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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:56:00 am »
Entretanto, perante a possibilidade de operar fragatas + EPC, mencionei lá atrás que as EPC precisariam de ExLS ou Mk-41, principalmente se só houver espaço para um módulo de 8 Sylver ou Mk-41.

A razão é simples. Com fragatas equipadas com Sylver, não há capacidade quad-pack (até ao momento), e se é para ter 1 míssil AA por célula, mais vale ter Aster 15/30.

Como tal, e como no caso das FREMM EVO o CIWS provavelmente será outro canhão de 76mm, fica a faltar um míssil AA mais barato e em maior volume.

As EPC com VLS com CAMM e CAMM-ER ou ESSM quad-packed, passam a suprimir esta lacuna, com uma quantidade apreciável de mísseis de curto/médio alcance, permitindo que as fragatas dêem prioridade a ter nos seus de VLS mísseis de médio/longo alcance e/ou mísseis de cruzeiro.

Assim cria-se uma complementaridade nos 2 tipos de navio.

Se as EPC só tivessem como opção 8 Sylver A43/A50, era necessário ter nestes navios o RAM para complementar.
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:41:42 am »
Fiquei com ideia que os 10M do reforço dos ATGM eram do SAFE, mas devo ter confundido.
Se não é do SAFE menos mal.

Também estou para ver o plano para além das fragatas do SAFE. Até porque consoante o modelo escolhido, e em que quantidade e com que equipamento, as necessidades da MGP vão variar.

Por exemplo, as capacidades das 3 FDI, com 16 VLS, seriam muito diferentes das capacidades da mesma classe com 32. Era desde logo pouco viável usar 8 dos 16 VLS para MdCN, pois o navio perderia grande parte da sua capacidade defensiva. Tal como o navio teria grandes limitações em AAW, sem ser grande espingarda em ASuW e ASW.
Com 32 aumenta a versatilidade, e a classe pode facilmente especializar-se mais em AAW/land-attack, tendo então a MGP maior necessidade por uma classe mais focada em ASW.

Com as FREMM EVO é parecido. Com 16 VLS, és obrigado a adquirir uma classe de navios com muito mais capacidade AAW. Com 32 VLS, tanto podes formar uma classe de 5 navios iguais, como podes ir optar por 3 EVO novas + 3 FREMM usadas, e juntar a isto umas EPCs.

Caso se escolham as EVO, estou curioso para ver a sua configuração, e o que vem no pacote. É que se no pacote vierem por exemplo 100 Aster 30, então numa eventual encomenda da 3ª fragata deixa de ser obrigatório reforçar (a curto prazo) o stock destes mísseis, o que tornaria o 3⁰ navio bastante mais barato (sobretudo se acontecer o mesmo com as restantes munições).

Espero que na revisão da LPM de 2026 esteja acautelado o 3⁰ navio.


Também estou para ver o resto do SAFE. Mesmo o que o CEME revelou no foi grande coisa. Comprar 3 RapidRanger adicionais são tostões. Havia ruído em torno dos Skyranger (que poderiam estar ou não associados aos Boxer). Há o caso dos Boxer que não se sabem as quantidades nem versões. Os Caesar já tinham orçamento LPM, portanto só se for um aumento e não a totalidade do programa. Os Stinger, se forem as quantidades típicas serão tostões.

Na Marinha duvido que haja muito mais de relevante para além das fragatas. Helicópteros novos tomavam aproximadamente 10% da verba total, e o interesse em princípio era em MH-60 ou SH-60, logo fora do SAFE. Os subs sul-coreanos também estão fora.
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 01:01:38 am »

Dei o exemplo com base nas expectativas que seriam criadas face ao preço das 2 fragatas.

As T26 não custam isso tudo. O único valor de referência que há, é o do programa Norueguês, que não diz "preto no branco" o que está incluído, mas dá a entender que inclui muito mais do que as fragatas "off-the-shelf".

