Lei 20/97 - cozinhada por e para pacifistas-da-25ªH

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NaVeG

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Lei 20/97 - cozinhada por e para pacifistas-da-25ªH
« em: Dezembro 12, 2008, 12:46:08 am »
Portugueses,
Leiam, leiam - que faz bem à saúde! Quer-se-dizer, ficam a saber do verdadeiro "estado-a-que-isto-chegou" - como teria o capitão Maya gracejado antes de marxar p´rà palaciana -, verdadeiro estado de insanidade mental dos nossos (salvo seja) desgovernantes, que "dão o exemplo" prático do carro-à-frente-dos-bois. Primeiro, os direitos; depois, os deveres. Não cumpres o teu dever, cedo ou tarde és "premiado"; mas se és tótó, cumpres e depois não te queixes porque não-há-nada-pra-ninguém. Duvidam?! Ora leiam lá também, se para isso lhes chegar a pachorra, a lei "fundamental" abrilina, que também ela - muito essencialmente - contém determinado articulado cuja epígrafe é, sem mais nem menos, e exactamente por esta ordem - «Direitos e Deveres» (etc) - que é tudo menos "casual"...

Divulguem, pf, a tal Lei 20/97. Mas depois não assobiem p'rò lado. Partilhem a vossa opinião, aqui e/ou no outro forum, em blogues, etc. etc.

Os veteranos de guerra e todos os demais patriotas, agradecem.

http://ultramar.forumeiros.com/a-lei-20-97-e-os-veteranos-de-guerra-a-sua-opiniao-f13/a-lei-20-97-de-9-de-junho-t146.htm#343

"Isto", também faz parte da tal História que não se ensina: nem nas escolas, nem nas universidades, nem em lado algum "deste país"...
« Última modificação: Dezembro 12, 2008, 05:15:31 pm por NaVeG »
«antes morto, que español... »[/b]
 

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helio69

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(sem assunto)
« Responder #1 em: Dezembro 12, 2008, 08:54:47 am »
Bem, numa e só numa coisa concordamos... Antes morto que espanhol... De resto, meu caro, não sei até que ponto será "maricas" quem esteve preso por motivos politicos, ou se exilou por não concordar com uma guerra contra a qual não podia lançar uma palavra ao ar, não fosse alguém ouvir...

Desconhecia a lei, mas por vezes Portugal até me espanta pela positiva! A história não se esquece, mas podemos tentar remediar!

ps. Não, não tenho nenhum familiar ou amigo que possa beneficiar de tal lei.
 

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NaVeG

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Lei 20/97 - a dos desertores e refractários...
« Responder #2 em: Dezembro 12, 2008, 09:51:13 am »
Ao precedente forista helio69, concedo: «numa e só numa coisa concordamos», em discordar.
Pois... presos "políticos". Pois... "exilados". Será como diz. Mas também diz, o povo: opiniões, não se discutem.
O que deixou em comentário, nada acrescenta ao tema. O que está "postado", é opinião. Mas prontos (como agora se diz), é a chamada opinião corrente, fruta da época. E isto é, à evidência, apenas opinião à réplica.

O tema proposto é: «Lei 20/97, cozinhada por e para maricas-pacifistas-da-25ªH»; note-se, «pacifistas da 25ª hora». Escuso-me ao pormenor. Quem não entenda, paciência. Aqui não há lugar a explicações.

Quanto à sua declaração de interesses, ficamos a saber que não tem «nenhum familiar ou amigo que possa beneficiar de tal lei». Mas como não assume identidade, tal "declaração" vale o que vale.

E, prosseguindo no mesmo tom de confidência: forums e blogues dão para tudo, inclusive para não dar a cara; o que, afinal, é demonstrativo do "estado" (inter)nacional-socialista-capitalista a que chegámos.

