Portugal tem que urgentemente ter pelo menos dois helicópteros destes blindados para ajudar as nossas tropas nas missões onde participam. A ver vamos se vão conseguir e que tipo de armas vão usar!
A questão até é outra e que ainda não vi aqui mencionada: nós já temos esses helicópteros, mas não os iremos, ou podemos, utilizar por não estarem actualmente preparados para tal! Falo, obviamente, dos 4 EH-101 Mk. 516 CSAR.
Querem aeronave mais capaz, mais preparada e dotada para isso que estes quatro Merlin? Um trimotor pesado, com provisões para a instalação de armamento (3 metralhadoras FN por aparelho ou Gatlings como no caso do HH-101, por exemplo), blindagem, sistema completo de contramedidas electrónicas para autoprotecção, RWR, LWR, lançadores de chaff/flares e capacidade de reabastecimento em voo através da instalação de uma lança de reabastecimento.
Só nos lembramos desta versão por causa das suas características navais, por assim dizer, como a possibilidade de dobrar a cauda e as pás do rotor principal a fim de caber no hangar no futuro/longínquo/mítico/imaginário NavPol, e nos pontos de amarração extra que possui ao longo da fuselagem para poder ser preso ao convés de voo do dito em condições de mar mais agitado.

O problema é o do costume, ou seja, que para além do complicado estado da frota EH-101 na FAP, os equipamentos necessários ainda não foram adquiridos, se é que alguma vez o virão a ser. E com a escassez de aeronaves disponíveis para SAR, empregar os nossos Merlin num cenário de conflito, tal como acontece com os nossos aliados operadores do mesmo sistema de armas, será nesta altura impensável.
