Barack Obama é o novo Presidente dos Estados Unidos

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Duarte

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« Responder #45 em: Janeiro 18, 2009, 10:12:17 pm »
Muito simpático, é.. :wink:

Infelizmente tem que ser deste...
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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comanche

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« Responder #46 em: Fevereiro 03, 2009, 09:25:40 pm »
Obama escolheu assessor português



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EUA. Filho de um açoriano e uma alentejana, o lusodescendente do Massachusetts vai trabalhar com David Axelrod, o conselheiro que inventou o 'slogan' de campanha 'Yes we can'

David Simas fala português e veio três vezes a Lisboa

David Simas estava frente a frente com o seu futuro chefe, quando Barack Obama entrou na sala. "Senhor Presidente", terá dito David Axelrod. "Este é David Simas. Veio recomendado por Deval Patrick [governador do estado do Massachusetts]." E, apresentações feitas, Obama respondeu: "Se o governador acha que ele é qualificado, então deve ser uma boa escolha." Minutos depois o lusodescendente recebia a notícia: o lugar na West Wing da Casa Branca é seu.

Simas, de 39 anos, é desde sexta- -feira assessor de David Axelrod, o conselheiro que inventou o slogan de campanha Yes we can e que tem sempre garantido o ouvido do novo Presidente americano.

Logo no primeiro dia, este filho de um açoriano que conquistou uma alentejana em Moçambique, participou em reuniões com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o chefe de Gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, para discutir as opções políticas da nova Administração.

Num comunicado divulgado, o advogado de Taunton - uma das três cidades do estado do Massachusetts onde existem mais portugueses - disse que está muito "entusiasmado e honrado" com o seu novo desafio.

Um desafio que agrada mas não surpreende o pai, António Simas. "Ele sempre foi muito interessado em política", disse ao DN o emigrante natural de Faial da Terra, em São Miguel. "Eu via muitos programas na televisão sobre o assunto. E ele, ainda pequeno, ia sentar-se ao meu lado e começou a gostar também."

Apesar da influência, o pai não lhe ditou as pisadas. Republicano confesso, faz questão de notar que o seu filho "só estudou em escolas católicas privadas" e foi educado segundo o princípio "torna-te útil à sociedade e a ti próprio". Mas depois de uma viagem a Washington, para assistir a uma conferência sobre liderança, o rapaz, então com 15 ou 16 anos, regressou a casa dizendo-se democrata. "Ele disse-me que conheceu por lá uns republicanos com tendências racistas e não queria fazer parte desse grupo", contou António Simas.

David deu os primeiros passos da sua carreira de sucesso aos 18 anos, quando se candidatou à comissão escolar de Tauton.

No início dos anos 1990, ficou conhecido na comunidade portuguesa por ser um dos líderes do movimento que pressionou as empresas de TV por cabo da região a transmitir a RTP Internacional gratuitamente.

Anos mais tarde, David era conselheiro municipal, mas decidiu fazer um intervalo na política para se dedicar à advocacia. Há dois anos, regressou, convidado para a campanha de Deval Patrick - o primeiro governador negro do Massachusetts. "David impressionou o governador durante um ensaio para um dos debates da campanha em que se fazia passar pelo seu oponente", contou o pai.

Ganha a eleição, Simas foi nomeado chefe de Gabinete adjunto do governador e, já nesse cargo, apoiou Obama na corrida para a Presidência, tendo sido um dos organizadores da campanha na costa Leste.

O lusodescendente é fluente em português, ainda que "não tanto quanto desejável", segundo o pai. Simas visitou três vezes Portugal com a família. "Ele gosta da cultura portuguesa e tem uma grande paixão pela Amália. Sempre que fomos a Portugal acabámos numa noite de fados em Lisboa", contou o pai.

http://dn.sapo.pt/2009/02/03/internacio ... ugues.html
 

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dannymu

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« Responder #47 em: Fevereiro 25, 2009, 11:51:05 pm »
E o Obama comecou mal o seu mandato ao encerrar de maneira totalmente irresponsável a prisão de Guantanamo. E quem tem que levar com os terroristas que lá passaram as férias somos nós Portuguees pois tais terroristas irão viver à custa do contribuinte e ter casas, roupas, saúde, comida, carro grátis. O Obama que os ponha no seu país ou em países mais ricos como a Suíça, Austrália, França, Suécia, etc. O Sócrates e Amado deviam estar preocupados em ter dinheiro para rearmar as forças Armadas e não deviam esbanjar dinheiro para satisfazer o Obama.