Conheço, pessoalmente, alguns dos invectivados maricas-pacifistas-da-25ªH - coitados, na época (e mesmo hoje em dia) a "opinião pessoal" sobre assuntos correntes, quanto mais sobre "política", era (é) coisa inexistente -, dos quais sou amigo - e por alguns desses até daria a camisa, se preciso fosse -, mas discordo em absoluto da opção que "foram obrigados" a tomar... «por motivos políticos, ou se exilou por não concordar com uma guerra contra a qual não podia lançar uma palavra ao ar»... ; e esses meus amigos, pessoais, sabem-no, tanto da camisa por eles, como da discordância.
Também conheço, felizmente não pessoalmente e nunca lhes apertaria a mão, vários (ir)responsáveis político-partidários, do antes do prec e muito essencialmente do depois do prec, que continuam a justificar a deserção (deles e de outrém conhecido ou não), do serviço militar ou a não apresentação ao cumprimento do mesmo, com os negregados tempos etc-e-tal.
E também conheci, muito estreitamente, alguns outros, portugueses e não apenas de BI, que lá ficaram. Não, não é "no exílio", é "mortos no cumprimento do dever" por imperativo de consciência. E alguns outros, que por aí andam, mortos-vivos, não na alma, não na consciência, mas na saúde física e/ou mental. Mas o "orçamento" não dá para tudo e, portanto...

Opinemos pois sobre o "diploma" propriamente dito. Poderei aqui resumir, pela vox populi, o que "aquilo" traduz:
Quem parte e reparte
E não fica com a melhor parte
É tolo ou não tem arte...
« Última modificação: Dezembro 12, 2008, 05:17:25 pm por NaVeG »
«antes morto, que español... »[/b]
 

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helio69

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(sem assunto)
« Responder #3 em: Dezembro 12, 2008, 11:04:39 am »
A questão dos ex-combatentes com feridas fisicas e psicológicas de guerra, que infelizmente são muitos (e desses sim, tenho muitos na familia e conhecidos) é outra.

Sem dúvida que deveriam ter mais apoio por parte do estado, e não só combatentes, verdade seja dita.

No entanto, tal não invalida que quem esteve preso por motivos politicos e quem esteve exilado pelos mesmos motivos não deva ser também apoiado! Afinal de contas a responsabilização do estado deveria ser para todos, no entanto admito que a aplicação da lei citada deva ser de dificil, e também, deva ser fiscalizada ou acompanhada!

Conhceço e tenho familiares, como disse, que combateram em Angola e na Guiné e, na sua larga maioria, todos concordam numa coisa... Se pudessem ter fugido para fora para não terem que passar o que passaram fariam-no! Na altura tal não lhes passou pela ideia, por falta de informação, na sua maioria. Não foi por isso que se escusaram a algo durante o seu serviço...

Já agora diz que não há lugar a explicações, mas eu por acaso até estaria interessado numa! Já que o título do tópico é triste, pode ser que tenha uma, pelo menos, fraca explicação!


Assinado Hélio Reis (por força dos abrilinos não preciso de me esconder por detrás de um nick)
 

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Feinwerkbau

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(sem assunto)
« Responder #4 em: Dezembro 12, 2008, 12:53:13 pm »
não sei se este tipo de discurso vos vai ajudar muito na vossa luta...............

talvez tentarem passar melhor a mensagem ajudasse.

tem alguma coisa contra os pacifistas e contra os maricas Naveg?
Não será o melhor local para expor essas ideias.............
 

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TOMSK

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« Responder #5 em: Dezembro 12, 2008, 01:15:48 pm »
Mais uma das mensagens "codificadas" que por aqui aparecem, uma espécie de sociedade secreta, que só funciona para quem percebe.

Os outros, que leiam os calhamaços, ou então, "porque perguntam?"

"Olhem amigos:
« O que aconteceu foi que...........» Não era mais simples?Uma explicação mais lúcida!

Citar
Quem não entenda, paciência. Aqui não há lugar a explicações


Pois! Então boa sorte, para quem vos queira ajudar, porque com essa atitude de "nobres feudais", não há quem tenha paciência.

