Guerra na Síria

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Re: Guerra na Síria
« Responder #330 em: Abril 07, 2014, 12:04:56 am »
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Re: Guerra na Síria
« Responder #331 em: Abril 08, 2014, 06:18:07 pm »
 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #332 em: Abril 09, 2014, 01:31:45 am »
o que tambem me magoa no meio disto é ver pessoas honestas irem na máquina da propaganda dos main stream media (claro que so podia ter sido o Assad, esse malvadao...)

http://rt.com/op-edge/syria-war-crime-sarin-345/

http://www.lrb.co.uk/v36/n08/seymour-m- ... e-rat-line

http://consortiumnews.com/2014/04/06/wa ... in-attack/

http://consortiumnews.com/2014/04/07/th ... arin-case/

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #333 em: Abril 10, 2014, 10:00:25 pm »
Síria livre de armas químicas "em maio ou junho"


A Organização para a Proibição das Armas Químicas (OPAQ) poderá declarar a Síria como país livre de armas químicas "em maio ou junho", disse na quarta-feira o seu presidente, Ahmed Üzümcü.

Numa conferência no Ministério dos Negócios Estrangeiros uruguaio, o responsável por zelar pela destruição das armas químicas sírias no âmbito da convenção mundial sobre a Proibição de Desenvolvimento, Produção, Armazenamento e Uso de Armas Química, considerou que o trabalho da OPAQ no país do Médio Oriente pode ser considerado um "êxito" e um triunfo do "multilateralismo" no combate contra a guerra química".

"Penso que, assim que o último envio de armas químicas da Síria esteja completo, estaremos muito perto de declarar que a Síria está livre de armas químicas. Ainda ficam alguns assuntos para resolver, e algumas verificações e clarificações por fazer (...), mas acredito que possamos dizer que a Síria está livre de armas químicas em algum momento entre maio e junho", disse Üzümcü.

A OPAQ procura a eliminação total das armas químicas no mundo. Em outubro do ano passado, a organização recebeu o Prémio Nobel da Paz em reconhecimento pelos seus "grandes esforços" na destruição de arsenais químicos.

Lusa
 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #334 em: Abril 11, 2014, 06:23:10 pm »
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Re: Guerra na Síria
« Responder #335 em: Abril 14, 2014, 01:19:13 pm »
TOW que explodiu a meio do trajecto.  :shock:
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Re: Guerra na Síria
« Responder #336 em: Abril 14, 2014, 08:39:15 pm »
Citação de: "HSMW"
TOW que explodiu a meio do trajecto. :shock:

Aposto que proveniente dos lotes sauditas. Não me surpreende e a confirmar-se mais casos destes o significado é amplo.
 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #337 em: Abril 15, 2014, 02:19:17 pm »
Mais um ataque com gás de cloro...
E o relato de Eric Harroun, um americano que foi combater para a Síria.
Diz tudo o que se deve saber.
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Re: Guerra na Síria
« Responder #338 em: Abril 17, 2014, 11:50:29 am »
Citar
Battle of Jouret al-Shayah, Homs
 :arrow: http://wikimapia.org/20736117/Jouret-al-Shayyah
Gostei especialmente de ver a Shilka a disparar a partir do minuto 1:48
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Re: Guerra na Síria
« Responder #339 em: Abril 18, 2014, 07:47:36 pm »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: Guerra na Síria
« Responder #340 em: Abril 18, 2014, 10:03:27 pm »
Citação de: "HSMW"
Gostei especialmente de ver a Shilka a disparar a partir do minuto 1:48

Um dos melhores veiculos para este tipo de combate. Os russos descobriram isso da pior maneira na Tchetchénia, pois os rebeldes, sabendo do pouco angulo vertical que a peça dos CC russos têm, colocavam as armas AT rente ao solo e as MG e RPG nos andares mais altos, fora do campo de tiro dos CC. Isso levou a pesadas baixa entre os russos até que, quase por acidente, descobriram que os Shilkas, apesar de obsoletos na sua função primária, eram altamente eficientes no meio dos edificios, apesar da sua muito fraca blindagem. Além de  poderem bater qualquer alvo devido à alta mobilidade e agulo das armas, o enorme ritmo de fogo dos 4 canos e a capacidade destructiva dos projecteis tornam-no na plataforma idela para este tipo de combate (desde que não haja questões cm danos colaterais)


Citação de: "mafets"
http://turkishnavy.net/2014/04/18/russian-warship-movements-through-turkish-straits-part-47/

Carregamento "fresquinho" de armas para Assad? :roll:

Pois, parece que as coisas pela Ucrania estão suficientemente controladas ou favoráveis ao Kremiln para dispensarem de novo os navios para apoio ao Assad. Aliás, parece mesmo que o Assad tem mantido alta capacidade ofensiva apesar do interregno nos suprimentos de material entregando nos ultimos dias golpes durissimos nas forças rebeldes.
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #342 em: Abril 19, 2014, 06:50:15 pm »
Líder da Al-Qaeda pede unidade aos jihadistas na Síria


O líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, desmentiu ter mudado de ideologia, como foi acusado por um grupo jihadista, e pediu a unidade dos grupos islamitas contra o regime sírio de Bashar al-Assad, numa entrevista hoje divulgada .

