Portugal na nova rota da seda da China

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Lusitan

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Re: Portugal na nova rota da seda da China
« Responder #15 em: Dezembro 31, 2018, 03:18:35 pm »
Ambos os assuntos que referi, dizem directamente respeito a Portugal, no caso do aparecimento do Instituto Confúcio e do modo como a diplomacia chinesa vai afectar as relações externas dos PALOPS em relação a Portugal.

E não só, as relações entre os membros da UE também serão influenciadas pela "veia compradora" da China na Europa.
 

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JM1906

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Re: Portugal na nova rota da seda da China
« Responder #16 em: Dezembro 31, 2018, 05:43:29 pm »
Ambos os assuntos que referi, dizem directamente respeito a Portugal, no caso do aparecimento do Instituto Confúcio e do modo como a diplomacia chinesa vai afectar as relações externas dos PALOPS em relação a Portugal.

E não só, as relações entre os membros da UE também serão influenciadas pela "veia compradora" da China na Europa.

Sim sim, sem qualquer dúvida.
 

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asalves

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Re: Portugal na nova rota da seda da China
« Responder #17 em: Janeiro 02, 2019, 09:39:53 am »
Ambos os assuntos que referi, dizem directamente respeito a Portugal, no caso do aparecimento do Instituto Confúcio e do modo como a diplomacia chinesa vai afectar as relações externas dos PALOPS em relação a Portugal.

E não só, as relações entre os membros da UE também serão influenciadas pela "veia compradora" da China na Europa.

Sim sim, sem qualquer dúvida.

Voces falam num futuro, eu acho que no presente já está a afectar as relações com os PALOP e entre membros da UE, até na RCA a China já anda lá metida. Na Europa assinamos um acordo de cooperação num programa irmão pobre da rota da seda, isto porque (e bem a meu ver) o resto dos membros é contra a adesão de qualquer pais ao programa da rota da seda.
 

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Lusitano89

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Re: Portugal na nova rota da seda da China
« Responder #18 em: Abril 27, 2019, 04:12:05 pm »
Os controversos caminhos da Nova Rota da Seda


 

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Lusitano89

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Re: Portugal na nova rota da seda da China
« Responder #19 em: Maio 01, 2019, 11:15:02 pm »
Macau confiante de que Portugal será eixo europeu de "Uma Faixa, Uma Rota"


O chefe do Executivo de Macau afirmou hoje ter "plena confiança" de que Portugal se vai tornar "no eixo europeu" da iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota".

Fernando Chui Sai On falava no jantar em honra do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no âmbito da deslocação ao território, etapa final da visita de Estado à China.

"Macau é um importante interveniente na iniciativa 'Uma Faixa, Uma Rota' e, por isso, o Governo da Região Administrativa Especial está preparado para envidar os maiores esforços no exercício pleno do seu papel de plataforma sino-lusófona e ainda no Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau)", declarou o chefe do Executivo, de acordo com um comunicado oficial.

A iniciativa chinesa "Uma Faixa, Uma Rota", lançada em 2013, inclui uma malha ferroviária e autoestradas a ligar a região oeste do país à Europa e ao oceano Índico, cruzando a Rússia e a Ásia Central, e uma rede de portos em África e no Mediterrâneo, que reforçarão as ligações marítimas das prósperas cidades do litoral chinês.

Pelo caminho, estão a ser erguidos aeroportos, centrais elétricas e zonas de comércio livre, visando dinamizar o comércio e indústria em regiões pouco integradas na economia global.

Chui Sai On indicou que Macau pretende também promover "o desenvolvimento e a cooperação em áreas como a economia, a ciência, tecnologia e inovação", acrescentou.

Sobre a Comissão Mista Macau-Portugal, estabelecida no âmbito da criação de mecanismos de cooperação bilateral, Chui Sai On afirmou que foram realizadas cinco reuniões, desde a primeira, em 2011. Nestes encontros "foram discutidos e acordados muitos assuntos importantes", de reforço do trabalho conjunto e, ao mesmo tempo, de demonstração das "relações próximas e amistosas" existentes entre os dois governos.

A sexta reunião da Comissão Mista vai decorrer em Portugal, em meados do corrente mês, por ocasião da visita de Chui Sai On ao país.

Para o Presidente da República, a visita a Macau é "a prova inequívoca da amizade e da cooperação" entre Portugal e Macau, tendo manifestado esperança no desenvolvimento da cooperação em domínios como a língua portuguesa, o comércio, o investimento o turismo, o ensino superior, a ciência e a tecnologia, bem como no reforço da posição do território enquanto plataforma "essencial no relacionamento" com os países lusófonos.

As relações de Portugal e Macau são "antigas, intensas e inequívocas", disse o chefe de Estado português, acrescentando desejar que "o futuro permita que a relação" entre ambos "seja cada vez mais próxima".

Em Macau, Marcelo Rebelo de Sousa visitou a Santa Casa da Misericórdia, que assinala este mês os 450 anos de existência, e percorreu a pé as ruas do centro da cidade, entre a praça do Leal Senado e as Ruínas de São Paulo, um conjunto formado pela fachada da Igreja da Madre de Deus e as ruínas do antigo Colégio de São Paulo, duas construções jesuítas destruídas por um incêndio, em 1835.

Depois de um encontro com a comunidade portuguesa, o Presidente da República marcou presença na Escola Portuguesa de Macau, seguindo-se o Instituto Português do Oriente (IPOR) e uma visita ao Consulado-geral de Portugal em Macau.

O território assinala, em 20 de dezembro próximo, a constituição da Região Administrativa Especial de Macau (RAEM), na sequência da transferência da administração de Portugal para a China.


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