Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #75 em: Abril 21, 2010, 04:00:22 pm »
Renováveis reduziram importações de combustíveis em 500 M€


O secretário de Estado da Energia sublinhou hoje que Portugal importa agora menos 500 milhões de euros por ano em combustíveis fósseis, rejeitando críticas de que as energias renováveis não têm contribuído para reduzir a dependência energética externa.

"Todos os anos importamos menos 500 milhões de euros em combustíveis fósseis pelo facto de produzirmos energias renováveis", disse hoje Carlos Zorrinho, numa conferência em Lisboa dedicada às energias renováveis, organizada pelo Diário Económico.

Zorrinho rejeitou não apenas a ideia de que as energias renováveis não estão a contribuir para reduzir a dependência externa portuguesa em termos energéticos, como também que estejam a contribuir para aumentar o défice tarifário.

Mira Amaral é apenas um dos cerca de trinta subscritores de um manifesto apresentado no início do mês e que alerta para a necessidade de se repensar a aposta nas renováveis, criticando sobretudo o peso que podem ter no défice.

"As energias renováveis não estão a contribuir para o défice tarifário, dado que as tarifas cobrem todos os custos, mas é verdade que neste momento as energias renováveis são mais caras que as energias tradicionais. Isso significa que têm um impacto na tarifa[…], chegará o tempo em que funcionará ao contrário, em que as energias renováveis ajudarão a ter um pacote mais competitivo em termos dos custos de energia", defendeu o secretário de Estado da Energia e da Inovação.

Carlos Zorrinho defendeu ainda que Portugal tem nas energias renováveis uma posição pioneira e que, à medida que o recurso a estas tecnologias se massificar, Portugal irá colher benefícios não só em termos de custos de energia, como nos níveis de exportação de tecnologia e no número de empregos criados.

Na sua intervenção na conferência o secretário de Estado sustentou ainda que o Governo está disponível para discutir todas as opções energéticas, incluindo a opção do nuclear, desde que a discussão seja feita com base numa análise de todos os prós e contras.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #76 em: Junho 02, 2010, 07:37:41 pm »
Empresário holandês quer criar «Algarve Energy Park»


Um empresário holandês quer lançar o Algarve na produção de tecnologia de ponta na área da energia solar ao abrigo da iniciativa "Algarve Energy Park", concentrando em Monchique uma plataforma que reúna industriais e cientistas.

A ideia partiu de Marc Rechter, que está a criar as bases para a criação de uma plataforma de investigação e produção de energias renováveis num complexo que incluirá um parque temático e uma clínica de medicina preventiva.

O custo da iniciativa ronda os 350 milhões de euros, estimando-se que a obra possa arrancar no terreno dentro de ano e meio e que o complexo esteja a funcionar em pleno no espaço de sete anos, afirma Rechter. Além de um centro para produção e fabrico de componentes para a energia solar, o projecto inclui a criação de um parque temático, de uma clínica de medicina preventiva e de uma "aldeia" de energia limpa.

Para o holandês, formado em Gestão de Empresas, apesar de o governo português estar a apostar muito na produção de energias renováveis, a verdade é que no país não está a ser desenvolvida tecnologia associada ao sector. "Tendo em conta a dinâmica actual, há uma janela de oportunidade para que as instituições académicas e indústria portuguesas possam desenvolver tecnologia solar específica", explicou em entrevista à Lusa.

Centro de Energia Sustentável

A "jóia da coroa" do projecto é o Centro de Energia Sustentável, onde industriais e investigadores poderão colaborar na criação de tecnologia de energia solar e no fabrico dos seus componentes. O centro terá também uma unidade de demonstração solar e de pesquisa académica, a par de uma incubadora de negócios e de um núcleo dedicado ao treino e formação profissional no sector.

Outro dos objectivos é tornar a estrutura auto-suficiente em termos de energia e, numa fase posterior, exportar a energia produzida no complexo, explicou o fundador do "Algarve Energy Park".

Além da criação de emprego - prevê-se que quando estiver em plena laboração crie três mil postos -, uma das vantagens do projecto é o alargamento do leque de actividades da região, muito dependente do turismo. "Com este projeto o Algarve terá a oportunidade de desenvolver uma nova Indústria num mercado que está em franca expansão", afirma, acreditando que aquele pólo tecnológico possa atrair "cérebros" do exterior.