Vários grupos armados islamitas estão numa guerra fraticida que já causou milhares de mortes desde Janeiro na região norte da Síria. A entrevista, realizada entre Fevereiro e Abril, segundo o centro norte-americano de monitorização de páginas islamitas (SITE), foi divulgada depois de um influente grupo jihadista na Síria, o Estado Islâmico no Iraque e Levante (EIIL), acusar os dirigentes da Al-Qaeda de «afastamento do bom caminho». «Dividiram em todas as partes as fileiras dos mujahedines», acusou o porta-voz do EIIL, Abu Mohamed al-Adnani, num comunicado divulgado na sexta-feira por fóruns jihadistas.

Zawahiri rebateu a acusação e considerou que o regime sírio pode ter infiltrado os grupos jihadistas para dividir o movimento, segundo o SITE, que traduziu a entrevista concedida para o As Sahab, o órgão de comunicação da Al-Qaeda. «Se ordenar que lutem contra os vossos irmãos mujahedines não me obedeçam. Se ordenar uma explosão no meio dos vossos irmãos mujahedines, não me obedeçam», disse.

As divergências com o EIIL surgiram no ano passado, quando Zawahiri ordenou a este grupo que restringisse as actividades no Iraque. Também acusou o grupo de ter cometido actos violentos contra civis e rebeldes rivais.

O comando da Al-Qaeda declarou outro grupo, a Frente Al-Nosra, como braço oficial da Al-Qaeda na Síria. «O nosso método é concentração nos Estados Unidos, seus aliados cruzados e os sionistas e os seus agentes traidores e incitar a Uma (a comunidade muçulmana) a unir-se à jihad contra eles, deixando as diferenças de lado», disse Zawahiri na entrevista.

«O nosso método é evitar operações que poderiam potencialmente derramar o sangue de forma injusta de pessoas nos mercados, em áreas residenciais e inclusivamente entre grupos jihadistas», acrescentou.

Lusa
 

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mafarrico

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Re: Guerra na Síria
« Responder #343 em: Abril 21, 2014, 04:17:43 pm »
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #344 em: Abril 23, 2014, 11:21:08 pm »
Agências da ONU apelam a "medidas urgentes" na Síria


Os dirigentes das agências humanitárias da ONU apelaram hoje a todas as partes envolvidas no conflito da Síria para tomarem "medidas urgentes" para permitir "o acesso humanitário incondicional", levantar os cercos impostos aos civis e pôr fim aos bombardeamentos.

A vice-secretária-geral das Nações Unidas para os Assuntos Humanitários e Coordenadora da Ajuda de Emergência, Valerie Amos, o diretor executivo da UNICEF, Anthony Lake, o Alto-Comissário da ONU para os Refugiados, António Guterres, a diretora executiva do Programa Alimentar Mundial, Ertharin Cousin, e a diretora-geral da Organização Mundial de Saúde, Margaret Chan, consideram que após o seu primeiro apelo, há um ano, "até à data, os esforços diplomáticos para pôr fim a anos de sofrimento falharam".

Por essa razão, sublinham, "hoje, apelamos a todas as partes envolvidas neste conflito brutal para que tomem medidas urgentes a fim de permitir o acesso humanitário incondicional a todas as pessoas que dele precisam, utilizando todas as vias de comunicação disponíveis na Síria e através das fronteiras".

Exortam igualmente ao levantamento dos "cercos aos civis atualmente impostos por todas as partes envolvidas, tais como os que bloqueiam algumas zonas de Alepo, a Cidade Velha de Homs, Yarmuk, Ghoutha Leste, Moadhamieh, Nubl e Zahra" e ainda ao fim dos "bombardeamentos e tiroteios indiscriminados contra civis por parte do Governo e grupos da oposição" e de "todas as outras formas de violação da legislação humanitária internacional".

Para demonstrar como a situação no terreno se agravou, os responsáveis da ONU precisam que "devido à intensificação dos combates nas últimas semanas, pelo menos um milhão de pessoas, só em Alepo, precisa de assistência humanitária urgente" e que "a estrada entre Damasco e Alepo -- uma via de comunicação vital -- tem sido frequentemente cortada, ainda que 1,25 milhões de pessoas precisem de comida na cidade de Alepo e zonas rurais desta província". Também "outras estradas fundamentais estão bloqueadas por diferentes forças e grupos armados", acrescentam. Além disso, o acesso humanitário está a ser frequentemente negado aos que mais precisam "por todas as partes".

"Bombardeamentos aéreos, rockets, morteiros e outros ataques indiscriminados chacinam homens, mulheres e crianças inocentes", refere o documento. "Segundo informações disponíveis, em Alepo há agora apenas 40 médicos para uma população de 2,5 milhões de pessoas -- em tempos eram mais de 2.000 -- e os artigos médicos são escassos. A cidade está cercada por todos os lados", indicam os dirigentes das agências humanitárias da ONU.

Neste momento, na Síria, "a vida de mais de 9,3 milhões de pessoas está a ser afetada por este conflito, que já entrou no seu quarto ano consecutivo", frisam.
"Com um terço das estações de tratamento de água do país sem funcionar, 60 por cento dos centros de saúde destruídos e cerca de 3,5 milhões de pessoas a viver em zonas sem possibilidade de acesso por parte da assistência humanitária, os civis inocentes da Síria parecem sobreviver apenas de coragem", observam.

E terminam com duas perguntas: "Podem aqueles com a responsabilidade e o poder e a influência para acabar com esta terrível e trágica guerra ter a mesma coragem, a mesma força de vontade? Se os civis da Síria não desistiram, como pode a comunidade internacional desistir dos seus esforços para os salvar - e salvar a Síria?".

Lusa