Modernização da Força Aérea Brasileira

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silversantis

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Modernização da Força Aérea Brasileira
« em: Março 26, 2008, 02:23:15 am »
Olá Amigos. Esse é meu primeiro post nesse forum. Como brasileiro que sou, considerei que o assunto inicial de minhas postagens trata-se da necessidade de se modernizar a aviação de combate da força aérea brasileira (FAB)
Os caças Mirage 2000 C/B, F-5EM e os AMX A-1, são aeronaves que não permitem ao Brasil se manter na vanguarda do combate aéreo na America do Sul, devido as recentes aquisições venezuelanas e chilenas. Na verdade até a força aérea do Peru pode ser considerada mais bem preparada que a FAB. O projeto FX 2 tomou o lugar do primeiro programa FX para aquisição de aeronaves de 4º geração para substituir os Mirage III parece não ter fim. O governo impóe que haja transferencia de tecnologia, porém é claro que essa "tecnologia" que o governo pede, não se transfere, principalmente numa encomenda de apenas 30 unidades.
Talvez essa imposição seja, na verdade, maliciosa, só para poder justificar os atrasos da conclusão da aquisição de uma nova aeronave.
Sobre os candidatos, o Su-35BM é o avião com maior capacidade. Ele tem o radar de maior alcance, maior autonomia, maior capacidade de carga e um desempenho acrobatico que supera por longa margem seus concorrentes. Porém a França faz um forte lobby promovendo seu Rafale, um avançado caça que sofre com o estigma dos elevados preços de aquisição e manutenção praticados pelos franceses. Qual dos dois poderia satisfazer a força aérea brasileira é uma visão que cada um pode sustentar independentemente, pois esse asunto muitas vezes desbanca para opiniões apaixonadas que não refletem, muitas vezes as reais necessidades da força.
Abraços
Carlos Emilio Di Santis Junior
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papatango

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« Responder #1 em: Março 26, 2008, 10:19:12 pm »
É melhor ter os pés na terra.

O Su-35-xpto é sempre o mesmo avião.
O Su-30 é um Su-27-MLU. O Su-35, é um Su-27-MLU(III).

Os próprios russos têm, ou pelo menos aparentam ter, ideias próprias sobre o futuro, que não passam necessariamente por aí.

A autonomia das aeronaves russas, é importante, sem dúvida, mas outras aeronaves também têm autonomia e capacidades interessantes.

Além do mais, quando aos sistemas e radares russos, é preciso pensar sempre duas vezes, porque eles nem sequer fazem as medições dos alcances da mesma forma. Os números ocidentais são normalmente muito mais conservadores.

Os russos apontam os numeros possíveis que em condições excepcionais podem ser atingidos.
Os ocidentais, por seu lado apresentam sempre os números garantidos e não os números possíveis.

Um dos casos mais conhecidos é o do alcance dos mísseis ESSM.
Se os russos vendessem o sistema afirmariam que o alcance máximo é de 50 a 60km. Já o fabricante norte-americano afirma que o alcance é inferior a 20km.

Isto só para concluir que acho que as aeronaves russas não podem ser colocadas no mesmo campeonato, porque são medidas por uma bitola diferente.

De resto, o Brasil vai ter sempre problemas com autorizações para a utilização de tecnologias mais recentes. Os russos também têm restrições à exportação de tecnologia (vide os casos com os indianos).

Os atrasos e indecições do FX e FX-2 são o resultado do que parece ser uma interminável discussão bizantina dentro da Força Aérea Brasileira, sobre por um lado as vantagens de aeronaves de concepção brasileira ou com tecnologia que o Brasil adquira, contra a opção por adquirir aeronaves que o Brasil não controla completamente, mas que são mais eficientes naquilo que devem, ou seja, na defesa.

As discussões desse tipo, têm sempre a mesma consequência. Entre o óptimo sem o bom e o bom sem o óptimo, acaba por não se escolher nada.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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silversantis

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« Responder #2 em: Abril 01, 2008, 01:01:11 pm »
O Brasil negligencia sua defesa aérea e isso é explicito. Quando se precisa adquirir um avião de transporte, a decisão e o contrato são assinados rapidamente. A capacidade de combate da FAB não desperta interesse por parte das autoridades brasileiras. Talves o tamanho do Brasil seja um motivador desta postura ridicula. Pois é provavel que as autoridades não sintam que algum país pudesse ameaçar o Brasil devido ao seu grande tamanho politico e economico frente as nações vizinhas. Eu não concordo com essa postura. Para mim essa atitude é arrogante e irresponsavel. Se o governo não quer investir em uma aeronave nova, então que compre caças usados mas de qualidade. O F-16 de segunda mão e os Gripens usados disponibilisados pela Suécia são , de longe melhores opções que os Mirage 2000 adquiridos junto a França.
Abraços
Carlos Emilio Di Santis Junior
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Sintra

