Então quando comprarmos F-35 que chegam dentro de 5, 6 anos, e que passado outros 5 ficam tão obsoletos como os de 4gen ficam para os de 5gen. Ficamos com aviões obsoletos que custaram 5MM€, e em 10 anos voltamos a gastar 7MM€ para não passarmos à irrelevância?
Olha uma ideia. Eu que preferia saltar para os de 6 geração, se andarmos na Maionese, entravamos num consorcio Europeu de 6 geração, saltavamos os F35 e compravamos jatos de treino xpto como o que aqui referem em baixo.
E quando elaboraste essa ideia, pensaste em todas as variáveis associadas a essa ideia?
Sabendo que um programa 6G europeu só trará resultados daqui a 15 anos, como é que resolves a questão dos F-16 até lá? Modernizas, substituis, ou arrastam-se até 2040?
Fiquei mesmo com a impressão que tinha sido isto que disse. "entravamos num consorcio Europeu de 6 geração, saltavamos os F35 e compravamos jatos de treino xpto como o que aqui referem em baixo. "
Pensaste nos custos de tudo isso? É que o caça 6G será forçosamente mais caro que o F-35, portanto se no F-35 se fala em 5000-5500M, no caso 6G pode chegar aos 7000M para o mesmo número de aeronaves. E antes disso terias que gastar pelo menos 1500-2000M para modernizar ou substituir os F-16.
Então já estamos a assumir que nunca vamos comprar aviões de 6gen, porque são muito caros, mas vamos andar 7 ou 8 anos no topo e depois mais 20 na completa irrelevância porque os de 6gen custam mais 2MM€ e como é óbvio não vamos gastar agora 5MM€ e depois mais 7MM€.
Estúpido mesmo é manter os F-16, comprar um grupo de caças M-346 que também servem para treino a jato (que algumas pessoas por aqui dizem ser extremamente importante) e depois de entrar num consorcio de 6gen, comprar 7MM€ de aviões que manteriam a FAP no topo por muitos e bons anos.
Se alguém encontrar por aqui um racional para isto avise.
A ideia de saltar logo para a 6ª geração não é má, mas tem que ter por base um racional, não é só para ser diferente.