E mais, ele anda a conversar com o Irão, um país liderado por fanáticos ( o que significa que irão-se "c*gar" para quaisquer negociações e acordos com os Americanos) islamistas e anti-semitas que não pensarão duas vezes em destruir Israel.  O Ahmadinejad fica todo contente porque os seus diplomatas conversam, isto é, ganham tempo para avançar com o seu programa de armamento nuclear. E não tarda muito têm mísseis que atingem a Europa toda.Isso faz-me lembrar um certo Neville Chamberlain que falu tanto com o Hitler que depois toda a gente sabe o que aconteceu.

Além disso o Obama é Democrata o que significa que é fã das ideias do politicamente-correcto. Tais ideias são um obstáculo no combate ao terrorismo islâmico.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #48 em: Fevereiro 26, 2009, 12:58:14 pm »
Já temos um português infiltrado no seio da família Obama e da Casa Branca :D
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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dannymu

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« Responder #49 em: Fevereiro 26, 2009, 01:10:21 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Já temos um português infiltrado no seio da família Obama e da Casa Branca :D


Será que está equipado com GPS, microfones e câmaras de vídeo? :shock:
Eu pessoalmente não considero um cão um grande orgulho para Portugal. Portugal devia preocupar-se em ser famoso no mundo em termos de ter uma boa economia, boas condições de vida, uma boa indústria de armamento e não no facto das filhas do Obama terem escolhido um cão Português.
 

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Jorge Pereira

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« Responder #50 em: Fevereiro 26, 2009, 01:21:35 pm »
Citação de: "dannymu"
Citação de: "Jorge Pereira"
Já temos um português infiltrado no seio da família Obama e da Casa Branca :D

Será que está equipado com GPS, microfones e câmaras de vídeo? :shock:
Eu pessoalmente não considero um cão um grande orgulho para Portugal. Portugal devia preocupar-se em ser famoso no mundo em termos de ter uma boa economia, boas condições de vida, uma boa indústria de armamento e não no facto das filhas do Obama terem escolhido um cão Português.



Nem oito nem oitenta. É uma imagem de marca de Portugal. Tem a sua importância. Não mais do que isso.
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Jorge Pereira

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« Responder #51 em: Fevereiro 26, 2009, 01:29:38 pm »
Agora fora de brincadeiras, não sei se sabem, mas temos um português que é assessor do Obama:

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EUA. Filho de um açoriano e uma alentejana, o lusodescendente do Massachusetts vai trabalhar com David Axelrod, o conselheiro que inventou o 'slogan' de campanha 'Yes we can'

David Simas fala português e veio três vezes a Lisboa

David Simas estava frente a frente com o seu futuro chefe, quando Barack Obama entrou na sala. "Senhor Presidente", terá dito David Axelrod. "Este é David Simas. Veio recomendado por Deval Patrick [governador do estado do Massachusetts]." E, apresentações feitas, Obama respondeu: "Se o governador acha que ele é qualificado, então deve ser uma boa escolha." Minutos depois o lusodescendente recebia a notícia: o lugar na West Wing da Casa Branca é seu.

Simas, de 39 anos, é desde sexta- -feira assessor de David Axelrod, o conselheiro que inventou o slogan de campanha Yes we can e que tem sempre garantido o ouvido do novo Presidente americano.

Logo no primeiro dia, este filho de um açoriano que conquistou uma alentejana em Moçambique, participou em reuniões com o vice-presidente dos EUA, Joe Biden, e o chefe de Gabinete da Casa Branca, Rahm Emanuel, para discutir as opções políticas da nova Administração.