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« Responder #3 em: Abril 02, 2008, 12:15:28 am »
Bom apenas complementando o que o Papatango já disse, estive a rever o artigo que se encontra no seu blog acerca do SU-35BM e...
 Bom, muitos dos nºs são "diferentes" (para cima  :shock: ) daqueles que o proprio construtor apresenta, apenas alguns exemplos, o empuxo do AL-41F é 14,5 ton e não 17,5 ton, não existe absolutamente nenhuma informação vinda da Sukhoi que o aparelho seja capaz de voar a mach 1.6 sem utilizar pós combustão, apresentar armas como o Kh-55SM Granat e dizer que os aviões da familia Flanker podem "atirar pelo menos 2 destes mísseis sem problema algum" é sui generis (algo como dizer que um Super Hornet pode utilizar um "TacTom"), esta arma nunca foi integrada em nenhum elemento da familia Flanker, idem para o Kh-41 Moskit (apesar de existirem fotografias deste missil instalado no avião em terra a arma nunca foi integrada), o Kh-15 Kickback, o R-37, etc, etc, etc.
 Entretanto se um Typhoon é um projecto de 1984, um Su-35BM (também conhecido por SU-27SM2) é um projecto de 1969, que é a data de inicio dos estudos que levaram ao SU-27...
 

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Portucale

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« Responder #4 em: Abril 10, 2008, 01:00:23 am »
A escolha de um avião de combate é sempre o sumatório de multiplos factores.
Três dos factores mais importantes são; o preço, a capacidade da aeronave e a capacidade de sustentar os aviões (manutenção e reparação).
Na minha opinião a solução é a mesma que o Chile aplicou, comprar uma determinada quantidade de aviões novos e complementar com o dobro ou triplo de aviões em segunda mão mas de qualidade.
Perante o que existe no mercado a solução Mirage é a mais práctica.
Os F-16 e os gripen estão sujeitos a autorização e restrições de tecnologia dos americanos.
Os Russos têm bons aparelhos, no entanto, ao longo dos últimos 50 anos em que conflito aereo é que o interveniente usando aparelhos de origem Russa derrotaram, tacticamente, o seu inimigo que usava aparelhos de origem Ocidental?
No caso do Brasil, penso que devem ter dois tipos de aviões, primeiro porque são um País que deve ter um número apreciavel de aviões, depois para não ficarem dependentes de nenhum fornecedor/País e por fim porque devem ser capazes de efectuar a manutenção e reparação das aeronaves.
É que os aviões são necessários em momentos de tensão internacional e um determinado fornecedor pode perfeitamente deixar de dar apoio quando este é mais necessário.
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« Responder #5 em: Junho 12, 2008, 04:57:05 am »
pessoal com a quase entrada do brasil no pak-fa as coisas mudan de aspecto, apesar dos f-5M mike da FAB semdo pareos até para os su-30 da venezuela, por comta de sua tecnologia , acho que chavito vai tremer quando os primeiros su-50 comecarem a pousar en terras brasileiras,iso se o progama for posto em pratica...fontes disem que a russia pode enviar para o brasil caças su-30 e su-33"embarcada" para faserem a defesa brasileira até a chegada dos su_50 "pak-fa".
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« Responder #6 em: Junho 16, 2008, 10:43:18 am »
F-5 como pares para o Su-30??
Talvez pelo número, já que as performances não são exactamente as mesmas.
Ou será que os mike têm uma aviónica ao nível dos Flankers? Os russos andam a vender equipamento de segunda, ainda?

Quero dizer. Os F-5M parecem, de facto, ser aeronaves bastante eficientes, eu comparalos-ia a F-2A de baixo custo, mas não sei se terão o alcance de radar e eficiencia de aviónica do Su-30MK. Creio que em confronto forntal os flankers simplesmente derrubariam os Tigers antes de eles os verem. Claro que estou a ignorar as capacidades de controlo aereo do Brazil, que sinceramente desconheço. Sei que estavam com um atraso tecnológico, mas já não sei onde isso vai neste momento.