Antes do programa Norueguês, se perguntasses por aí o que é que cada um pensava que custaria cada T26, a maioria, senão mesmo todos, diriam cerca de 1500M. E se perguntasses pelo custo das FREMM EVO, a estimativa dada seria de 1000M, mais coisa menos coisa.

Os KDX-III Batch II, "bang for buck" são fantásticos. Cerca de 3000M por 3 navios daqueles (mísseis comprados à parte, claro). O único defeito é a guarnição demasiado grande.

O problema não é o SAFE não incluir opções asiáticas. O problema é que as VdG já deviam ter começado a ser substituídas, sem precisar de SAFE.
As opções asiáticas permitiam fazê-lo por custos bastante interessantes, permitindo até aumentar o número de navios, e assim o SAFE podia ser usado para outras aquisições, como defesas AA terrestres, helicópteros, UAVs, munições, etc.

Infelizmente investiu-se praticamente 0, e agora é com o SAFE que vamos tentar resolver tudo mal e porcamente.

E estou para ver o que está incluido no resto do SAFE. Acho ridículo precisar do SAFE para aumentar em 10M a compra de ATGM, e acho estranho não haver menção a mais nada, sobretudo no tipo de UAVs que supostamente se vai adquirir (se forem aqueles 4.5M por 1 sistema é absurdo), e se vai ou não ser incluído Skyranger, IRIS-T SLM ou o que seja.


Onde é que aparece esse plano? Neste momento ainda não há confirmação sequer acerca do que acontece às VdG, se vão operar em simultâneo com as FREMM ou serão despachadas assim que as 2 estivessem operacionais.

Se o plano for 2 BD, 2 VdG e 2 EVO em simultâneo, duvido que a Vasco da Gama volte ao serviço, devido à falta de guarnições. Mais vale preparar a dita para virar museu.

Primeiro era preciso saber se haverá a opção de compra de uma 3ª EVO (espero que sim, se for este o modelo escolhido).
Dependendo desta questão, é que se pode tentar descortinar a próxima etapa, entre FREMMs usadas, ou mais 2 EVO novas, ou EPCs, ou PPAs, ou misto entre EPCs e mais fragatas.

Sem dúvidas que os noruegueses vão pagar bem pelas type 26, mas o contrato deve incluir toda a manutenção durante o ciclo de vida dos navios, ou por 20 anos? E provavelmente inclui muitas coisas mais, treino de tripulações, ferramentas, simuladores, etc. Os preços do material militar têm vindo a subir muito nos últimos quatro anos por alguma razão...  c56x1 Mais razão para já termos comprado fragatas há anos! A forretice sai caro! "Penny wise, Pound foolish".
Poderia ter sido Portugal a comprar fragatas FREMM usadas `a Itália. Ainda vamos a tempo?
Agora não há nada a fazer, é gramar e puxar o livro de cheques do OE e cartão de crédito SAFE.  :mrgreen:

A minha curiosidade é descobrir como vai ficar a esquadra em 5 anos, 10 anos, 15 anos.

Os 10 M extra para ATGM vieram no reforço orçamental de 177 M para o Exército este ano e não fazem parte do programa SAFE.  Também quero saber quais os projetos SAFE dos outros ramos. O CEME já divulgou muita coisa: Boxer, Caesar, RapidRanger, mais Stinger, etc.  mas a Marinha gosta de manter segredos.  ::)
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Exército Português / Re: Substituição do Míssil Guiado Anti-Tanque Milan
« Última mensagem por dc em Hoje às 12:14:55 am »
Pois, neste momento não sabemos. Até há bem pouco tempo, era dado como certo que não viriam RWS de 30mm, apenas RWS ligeiras.

Será que com o o SAFE se aproveitou para incluir RWS 30mm? Ou preferiu-se saltar para os supostos Boxer?

Tendo nós já 30 IFV de 30mm, iríamos adquirir uma torre diferente de 30mm? Uma eventual torre de 30mm para os Boxer seria igual ou diferente? Ou os Boxer seriam só para os Skyranger 30?

