REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #195 em: Abril 24, 2014, 04:03:10 pm »
Citação de: "Get_It"
Daqui a pouco ainda vamos ver a Marinha a perder a Polícia Marítima para a GNR

Eu por acaso até acho que esta faz bastante sentido...
 
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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #196 em: Abril 24, 2014, 04:46:34 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Não faz menor sentido. Num negócio de corrupção que envolve centenas de milhões, ia ser uma GNR a investigar?

Não sei se a PJM investiga casos como o dos submarinos, o que eles fazem é,

Citar
A Polícia Judiciária Militar (PJM) tem competência em matéria de investigação criminal. Neste sentido, é da competência específica da PJM a investigação dos crimes estritamente militares. A PJM tem ainda competência reservada para a investigação de crimes cometidos no interior de unidades, estabelecimentos e órgãos militares.
http://www.portugal.gov.pt/pt/os-minist ... litar.aspx

Outra informação que tem no link
Citar
Contudo, tal não prejudica a competência conferida à Guarda Nacional Republicana (GNR) pela Lei da Organização da Investigação Criminal ou pela respetiva Lei Orgânica para a investigação de crimes comuns cometidos no interior dos seus estabelecimentos, unidades e órgãos.

Pelo que percebi a GNR já tem essas funções internamente, e as Forças Armadas preferem que seja a GNR a assumir estas funções em relação às forças armadas por ser uma força com estatuto militar.
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #197 em: Abril 27, 2014, 12:14:15 am »
Citação de: "Duarte"
Já se sabe a organização do Regimento de Apoio a Emergências Militar em Abrantes?



Regimento de Apoio Militar de Emergência

Armas:
- Escudo de negro, um carbúnculo de prata carregado em cada um dos seus braços de uma arruela de vermelho;
- Elmo militar de prata, forrado de vermelho, a três quartos para a dextra;
- Correia de vermelho perfilada de ouro;
- Paquife e virol de negro e prata;
- Timbre: uma Fénix de prata em sua fogueira de imortalidade de vermelho;
- Divisa: num listel de prata, ondulado, sotoposto ao escudo, em letras de negro, maiúsculas, de estilo elzevir «VIRIBUS UNITIS».

Simbologia:
- O NEGRO do campo simboliza a constância na ação em prol de outrem, o empenho, a dedicação e a potência das suas ações no âmbito do apoio militar de emergência;
- O CARBÚNCULO utilizado na construção do escudo na época medieval, enquanto peça de suporte construtivo e de reforço da estrutura do mesmo, simboliza a capacidade de resposta, reforço e coordenação nas várias vertentes. Simbolizando também os seus raios que se estendem em todas as direções do campo do escudo, a capacidade de ação e a missão do RAME cujo campo de intervenção se estendem a todo o território nacional;
- A FÉNIX, símbolo do eterno renascer, representa o fim último da missão do RAME enquanto unidade de apoio às populações afetadas em caso de catástrofe, contribuindo para a resposta inicial, a reconstrução e normalização na sua área de intervenção;
- A DIVISA «VIRIBUS UNITIS» (UNIÃO DA FORÇA) caracteriza de forma lapidar a missão do Regimento de Apoio Militar de Emergência no âmbito do apoio à rede de entidades responsáveis em situação de catástrofe, bem como o reforço de sinergias no campo da segurança interna, justiça e defesa nacional e a administração local.

- Os esmaltes significam:
– O NEGRO a firmeza e sabedoria;
– A PRATA a esperança e humildade;
– O VERMELHO a segurança e generosidade.

http://www.exercito.pt/sites/DARH/Publi ... EFEV14.pdf
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #198 em: Abril 27, 2014, 12:29:25 am »
Ai aquilo é uma fénix?  :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #199 em: Abril 27, 2014, 12:57:02 am »
Citação de: "HSMW"
Ai aquilo é uma fénix?  :shock:

Parece mais uma galinha sem penas. Será que vai ser esta unidade que vai ficar com os Kamov e os AS350??
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #200 em: Abril 27, 2014, 01:04:44 am »
Não podiam fazer uma mais séria? Parece uma fraca ou um pavão...



Isto sim parece uma fénix!
 :arrow: http://i35.servimg.com/u/f35/15/45/05/92/phoeni10.png
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #201 em: Abril 27, 2014, 10:55:44 pm »
Citação de: "nelson38899"
Será que vai ser esta unidade que vai ficar com os Kamov e os AS350??