Num comunicado divulgado, o advogado de Taunton - uma das três cidades do estado do Massachusetts onde existem mais portugueses - disse que está muito "entusiasmado e honrado" com o seu novo desafio.

Um desafio que agrada mas não surpreende o pai, António Simas. "Ele sempre foi muito interessado em política", disse ao DN o emigrante natural de Faial da Terra, em São Miguel. "Eu via muitos programas na televisão sobre o assunto. E ele, ainda pequeno, ia sentar-se ao meu lado e começou a gostar também."

Apesar da influência, o pai não lhe ditou as pisadas. Republicano confesso, faz questão de notar que o seu filho "só estudou em escolas católicas privadas" e foi educado segundo o princípio "torna-te útil à sociedade e a ti próprio". Mas depois de uma viagem a Washington, para assistir a uma conferência sobre liderança, o rapaz, então com 15 ou 16 anos, regressou a casa dizendo-se democrata. "Ele disse-me que conheceu por lá uns republicanos com tendências racistas e não queria fazer parte desse grupo", contou António Simas.

David deu os primeiros passos da sua carreira de sucesso aos 18 anos, quando se candidatou à comissão escolar de Tauton.

No início dos anos 1990, ficou conhecido na comunidade portuguesa por ser um dos líderes do movimento que pressionou as empresas de TV por cabo da região a transmitir a RTP Internacional gratuitamente.

Anos mais tarde, David era conselheiro municipal, mas decidiu fazer um intervalo na política para se dedicar à advocacia. Há dois anos, regressou, convidado para a campanha de Deval Patrick - o primeiro governador negro do Massachusetts. "David impressionou o governador durante um ensaio para um dos debates da campanha em que se fazia passar pelo seu oponente", contou o pai.

Ganha a eleição, Simas foi nomeado chefe de Gabinete adjunto do governador e, já nesse cargo, apoiou Obama na corrida para a Presidência, tendo sido um dos organizadores da campanha na costa Leste.

O lusodescendente é fluente em português, ainda que "não tanto quanto desejável", segundo o pai. Simas visitou três vezes Portugal com a família. "Ele gosta da cultura portuguesa e tem uma grande paixão pela Amália. Sempre que fomos a Portugal acabámos numa noite de fados em Lisboa", contou o pai."
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Hymy

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« Responder #52 em: Março 02, 2009, 04:09:32 pm »
Até que ponto vai ser melhor esta troca de governo?. Obama é jovem, preparado e inteligente, mas também foi galdado ao poder por uma oligarquía muito poderosa. E acho que só ver quem lhe deu o financiamiento é esclarecedor. Tenho a sensação que é únicamente márketing, puro fumê político.

Deixo um resumo dum análise que fez Immanuel Wallerstein (em castelhano):

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Según Wallerstein, Obama fue escogido en las pasadas elecciones principalmente por dos factores. Por un lado, debido al declive en la hegemonía estratégica y geopolítica de EEUU, ejemplificado por la guerra de Irak, a la que Obama se opuso y que le supuso muchos simpatizantes, sobretodo entre la izquierda y la gente joven. El segundo factor, es el colapso de la economía, que ha supuesto un aumento del paro y malas perspectivas en EEUU. Ante ello, el “Yes we can”, un lema utilizado en los años 70 por agricultores inmigrantes indocumentados que trabajaban en EEUU, logra generar ilusión y esperanza, sorprendentemente tanto en sectores de la izquierda como del centro-derecha. Evidentemente, estos sectores no comparten las mismas expectativas sobre Obama. Wallerstein opina que más que preguntarnos que va a hacer Obama, hay que preguntarse más bien que es lo que realmente puede hacer. Sin embargo, opina que Obama es una fuerza positiva menor en una situación extremadamente mala.