E outra coisa:
A guerra é sempre o último recurso!
Ou os pacifistas são maricas, por não serem uns "Rambos"?

Mais maricas é aquele diz que é Rambo e chegado o momento da verdade, em que as balas começam a voar sobre a cabeça, quer fugir para o colo da mãezinha...
 

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papatango

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Re: Lei 20/97 - a dos desertores e refractários...
« Responder #6 em: Dezembro 12, 2008, 02:28:54 pm »
Citação de: "NaVeG"
O tema proposto é: «Lei 20/97, cozinhada por e para maricas-pacifistas-da-25ªH»; note-se, «pacifistas da 25ª hora». Escuso-me ao pormenor. Quem não entenda, paciência. Aqui não há lugar a explicações.


Em primeiro lugar, aconselho o NaVeG a ler as regras. A cor vermelha é a cor utilizada pelos moderadores do fórum, função que pelo que verifiquei ainda não lhe foi atribuida.

Depois, já não é a primeira nem a segunda vez que aparecem pessoas a dizer que quem não entende, paciência, que aqui não há lugar para explicações.

Pois meu caro, fique sabendo, que isto é um Fórum de Discussão, e se há lugar para explicações, então esse lugar É AQUI !!!

Você começa a meter impressão e a perder toda e qualquer credibilidade, com as suas meias palavras, que são patéticas e ridiculas, esgrimindo contra moinhos de vento invisíveis e acusando os outros de serem burros e de não perceberem nada.

De aqui de baixo da minha pobre caverna escura, eu não consigo ver a sua iluminação e a sua grandiosa luz.

Se você pretende apenas utilizar este espaço para fazer figura de parvo, como se fosse um pastorinho de Fátima a dizer que viu a nossa senhora  (e que quem não a viu paciência, que isto não é para dar explicações), então acho que escolheu o fórum errado.


Explique-se de forma concisa e correcta se quer ter alguma credilidade e se quer ser levado a sério.

Caso contrário, poupe-nos com os seus disparates de criançola. Pois quem fala sem se explicar, que argumenta sem argumentos e num fórum de discussão diz que não quer discutir nem explicar, só pode ser considerado uma criança imberbe, que não tem mais nada para fazer.

Se tem razão, ou argumentação a apresentar, então por amor de Deus EXPLIQUE-SE !!!
Muitos aqui haverá que lhe vão dar razão, conforme a opinião de cada um.

Mas se não for capaz de explicar o que quer então não nos azucrine o juízo.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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NaVeG

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Aponta-se para a Lua. O outro, olha para o dedo.
« Responder #7 em: Dezembro 12, 2008, 06:22:14 pm »
Onde se trata da árvore, e da floresta. E se regressa à arvore.

Vim aqui, a este Forum.Defesa, no intuito de propôr à discussão pública - portanto, à exposição pública de ideias -, um tema praticamente desconhecido da maioria dos portugueses, sejam eles veteranos ou seus descendentes, exilados ou seus descendentes, presos políticos ou seus descendentes, desertores e refractários ou seus descendentes. O tema é polémico?! Não o sendo, aqui não haveria sido exposto; e seu início fraseado em precisos e inequívocos termos, que o assunto, pela seriedade, não merece sequer aviso de banha-da-cobra feirante, na qual se apregoa que "não estamos aqui pra enganar ninguém"...

