Guerra na Síria

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mafets

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Re: Guerra na Síria
« Responder #600 em: Maio 19, 2015, 10:18:32 am »
http://www.janes.com/article/51491/turkey-downs-syrian-helicopter
Citar
Turkey said one of its F-16 fighters shot down a Syrian helicopter that had violated its airspace on 16 May, while Syrian state television claimed that the aircraft in question was a remote-controlled surveillance unmanned aerial vehicle.

Turkish Prime Minister Ahmet Davutoglu said the helicopter was given a warning but was shot down after it remained in Turkish airspace and subsequently crashed inside Syria.

Defence Minister Ismet Yilmaz said the helicopter had been in Turkish airspace for five minutes and was shot down after it had travelled seven miles into Turkish airspace.

IHS Jane's has learned that Turkish F-16s from Incirlik airbase were called upon to intercept the Syrian aircraft and used an AIM-9 Sidewinder air-to-air missile to bring it down.



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #601 em: Maio 20, 2015, 08:08:23 pm »
A televisão oficial síria confirmou que as milícias do Estado Islâmico tomaram Palmira esta quarta-feira.

 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #602 em: Maio 21, 2015, 06:00:24 pm »

The IS has taken over the ancient Syrian city of Palmyra and there are growing fears it could be destroyed. Why the IS destroy ancient monuments? (BBC footage)


IS militants in Syria, executing a young man with a bazooka.

WARNING: This video contains upsetting images.

http://www.independent.co.uk/news/world ... 67322.html
 

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olisipo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #603 em: Maio 22, 2015, 12:32:23 pm »

Depois da conquista de Palmira, o EI controla metade da Síria e tem agora nas suas mãos o último posto na fronteira com Iraque. Cerca de um 30 % dos habitantes tem conseguido fugir de Palmira, mas fala-se de massacres de civís.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #604 em: Maio 22, 2015, 05:13:26 pm »
Estado Islâmico “à beira de se tornar um Estado a sério”, alerta especialista

Grupo terrorista controla metade da Síria e um terço do Iraque. Beneficia de uma estrutura hierárquica sólida, uma administração que gere escolas, hospitais e impostos, além de ter recursos vastos, incluindo campos petrolíferos e refinarias.
22-05-2015 13:35 por Filipe d´Avillez, com agência Reuters

Com a recente conquista de Ramadi, no Iraque, e de Palmyra, na Síria, o autoproclamado Estado Islâmico está cada vez mais próximo de se tornar verdadeiramente um Estado. O alerta é de um especialista que colaborou com o governo norte-americano para combater a insurreição no Iraque, entre 2005 e 2008.

Num ensaio publicado numa revista australiana, e citada pela agência Reuters, David Kilcullen diz que “o Estado Islâmico é, ou está à beira de se tornar, aquilo que afirma ser: um Estado”.

“O Estado Islâmico luta como um Estado”, afirma, “coloca mais de 25 mil homens no terreno, incluindo uma ala dura de veteranos da Al-Qaeda e de ex-soldados profissionais do partido Baath [que comandava o país nos tempos de Saddam Hussei]. Tem uma organização hierárquica povoada por ex-oficiais das forças armadas de Saddam Hussein”, acrescenta.

O analista, que foi estratega principal do Gabinete do Coordenador de Contraterrorismo do Departamento de Estado dos Estados Unidos em 2005 e 2006 e, depois, conselheiro responsável por estratégia de contra-insurreição do general David Petraeus, em 2007 e 2008, recorda ainda que o grupo fundamentalista sunita controla território que inclui várias grandes cidades, tem as suas próprias forças armadas e de segurança, uma administração que gere escolas, serviços básicos, hospitais e impostos e um sistema judiciário que se orienta pela lei islâmica.

Para além disso tem recursos vastos, incluindo campos petrolíferos, refinarias e território agrícola, para além de uma sofisticada máquina de propaganda, campos de treino e redes de recrutamento.

Na opinião de Kilcullen, para se derrotar o Estado Islâmico é necessário mudar urgentemente de estratégia, uma vez que a participação das forças internacionais, que se têm limitado a levar a cabo ataques aéreos e a mandar conselheiros para as forças armadas iraquianas, não está a alcançar resultados práticos no terreno.

Apesar de alguns meses de recuos, tendo sido expulsos de Tikrit e de vários pontos da planície de Nínive, por exemplo, os militantes do Estado Islâmico conseguiram conquistar Ramadi, uma importante cidade iraquiana e, do outro lado da fronteira com a Síria, a cidade de Palmyra. As duas conquistas levaram a uma nova onda de dezenas de milhares de refugiados.