En lo que se refiere a cuestiones internas del país, a nivel de inclusión social, hay que resaltar el hecho que Obama es afroamericano. Ha habido en los últimos años un proceso de momentos de inclusión de afroamericanos en puestos de poder en el país, pero eso no quiere decir que no haya racismo. Una cuestión importante que se le plantea es qué va a hacer con la inmigración ilegal, ya que una base importante de sus votantes no está a favor de mejorar su situación, debido sobretodo a la situación de paro. En cuanto a la sanidad y educación, Wallenstein considera que aplicará algunas medidas socialdemócratas y que también facilitará la acción de los sindicatos. Wallerstein afirma que el de hoy es un mundo multipolar en el que se establecen alianzas complejas entre las diferentes regiones del mundo y en el que EEUU es actualmente una potencia en declive política y económicamente. Eso es lo que Obama, a tenor de su discurso inaugural en el que decía “lo que el mundo quiere es que EEUU reafirme su liderazgo”, es lo que no ha entendido. Precisamente, lo que afirmó Obama es lo que el mundo no quiere.

En segundo lugar, Wallerstein considera que va a haber un proteccionismo económico creciente en EEUU (Obama en su campaña electoral apoyaba el “buy american”), aunque este proceso está ocurriendo en todo el mundo, debido a la situación de crisis y al hecho de que los políticos tienen que responder a los sentimientos de la población para asegurarse las siguientes elecciones. De la misma manera que muchos otros países, tanto de izquierda como de derecha, el gobierno de EEUU también ha intervenido la economía y nos estamos acercando a la nacionalización de la banca para que estos no se colapsen.

Wallerstein se presentó pesimista ante la situación en Oriente Próximo en la era Obama. No prevé un avance en el conflicto Israel-Palestina. Augura un acercamiento diplomático con Irán, aunque la capacidad de negociación de EEUU es muy limitada porque en su situación actual no puede enviar tropas a este país. En el caso de Irak, la retirada de las tropas no responde tanto a una voluntad “pacifista” de Obama sino que se explica por el referéndum que hay previsto dentro de 16 meses en el que el ayatolá ya ha manifestado que no va a apoyar el acuerdo con EEUU si no abandonan el país. Wallerstein ha apuntado a Pakistán como uno de los territorios donde hay más riesgo de que surja una situación de inestabilidad que pueda expandirse a otros países cercanos, en el que la desestabilización del gobierno puede dar mucha más fuerza a los grupos talibanes y, ante la actual situación, EEUU tiene muy poco margen de maniobra.

http://www.communia.info/candelaup/?q=node/1248
Aprendiz de português. Tenham paciência com os meus pontapés à lingua de Camões xD
 

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Lancero

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« Responder #53 em: Abril 06, 2009, 09:59:35 pm »
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EUA/Defesa : Gates anuncia cortes claros nos programas de armamento

Washington, 06 Abr (Lusa) - O secretário da Defesa norte-americano, Robert Gates, recomendou hoje cortes em vários grandes programas de armamento, entre os quais o caça F22, indicando querer reformar profundamente "o modelo de compras do Pentágono" e "mudar as prioridades".  

 

    Gates anunciou que previa pôr fim à produção dos F-22 da Lockheed Martin, anular o contrato para novos helicópteros presidenciais ou ainda cortar num mega-programa de modernização dos exércitos de Terra.  

 

    Paralelamente deseja aumentar a produção de aviões espiões (não tripulados) utilizados para lutar contra os rebeldes na fronteira do Afeganistão com o Paquistão.  

 

     O chefe do Pentágono propôs ainda um aumento de quase 10 por cento no número de soldados do Exército, no quadro de uma "alteração fundamental" nas prioridades dos Estados Unidos.  

 

    O secretário da Defesa deu hoje pormenores dos planos do Pentágono para o período fiscal 2010, que começa a 01 de Outubro, e para o qual o Governo do presidente Barack Obama elaborou um orçamento militar de 534.000 milhões de dólares.  

 

    "Os Estados Unidos devem reequilibrar as suas forças e as suas capacidades militares para fazer frente às guerras do presente e às do futuro", disse Gates, que hoje enviou para o Congresso os pormenores do seu plano.  