Em qualquer dos casos, poderias dizer onde posso arranjar mais informações em relação aos F-5M, e aos sistemas de descoberta-radar e contorlo aéreo do Brazil, fiquei curioso.  :wink:
 

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nelson38899

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« Responder #7 em: Junho 16, 2008, 10:49:21 am »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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« Responder #8 em: Junho 16, 2008, 10:57:26 am »
Obrigado.
 :wink:
 

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Oziris Lucio

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« Responder #9 em: Junho 16, 2008, 09:19:42 pm »
""Si vis pacem, para bellum.""
 

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nelson38899

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« Responder #10 em: Julho 03, 2008, 10:17:59 am »
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    O Comando da Aeronáutica, atento às necessidades operacionais para as próximas décadas e obedecendo ao cronograma de desativação de aeronaves de combate da Força Aérea Brasileira, instituiu, no dia 15 de maio de 2008, a Comissão Gerencial do Projeto F- X2, com o objetivo de conduzir os processos de aquisição de aeronaves de caça a serem incorporadas ao acervo da Força.

    O intuito deste trabalho é dotar a FAB de uma frota padronizada de aeronaves de caça de múltiplo emprego, com o início das operações no Brasil previsto para o ano de 2015 e para serem utilizadas por aproximadamente 30 anos. O planejamento prevê a substituição gradual das frotas de Mirage-2000, F-5M e A-1M.

    Para tanto, seis empresas foram pré-selecionadas e receberam solicitação para apresentarem informações (request for information – RFI):
    1 - as norte-americanas Boeing (F/A-18 E/F Super Hornet) e Lockheed Martin (F-35 Lightning II);
    2 - a francesa Dassault (Rafale);
    3 - a russa Rosoboronexport (Sukhoi SU-35);
    4 - a sueca Saab (Gripen), e,
    5 - e o consórcio europeu Eurofighter (Typhoon).

    O processo de escolha da aeronave vencedora levará em conta, principalmente, o atendimento aos requisitos operacionais estipulados pela FAB. Outros critérios a serem utilizados na avaliação dizem respeito à logística, aos custos, às condições das ofertas de compensação comercial e o grau de transferência de tecnologia para a indústria aeronáutica brasileira.


http://www.defesanet.com.br/fx2/fab_02jul08.htm
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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AMRAAM

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« Responder #11 em: Julho 03, 2008, 11:36:29 am »
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Brazil Signs $1B+ Production Deal for Cougar Helicopters
EC725 SAR/SOF
French Cougar SAR/SOF
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In November 2007, “Brazil Embarking Upon F-X2 Fighter Program?” discussed both the revived fighter competition, and Brazil’s surprising 50% boost to its defense budget. Other programs mentioned in that article included Brazil’s selection of a medium transport helicopter and of an attack helicopter, with other programs to follow. After decades of neglect, Brazil is reconstituting both its armed forces, and a defense industry that once offered an array of competitive products on the global stage.

The medium transport helicopter competition featured 3 established players: AgustaWestland’s EH101 has found success in Britain, Europe, Japan, and even in America as the next Presidential helicopter. Eurocopter’s EC725 Cougar is an updated version of the popular AS332/532 Super Puma, and has been ordered in limited quantities by the French government for special forces and search and rescue roles. An up-to-date version of Russia’s widely used Mi-17 was the 3rd contender; like the Super Puma, Mi-8 and Mi-17 helicopters are already in wide use within Latin America.

In truth, however, Eurocopter always had an edge. The Brazilian Amy’s Aviacao do Exercito already uses the AS532/”HM-3” Super Puma, basing them in the Amazon at Manaus. Its Navy also uses Super Puma variants: AS332s and AS532s both serve in the Navy as the UH-14, flying from Brazil’s NAe Sao Paulo aircraft carrier and from the southeastern base of Sao Pedro da Aldeia in support of Brazil’s Marines. Now, Eurocopter’s offering will become Brazil’s medium-lift helicopter across all services…

    * The Cougar and the Opportunity
    * Contracts & Key Events

The Cougar and the Opportunity
Super Puma Marinha
Brazilian Super Puma
(click to view full)

Given media descriptions to date, the exact model of helicopter to be produced under this contract remains unclear. While Eurocopter itself uses the Cougar designation primarily for its new EC725 and its EC225 civilian version, Helibras’ pages refer to the AS532 as “Cougar” in line with Aerospatiale marketing efforts since 1990. Compared to the AS532, the EC725 Cougar uses more advanced modular design of the mechanical assemblies, more composite materials, state of the art avionics, and prognostic monitoring systems for key components. Jobim’s reference to a “Super Cougar” helicopter, and the need to invest hundreds of millions in the Minas Gerais plant, both point to the EC725 as the likely model under order. DID is seeking clarification.