Energy Experience Park

Numa segunda fase será lançado o "Energy Experience Park", um parque temático baseado em experiências interactivas através do qual se pretende sensibilizar o público para a importância das energias renováveis.

Marc Rechter prevê estabelecer mais tarde no complexo uma clínica de medicina preventiva que se focará na área da medicina genética personalizada, segundo a qual os diagnósticos são baseados no mapa genético de cada um.

Por fim, o "Algarve Energy Park" terá ainda uma componente residencial - uma "aldeia" de energia limpa -, com apartamentos para uso temporário ou permanente por parte das pessoas que trabalharão no complexo.

O parque - cuja criação será suportada exclusivamente por capital privado -, ficará localizado numa área de 300 hectares junto ao Autódromo Internacional do Algarve, entre os concelhos de Monchique e Portimão.

Ciência Hoje
« Última modificação: Junho 02, 2010, 09:43:57 pm por Lusitano89 »
 

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Cabecinhas

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Re: Energias Renováveis
« Responder #77 em: Junho 02, 2010, 09:13:20 pm »
Isto sim é um PROJECTO!
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #78 em: Junho 18, 2010, 09:52:07 pm »
Madeira aposta na geotermia como fonte de energia renovável


O Governo Regional vai incluir a geotermia no seu plano de energias alternativas que visa tornar a Madeira menos dependente do exterior em termos energéticos.

O projeto para o estudo do aproveitamento do calor no interior da terra foi hoje apresentado no Funchal pelo presidente do conselho de administração da Empresa de Eletricidade da Madeira, Rui Rebelo, numa sessão que contou com a presença do Vice-presidente do Governo Regional.

Rui Rebelo destacou que a “região tem apostado em quase tudo” em matéria de energias renováveis e “tem obtido bons resultados”.

Salientou que a geotermia, depois dos projetos de biocombustível marinho que irá para o terreno este ano no Porto Santo e do gás natural na ilha da Madeira constitui “uma nova oportunidade, uma nova fonte de energia limpa”.

Referiu que a Madeira passou em 2007 da implementação das energias renováveis na ordem dos 13% para os 22,5% em 2009 e que os investimentos lançados permitirão atingir os 28% em 2013 e ultrapassar a meta dos 30% em 2017.

Explicou que a geotermia é um investimento em “mais uma fonte de energia limpa, sendo diferente da dos Açores, visto ser em profundidade”.

“É obtida do calor que vem da terra, a sua fonte é o magma que irradia calor através das fendas até à zona quase da superfície da crosta terrestre, criando em alguns locais poços geotérmicos”, acrescentou.

Apontou que no caso da Madeira os peritos estimam que os poços estejam entre os 3 a 10 quilómetros de profundidade, pelo que o projeto passa por “perfurar a terra até encontrar este reservatório, através de pressão fazer expelir a água para uma central, transformando energia geotérmica em energia térmica”.

Rui Rebelo salientou que o próximo passo é “identificar onde há reservatórios que possam utilizar energia geotérmica e térmica”.

Por seu turno, o vice-presidente do executivo madeirense, João Cunha e Silva, destacou que o objetivo do “trabalho extraordinário” desenvolvido na área das energias renováveis, limpas e alternativas é “garantir a independência da região face a qualquer circunstância no atual mundo conturbado”, um investimento que se traduz também na retenção de mais riqueza no arquipélago.

“Este projeto da energia geométrica vai ser experimental, mas não vamos ficar por aqui”, garantiu.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #79 em: Agosto 22, 2010, 01:30:11 pm »
Portugal é o 9º produtor de energia nas eólicas e quer subir na lista


2600 MW obtidos a partir energia eólica dão a Portugal um lugar entre os dez maiores produtores deste tipo de energia. Os planos apontam para aumentar a capacidade para o dobro, mas os ambientalistas alertam: não podemos sacrificar áreas protegidas em troca de energias renováveis

Em 2009, 14,1% da energia consumida em Portugal era proveniente do vento. Será uma pequena variação, mas espera-se que no final do ano este valor chegue a um número certo: 15%. Com cerca de 1200 aerogeradores e a vontade de aumentar este número para o dobro, Portugal assume o nono lugar mundial no ranking de potência instalada de energia eólica, com cerca de 2600 megawatts (MW). Tudo isto junto permite ao País poupar 200 milhões de euros em importações de gás natural.

