O exposto permite concluir que o modelo mais aceitável para o caso nacional é o modelo norueguês, porquanto é baseado numa solução que diminui riscos e custos.Concretamente, os navios foram construídos num estaleiro com reconhecida experiência, a construção foi baseada no projeto das fragatas F-100 fazendo parte de um grupo maior de utilizadores, são meios CAI apresentando flexibilidade para todo o espectro, constituem uma única classe, têm guarnições reduzidas e os custos de aquisição são relativamente baixos.
Síntese conclusivaNeste capítulo, foi avaliada a adequabilidade, exequibilidade e aceitabilidade daaplicação das soluções implementadas pelas outras marinhas, à Marinha, concluindo-se que:− É possível encontrar em todos os modelos, soluções adequadas;− Os modelos da Noruega e da Dinamarca são os mais exequíveis, no entanto a exequibilidade está condicionada a incremento orçamental e à construção em estaleiro internacional experiente;− O modelo norueguês é o mais aceitável.Da integração destas conclusões com a análise do ambiente envolvente, com a análisedocumental e com a análise de conteúdo das entrevistas semiestruturadas foi apresentado um modelo provisório para responder ao problema da investigação.Posteriormente validou-se o modelo provisório através de entrevistas estruturadas eapresentou-se um modelo aperfeiçoado, que, resumidamente, é constituído por cincofragatas, de classe única, preparadas para CAI, o qual se considerou adequado, comexequibilidade sujeita a incremento orçamental e aceitável.
//www.youtube.com/watch?v=kImun-X6J00
Certo Tenente, mas o video não é meu, é do EMGFA.
Não te esqueças que eles utilizaram o antigo complexo da Matur, que fica numa zona da ilha com bastante vegetação.
A antiga Matur é no Machico, perto do aeroporto.PS: para ficar mais claro, os exercícios CQB decorreram na Ilha da Madeira, o resto é que foi no Porto Santo.
Sim o exercício teve uma parte na ilha da Madeira e outra na ilha do Porto Santo. Se virem o site do exercício ou as imagens que ai colocaram no início do exercício aparece o calendário do exercício e refere isso.
A Marinha, tem 7.570 militares, 887 militarizados e 463 civis (Ribeiro, 2018) e umconjunto diversificado de meios, acordo Apêndice E, onde se destacam as FFBD, de 3.320t e origem holandesa e as FFVDG, de 3.200t, construídas na Alemanha.Identificam-se algumas lacunas relativamente ao SF, destacando-se a existência de dois NPO e três corvetas onde estão previstos dez navios, situação agravada pelo abate iminente das corvetas (Marinha, 2018b). Em resultado, os esforços para edificação de meios, têm sido especialmente dirigidos à construção dos NPO em falta, dos quais, dois a serem recebidos em 2018 (Marinha, 2018b).As fragatas iniciaram uma MLU, procurando estender o valor militar até à década de 2030 (Marinha, 2014b), altura em que necessitarão ser substituídas. Meios versáteis, dispõem de capacidade de defesa antiaérea de curto alcance, capacidade para a guerra de superfície e especial vocação para a guerra antissubmarina exponenciada pelo emprego dos helicópteros orgânicos (Marinha, 2018a).Com efetiva capacidade de combate são, nos meios de superfície, as fragatas que cumprem as missões CAI, mas também as MSO que prevejam necessidade de emprego da força militar1
A Marinha Norueguesa dispõe de 4.290 pessoas, das quais 3.357 militares (NAF, 2018a) e de um conjunto de meios navais (Apêndice E), entre os quais as fragatas Classe Fridtjof Nansen, navios comparáveis neste estudo.Estas cinco fragatas, de 5.290t, foram construídas em Espanha com base no projeto das F-100, tendo a última sido entregue em 2011. Têm armamento antiaéreo de médio alcance, boas capacidades de guerra de superfície e antissubmarina e guarnição de 120 militares (NAF, 2016). Dispõem do sistema de combate AEGIS e do radar SPY-1F, que se admite, à semelhança do SPY-1D, poder ser capacitado para BMD (NavalTechnology.com, 2017). Dadas as suas características e capacidade de combate são navios vocacionados para CAI, mas asseguram também as MSO (Joli, 2018).