Meanwhile, the deal itself offers important benefits to both parties. The Brazilians make some progress in the area of fleet standardization, though they will continue to operate helicopters from Bell and Sikorsky as well. They also strengthen a key defense industry relationship, and build national capability. Both moves will make a difference to their long term costs. Production of Cougar helicopters in Brazil also creates a local source for state firms like Petrobras who may need long-range helicopters for their offshore oil rigs, and with “para-public” agencies like law enforcement et. al.

On EADS Eurocopter’s end, the deal also offers important benefits. On the one hand, the deal doesn’t quite establish production in a dollar zone, which has been a goal of EADS leadership. Brazil’s Real has increased in value from about $0.35 in January 2004 to almost $0.65 in June 2008, and has even increased in value relative to the Euro, rising from EUR 0.28 to EUR 0.40 over that same period. With Brazil moving away from the US dollar as a reference currency in international trade, Brazilian production will have to compete on its own economic merits, rather than benefiting from currency externalities.

On the other hand, the global medium helicopter market is currently very tight, with demand outstripping supply. EH101 production is backlogged to the point that Britain moved to buy Denmark’s fleet rather than wait for factory deliveries of extra machines for the front lines. NHI/Eurocopter’s smaller NH90 is in an even worse state, and is backlogged by years; so is Boeing’s heavy-lift CH-47 Chinook. Sikorsky’s medium-heavy CH-53K will not be a realistic option before 2016 or so. Its smaller H-92 Superhawk has yet to be delivered, has not been ordered in a military transport version, and currently has just small one military customer in Canada. This leaves Russia’s Mi-17, which may have a large Saudi order to work on and attracts questions about its Rosoboronexport’s support and negotiating approaches, or Eurocopter.

An additional production line and firm orders for the EC725 offer Eurocopter additional capacity to meet global demand, while fulfilling their existing commitments. It also offers them a key reference customer beyond France, giving their new model credibility as a viable long-term choice for existing Puma and Super Puma operators.

Contracts & Key Events
EC725
EC725 Cougar
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June 30/08: Brazil and France sign an agreement in principle for Eurocopter to build helicopters in the South American country via its subsidiary Helibras. Brazil’s Defense Minister Nelson Jobim reportedly said that the country intended to buy 50 “Super Cougar” models, the first of which would be delivered in 2010. The deal’s value is reportedly around $1.2 billion.

Under the agreement in principle, France would transfer technology and help Brazil expand the export capacity of its aviation industry by aiding the assembly of helicopter components such as engines and electrical systems. Eurocopter will also invest $300-400 million in Helibras Minas de Gerais plant in central Brazil, in order to prepare it for production.

Both countries are expected to also sign a broader strategic defense alliance in December, whose terms could have some influence on Brazil’s choice of fighter for its F-X2 competition.

http://www.defenseindustrydaily.com/Brazil-Signs-1B-Production-Deal-for-EC725-Cougar-Helicopters-04959/#more-4959
"Con la sangre de un guerrero y el primer rayo de sol, hizo Dios una bandera, y se la dio al pueblo español"
 

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HenriqueJr

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Re: Modernização da Força Aérea Brasileira
« Responder #12 em: Agosto 15, 2008, 02:54:30 pm »
Citação de: "Stalker"
F-5 como pares para o Su-30??
Talvez pelo número, já que as performances não são exactamente as mesmas.
Ou será que os mike têm uma aviónica ao nível dos Flankers? Os russos andam a vender equipamento de segunda, ainda?

Quero dizer. Os F-5M parecem, de facto, ser aeronaves bastante eficientes, eu comparalos-ia a F-2A de baixo custo, mas não sei se terão o alcance de radar e eficiencia de aviónica do Su-30MK. Creio que em confronto forntal os flankers simplesmente derrubariam os Tigers antes de eles os verem. Claro que estou a ignorar as capacidades de controlo aereo do Brazil, que sinceramente desconheço. Sei que estavam com um atraso tecnológico, mas já não sei onde isso vai neste momento.