Destina-se esta extensa e chatérrima prosa, a encerrar de vez a troca de galhardetes com que o antecedente forista helio69 entendeu vir por duas vezes à liça, em terreno que, então, não estava minado.
Repare-se desde já, que ambos os seus dois precedentes comentários carecem de menção de "assunto" pelo próprio, que não sabe exactamente ao que vem. Ou seja, todo o mundo e arredores sabe, agora, devido a posterior e renovada declaração de interesses, qual o seu sobrenome de família, em cujo seio terá nascido em 69 ("curioso número" no dizer de insuspeito solteirão e catolicíssimo então presidente da AR), que tem «muitos na família e conhecidos [...] ex-combatentes com feridas físicas e psicológicas de guerra», e reafirma que conhece e tem «familiares [...] que combateram em Angola e na Guiné e, na sua larga maioria todos concordam numa coisa... Se pudessem ter fugido para fora para não terem que passar o que passaram fariam-no! Na altura tal não lhes passou pela ideia, por falta de informação, na sua maioria. Não foi por isso que se escusaram a algo durante o seu serviço...».
Tudo fundadas motivações e supinas razões, objectivas, para contestar a Lei 20/97. Mas não.

E, a título novamente pessoal, reforça a exposição: «ex-combatentes com feridas fisicas e psicológicas de guerra [...], tenho muitos na familia e conhecidos».
Portanto, o contestante - quer dizer, apoiante da tal lei... - terá numerosa família e nela parece haver nascido já em pleno ziguezagueante caetanismo, vindo a ser institucionalmente deseducado pelo consequente abrilismo. Não admira, pois, a conforme ideia que tem da História. Nem se presume saiba que bicho-careta é esse de "cumprimento do dever em quaisquer circunstâncias"; ou mesmo num mui antigo "imperativo de consciência como português". Nem, do mesmo modo hipotético, terá alguma vez lido (?) ou ouvido falar em "Objectivos Nacionais Permanentes", doutrina esquisita para pacifistas-de-trazer-por-casa e que rejubilam em "blagues" sobre um apóstume «antes morto, que español», ao mesmo tempo que acreditam poder cozinhar omeletes sem ovos e que "a Europa" é que é, etc-e-tal. Pois, se nuestros hermanos ameaçarem um "ronco", por supuesto cá estaremos para ver a coragem dos portugueses... europeístas.

Ora, o tema geral desta secção do Forum.Defesa - repare-se é "defesa", não é "consoante" (os tempos) -, está precisamente titulado «Conflitos do Passado e História Militar», e o subtema nele propositadamente recém-aberto - cuja epígrafe está aparentemente a causar urticária em meninges várias - é, repete-se: «Lei 20/97 - cozinhada por e para maricas-pacifistas-da-25ªH». Desgosta-se da expressão "maricas": é popular, sempre se disse e ouviu dizer "mariquinhas pé de salsa"; mas também poderia ter sido adjectivada "lei dos medricas" ou, mais vernaculamente, "lei do quem-tem-cu-tem-medo". Fica ao gosto do freguês.
É evidente, quem "gosta" de ir "à guerra"?! Havia, há e haverá por aí quem coleccione parafernália "guerreira" sem jamais ter posto os pés nos matos africanos. Havia, há e haverá por aí quem "goste" de ir "à guerra". Não foi, nem é, o caso.

Mas do que se tratou aqui, em Portugal, entre 1960 e 1975 - tal como entre 1914 e 1918 e em épocas anteriores -, não foi do "gosto" de cada um. Ah, prontos, já estou a ouvir: ah e tal, porque o malandro do salazar é que tinha a mania, e tal, porque "aquilo" não era nosso, e tal, e o barreirinhas e o bochechas já sabiam c'aquilo ia tudo dar c'os burrinhos nei auga, e tal, não havia necessidadee.zzz, pois...
Já ouviram falar em objectivos nacionais permanentes? Talvez não. Eu, desde a revisão constitucional caetanista, de certeza que não... Há por aí muitos jovens - e infelizmente também uns menos jovens endoutrinadores -, para os quais Portugal não "nasceu" em 22 de Junho de 1128 no Campo de Batalha em São Mamede. Terá, isso sim, nascido em 25 de Abril de 1974, da palaciana parida no Largo do Carmo. O que ficou para trás, é praticamente tudo lixo! Aproveitam-se, talvez, os esplendorosos liberalismo, regicídio e "implantação" da república, à qual dezasseis anos decorridos se sucedeu negregado interregno salazarento, que atrasou - isto é, atrasado... estava, e continua a estar... - "este país".