Já se se percebeu que é a Protecção Civil que vai ficar com eles. Basicamente, uma EMA sem conselho de administração, com o controle financeiro e operacional a ser feito logo diretamente pelo SNPC.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #202 em: Agosto 29, 2014, 09:21:22 am »
Lei Orgânica n.º 5/2014. D.R. n.º 166, Série I de 2014-08-29
Assembleia da República
Procede à primeira alteração à Lei de Defesa Nacional, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-B/2009, de 7 de julho

http://dre.pt/pdf1sdip/2014/08/16600/0454504557.pdf
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #203 em: Setembro 01, 2014, 09:20:51 am »
Lei Orgânica n.º 6/2014. D.R. n.º 167, Série I de 2014-09-01
Assembleia da República
Procede à primeira alteração à Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, aprovada pela Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho

http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&se ... p=20141322
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #204 em: Setembro 01, 2014, 09:22:49 am »
Despacho n.º 11052/2014. D.R. n.º 167, Série II de 2014-09-01
Ministério da Defesa Nacional - Exército - Gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército
Distribuição dos efetivos de militares dos quadros permanentes do Exército por quadros especiais e postos no ano de 2014

http://dre.pt/util/getpdf.asp?s=diad&se ... 2014028300
 

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Luso

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #205 em: Setembro 02, 2014, 08:04:57 pm »
A DIREITA DEIXOU DE SER PATRIÓTICA (2) (José Pacheco Pereira - Abrupto http://abrupto.blogspot.pt/2014/07/a-di ... ica-2.html)

Mesmo falando de Pátria na sua forma mais minimalista – quase só a defesa dos interesses dos portugueses como portugueses e não como cidadãos da Europa, a defesa da comunidade nacional como história, língua e cultura –, provoca uma enorme irritação nos círculos do poder, PSD e CDS e também no PS.

Este nervoso é, em muitos casos, sentimento de culpa, noutros medo de que uma certa desfaçatez no que se está a fazer não seja aceite pela maioria dos portugueses, se for apresentado sem disfarces, usando os nomes que as coisas têm e falando delas sem as vestes do engano. Querem os portugueses ser uma região da Europa com menos poderes que os länder alemães, com uma política externa, uma política de defesa (Portugal aceitou que aspectos da sua política das Forças Armadas viessem no memorando), e a sua política interna, a começar pelo orçamento e a continuar por uma governação que pouco mais faz do que aplicar “directivas” europeias, seja definida em Bruxelas e em Berlim? Uma parte importante da direita portuguesa que antes enchia o peito com o patriotismo responde sim, nalguns casos por necessidade, noutras por vontade, noutras por serviço.

Há dois aspectos em que este abandono do patriotismo por parte do actual poder político é muito evidente. Um, é o modo como se actua em relação às Forças Armadas, que é mais um sintoma do que uma causa; outra, a política tão deliberada como dolosa de cedência de soberania a instâncias internacionais em que Portugal não tem nenhuma voz, entra mudo e sai calado, como o primeiro-ministro em muitos Conselhos Europeus.

Não vou perder tempo com duas questões que aparecem sempre como justificações, mas que não estão no cerne daquilo que quero discutir. Uma, no que concerne às Forças Armadas, é a denúncia do corporativismo dos militares, que os leva a quererem manter privilégios e estatuto, inaceitáveis no actual (des)equilíbrio social. Sim, é verdade, há corporativismo nas Forças Armadas, mas isso não legitima o que o actual poder está a fazer com elas, independentemente daquilo que possam ser resistências corporativas. A outra é a combinação de uma espécie de realismo cínico, que diz que Portugal nunca foi independente nos últimos quatrocentos anos (as datas variam) e por isso é hipocrisia estar agora a achar anormal aquilo que sempre existiu.

É o argumento de que se Portugal é dependente de facto, por que razão se preocupar por o ser de jure? Até é mais “verdade”, mais transparente que se assuma que os portugueses não mandam nada e que por isso qual é problema que o Parlamento português perca poderes para a Europa? Um subproduto deste raciocínio é que hoje a natureza das nações europeias é partilharem soberania nas instituições da União Europeia, pelo que é um modo de pensar arcaizante, para não dizer antiquado, considerar que as “velhas” ideias de soberania possam ter qualquer papel nos dias de hoje. Seriam, aliás, apenas manifestações de um nacionalismo vulgar e perigoso.

A questão das Forças Armadas é que, estando como estão e como vão estar daqui a uns anos da mesma política, elas não servem mesmo para nada. Não será difícil então apontá-las a dedo como um peso inútil no orçamento. Já o escrevi e repito: os actuais governantes, a começar pelo ministro da Defesa, fechariam o exército, a marinha e a aviação, amanhã se pudessem e iria o Conselho de Ministros vangloriar-se da grande reforma que fez e do dinheiro que poupou. Mas como não pode fazer isso, estraga.