Uma aposta para diminuir as emissões de gases com efeito de estufa e gastos com a importação de petróleo, como explicou ao DN a ministra do Ambiente, Dulce Pássaro: "O sector das eólicas é uma aposta que veio para ficar, porque além dos benefícios ambientais também contribui para a economia nacional que neste momento está a exportar energia, bem como aerogeradores e torres produzidos em Portugal."

Neste momento existem em Portugal 95 parques eólicos, com um total de 1270 aerogeradores. Tudo isto para se produzirem cerca de 2600 MW de energia. E o futuro aponta para o dobro: quase cinco mil megawatts, tudo graças ao investimento em novos equipamentos. Junto do Ministério do Ambiente, o DN apurou que serão construídos no futuro mais 1200 aerogeradores.

A iniciativa também acontece porque, por lei da União Europeia (UE), Portugal tem de atingir os 31% de quota de energias renováveis até 2020 (número acordado para permitir os 20% à UE até essa data), mas os ambientalistas alertam que tem tudo de ser feito com cuidado para não prejudicar a natureza. "A captação de energias renováveis tem de ser diversificada para diminuir o impacto dos equipamentos no meio ambiente", explica Ana Rita Antunes, da Quercus.

Em cinco anos, a ocupação de locais por aerogeradores subiu consideravelmente, factor que pode ser um problema para os projectos futuros. "Prevê-se que os bons locais [para colocar aerogeradores] já estejam todos ocupados. A partir de agora haverá um maior impacto sobre locais de valor natural elevado", complementa.

No entanto, para o Ministério do Ambiente, as eólicas são mesmo uma aposta de futuro e, nos últimos cinco anos, foram aprovados 92% dos parques eólicos que foram objecto de avaliação de impacto ambiental. Tudo isto para "reforçar a posição de Portugal como referência" no sector das energias renováveis, disse a ministra do Ambiente.

Apesar de os ambientalistas assumirem o problema com os locais de construção dos parques, apoiam o investimento neste tipo de energia porque não deixa de ser "renovável" e uma forma de "diminuir as emissões de dióxido de carbono" para a atmosfera.

"Os estudos que têm saído indicam que Portugal não vai conseguir atingir a quota prevista pela União Europeia", afirma Ana Rita Antunes, que, apesar de tudo, acha que esta pode ser uma boa notícia para o País. "A Quercus espera que esta quota nunca seja atingida para não se prejudicar as áreas protegidas em Portugal", assume.

DN
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #80 em: Outubro 23, 2010, 04:30:37 pm »
Portugal assume meta de 31% de energias renováveis até 2020


O Governo fixou esta quinta-feira, no âmbito do pacote energia e clima, em 31% a meta de incorporação de energias renováveis a atingir até 2020, valor superior em 11% ao mínimo exigido pela União Europeia.

A meta estabelecida pelo Governo foi transmitida pelo secretário de Estado da Energia e da Inovação, Carlos Zorrinho, após o Conselho de Ministros ter aprovado dois decretos e duas transposições de directivas comunitárias na área da energia.

"Portugal fixa uma meta de 31%, superior ao mínimo de 20% estabelecido pela União Europeia. Fixamos também metas intermédias, mas posso adiantar que a meta intercalar de 2011 e 2012, que é de 22,6% de incorporação, será este ano já ultrapassada", frisou o membro do Governo.

Ainda de acordo com Carlos Zorrinho, o Governo prevê ultrapassar a meta de 31% até 2020, "se dos pontos de vista económico e do sistema isso fizer sentido".

"Portugal fixou a meta de 10% em termos de incorporação de energias renováveis no sector dos transportes, mas também aqui esta meta será ultrapassada", declarou.

Segundo Carlos Zorrinho, ao nível dos transportes, Portugal tem um a meta de incorporação de biofuel na ordem dos 10% e possui a ambição de incorporar 10% com os veículos eléctricos".