 

    Em termos gerais, o reajuste de prioridades implica a redução de gastos nalguns sistemas de armamento mais caros e a ênfase em mais soldados do Exército.  

 

    Gates propôs que o Congresso aumente de 498.000 para 547.000 o contingente autorizado do Exército terrestre enquanto prevê congelar os actuais contingentes da Marinha e da Força Aérea.  

 

    Estas mudanças, explicou Gates, exigirão cerca de 11.000 milhões de dólares e compreendem um maior investimento na prestação de cuidados médicos aos soldados e suas famílias.  

 

    Gates assinalou que o Pentágono procurará aumentar as capacidades na recolha de informações pela secreta militar e o uso de aviões robots para espionagem e ataques, mais helicópteros para o Exército, melhorar a capacidade de transporte aéreo das Forças Especiais e dos navios de assalto anfíbios e embarcações rápidas.  

 

    As recomendações orçamentais apresentadas hoje vão "reformar profundamente" a forma como o Pentágono funciona e "mudar as prioridades" da defesa norte-americana, disse Gates.  

 

    Insistiu também na necessidade de gastar melhor o dinheiro e evitar assim programas dispendiosos e por vezes inúteis.  

 

    O senador republicano John McCain já saudou o anúncio do plano de Gates de reestruturar programas de armamento do Pentágono.  

 

    "Apoio fortemente e decisão do secretário Gates de reestruturar alguns
dos grandes programas de defesa", disse o senador John McCain num comunicado divulgado durante o périplo que efectua pela Ásia.  

 

    "O anúncio de hoje é um passo na direcção certa", vincou John McCain, o mais alto responsável republicano na Comissão dos Serviços Armados do Senado.  

 
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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P44

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« Responder #54 em: Abril 18, 2009, 11:20:39 am »
Para o Duarte emoldurar... :mrgreen:



President Barack Obama, left, shakes hands with Venezuela's President Hugo Chavez before the opening session of the 5th Summit of the Americas in Port of Spain, Trinidad and Tobago, Friday, April 17, 2009.
(AP Photo/Mariamma Kambon, Summit of the Americas, Pool)


Barack Obama quer diálogo amplo e objetivo com Cuba


Há 3 horas

PORT OF SPAIN, Trinidad e Tobago (AFP) — O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, afirmou nesta sexta-feira, em Trinidad e Tobago, que está aberto ao diálogo com Cuba sobre uma ampla lista de assuntos, mas destacou que não quer "falar por falar".

"Nos últimos dois anos, tenho dito e repito hoje que estou preparado para que minha administração se comprometa com o governo cubano em uma ampla lista de temas, desde direitos humanos, liberdade de expressão e reforma democrática até drogas, migração e assuntos econômicos", destacou Obama em seu discurso na Cúpula de Port of Spain.

"Mas serei claro: não estou interessado em falar por falar, mas acredito que podemos conduzir as relações entre Cuba e Estados Unidos a uma nova direção".

Em seu discurso, Obama prometeu aos líderes americanos uma nova era de diálogo, de igual para igual.

"Comprometo-me com vocês a buscar uma associação de igual para igual (...) Sem parceiros maiores ou menores em nossas relações; simplesmente com um compromisso baseado no respeito mútuo, nos interesses comuns e nos valores compartilhados. Estou aqui para lançar um novo capítulo do compromisso que manterei durante meu governo".

Na véspera, o presidente de Cuba, Raúl Castro, manifestou sua disposição por um diálogo aberto com os Estados Unidos, mas apenas em "igualdade de condições e sem a menor sombra sobre a soberania" cubana.

"Já mandamos dizer ao governo americano, inclusive em público, que estamos abertos a discutir tudo, direitos humanos, liberdade de imprensa, presos políticos, (...) mas isto deve ser em igualdade de condições, sem a menor sombra sobre nossa soberania e sem a mínima violação do direito a autodeterminação do povo cubano", disse Castro em Cumaná (leste da Venezuela), durante a reunião Alternativa Bolivariana para as Américas (ALBA).