Com estas vitórias o grupo controla agora metade da Síria e consolida o seu controlo sob um terço do Iraque. Os planos das forças iraquianas e internacionais para reconquistar a cidade de Mossul, ocupada no Verão de 2014, ainda este ano parecem agora uma miragem.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Guerra na Síria
« Responder #605 em: Maio 22, 2015, 05:29:35 pm »
Ex-secretário-geral da NATO defende “botas no terreno” para combater Estado Islâmico
Editado por José Pedro Frazão
Inserido em 22-05-2015 06:50

Numa entrevista à Renascença, o homem que liderou a Aliança Atlântica até ao ano passado pede acção por parte dos países da região num combate onde, defende, a NATO não deve estar.

Na NATO, embarcou literalmente na montanha russa. Quatro anos e meio depois da Cimeira de Lisboa que apontou o caminho de uma parceria estratégica entre Moscovo e a Aliança Atlântica, Rasmussen reconhece que Putin virou o jogo no caminho de uma nova e prolongada Guerra Fria.

Nesta entrevista à Renascença, que pode ouvir esta noite no programa “Fora da Caixa”, lamenta que países como a Grécia alimentem as ambições russas de estender de novo o poder a chancelarias da vizinhança.

O maior desafio da NATO no momento é a Rússia?
É um grande desafio, por causa da agressão russa contra a Ucrânia. Mas deixe-me acrescentar que a ameaça com origem no Estado Islâmico no Médio Oriente deve ser também levada muito a sério.

Desde que saiu do cargo de secretário-geral da NATO, o senhor parece-me mais assertivo nessa confrontação com a Rússia.
Bem, ainda na qualidade de secretário-geral da NATO, fui muito franco em relação a essa matéria. Isto relaciona-se com a essência da nossa Aliança. Todos os aliados, incluindo os países bálticos e do leste, têm que ter a garantia de que de que estamos unidos e prontos a proteger e defendê-los contra qualquer agressão. Estou apenas a chamar os bois pelos nomes. Porque é importante relatar o que realmente acontece no terreno.

Mas no cargo de secretário-geral da NATO estava também preocupado com as relações NATO-Rússia. Era mais diplomático. Agora já não tem que ter essa preocupação tão em mente.
Na verdade, quando assumi o cargo, em Agosto de 2009, uma das prioridades que estabeleci foi desenvolver o que chamámos de “parceria verdadeiramente estratégica” entre a NATO e a Rússia. Porque acredito profundamente que o que é correcto, tanto para a Rússia como para a NATO, é a cooperação. Temos tantos interesses comuns. Curiosamente, foi aqui mesmo, em Portugal, na Cimeira NATO-Rússia, em Novembro de 2010, que adoptámos uma declaração conjunta que servia de base a uma “parceria verdadeiramente estratégica” entre a NATO e a Rússia. Eu estava muito a favor disso. Mas um dia acordámos em Março de 2014 e tomámos consciência de que a Rússia tinha atacado a Ucrânia, conquistando território pela força e mais tarde anexou ilegalmente a Crimeia a favor da Federação Russa. Claro que tivemos que nos adaptar a isso.

E agora, é possível voltar ao tempo em que se estabeleceu essa estratégia? Ou primeiro será sempre necessário resolver a crise ucraniana?
Infelizmente, penso que vai durar muito tempo a normalizar relações com a Rússia. Na verdade, penso que entrámos numa era que tem muitas semelhanças com a Guerra Fria. E vai durar muito tempo porque faz parte de um “masterplan”, um plano russo mais abrangente. Um plano que passa por restabelecer uma esfera de influência russa na sua vizinhança. [Passa por] manter os seus vizinhos enfraquecidos, dependentes face à Rússia, evitando que procurem uma integração na NATO e na União Europeia. Por essa razão, temo que a Rússia mantenha vivo este conflito por um longo, longo período.

E como vê a posição manifestada por alguns países de Leste ou pela Grécia em relação à Rússia?
Deixe-me ser honesto. Penso que é bastante perturbador ler declarações conjuntas da Grécia com a Rússia. Penso que a Grécia precisa da solidariedade da NATO e da União Europeia. A Rússia não pode resolver os problemas económicos da Grécia. A Grécia precisa da União Europeia e da NATO. E deve ter isso em conta.