"Penso que poderemos duplicar esta meta no sector dos transportes", acrescentou.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #81 em: Novembro 07, 2010, 01:42:37 pm »
Agricultores investem em energias renováveis


Há cada vez mais agricultores a utilizar energias renováveis para fazer baixar a factura energética das respectivas explorações agrícolas. Segundo fonte do Ministério da Agricultura, foram apresentadas 719 candidaturas ao Programa de Desenvolvimento Rural (Proder) que incluem projectos na área das energias renováveis. Deste total, 341 foram decididas favoravelmente, envolvendo um investimento de 379 millhões de euros nas diversas componentes dos projectos.

Até agora, o Proder apenas co-financiava sistemas energéticos para autoconsumo. Mas o Ministério da Agricultura garante que os próximos concursos destinados a apoiar a diversificação de actividades nas explorações agrícolas já irão possibilitar candidaturas à produção de energia para venda a partir de fontes renováveis. "Esta nova tipologia de investimento permitirá criar uma nova fonte de rendimento, aproveitando áreas não utilizadas das propriedades."

"É uma boa aposta para baixar custos de produção", diz o secretário-geral da Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), Luís Mira, acrescentando que os painéis fotovoltaicos poderiam ser "uma realidade mais comum" nos campos caso os agricultores "não estivessem limitados a produzir para consumo próprio e pudessem vender" à REN. "Não se perspectiva um lucro extra ao final do ano mas, pelo menos, seria possível compensar ou anular o custo energético das explorações." Segundo Luís Mira, os custos com electricidade e combustíveis já representam "mais de 20%" dos gastos numa exploração. "A modernização da agricultura portuguesa deveria passar por coisas inequivocamente úteis como a energia em vez de andarem preocupados com as culturas que devem ou não ser prioritárias."

A microprodução de energia eléctrica a partir de fontes renováveis poderá ajudar a "transformar os agricultores em empresários rurais", diversificando as suas fontes de receita e "compensando" a quebra do rendimento agrícola, defende o presidente da Associação dos Jovens Agricultores de Portugal (AJAP), Firmino Cordeiro, apontando o exemplo de um produtor de leite em Vila do Conde que colocou painéis solares em todos os edifícios da exploração. "Mesmo sem apoios avançou com o investimento e está a notar o efeito da diminuição dos custos de energia." Recordando as dificuldades de jovens escalão que abarca 2,9% num universo de 220 mil agricultores, "o valor mais baixo da Europa" -, o presidente da AJAP diz ser necessário um "grande empenho dos decisores políticos" para criar apoios à diversificação das actividades complementares à agricultura, como a produção de energia, turismo rural e valorização de produtos regionais. "Só assim se consegue evitar que mais jovens abandonem os espaços rurais e permitir que outros vejam nesta saída empreendedora uma possibilidade de regressarem à terra."

Para o presidente da Federação de Agricultores do Baixo Alentejo, Manuel Castro e Brito, por enquanto só se pode falar de "casos pontuais" de agricultores da região que aproveitam as renováveis.

DN
 

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oultimoespiao

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Re: Energias Renováveis
« Responder #82 em: Novembro 10, 2010, 01:14:41 am »
energias renovaveis importante mas tambem fizeram que o FMI chegue mais cedo! com 2 centrais nucleares tinhamos poupado 2 bilioes e nao 500 milhoes em 5 anos ja se tinham pago a si mesmas!
 

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AC

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Re: Energias Renováveis
« Responder #83 em: Novembro 10, 2010, 04:21:52 pm »
Não é um investimento que se recupere em 5 anos, nem nada que se pareça.
O custo, realista, de uma central 1600MW moderna (EPR) anda pelos 6.000 M€ (seis mil milhões de euros), o que dá 3.75M€/MW. Ao que terá de se somar custos de operação, que não são tão baixos quanto isso. E isto, é em países que já têm larga experiência em implantar centrais nucleares (França e Finlândia).
É um investimento que eles esperam recuperar ao longo dos 60 anos de vida da central.

Para comparação, o investimento em eólica em Portugal tem rondado os 1.18M€/MW e a mais recente central a gás natural da EDP ficou por 0.5M€/MW (800MW, 400M€).
 

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Menacho

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Re: Energias Renováveis
« Responder #84 em: Novembro 10, 2010, 07:02:13 pm »
La producción eólica marca un récord en Espanha con casi 15.000 MW, según REE

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La energía eólica marcó a las 14:46 horas de ayer un récord de potencia instantánea con 14.962 megavatios (MW), lo que supone 1.785 MW más que el máximo alcanzado el día anterior, con 13.177 MW, según informó hoy Red Eléctrica de España (REE). EFE/Archivo
Los fuertes vientos de ayer permitieron además que, entre las 14:00 y las 15:00 horas, la energía eólica consiguiera un récord de producción horaria con 14.752 megavatios por hora (MWh), el 13,5% más que el máximo alcanzado el pasado 8 de noviembre entre las 13:00 y las 14:00 horas, y que fue de 12.995 MWh.

En la jornada de ayer también se logró un récord de energía eólica diaria con 315.258 MWh, lo que representa un 13,2% más que el máximo anterior que se registró el 4 de mayo con 278.507 MWh.

En el momento en que esta energía renovable logró ayer su máxima producción (14:46 horas) se tuvieron que exportar 1.498 MW de potencia para poder integrar en el sistema eléctrico toda la energía renovable de origen eólico generada.

Asimismo, a esa hora también se activó el consumo de bombeo -la energía empleada en las centrales hidráulicas de bombeo-, que fue capaz de absorber 1.951 MW.

Según explicó el operador del sistema eléctrico, estos datos subrayan la importancia de contar con unas interconexiones eléctricas robustas a nivel internacional y la necesidad de ampliar la capacidad de las centrales de bombeo para que se pueda integrar la energía eólica en el sistema eléctrico en condiciones de seguridad.

A las 14:46 horas de ayer, la energía eólica representó el 46,65% del total de generación; seguida de la nuclear, con el 23,05%; del resto del régimen especial, con el 18,73% y de la energía procedente de las centrales de ciclo combinado, que utilizan el gas natural en su producción, con el 15,6%.

A continuación se situó la energía hidráulica, que alcanzó el 4,62% del total de generación y la procedente del carbón, con el 2,1%.

Por su parte, los intercambios internacionales permitieron exportar el 4,67% de la generación.

Entre las 3:39 y las 5:41 de la madrugada de ayer, el Centro de Control de Energías Renovables (Cecre) de Red Eléctrica, tuvo que emitir órdenes de reducción de generación eólica para garantizar la seguridad del sistema eléctrico, ya que a esas horas, la demanda de electricidad no era suficiente para absorber toda la cantidad de energía eólica que se estaba produciendo.
 

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oultimoespiao

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Re: Energias Renováveis
« Responder #85 em: Novembro 10, 2010, 11:33:30 pm »
Não é um investimento que se recupere em 5 anos, nem nada que se pareça.
O custo, realista, de uma central 1600MW moderna (EPR) anda pelos 6.000 M€ (seis mil milhões de euros), o que dá 3.75M€/MW. Ao que terá de se somar custos de operação, que não são tão baixos quanto isso. E isto, é em países que já têm larga experiência em implantar centrais nucleares (França e Finlândia).
É um investimento que eles esperam recuperar ao longo dos 60 anos de vida da central.

Para comparação, o investimento em eólica em Portugal tem rondado os 1.18M€/MW e a mais recente central a gás natural da EDP ficou por 0.5M€/MW (800MW, 400M€).


Os seus numeros nao estao correctos, os precos de construcao sao baseados em Kw's nos na GE ganhamos um concurso para construcao de uma estacao nuclear em que o preco e de $2000.00 por KW 0 que faz uma estacao de 2Mw em 2 billioes chave na mao! E ha chineses a construir por $1300.00 Kw o custo de operacao e de centimos por Kw produzido! Nem estacoes a carvao sujo conseguem retornos tao altos
 

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AC

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Re: Energias Renováveis
« Responder #86 em: Novembro 11, 2010, 12:54:03 am »
Os meus números são o que o construtor (Areva) admitiu que iria custar uma central igual à de Olkiluoto 3, pelo menos para já.
E os outros números são o que efectivamente custou.