Que veio então fazer aqui, novamente, o helio69?! Veio aqui expôr a sua estudada opinião sobre a génese, conteúdo, propósitos e alcance da Lei 20/97? De modo algum. Ressurgiu aqui, para de novo proclamar, urbi et orbi, o seu indefectível apoio a desertores, refractários e demais "compagnons de route". Seja, a sua concordância nos termos invertidos - "invertidos"? sim, sim, invertidos -, invertidos da proposição: primeiro, reconhecimento de direitos (direito a não cumprir, direito à opinião, direito a contestar, direito a faltar ao trabalho, às obrigações - principalmente aquelas difíceis - direito a apelar à subversão, à deserção (com ou sem armas), direito a oferecer armas ao inimigo - fossem (sejam) elas filosóficas, sociológicas, psicológicas, político-ideológicas e/ou materiais (designadamente "peditórios") - e, muitíssimo mais grave, desestabilização interna das instituições até chegar ao terrorismo urbano. Depois, mas só depois, os deveres.

Mas termino, inversamente à ordem das citações, por me reportar ao que, logo em abertura do seu mais recente argumentário, helio69 muito justamente sintetizou:
- «A questão dos ex-combatentes com [ou sem] feridas fisicas e psicológicas de guerra, que infelizmente são muitos [...] é outra.»
Pois aqui, mas tão só aqui, ficamos finalmente em acordo: deixando por ora de parte o enquadramento (justificações o mor delas a posteriori - a tal 25ª hora) na ideologia política, vamos pragmaticamente directos ao cerne do problema, qual seja o de saber onde foi (vai) a tal lei buscar aquilo com que se compram melões; mais, onde está o indispensável decreto-lei ou diploma que regulamenta "a coisa". Sim, porque o cerne da questão é pragmático: em casa sem pão tudo ralha com razão, porque, quando toca à barriga, com ela se "pensa"; que o digam capitães-do-baril e seus filhos da luta nascidos dos dois famosos decretos (des)motivadores; (ainda no pretérito mês, também a despropósito de "regalias" diminuídas ou coisa-cu-valha, por aí surgiu um bru-a-a com ameaças de coisa-e-tal... mas, ficou tudo em águas de bacalhau porque estamos numa democracia em tempo de vacas magras e há que abanar as orelhas se não lá se vai o tacho). Pois.
E, desde há pouco mais de uma década, onde tem o orçamento de estado (assim mesmo, em letra piquena) cabimentado o "sustento", para que os tais beneficiários heróicos defensores da liberdade - de outrém alheio aos interesses estritamente nacionais, ter feito e continuado a fazer o que quer "deste" e "neste" país (assim mesmo, em letra piquena, porque está na moda) -, sejam regularmente abuletados com o tal acintoso prémio antifascista-anticolonialista?!; ao mesmo tempo que os mais elementares «direitos adquiridos» são sonegados a milhares de esforçados cumpridores-de-dever-até-ao-sacrifício-da-própria-vida, porque... o orçamento é curto, mais não sei quê, toma lá 150 êros no fim da época estival.