O PSD e o PS têm grande responsabilidade no caminho de progressiva destruição das nossas Forças Armadas. Foi por pressão das “jotas”, com relevo para a JSD, que acabou o Serviço Militar Obrigatório, abrindo caminho para umas Forças Armadas profissionais, que eram mais caras e que rapidamente se tornaram a primeira vítima de cortes, sempre que havia necessidade. As Forças Armadas eram e são, para o actual poder, expendable mesmo quando os governantes se passeiam de peito cheio nas paradas e se dizem umas fases muito patrióticas nos discursos.

No fundo, a questão da Pátria resume-se a uma posição simples: o que não fizermos por nós, ninguém o fará. Podem ajudar-nos, como é suposto ajudarmos os nossos vizinhos, mas o zelo e a dedicação que vem daquele “nós” só nós o temos, ou deveríamos ter. Basta um exemplo. Num falso arroubo de patriotismo, o Governo patrocinou um mapa de Portugal que enchia meio mundo no hemisfério Norte, dominando o Oceano Atlântico a enorme área ocupada pelas ilhas e a sua zona económica exclusiva. Portugal seria assim a grande potência do Atlântico Norte, da costa africana junto de Marrocos, passando pelo pequeno enclave das Canárias, até junto da costa americana. E, na verdade, esse é o nosso território, mas a outra verdade é que só a muito custo conseguimos manter responsabilidades internacionais pela busca e salvamento, pela segurança das importantes rotas marítimas que o atravessam, ou proteger os nossos bens. Estamos por um fio no quadro dos mínimos dos mínimos das nossas obrigações. Uma avaria num helicóptero, uma avaria num avião, um problema de tripulação e um salvamento pode não ser feito, já para não falar do controlo eficaz dessa parte de mar que enche o mapa oficial, em termos de segurança, em termos de exploração de recursos, em termos de defesa do nosso património estratégico. Talvez se pudesse vender, como as praias e as ilhas gregas?

Mas o desprezo pelas Forças Armadas é apenas um sintoma, onde se centra a verdadeira doença, a perda efectiva da Pátria e com ela do autogoverno e da democracia, é no actual curso europeu que está a mudar um projecto comunitário e de coesão, por um império imperfeito, incoerente, desigual e hierárquico, em que Portugal ocupa o downstairs. Serve para passar férias e está em prisão domiciliária por dívida. Portugal é hoje uma província desse império, por submissão dos nossos governantes, que aceitaram tudo o que lhes exigiram e fugiram e fogem de obter legitimação popular e democrática, para a transformação de Portugal numa região falida e com má fama que é necessário governar com mão de ferro, sem dar veleidade aos súbditos de escolherem ou decidirem alguma coisa, dada sua propensão para viver do dinheiro alheio.

A ideologia desta submissão é múltipla. Há um aspecto de progressismo e de engenharia utópica, modernista e modernaço, e há a vontade de usar um poder exógeno para impor uma tutela endógena a favor de interesses de uma pequena minoria de portuguesas, como diriam os marxistas um “poder de classe”. Comecemos pela primeira: o nosso actual europeísmo não é muito diferente do iberismo do passado. Representa uma ideia progressista, iluminista, cosmopolita, contra os pacóvios das fronteiras. Trará o reino da razão aos ignaros rurais que pensam à dimensão da sua quinta e só se preocupam em manter os marcos no sítio, ou até, aos escondidos, em movê-los um pouco mais para dentro do terreno do vizinho. Para eles, só há ou nacionalismo identitário, ou internacionalismo europeísta.

A isto se junta a ideia de que quem não tem dinheiro não tem vícios, logo, um país em bancarrota não pode queixar-se dos credores mandarem nele. Coisa aliás que até não é má de todo, porque a pressão externa “impõe” políticas “responsáveis” aos portugueses irresponsáveis, obrigando-os a viver de acordo com as suas necessidades. Quero lá saber da Pátria, dizem alguns, se a troika (com a prestimosa e dedicada ajuda do Governo) está a fazer aquilo que nenhum governante português seria capaz: baixar salários, reformas e pensões, acabar com o Estado como instrumento social, correr com os funcionários públicos, e destruir os direitos do trabalho. O colaboracionismo com o poder de fora faz-se por afinidade ideológica e, claro, com vantagem própria.

