Fico surpreendido como, de receber tecnologia por fabricarem localmente com apoio dos alemães, passaram a ser autônomos e, aparentemente, capazes de criar "investigação"... ainda bem que o conseguiram. A ver se o Brasil consegue tornar-se autônomos, criar novos projectos sem apoio, ter um produto diferente ao nível dos apresentados futuramente pelo "professor".
Os alemães "ensinaram" ambas as empresas coreanas?
Tem também a ver com o investimento a nível da formação e investigação. Os turcos fizeram o mesmo, investindo forte e feio na área, conseguindo construir uma indústria de Defesa bastante robusta. Existem mais exemplos, como Singapura (não fabrica submarinos, mas tem uma forte indústria de Defesa para a sua dimensão), ou Israel, que está no topo em vários sectores da Defesa.
No Brasil é mais complicado, devido ao orçamento que é sempre insuficiente. Depois é comum terem projectos megalomanos (PA São Paulo por exemplo) a mamar muitos recursos. Acho que o Brasil, só tendo uma ameaça credível, é que faria mais.
A Coreia do Sul é de certa forma idêntica a Israel, a ameaça constante da vizinhança fomenta a necessidade de investir na Defesa, e sobretudo na indústria de Defesa. Os sul-coreanos produzem quase tudo, muito por conta da transferência de tecnologia, mas conseguiram fazê-lo.