Notícias da Marinha

Durante a visita, em que esteve acompanhado pelo chefe do Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, Aguiar-Branco assistiu à apresentação de um `drone´, hoje entregue à Marinha no âmbito de uma parceria com a tecnológica portuguesa Tekever.

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Durante a visita, em que esteve acompanhado pelo chefe do Estado-Maior da Armada, Macieira Fragoso, Aguiar-Branco assistiu à apresentação de um `drone´, hoje entregue à Marinha no âmbito de uma parceria com a tecnológica portuguesa Tekever.

Saudações

E a imagem do "ninja" a correr para lançar o drone e absolutamente ridícula!  

Citação de: "Lusitano89"

   

Muito sinceramente não sei  onde é que tem a cabeça estas pseudo-empresas de tecnologia quando hoje em dia qualquer civil amante de aeromodelismo, com 10 mil euros consegue uma aeronave com desempenhos de voo verdadeiramente assombrosos.

  custava muito pegar numa coisinha destas e adapta-la!??
 O unico limite que estas aeronaves de aeromodelismo tem, é a frequencia de radio civil que não permite alcance superior a 2.5 km.  

 de resto voam como um verdadeiro avião!


E a imagem do "ninja" a correr para lançar o drone e absolutamente ridícula!  

Caro Chaimites, é preciso compreender que o desafio em fazer UAV's não está na plataforma (a aeronave em si). No meu primeiro ano de universidade no ambito de uma cadeira todos os alunos projetam e constroem um pequeno aeromodelo que em termos de capacidades da aeronave em si não estará muito abaixo da aeronave da Tekever. Aliás até posso dizer, quando se trata de UAV's a opinião que tenho é que quanto mais simples e convencional for a aeronave mais facil e rapido são obtidos bons resultados e deve ser, quanto a mim, a abordagem a ser seguida.

O desafio que se coloca aqui é o controlo da aeronave que deve ser totalmente ou pelo menos parcialmente autónoma, e isto lhe garanto eu que já não é um qualquer aeromodelista que é capaz de fazer (eu pessoalmente até conheço bastante gente ligada ao aeromodelismo), e outro desafio são os sistemas integrados na aeronave, nomeadamente camaras com estabilização de imagem e capacidade de transmitir dados a maiores distâncias.  

Ora são estas caracteristicas que são dificeis de implementar que a Tekever aparentemente tem no UAV deles que não existem em aeromodelos. São também essas caracteristicas que podem transformar um brinquedo para adultos (embora um aeromodelo seja bem mais que isso) numa ferramenta. É muito mais facil para a Tekever, a partir do que já fizeram, desenvolver um UAV de 150 kg de MTOW com capacidade para fazer vigilância a 3000 ou 4000 metros de altitude durante 10 horas do que para qualquer aeromodelista fazer algo semelhante ao que o que a Tekever fez sem comprar já feito.

Quanto ao tipo de lançamento de lembrar que este modelo em causa é feito para ser leve, transportado por uma pessoa, e lançado a partir de locais sem pista. Representa a resposta a um objectivo e necessidade diferente do que por exemplo o UAV da força aerea.

Depois você também diz que estes aeromodelos voam como um verdadeiro avião, pois é voam, mas é porque estão a ser pilotados por um verdadeiro piloto, alguém com anos de experiência e aeromodelismo. No entanto meta o comando deles nas mãos de alguem sem muito treino e um aeromodelo desses não dura muito tempo no ar. O aparelho da Tekever por seu lado depois de estar no ar tem sistemas de estabilização em que mesmo que você não dê comando nenhum ele se mantem no ar em voo estável. E o operador nem precisa de perceber muito de pilotagem já que apenas precisa de dar ao UAV os pontos por onde quer que passe e o aparelho faz isso sozinho. Só relativamente à descolagem e aterragem é que não sei se não precisará de algum auxilio extra na pilotagem, mas talvez não por ele até aterra por via de um paraquedas.

Mas também sabemos que uma reestruturação não se faz em poucos dias, faz-se em anos. Porém a Marinha não pode esperar tanto tempo, e a curto prazo é imperioso substituir os meios que estão no fim da sua vida operacional, retomando os programas de reequipamento da esquadra, designadamente, a construção dos Navios de Patrulha Oceânica e das Lanchas de Fiscalização Costeira. Porém, como é sabido, a construção naval é lenta e dispendiosa e por isso também equacionamos a eventual aquisição de navios usados, que nos garantam 10 a 15 anos de operação, e assim suprir a lacuna de meios até que as novas construções estejam prontas.

Importa também, a curto prazo, colmatar o défice de manutenção dos meios navais e retomar os níveis de treino, para garantir adequados níveis de operacionalidade.

Buena noticia si finalmente se concreta la compra  :thumbs: . Supongo que llegarán únicamente armados con el 76 mm.