É na direita que estas ideias hoje fazem mais estragos porque encontrou nas posições da troika e dos “protectores” alemães um instrumento precioso para obter ganhos “sociais” em Portugal. Porém, ainda há um pequeno problema, ainda há eleições. Por isso, mesmo que se deixe de falar em Pátria e patriotismo, pode-se sempre colocar a questão em termos democráticos: que sentido tem a democracia portuguesa se os eleitores portugueses vão deixar de poder escolher quase tudo que é decisivo para o seu país e para as suas vidas?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #206 em: Setembro 11, 2014, 09:58:31 am »
Mais "palha"...

Despacho n.º 11399/2014. D.R. n.º 175, Série II de 2014-09-11
Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Diretiva para a revisão da Lei de Programação Militar

https://dre.pt/pdf2sdip/2014/09/1750000 ... 523656.pdf


Despacho n.º 11400/2014. D.R. n.º 175, Série II de 2014-09-11
Ministério da Defesa Nacional - Gabinete do Ministro
Diretiva Ministerial de Planeamento de Defesa Militar

https://dre.pt/pdf2sdip/2014/09/1750000 ... 723658.pdf
 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #207 em: Novembro 05, 2014, 09:01:39 pm »
Citar
Defesa e Forças Armadas com corte de 1,2 milhões em pessoal

As leis orgânicas da Defesa Nacional, do Estado-Maior das Forças Armadas e dos ramos militares foram aprovadas esta quarta-feira em Conselho de Ministros. Os diplomas preveem um corte de 1,2 milhões de euros por ano em despesas com pessoal.

Os diplomas foram aprovados no âmbito da reforma Defesa 2020, alterando a estrutura de cargos dirigentes, superiores e intermédios que a secretária de Estado Adjunta e da Defesa Nacional estima representarem uma poupança anual significativa: «Com a alteração ao nível de quem ocupa os lugares e com a redução de 11 por cento nos lugares de chefia, conduz-nos a uma redução de 1,2 milhões de euros por ano», disse a secretária de Estado, no final da reunião do Conselho de Ministros, citada pela Lusa.

Esses 11% referem-se a menos 12 lugares de cargos de primeiro nível, e determinados lugares passam a ser ocupados por postos inferiores.

Por exemplo, na Marinha, cargos ocupados até hoje por majores generais e contra-almirantes que passam a ser ocupados por comodoros e, na Força Aérea e no Exército, por brigadeiros generais.

Os diplomas preveem uma redução de 75 unidades das atuais 168 do dispositivo territorial do Exército, e a «disponibilização de 57 imóveis para rentabilização».

De acordo com a secretária de Estado, a lei orgânica da Marinha passa a estipular a separação da Autoridade Marítima Nacional da estrutura da Marinha, mantendo-se como «elo comum» o almirante chefe do Estado-Maior da Armada à frente do ramo e da Autoridade Marítima. O objetivo, disse, é «garantir a disponibilização de recursos humanos e materiais para as missões da Autoridade Marítima Nacional».

Na Força Aérea, prevê-se igualmente a separação entre o ramo e a Autoridade Aeronáutica Nacional. A Lei Orgânica do Estado-Maior General das Forças Armadas incorpora as alterações aprovadas em julho e agosto passados à Lei Orgânica de Bases da Organização das Forças Armadas, atribuindo mais competências ao Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas.

O general CEMGFA é o «responsável pelo planeamento e implementação da estratégia militar operacional, tendo na sua dependência hierárquica os chefes de Estado-Maior dos ramos» para a «prontidão, emprego e sustentação de forças e meios», segundo o comunicado do Conselho de Ministros.

Entre as novas competências do CEMGFA destacam-se a responsabilidade de «garantir o funcionamento» da saúde e do ensino militar.

Questionada sobre a revisão do Estatuto dos Militares das Forças Armadas, Berta Cabral disse que o diploma «está a ser trabalhado» nos ramos e no ministério da Defesa, adiantando que «em breve» estará em condições de ser aprovado no Conselho de Ministros.

Os diplomas aprovados hoje «concluem a segunda fase da reforma Defesa 2020», aprovada em abril de 2013, que estipula um orçamento para a Defesa Nacional de 1,1 por cento do PIB e uma redução de efetivos para 30 a 32 mil até 2020.

http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/leis- ... em-pessoal
 
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mayo

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #208 em: Novembro 05, 2014, 11:30:05 pm »
E eu que pensava que ja não havia brigadeiros e comodoros !

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paraquedista

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #209 em: Novembro 06, 2014, 04:35:33 am »
Citar
Os diplomas preveem uma redução de 75 unidades das atuais 168 do dispositivo territorial do Exército, e a «disponibilização de 57 imóveis para rentabilização».

Deve haver uns 18 quarteis de Unidades Operacionais...os restantes 150 para chafaricas...esperemos que os 75 sejam deste ultimo  :G-beer2: