados em terra para a Marinha.

-Ah, e a vigilância a partir do espaço interessa ao EP e á Marinha. Podem partilhar a Portuguese Space Force.

A futura Guerra "Network-Centric" aconcelha a que assim seja.

Boa mafets.
« Última modificação: Dezembro 20, 2024, 08:37:06 pm por saabGripen »
 

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Charlie Jaguar

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Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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miguelbud

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #148 em: Dezembro 22, 2024, 10:04:50 pm »
https://www.tribunaalentejo.pt/artigos/fabrica-para-produzir-aeronaves-em-ponte-de-sor-vai-custar-mais-de-30me
"A aeronave regional ligeira LUS222, com capacidade para 19 passageiros, 2.000 quilos de carga e um alcance de 2.000 quilómetros, será fabricada em série a partir de 2028."
Mas já existem intençoes de compra ou manifestaçoe de interesse para se afirmar com tanta certeza que será produzida em série?

"A Força Aérea Portuguesa desempenha um papel essencial no projeto, atuando como parceira no desenvolvimento e certificação militar, além de promover a aeronave junto de outras forças aéreas."
A FAP é paga por isto ou existem outras contrapartidas?

Já agora, esta aeronave parece que vai competir com o Tecnam P2012 Traveller que foi desenvolvido a partir do Tecnam P2006T. A Força Aerea Italiana tem 3 Tecnam P2006T em regime de lease para multi-engine pilot training. A FAP poderia ter interesse em dar o mesmo uso ao LUS-222?
« Última modificação: Dezembro 22, 2024, 10:15:47 pm por miguelbud »
 

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Pneucareca

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Re: Primeiro avião português (2025)
« Responder #149 em: Dezembro 22, 2024, 10:18:44 pm »
Não sei, sei que tendo C-295's, este avião não devia interessar nada à FAP. Agora a uma Sevenair está bem.