Forças Especiais

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Punr

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Forças Especiais
« em: Setembro 01, 2006, 07:52:37 pm »
Quais as melhores forças especiais a nivel mundial?
SOMEWHERE THERE IS SOMEONE TRAINING TO KILL YOU
 

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Yosy

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« Responder #1 em: Setembro 02, 2006, 02:21:30 am »
Ninguém é capaz de responder a isso. As mais conhecidas devem isso à sua história operacional (Reino Unido, Israel, África do Sul) - não são as melhores, são forças altamente experientes e profissionais.
 

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Luso

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« Responder #2 em: Setembro 02, 2006, 10:42:23 am »
É sabido que as melhores forças especiais são as GOEFD.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Punr

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« Responder #3 em: Setembro 02, 2006, 01:42:16 pm »
Talvez seja melhor classifica-las pela especifidade da sua missão...
há aquelas especialistas em resgate e captura... (SEAL, etc)
há aquelas especialistas em reconhecimento... (SAS, etc)
há aquelas especialistas destruição... (Legião Estrangeira, etc)
há aquelas especialistas em guerrilha... (Special Forces, etc)
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Cabeça de Martelo

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« Responder #4 em: Setembro 02, 2006, 01:53:54 pm »
Caro Punr, mas que grande confusão, pode dividir as unidades de Operações especiais de uma forma mais lógica. As SAS são tão peritas em reconhecimento como os SF Americanos e vice-versa.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Punr

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« Responder #5 em: Setembro 02, 2006, 02:07:15 pm »
Talvez... sem dúvida que há forças especialistas em vários tipos de  missões e entre elas as SAS.
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Lightning

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« Responder #6 em: Setembro 02, 2006, 02:12:17 pm »
Citação de: "Punr"
Talvez seja melhor classifica-las pela especifidade da sua missão...
há aquelas especialistas em resgate e captura... (SEAL, etc)
há aquelas especialistas em reconhecimento... (SAS, etc)
há aquelas especialistas destruição... (Legião Estrangeira, etc)
há aquelas especialistas em guerrilha... (Special Forces, etc)


Penso que isso não é tão linear assim, qualquer uma dessas missões pode ser efectuada por qualquer força aí descrita, além de a Legião Estrangeira não ser uma unidade de operações especiais.

Eu separaria em Forças de Operações Especiais navais:
» Navy Seal`s da Marinha dos Estados Unidos
» SBS Britânico
» Commandos Navais Franceses
» Shayetet-13 Israelita
» DAE da Marinha Portuguesa
» Força de Reconhecimento dos Marines Americanos

Forças de Operações Especiais terrestres:
» Força Delta (Contra-terrorismo)
» Forças Especiais do Exercito Americano (Boinas Verdes)
» KSK de Alemanha
» SAS britânico
» RSAS australiano
» Sayeret Matkal Israelita
» Brigada de Forças Especiais Sul-Africana
» BEOE português

Não estão por qualquer ordem de preferência, apenas decidi colocar algumas forças mais conhecidas e as forças portuguesas.

Começam a aparecer actualmente é também forças de operações especiais das forças aéreas especializadas em busca e salvamento em combate (CSAR):
» Para-rescue Jumpers (PJ) da Força Aérea dos Estados Unidos
» RESCO da Força Aérea Francesa
» RESCOM da Força Aérea Portuguesa


Forças de Infantaria de choque ou tropas de assalto ou de intervenção, etc, várias defnições:
» Rangers dos Estados Unidos
» Legião Estrangeira
» Gurkhas do exército britânico
» Comandos portugueses
» a maior parte das forças de para-quedistas e de fuzileiros
 

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Punr

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« Responder #7 em: Setembro 02, 2006, 02:21:59 pm »
Essa separação está boa.

E agora a nivel de treino?

Será mais dificil o treino de uma OE ou o treino para as tais tropas de choque?

Numa OE o factor sobrevivência está acima de tudo, numa tropa de choque encara-se a própria morte como um factor quase natural...
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Cabeça de Martelo

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« Responder #8 em: Setembro 02, 2006, 02:36:04 pm »
Já estás a fazer uns grandes filmes, ninguém nos Pára-quedistas, Fuzileiros ou Comandos encara a "morte como uma como um factor quase natural". Vê a 1ª página do Correio da Manhã de quando os Comandos chegaram cá a Portugal. A foto mostra um Comando abraçado ao sue filho, um pequeno bebe e a chorar (ou perto disso). Na verdade em qualquer unidade os militares querem fazer a sua missão e voltar para casa, tudo o resto são filmes de Hollywood.  :wink:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Lightning

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« Responder #9 em: Setembro 02, 2006, 03:25:20 pm »
Citação de: "Punr"
Essa separação está boa.

E agora a nivel de treino?

Será mais dificil o treino de uma OE ou o treino para as tais tropas de choque?

Numa OE o factor sobrevivência está acima de tudo, numa tropa de choque encara-se a própria morte como um factor quase natural...


A dificuldade do treino de OE e Comando desconheço mas devem ser ambos os treinos muito dificeis, a unica coisa que me ocorre foi uma frase que uma vez me disseram:

"O militar de Operações Especiais se quer abrir uma porta roda o puxador, o Comando dá um pontapé na porta."