Não é, «a questão dos ex-combantentes» não é outra. É precisamente aí que a porca torce o rabo. A questão ficou prosaicamente "explicada" na vox populi acima relembrada: "Quem parte e reparte...". Todos sabemos que o pilim com que se compra os melões, não chega para tudo, não chega para todos. Assim, compete ao(s) governo(s)... - podia dizer-se já "governar-se" -, gerir o Bem Comum dos Portugueses, estabelecer prioridades, no caso, sociais (tanto mais que estamos - dizem "eles" - num estado "social"). Mas, no que àquele articulado respeita, que se lê ali? O costume, na novíssima sebenta político-partidária, autêntica bíblia (lagarto-lagarto, que ali é quase tudo maçon), para manipulação de audiências com vista a eleições e ganho de clientelas, para as quais o menu é simples: primeiro, gerar expectativas; segundo, gerir as mesmas expectativas; e por aí fora, num cíclico ad eternum ora-tu-ora-eu regional, nacional e internacional.
A "coisa" - por coincidência proposta em data próxima a uma efeméride abrilina -, foi referendada por um engenheiro (depois fujão a cumprir o contrato) e promulgada por um indefectível "compagnon de route" antifascista e anticolonialista. Nem de outro modo se compreenderia a oferta, de dinheiro retirado à coisa pública, aos membros dos clubes que mais contribuíram para este estado-a-que-chegámos.

Outra questão, mas afinal é a mesma, não deixando de ser curiosa: continuamos a aguardar, de entre foristas habituais ou outros, opinião substantiva no que respeita ao teor da Lei 20/97. Não é ao conteúdo, das opiniões sobre opiniões sobre opiniões, nem à defesa da cultura dos exílios por razões políticas e dos presos políticos e não sei que mais... É da Lei 20/97, de 19 de Junho de 1997.

- «Já agora diz que não há lugar a explicações, mas eu por acaso até estaria interessado numa! Já que o título do tópico é triste, pode ser que tenha uma, pelo menos, fraca explicação!»
Pois, fraca foi a provocação de helio69, como pretensiosas e arrogantes parecem as subsequentes desconversas: se helio69 «estaria interessado numa» explicação, olhem, se "estaria", é porque não está; mas, se estão, inventem a que melhor convier. Por aqui, e face a manifesta falta de... tempo, se declara a desconversa acabada; mas se helio69 - ou outrém - sentir irreprimível necessidade em "ter a última palavra", façam favor, estão em sua casa. Saibam porém que, por aqui, como se disse, há uma grande falta de... tempo. Nem aqui vim, nem aqui estou, para endoutrinar seja quem fôr. Longe de mim a ideia, que decerto passa pela cabeça de muita e bem intencionada gente. Os menos novos, já tudo sabem. Os novos, não querem saber. E há também quem queira tudo muito bem explicadinho porque, em caso inverso, perdão, contrário, tá o caldo entornado e segue-se insulto público prà esquerda e prà direita...

A filosofia e a sociologia, tal como inúmeros "anti" isto-e-aquilo sustentados em diversíssimos "ismos" alienígenas, poderiam também ajudar ao enquadramento da "coisa". Mas, não pagam a conta do merceeiro.
O tempo e a pachorra, também são poucos. Fiquem então a argumentar.

Factos, senhores, vamos aos factos. Vamos ao cerne da questão, vamos falar do pilim, que para tudo é pouquíssimo. Muito para além de remota justeza do que considero iníqua e celerada lei, há que definir e aceitar prioridades: primeiro direitos, depois deveres? Pode a qualquer um, seja por que motivação fôr, ser-lhe "ofertado" o reconhecimento de um direito - que o senso comum obriga à específica noção de «direito adquirido» por «dever cumprido» - sem que uma tal pessoa nada tenha produzido, em prol do bem comum, para esse efeito? Ou nunca assim foi? Ou vale tudo?! É isso, há décadas que ficámos no vale... tudo!
«antes morto, que español... »[/b]
 

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papatango

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« Responder #8 em: Dezembro 12, 2008, 06:55:00 pm »
O helio69 produziu quatro linhas de texto.
E a sua resposta é isto tudo  :shock:

Tenho até medo de escrever mais que cinco linhas.

Continuo sem entender nada.

MAs aqui vai

(1)
O título do tópico, por acaso até pode ser considerado como estando em contravenção para com as regras do Fórum.

(2)
O autor parece protestar contra uma Lei que dá o direito a algum tipo de subvenção a pessoas que comprovem que não puderam trabalhar porque desenvolviam acções contra a ditadura que vigorou em Portugal entre 1926 e 1974.

