É que eu estava a falar de exércitos, ou seja de forças terrestres e não navais.
Coloco todas as vitórias conseguidas com chefes estrangeiros, num capítulo à parte, pelo que em termos de estratégia militar não nos resta muita coisa.
Quando vamos falar de D. Nuno alvares Pereira e por exemplo de Aljubarrota, o que vemos é que a maior parte da nobreza estava ao lado dos castelhanos e que mais uma vez foi o povo que lutou.
Em África, quem deu o corpo ao manifesto, foram os milicianos e os recrutas vindos de lá de trás os montes, dos montes do Alentejo, das campinas do ribatejo ou do vale do Douro, a quem davam uns meses de instrução e mandava com uma arma às costas para as picadas da Guiné ou de Angola.
Eles aguentaram a dureza, porque estavam habituados à dureza da vida no próprio país.
um soldado americano, no Vietename, tinha muito mais dificuldades. Habituado à Coca Cola e a Hamburgers e a uma vida relativamente fácil.
Mas o soldado português, habituado a viver num casebre sem condições, à luz das velas, a comer à lareira, sopa cozinhada numa panela de ferro de três pernas, não achou grande diferença.
Foi a rudeza dos soldados, ajudou Portugal a lutar durante tanto tempo. Quem vive habituado a levar porrada, não nota quando leva mais uns sopapos.
Depois, tivemos os meninos betinhos da universidade que fizeram manifestações e foram para África como castigo. Eles achavam aquilo mau. Tão mau, que começaram a criar consciência política nos soldados "bimbos".
As chefias, essas ficaram em grande parte em Portugal. As cadeiras precisavam de uso :twisted:
Cumprimentos