Este é um plano-mestre da Rússia ou de Vladimir Putin?
É importante perceber que isto não é apenas algo relacionado com a pessoa de Putin. Isto vai mais fundo. É um desejo russo de restaurar a grandeza da Rússia. Penso que, de múltiplas formas, a cultura russa tem muito a dar à Europa. Mas nunca poderemos aceitar que uma grande nação possa ditar as políticas dos seus vizinhos mais pequenos. Isso aconteceu num passado que deixámos para trás. No século XXI, não é aceitável que grandes países conquistem território pela força e desestabilizem os seus países vizinhos.

Voltando atrás, como vê a situação da Grécia, juntando o problema económico ao quadro estratégico e até militar? Como é que vê este “processo grego”?
Há, de facto, muitas perspectivas estratégicas nesta relação da Grécia com os seus parceiros europeus e aliados da NATO que devem ser tidas em conta. Problemas económicos acrescidos podem ter repercussões negativas na Europa. Claro que estou muito preocupado com a Grécia. Espero que a Grécia e a União Europeia encontrem um caminho para a frente.

Faria algo de diferente na resposta à crise dos “cartoons” que enfrentou há 10 anos?
Não. Dez anos depois, olhando retrospectivamente, penso que tomámos a decisão correcta. Vários países muçulmanos pediram-me para apresentar desculpas. Nunca o fiz. Foi a decisão correcta, porque isto tem a ver com a liberdade de expressão. É essencial para qualquer democracia funcional que exista o direito à expressão livre das opiniões, incluindo um debate fundamental sobre a religião.

Tem escrito alguns artigos sobre a forma como se pode confrontar o Estado Islâmico. O que propõe para resolver esta questão?
Foi perturbante ouvir agora as notícias sobre o avanço do Estado Islâmico na Síria. Demonstra que é da maior importância que a coligação internacional continue a sua campanha de ataques aéreos contra o Estado Islâmico. Mas tenho que acrescentar que a campanha aérea não completa o trabalho. Precisamos de mais, precisamos de “botas no terreno”. A única questão é: de quem serão essas botas? Na minha opinião, os países da região devem enviar tropas para combater o Estado Islâmico.

E não a NATO?
Não a NATO. Não uma força dominada pelo Ocidente, mas uma força com tropas da região.

Nem mesmo uma participação na operação naval que a União Europeia está a montar?
Bom… talvez algumas nações europeias ou os Estados Unidos possam providenciar apoio. Mas o combate ao Estado Islâmico é essencialmente uma responsabilidade dos países da região.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #606 em: Maio 22, 2015, 06:19:08 pm »

Um dos problemas que planteja o EI: atrai milhares de jovens europeus (não pocos deles conversos) com um sofisticado programa de recrutamento.
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #607 em: Maio 22, 2015, 10:15:35 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Síria
« Responder #608 em: Maio 24, 2015, 09:40:52 pm »
A cidade de Al-Sukhna  e posto de controlo de Suqour al-Sahraa capturada pelo EI.
Uma importante cidade com acesso à auto estrada para Damasco, campos de gás e uma enorme quantidade de munições abandonadas.
Vídeo dos combates
 :arrow: http://spioenkop.blogspot.pt/
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Re: Guerra na Síria
« Responder #609 em: Maio 24, 2015, 09:45:42 pm »
ISIS Furious About Conspiracy Theories and Truthers!


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Re: Guerra na Síria
« Responder #610 em: Maio 24, 2015, 09:47:35 pm »
Isis militants raise black flag over the ancient city of Palmyra after seven-day siege

http://www.independent.co.uk/news/world ... 72873.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #611 em: Maio 24, 2015, 11:22:30 pm »

Siria acusa Estado Islâmico de executar pelo menos 400 civis em Palmira.
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #612 em: Maio 27, 2015, 11:37:51 am »
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #613 em: Maio 29, 2015, 09:46:37 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Síria
« Responder #614 em: Maio 29, 2015, 11:05:30 am »
Estado Islâmico está a utilizar ruinas de Palmira como local de execução


Pelo menos 20 pessoas foram executadas no famoso anfiteatro romano de Palmira, na Síria, às mãos dos radicais do autoproclamado Estado islâmico (EI).

A informação foi avançada pelo Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

O EI tomou a cidade histórica de Palmira na semana passada, gerando enorme preocupação quando ao destino de um dos tesouros arqueológicos mais valiosos do Médio Oriente.

Até ao momento não há qualquer indício de destruição, apesar de ter sido prática deste grupo terrorista a eliminação de vestígios pré-islâmicos nos territórios que tem conquistado. Locais como Hatra e Nimrod, no Iraque, sofreram graves danos às mãos destes radicais.

SOL