Mas parece ser uma munição (a 6,8) tão próxima da 7,62x51 que acaba por criar um "vazio" para outro tipo de necessidades.
A não ser que se pense (por exemplo) usar um calibre de PDW (5,7x28mm) para distâncias mais curtas ou para armas de pessoal de retaguarda.
Não sei bem qual será o "pensamento" dos americanos nesta altura.
São experiencias. E valem por isso.
Mas se podem ser interessantes no campo doméstico, policias diversas, no campo militar é mais um calibre e mais logística. Manter simples seria sempre o ideal.
Por isso os calibres 5,56 e 7,62 conseguem abranger diversas soluções tácticas, seja em armas individuais, de precisão, ou seja de apoio, como o caso de metralhadoras ligeiras.
Acrescentar nos campos de batalha mais calibres não vejo que seja boa solução.
Pessoalmente e experiencia partilhada de outros, o 5,56 só mesmo pela maior capacidade de munições em carregador, mais leve e melhor controlo do recuo em arma individual. Por isso a 7,62 terá sempre o seu lugar "a partir daí". Não é por acaso que apesar de modelos de metralhadoras ligeiras de apoio nos dois calibres, se mantem o superior 7,62.
O 5,7 x 28 é interessante, conjuga capacidade de perfuração, em coletes por exemplo, em armas com carregadores de grande capacidade e precisão a distancias, digamos, médias.
Testado a 100 metros fez um belo conjunto numa P90.
Claro que depois a energia vai dissipando e, como disse atrás não chega acertar, é preciso energia, pois obviamente não tem a mesma energia dos calibres mais comuns de carabinas militares, principalmente crucial a distancia maiores.
Mas mais uma vez não compensa colocar em campo mais essa logística necessária. Sendo sim bom para consumo interno e missões muito especiais, que a sua portabilidade e factores relativos à munição sejam importantes.