Na minha maneira de ver é a seguinte, dá-se a ambas as forças a missão de destruir um alvo, os OEs vão despercebidos até ao local, fazem o que tem a fazer silenciosamente, e quando se der conta dos estragos já eles estam bem longe e a salvo.
Os comandos destroem tudo o que lhes faça frente até chegarem ao alvo, mas isso também é assim devido ao numero de militares envolvidos, os OEs andam em equipas pequenas com meia-duzia de elementos e se forem apanhados desprevenidos por uma força maior o mais provavel é serem todos mortos pois apesar do excelente treino a diferença dos numeros faz a diferença, os comandos não são para passarem despercebidos por isso já tem que ir em numero suficiente para vencerem um combate directo com o inimigo e devido a serem uma força muito àgil equipada só com material ligeiro podem ser rapidamente transportadas de um local para outro e devido ao seu treino intenso são tropas muito agressivas e violentas, isso faz com que o inimigo tenha poucas hipoteses de reagrupar ou retaliar.
Isto é a minha ideia.
 

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Lancero

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« Responder #10 em: Setembro 02, 2006, 03:35:51 pm »
"Quem faz do perigo o seu pão, do sofrimento o seu irmão e da Morte a sua companheira"!

Já tive o previlégio de poder assistir a um treino de reacção a emboscada realizado pelos comandos (ainda na Carregueira). Só posso dizer que - a ser posto em práctica em situações reais - a maneira como o fazem é de doidos.
Mas, tanto quanto a minha limitida experiência me permite escrever, sei que a doutrina já não é a mesma que na guerra colonial, em que aquilo era memo dar o peito às balas e siga prá frente para cima deles.
Acho que já aqui escrevi, o meu pai foi soldado CMD em Angola. Raramente falamos disso, mas quando ele se entusiama (normalmente encontros familiares em que lá está o irmão, que foi fuzileiro especial também no ultramar), lá diz que havia lá malta que não pensava que podia morrer. E a verdade é que muitos morreram, mas muitos mais sobreviveram devido a essas técnicas brutas.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Viriato - chefe lusitano

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« Responder #11 em: Setembro 02, 2006, 05:54:45 pm »
O que faz as melhores Oe's são as missões no terreno e a doutrina, não acredito que um militar (qualquer que seja a especialdidade) se torne um bom soldado só porque é Comando, ranger, percusor, DAE..., é necessario mais ( o tal "calo", esperiencia em guerra) e para isso são poucas as forças no mundo a telo. E mais cada soldado tem uma capacidade unica de aprender, não há dois iguais. Nos comandos e nos fuzileiros ainda se encontra que consiga ensinar a sua esperiencia, mas só isso......
"Viriato, ao Pretor romano Caio Vetílio lhe degolou 4000 soldados; a Caio Lucitor matou 6000; a Caio Plaucio matou Viriato mais de 4000 e prendeu 2000 soldados, Pretor Cláudio Unimano lhe deu batalha e de todo foi destruído por Viriato da Lusitânia..."
 

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Yosy

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« Responder #12 em: Setembro 02, 2006, 07:44:27 pm »
Que confusão. Em primeiro lugar temos que separar as forças especiais das forças de operações especiais - sim, são duas coisas diferentes.

As forças especiais são  forças para serem empregues de modo especial (Comandos, Fuzileiros, Páraquedistas). Estas forças não realizam operações especiais, mas podem (e apoiam) as que o fazem. São também mais numerosas e com maior poder de fogo que as forças de operações especiais.

As forças de operações especiais são forças reduzidas, discretas, que apoiam operações convencionais. São também forças de reserva, apenas empregues quando existe uma situação que requira as suas capacidades. Estas forças normalmente evitam o contacto com o inimigo, porque estão sempre em inferioridade, e são usadas para recolha de informações, recuperação de reféns, etc. Em Portugal temos os OEs, os Percursores, o DAE, e o RESCOM.

Em relação aos Comandos da Guerra Colonial (e mesmo os anteriores a 1993): eles eram literalmente malucos, o treino era brutal, e era normal haver mortes na instrução (o que levou ao seu fim em 93). Por exemplo, todo o treino era feito SEMPRE com munição real.
 

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NBSVieiraPT

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« Responder #13 em: Setembro 02, 2006, 09:14:38 pm »
Subscrevo ao post Yosy.

Escolher qual a melhor força especial ou força de operações especiais é o mesmo que escolher qual a melhor arma de todas.
Quase impossível.

Cada força tem o seu carácter específico e treino específico para determinadas missões. Daí ser tão difícil dizer qual a melhor força a nível mundial para cada missão.
É como a arma, todas as armas têm características próprias que as fazem aptas para determinadas missões.

(Mas claro que todos sabem que a melhor arma do mundo é a G3A3 e a melhor força especial os Fuzileiros :roll: )
 

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Punr

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« Responder #14 em: Setembro 02, 2006, 09:22:54 pm »
Daí ter dito que as tropas de choque (ex Comandos) são tropas "preparadas" para morrer. Lógico que o evitam mas creio que a aceitam melhor que uma força de OE... para estes a sobrevivência é essencial.

Em caso de captura iminente pelo inimigo um soldado duma tropa de choque talvez guardasse uma munição para usar em si mesmo...

Um soldado duma OE talvez preferissse ser capturado...
SOMEWHERE THERE IS SOMEONE TRAINING TO KILL YOU