Boa tarde,
De forma a podermos todos, ou pelo menos quase todos, estar de acordo que a EMA é menos um, a confirmar-se o seu encerramento, escândalo nacional, gostava que algém ajudasse a responder ao seguinte:
Quanto custava ao erário público, i.e. a todos os que pagam os impostos, o combate aos incêndios com meios aéreos antes da EMA ter assumido operacionalmente esse combate? E quais os custos conjugados entre a EMA e as contratações sazonais que o estado a partir dessa data passou a ter?
Se é ou não verdade, que os estudos efectuados com representantes dos ministérios da administração interna, Defesa, Agricultura e Força Aérea Portuguesa, em momento anterior à criação da EMA, apontaram, entre outros para o seguinte:
Inviabilidade da utilização dos PUMAS portugueses, por custos elevados de manutenção/recuperação da frota e ausência de meios humanos em quantidade que permitisse a sua utilização e ainda o potencial de horas disponível da frota;
Inviabilidade da utilização dos PUMAS, disponibilizados pela Alemanha, por incompatibilidades de sistemas de navegação/comunicação, motores diferentes dos Pumas portugueses e igual problema quanto aos pilotos;
Custos excessivos para o erário público com a afectação de uma frota especializada no combate aos fogos integrada na Força Aérea Portuguesa;
Custos mais reduzidos se a gestão da frota fosse entrega à GNR, embora obrigasse à existência de pilotos, até então não disponíveis.
Já agora, para quem fala sobre os custos de manutenção da frota KAMOV, talvez seja de recordar, que um dos motivos que levou à aquisição destes aparelhos esteve ligado ao custo muito mais baixo de aquisição dos mesmos, comparados com os outros aparelhos então equacionados, embora se soubesse que a manutenção seria mais cara. No entanto feitas as contas às duas situações tendo em conta uma dada utilização expectável terão chegado à conclusão que os KAMOV seriam a melhor opção.
Certamente que estas e outras questões serão respondidas por aqueles que estão sempre disponíveis para criticar ou até elogiar, mas, quase sempre, sem a fundamentação necessária para ajuizar em causa alheia.