Ao falar hoje na Cúpula, Obama destacou que os "Estados Unidos buscam um novo começo com Cuba". "Sei que o caminho é longo para superar décadas de desconfiança (...) mas não estou aqui para falar do passado, e sim do futuro".

O presidente americano advertiu que uma nova relação com a Ilha não depende apenas dos Estados Unidos, mas também dos passos que Havana pretende dar.

Nesta linha, Obama destacou que Washington não pode ser culpado por todos os problemas que ocorrem na América Latina.

"A América não deve interferir em outros países, mas isto também significa que não pode ser culpada por cada problema que ocorre no hemisfério. Somos parte das mudanças que devem ocorrer".

Segundo Obama, "os Estados Unidos já mudaram". "Não foi sempre uma mudança fácil, mas ocorreu. Então considero importante lembrar aos líderes aqui presentes que não são apenas os Estados Unidos que devem mudar. Todos têm a responsabilidade de olhar para o futuro".

Obama disse que seu país está disposto a admitir "os erros do passado" e pediu aos dirigentes latino-americanos que vejam os Estados Unidos como um "companheiro", um "amigo".

"Estou muito agradecido ao presidente Ortega, que não me culpou por coisas que ocorreram quando eu tinha três meses", brincou Obama.

Em seu discurso na Cúpula, o líder nicaraguense, Daniel Ortega, lembrou que Obama acabara de nascer, em 1961, quando ocorreu a tentativa de invasão da Baía dos Porcos (Cuba), com a ajuda dos serviços de inteligência dos Estados Unidos.

Copyright © 2009 AFP. Todos os direitos reservados
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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André

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« Responder #55 em: Abril 29, 2009, 02:01:05 pm »
Obama/100 dias: Promessas cumpridas , estado de graça


O presidente norte-americano, Barack Obama, completa hoje 100 dias desde que chegou à Casa Branca, durante os quais cumpriu as principais promessas eleitorais e mudou as mais impopulares políticas do seu antecessor, George W. Bush, permanecendo em «estado de graça» entre os eleitores.

Sendo uma das suas principais prioridades, Barack Obama trabalhou desde o primeiro dia para aprovar um pacote de 787 mil milhões de dólares para recuperar a economia destruída pelo governo anterior.

Além disso, a 22 de Janeiro, o presidente norte-americano ordenou o encerramento da prisão de Guantánamo e o fim dos tribunais de excepção, marcando logo nos primeiros dias do seu mandato a ruptura com as políticas da era George W. Bush. No entanto, este será um longo caminho até estar concluídos: 245 prisioneiros ainda permanecem no centro de detenção. Obama estipulou um prazo de seis meses para que seja tomada uma decisão sobre o destino de cada um deles.

No plano internacional, em Fevereiro, também cumprindo uma das suas promessas de campanha, confirmou a retirada da maior parte das tropas norte-americanas do Iraque e o fim da missão de combate no país até 31 de agosto de 2010, mesmo admitindo que o país não está totalmente seguro

Segundo o obameter, um quadro com mais de 500 promessas eleitorais acompanhado em tempo real pelo jornal St. Petersburg Times, o presidente norte-americano manteve 27 promessas e quebrou seis.

Talvez por ter feito o esperado, Obama chega aos 100 dias de governo com uma alta taxa de aprovação, de 64% segundo uma sondagem da rede de televisão CNN, o que, no entanto, é a mesma taxa de aprovação que os seus antecessores George W. Bush (2001-2009) e Bill Clinton (1993-2001) registaram no início dos seus mandatos.

Já segundo uma sondagem do New York Times, a gestão do presidente norte-americano é aprovada por 68% dos cidadãos.

As sondagens mostram que os norte-americanos aprovaram o pacote de 787 mil milhões que o governo Bush preferiu adiar para o novo presidente e que Obama conseguiu libertar com a ajuda essencial de uma maioria democrata já conquistada no Congresso. No entanto, o eleitorado não deve demorar a cobrar mudanças mais palpáveis, como na taxa de desemprego, que subiu de 7,2% para 8,5% sob o seu governo, que entrou em funções quando o país estava mergulhado numa profunda crise económica.

