Viva!
O vencimento do um agente pertencente a uma esquadra de investigação criminal, ou seja pertencente ás brigadas de investigação criminal é igual a um agente que presta serviço numa esquadra policial (patrulhamento preventivo apeado ou em veículo, envergando farda), desde que tenham o mesmo tempo de serviço e tenham um horário semelhante.
Na verdade um agente de investigação criminal tem bastante mais trabalho burocrático que um outro que faça patrulha (prevenção). Tem que organizar os inquéritos crime que lhe estão distribuídos, com todas as diligências de investigação que isso acarreta, que terão obrigatoriamente de ser reduzidas a auto. Regra geral estes agentes passam muitas horas no tribunal. Isso deve-se ao seu trabalho de investigação, que procura carrear provas para o processo-crime. Essas provas vão produzir acusações criminais. Como em Portugal, só é válida a prova feita em audiência de julgamento, é natural que estes agentes tenham muito mais comparências em tribunal que outro, que desenvolve o seu trabalho na prevenção, já que apenas vai a tribunal se fizer uma detenção (raramente um agente vai a tribunal por outro qualquer facto, que não seja uma detenção).
Agora repara, se o ordenado é igual, mas faz mais horas, na verdade ganha menos e tem mais despesas (com deslocações, refeições, etc.). Embora seja o sonho de muitos agentes pertencerem ás brigadas de investigação criminal, quanto o atingem, por vezes encontram um pesadelo. A sua vida familiar dá um paço atrás. Se um agente policial por norma tem pouco tempo disponível para a sua família, um agente investigador tem ainda menos. Mas como em tudo na vida, há os prós e os contras, cabe a cada um decidir aquilo que quer.
Claro que há muito mais a dizer, mas este não é o local apropriado para isso.
Um abraço.