É que uma coisa é a GE ter assinado um contrato para construir uma central na China por 2M$/MW. Outra coisa é efectivamente conseguir fazê-lo (os projectos de centrais nucleares tendem a derrapar e bem) e outra é conseguir fazê-lo na Europa.

Depois esses custos/kWh também dependem muito dos custos de operação e do tempo de vida da central.
Por exemplo, os EUA (a Europa menos, felizmente) têm uma história muito desagradável de centrais que foram fechadas muito antes do fim do seu tempo de vida (20 anos de operação e até menos) porque estavam a tornar-se impossíveis de manter de forma competitiva.

O nuclear é muito muito complicado, do ponto de vista económico.
 

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oultimoespiao

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Re: Energias Renováveis
« Responder #87 em: Novembro 11, 2010, 05:06:30 am »
Quais custos? Nem as chamadas estacoes de "carvao sujo" conseguem produzir Kw/$ mais barato, nao exisiste nada que consiga produzir energia tao barata quanto a nuclear, uma estacao de 1gw emprega +/- 1000 pessoas altamente qualificadas, pode custar de $2000 a $5000 por Kw e o preco de producao por Kw e o mais baixo que existe! podem ser instaladas em rios, lagos ou mar, e segura, limpa, fiel e o unico - sao o combustivel usado! Tras muito mais vantagem que construir o tgv
 

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AC

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Re: Energias Renováveis
« Responder #88 em: Novembro 11, 2010, 08:36:24 am »
Desculpe lá, mas você parece um fanboy para quem a energia nuclear é a melhor coisa desdo pão às fatias.

Primeiro, as estimativas de custo da energia produzida pelas centrais nucleares, presentes e futuras, variam *muito* com as premissas e metodologias usadas.
Por exemplo, um estudo de 2009 do MIT coloca o valor em 0.08USD/kWh vs 0.062USD/kWh do carvão (sem taxas de CO2).
Afirmar taxativamente que é barata, é ingénuo.

Segundo, a ideia que a energia nuclear é simplesmente barata e rentável não é consistente com o que se observa nos EUA neste momento.
Nos EUA, havia projectos para a construção de ~50 centrais novas. Contudo, a viabilidade económica desses projectos dependia de
a) expectativas de subidas de preços do carvão e gás natural
b) expectativas de imputar custos com emissões de CO2
c) garantias bancárias extremamente extensas e cobertura de risco por parte do Estado

Com a crise económica, todas estas expectativas ficaram um tanto adiadas e as empresas interessadas em construir as centrais também começaram a adiar os projectos, pois nas condições actuais, não lhes seriam rentáveis.
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #89 em: Janeiro 27, 2011, 06:54:45 pm »
Universidade de Évora vai criar Instituto de Energia Solar


A Universidade de Évora vai criar um instituto nacional dedicado à energia solar para "potenciar a ajudar a desenvolver" o sector em Portugal, fomentando a criação de conhecimento e o desenvolvimento tecnológico e a sua aplicação industrial.

O reitor da Universidade de Évora (UÉvora), Carlos Braumann, adiantou hoje à Agência Lusa a criação do Instituto Português de Energia Solar se insere na aposta nas energias renováveis pela academia alentejana.

"A Universidade de Évora tem, de facto, um projecto de desenvolvimento na área das energias renováveis, nos vários sectores, e esta ideia nasceu muito recentemente", disse.

A intenção de criar o instituto conta com "o apoio do Ministério da Economia e da secretaria de Estado da Energia e Inovação", segundo Carlos Braumann, e é apresentada sexta-feira, num simpósio em Évora.

O colóquio, no âmbito da Cátedra BES Energias Renováveis da Universidade de Évora, vai abordar a alta concentração solar e a produção de electricidade, devendo contar com a presença do secretário de Estado da Energia e Inovação, Carlos Zorrinho, divulgou a organização.

A iniciativa, explicou o reitor, "vai servir para fazer o ponto da situação dos últimos desenvolvimentos tecnológicos" relacionados com energia solar e, ao mesmo tempo, "para lançar a pedra de criação do instituto".

Lusa