É o que dá falta de transparência.  :mrgreen:
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Exército Português / Re: Panhards ULTRAV M11 no Exército substituir ou upgrade ?
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 12:13:15 am »

Os nossos sempre vão ser modernizados?

Nunca mais se ouviu falar nisto...

Será que as prioridades mudaram, com 280 M para o MLU Pandur, e os "nem se sabe quantas centenas de milhões" em Boxer, se calhar o projeto VBL ficou na prateleira? Há quem diga que o tempo do scout car acabou...(eu não).
 Alguém sabe alguma notícia?
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Exército Português / Re: Substituição do Míssil Guiado Anti-Tanque Milan
« Última mensagem por Duarte em Hoje às 12:07:41 am »
Se os 280M do MLU Pandur for a totalidade da verba disponível para a dita modernização, certamente não incluirá mísseis. Estamos a falar de menos de 2M por viatura.

29.9M dá para algumas dezenas de LR2 para os Pandur, se o resto em Spike SR.

O resto das unidades continuariam provavelmente com mísseis antigos. Por exemplo, na BrigMec não deves mexer.

Mas para já acho que não se confirmou ainda o teor do MLU Pandur. Poderá, por falta de orçamento, nem sequer incluir RWS capazes de receber mísseis.

Será que todas as Pandur vão receber o mesmo pacote? As destinadas `as secc. atiradores (54-60?) irão ter uma torre RWS 30mm, algumas delas com Spike LR2, outras versões talvez uma torre RWS 12,7mm? As versões the engenharia, ambulância, comunicações, recuperação, etc. se calhar só recebem melhorias nos sistemas de comunicações e mecânicas?
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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 12:06:51 am »
Sem um eurocanard de stopgap podes te ver arredado para um segundo plano. Ou até não ter capacidade de fazer defesa aérea.

Não precisas de um stop-gap com um eurocanard para nada. Com eurocanards continuarás sempre num segundo plano, não só pela tecnologia de uma versão mais antiga (tipo Typhoon T2), como pelo tempo que vais demorar a atingir FOC com um avião completamente novo, como pelo anos que vais demorar a ter pilotos proficientes e em número suficiente no novo avião, como pelo número de munições que (não) tens.

Isto fora a parte de que precisariam de uma modernização se quisessem fazer algo mais do que os F-16 já fazem.

Queremos solução stop-gap? Arranjar F-16 C/D se necessário, sem problemas de fadiga estrutural, caso se pretenda adiar a decisão.

Para manter a nossa aviação de caça útil dentro da NATO, é adquirir todo o armamento necessário. Aproveitas a deixa, introduzes os APKWS-II nos ditos, e consegues oferecer à NATO pelo menos 1 esquadra com maior grau de especialização em C-UAS.

Isto tudom por metade do custo de um eurocanard em segunda-mão.

Na recente assinatura do protocolo entre Itália e Portugal, estará um artigo, em que se deixa claro, que a cooperação no setor aeronáutico, passará pela Leonardo, por intermédio da escolha do F-35 e Cameri....
Estou expectante...

Oxalá dê em alguma coisa. Isso dá ainda mais vantagens à proposta italiana para fragatas.
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Exército Português / Re: URO Vamtac ST5 no Exército
« Última mensagem por HSMW em Hoje às 12:06:16 am »
Run Flat significa que pode andar depois de furado.

Eu suponho que tem um reforço interior que impede que o pneu se solte da jante, permitindo que a viatura possa mover-se.

Se for assim, pode ser que o Vamtac das fotos tenha pneus run flat e que tenham funcionado bem.

Os nossos tem jantes com 3 elementos de plástico unidos à jante.

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Portugal / Re: Equipamento a oferecer à Ucrânia
« Última mensagem por HSMW em Novembro 30, 2025, 11:59:02 pm »

Ukrainian Pilot on the Effectiveness of the Mirage2000

Para uma Força Aerea que há uns anos atrás, numa entrevista publicada na AFM, declarava não ter interesse em aeronaves mono-motor, estão bastante satisfeitos,
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