(3)
Embora não consiga perceber se se encontra codificada alguma indicação adicional, calculo que o autor se insurja contra o facto de haver pessoas a beneficiar dessa Lei.

Se existe alguém que beneficie dessa Lei e não tenha direito a esse beneficio, por ter feito declarações falsas, então resta-lhe agir contra essa pessoa ou pessoas.

A Lei em causa, considerando uma esperança média de vida de 80 anos, abrangeria pessoas que tivessem nascido a partir de 1908, as quais teriam já 52 anos quando a guerra começou. Todos os portugueses nascidos entre 1908 e 1926, não poderiam ter fugido da guerra.

Logo, as pessoas que lutaram contra o regime, e que já tinham entre 35 e 52 anos quando a guerra começou, NUNCA PODERIAM TER FUGIDO DE UMA GUERRA PARA A QUAL NÃO SERIAM SEGURAMENTE CHAMADOS.

Portanto, vamos a ser mais concisos e a explicar as coisas de forma mais adequada, sem correr o risco de cair no ridiculo de chamar medricas a pessoas que nunca poderiam ter combatido na guerra.

Já quanto aos que fugiram de Portugal depois de 1961, muitos deles de Familias-Bem (que era de onde normalmente vinham os revolucionários mais influentes) para passar férias em França ou noutro lado qualquer para fugir à guerra, se os há que recebem subsídios ou subvenções, as quais mesmo que tendo sido legalmente atribuídas são do ponto de vista Moral um insulto, então faça o favor de divulgar quem são essas pessoas.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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legionario

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« Responder #9 em: Dezembro 12, 2008, 09:50:44 pm »
O assunto interessa-me mas, gaita ! ter que ler os vossos textos 2 vezes e bem devagarinho para perceber, torna-se aborrecido !  Vc's nao podem ser mais resumidos e empregar menos  todas essas palavras barbaras ?
 

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helio69

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« Responder #10 em: Dezembro 13, 2008, 12:28:48 pm »
Bem, cá vai disto!

O homem diz que não tem tempo, mas para produzir diarreia verbal (escrita, no caso) teve pelo menos uma boa meia hora! Já agora, diarreia verbal, na minha terra, diz respeito a um discurso, longo, muito longo, recorrendo a português dos tempos pombalinos, que inviabiliza a sua compreensão, quando, com duas ou três frases bem escritas e claras se conseguiria dizer, bem melhor, a mesma coisa! (explico isto porque tenho tempo)
Será advogado o senhor? É que nos tribunais é que impera o modernismo e os seus rituais verbais!

Segundo, e recorrendo mais uma vez à minha terra do interior beirão que eu tanto gosto, é grande falta de educação uma pessoa apresentar-se e nós não respondermos da mesma forma! E esta é uma tradição que já vem de tempos anteriores à Abrilada!
Fico ainda mais espantado quando foi o Naveg que lançou o desafio para uma pessoa se apresentar, repto ao qual não tenho problema algum em responder...

Já agora, se ficou tão curioso em relação ao 69, posso dizer-lhe que tal deve-se à minha antiga e desaparecida Datsun 120Y que, curiosamente, tinha 69 cavalos. Carro pelo qual nutria grande carinho, daí a homenagem!
Mas voltando, apresente-se homem, que na actualidade, caso ainda não tenha reparado, não existe necessidade de viver na clandestinidade!

De resto, quando decidir expor argumentos sem falácias, medos e argumentos fugidios e ocultos, cá estaremos então para tentar o perceber!

EDIT: tente ser mais rápido na resposta que nos próximos dias não vou ter muito tempo para literatura!
 

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Feinwerkbau

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« Responder #11 em: Dezembro 14, 2008, 01:13:48 pm »
apenas fico na dúvida se são ideias de extrema esquerda, ou da extrema direita........

vou deixar de ligar a isto...