Sendo a importância de "tantos" aviões mais a ver com a capacidade de também operar em missões da ONU/etc e no território dependente de Cabo Verde. As armas não devem ser algo que lhes importe. Aliás o "logo de vê" é um sentimento geral, quase uma cultura
Eu diria que no estado atual do mundo (situação geo-política), utilização de armamento nos P3C ainda é algo distante, só de o Atlântico se tornar mais perigoso e o conflito da Ucrânia se estender ou se abrir um novo conflito nas Coreias/Taiwan/...
Depende. Não só o emprego de armas (ou a sua existência em stocks nacionais) tem um valor dissuasivo, como o emprego de determinado tipo de armamento (Maverick, LJDAM, Paveway, possivelmente Hellfire e/ou StormBreaker) nos P-3 (nosso único meio aéreo armado de longo alcance), permitirá a esta aeronave atacar ameaças assimétricas, algo que aparenta estar em crescimento.
Em
teoria o P-3 até podia ser utilizado para acompanhamento de aeronaves (nomeadamente aeronaves de grande porte, por parte dos P-3 eventualmente estacionados nas Lajes), se equipado com os AIM-9, algo que
em teoria poderia fazer.
Agora, o mínimo dos mínimos, era garantir que se mantinham os torpedos actualizados, os Harpoon idem (eventualmente em maior quantidade e garantir que os que temos não chegam ao fim de vida), e eventualmente procurar uma alternativa aos Maverick, que não vão durar para sempre, e portanto uma certificação para lançar StormBreaker seria interessante.