Lusa

 

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« Responder #56 em: Abril 29, 2009, 03:18:02 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
Já temos um português infiltrado no seio da família Obama e da Casa Branca :D



É um cao robot de los servicios secretos portugueses  :twisted:
El futuro tiene muchos nombres: para los débiles, lo inalcanzable. Para los temerosos, lo desconocido. Para los valientes, la oportunidad.



Correções na minha escrita são siempre bem vindas.
 

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André

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« Responder #57 em: Abril 29, 2009, 03:24:38 pm »
O cão nem sequer é português a raça é que é de origem portuguesa, foi oferecido pelo senador Edward Kennedy não pelo SIS ...  :lol:  :lol:

 

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André

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« Responder #58 em: Maio 12, 2009, 02:33:55 pm »
Obama comparado ao Infante D. Henrique por David Sanger

A entrega de cinco prémios de liderança a empresários nacionais promoveu a vinda a Lisboa do duplo prémio Pulitzer David E. Sanger.

Raros são os americanos que ao falar para portugueses se preocupam em adequar o seu discurso à nossa realidade. Foi o caso do jornalista David A. Sanger que ontem recorreu à epopeia dos Descobrimentos para enquadrar a crise financeira que devasta as economias de todo o mundo. Para o jornalista sénior do New York Times, os norte-americanos estão a viver uma crise generalizada desde o atentado do 11 de Setembro de 2001, tão complexa como seria a situação do Infante Dom Henrique quando procurava soluções para os Descobrimentos portugueses. E, inesperadamente, compara Barack Obama ao Navegador, tanto nos desafios que enfrentou como no capital de esperança que detinha. Sem deixar cair sucessivas referências directas a Portugal, não evitou recordar que a última etapa da decisão de invadir o Iraque se deu em território português, com Durão Barroso como anfitrião de uma cimeira que reuniu Bush, Blair e Aznar nos Açores.

Aliás, Sanger considera que o facto de os Estados Unidos se terem envolvido numa guerra no Iraque colocou o país perante uma falta de discernimento que permitisse antecipar a percepção de uma crise económica sem precedentes nas últimas décadas. O Iraque foi, no seu entender, "uma grande distracção", que Bush tentou remediar na parte final do seu mandato mas já não conseguiu.

Herdeiro de uma realidade desastrosa, referiu o jornalista, o facto de o povo dos EUA ter eleito um negro americano para a presidência mostrou a possibilidade de o império norte-americano poder recuperar algum do seu estatuto dominante na economia e na política actual do planeta. Mas, alerta, os EUA jamais voltarão a ser os primeiros no campo da influência, política social e cultural, podendo aspirar a ter um papel principal numa ou noutra destas áreas de tempos a tempos. "Os EUA serão um entre pares e não os melhores. Isso desilude os americanos", diz.

Para Sanger, o mundo não "deve desprezar uma boa crise". E da lição é preciso encontrar novas formas de se relacionar com economias emergentes como a da China, a indisponibilidade da Rússia, a ameaça nuclear do Irão e o pesadelo que representam o Afeganistão e o Paquistão para a segurança mundial. Obama é, considera, a resposta a essa mudança e aos novos desafios de liderança.

DN

 

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« Responder #59 em: Maio 16, 2009, 07:07:48 pm »
O Obama ja começou a meter agua com mais uma promessa nao cumprida. Refiro-me  à questao de Guantanamo e dos tribunais especiais militares a que ele tinha prometido pôr um termo.

Apesar de tudo continuo a ter confiança nele e  continua a têr a  minha simpatia. Penso que ele esteja confrontado com realidades maiores do que ele... é o problema dos idealistas.
Até compreendo a posiçao das chefias militares americanas, mas por outro lado, acho que as pessoas preferiam que a verdade sobre as torturas ( e o resto...) fosse dita agora e que inclusivé levassem a tribunal os comanditarios de tais actos. Se os EUA o fizerem, tornam-se sem duvida nenhuma num modelo a seguir pelos outros povos.