Em qualquer dos casos, poderias dizer onde posso arranjar mais informações em relação aos F-5M, e aos sistemas de descoberta-radar e contorlo aéreo do Brazil, fiquei curioso.  :wink:


 Em termos de aviônica os F-5M são tão modernos quanto os Su-30MK, conta com um radar menos potente em relação ao do Flanker mas em compensação o F-5M tem uma assinatura radar muito menor por causa de seu pequeno tamanho e da utilização de pintura RAM.

 Cockpit dianteiro e traseiro do F-5FM


Cockpit do F-5EM
"A razão de haver atéus no mundo se deve aos Cristãos, Estes negam com suas ações o que afirmam pela boca" Karl Rahn
 

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2dmaio

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« Responder #13 em: Junho 16, 2009, 11:42:31 pm »
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Em termos de aviônica os F-5M são tão modernos quanto os Su-30MK, conta com um radar menos potente em relação ao do Flanker mas em compensação o F-5M tem uma assinatura radar muito menor por causa de seu pequeno tamanho e da utilização de pintura RAM.


Os F-5 da FAB foram modernizados, porém os SU-30MK são tecnologicamente mais avançados, não há duvida quanto a isto.

O Flanker tem maior alcance, utiliza pintura RAM, carrega mais armamento, tem capacidade para um número enorme de tipos de armamento, seu radar tem um alcance enorme e os misseis que pode carregar também.

O que ocorre é que no caso do Brasil, a FAB e seus pilotos utilizam algumas taticas que em parte anulam algumas vantagens da superioridade tecnologica.
No que se refere ao alcance do radar, em varios treinamentos tem sido empregado voos em baixissima altitude de forma a provocar os combates simulados em distancias mais proximas, ao alcance dos seus BVR.
Tambem se utilizam os R-99 cujos radares e sistemas são superiores aos de um caça, (pois não tem as limitações de tamanho e peso dos mesmos para portar sistemas mais potentes) e a partir dos link de dados recebem as informações dos radares dos R-99 e de outros F-5 em outras localizações, atuam em grupo de combate "on-line" o tempo todo.
 
Com o FX-2 essa superioridade tecnologica atual de alguns outros caças deixara de existir e com as taticas arduamente aprendidas e treinadas acredito que a FAB tera uma força aérea de combate que correspondera em sua plenitude ao profissionalismo dos seus pilotos.

Saudações
 

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ShadIntel

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« Responder #14 em: Agosto 06, 2009, 09:47:31 am »
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U.S. Offers Technology To Win Brazil Fighter Deal

BRASILIA - The U.S. is prepared to make an unprecedented offer to transfer technology behind its F/A-18 fighter jets to Brazil to score a multi-billion-dollar contract, U.S. officials said Aug. 5.

U.S. State Department under-secretary for arms control Ellen Tauscher and Pentagon acquisition and technology chief Ashton Carter said they outlined the proposal to Brazilian officials on Aug. 4 and 5.

 Accompanied in Brasilia by President Barack Obama's national security adviser, Marine Gen. Jim Jones, they said the technology transfer was part of a final gambit to try to persuade Brazil's air force to buy 36 new combat aircraft.

The deal is worth up to an estimated $4 billion and involves delivering the aircraft from 2014 to replace Brazil's aging fleet of 12 French-made Mirage-2000 jets.

"The transfer... would be something that we had never done before, and specifically because the relation with Brazil is so prized, so significant for us," Tauscher told reporters.

She stressed that the move would be a "big departure from what the U.S. typically does" when it exports sophisticated weaponry, and added that a decision would be made in the next 45 to 60 days.

Carter said: "We want to have a technology relationship with Brazil that gets deeper and deeper with the time. This is just the first step."

The offer appeared an attempt to blunt competing bids from France's Dassault, which was putting forward its advanced Rafale fighter, and Sweden's Saab, which was proposing its yet-to-be-built Gripen NG.

The Rafale, which has stealth-like technology and cutting-edge cockpit interfaces and threat detection, was seen as Brazil's favored choice, largely because France was offering full transfer of technology - the key demand in the tender.

Saab, too, has promised to share know-how with Brazil - even though the Gripen's engines were U.S.-designed and therefore subject to U.S. foreign military sales authorization.

It was not clear what technology the U.S. was prepared to share from the F/A-18, which was the oldest model aircraft on offer, having been flying since 1980.

One consideration, both for Brazil and for the U.S., was likely to be how the F/A-18 might stack up against Venezuela's air force should any future confrontation take place.

Venezuela recently purchased 24 Russian and Chinese-developed Su-30MK2s, a modern fighter considered to have superior performance over the U.S. plane.

Defense News