Fogos Florestais

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #465 em: Agosto 25, 2017, 07:58:07 pm »
Do que tenho visto no terreno os espanhóis andam bem lá na frente! Chegavam todos os dias arrasadinhos...
Também trouxeram a sua Cruz Roja ou Cruz Vermelha. Felizmente tal como a nossa não tinham muito trabalho.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #466 em: Agosto 25, 2017, 10:18:46 pm »
Se tirassem os silvados e os tojos o pessoal andava a rastejar onde? Não pode ser...

Pelo menos as partes junto a casas e terrenos de outras pessoas, no meio pode continuar tudo como está.

Em casa de ferreiro, espeto de pau. Já dizia a minha avó.
Mas de salientar que esta unidade de engenharia já anda na prevenção e combate aos incêndios mesmo antes do inicio do verão.

Quanto ao CMSM temos de nos lembrar que está na margem sul do Tejo e os incêndios (e estou a pensar no ultimo de Mação) são quase todos a Norte.
As únicas travessias são pela ponte da Chamusca (longe), a "ponte da CAIMA" http://www.mediotejo.net/constancia-ponte-da-praia-vai-reabrir-a-pesados-mas-nunca-antes-de-2017/.
E o terror das curvas do Tramagal.

Mais fácil seria ter o apoio do RAME em Abrantes. Normalmente os espaços utilizados para dormir nas localidades perto dos incêndios são os pavilhões desportivos.   

Quanto aos bombeiros voluntários muitos metem férias nesta altura para se poderem dedicar às equipas ECIN.

https://www.bps.pt/2015/06/02/ecin-e-elac-constituicao-funcionamento-e-controlo/
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Re: Fogos Florestais
« Responder #467 em: Agosto 25, 2017, 10:45:35 pm »
Em casa de ferreiro, espeto de pau. Já dizia a minha avó.
Mas de salientar que esta unidade de engenharia já anda na prevenção e combate aos incêndios mesmo antes do inicio do verão.

Claro, mas isso devia mudar, o problema é que não serve de "publicidade" dizer que o RE1 anda a limpar os terrenos militares em Tancos, mas dizer que foi ajudar a câmara municipal x ou y já fica bonito.

Citar
Quanto ao CMSM temos de nos lembrar que está na margem sul do Tejo e os incêndios (e estou a pensar no ultimo de Mação) são quase todos a Norte.
As únicas travessias são pela ponte da Chamusca (longe), a "ponte da CAIMA" http://www.mediotejo.net/constancia-ponte-da-praia-vai-reabrir-a-pesados-mas-nunca-antes-de-2017/.
E o terror das curvas do Tramagal.

Mais fácil seria ter o apoio do RAME em Abrantes. Normalmente os espaços utilizados para dormir nas localidades perto dos incêndios são os pavilhões desportivos.

Eu sei que Santa Margarida fica a sul do Tejo, mas pensava que a passagem do rio fosse mais fácil, falei nessa unidade porque é a maior unidade da região e é sabido que até tem um dos batalhões desactivado, por isso deve ter capacidade de alojamento sobrante, mas essa ideia pode ser aplicada a qualquer unidade, seja Abrantes, Tavira no Algarve ou até mais a norte, Viseu, Vila Real, Chaves, mas desconheço a capacidade que tem que apoiar pessoal além do seu efectivo normal, mas se pudessem apoiar o equivalente a uma companhia, digamos uma centena de bombeiros, já era uma boa capacidade.

Citar
Quanto aos bombeiros voluntários muitos metem férias nesta altura para se poderem dedicar às equipas ECIN.

https://www.bps.pt/2015/06/02/ecin-e-elac-constituicao-funcionamento-e-controlo/

Então seria uma questão da ANPC coordenar isso com o Exército, só se os fogos forem muito longe de onde esses quartéis ficam, só acho que para os grupos que vem de outras regiões do país, que estão vários dias a dormir no chão, comer mal, e sem tomar banho, se tivessem 1 dia de descanso num local com algumas comodidades, seria bom para a moral e recuperação deles.
 

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asalves

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Re: Fogos Florestais
« Responder #468 em: Agosto 26, 2017, 02:20:41 pm »
Penso que a maioria das imagens que se vê dos bombeiros a dormir no chão são quando estes estão de "descanso"/prevenção em aldeias ou posições avançadas e aproveitam para dormir. Pelo que sei quando é possível os bombeiros fazem turnos de prevenção contra reacendimentos em aldeias ou zonas isoladas e é ai que também aproveitam para descansar.

Qualquer das formas não sei se já é o que acontece mas nos turnos de completo descanso o exercito podia criar zonas de dormidas com tendas e camas talvez zonas pequenas e mais próximas das frentes. isto para evitar o deslocamento do carros e equipas para o centro de operações que por vezes fica a vários Kms, que em zonas montanhosos e com os carros pesados se traduzem em horas de deslocação.

A questão é se o exercito tem capacidade e material (em condições) para montar estas zonas de descanso.
 
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asalves

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #469 em: Agosto 26, 2017, 02:27:02 pm »
Se os espanhóis não foram requisitados é uma falha grave, mas os bombeiros da Galiza foram barrados por esse mesmo motivo, porque estes da UME não foram? Acho estranho, eu penso que eles foram requisitados pelo MAI/ANPC, o que eu acho é que ninguém se deu ao trabalho de informar o MDN de que esta força de combate aos fogos era espanhola mas de origem militar.

Pelo que me contaram, e atenção que vale o que vale, a mais recente presença destes militares do Exército Espanhol não foi requisitada. Eles atravessaram a fronteira pura e simplesmente, e depois de chegados aos cenários de incêndio ninguém teve a coragem (e os cojones) de lhes perguntar que raio é que estavam aqui a fazer. Pelo que me foi dado a entender não se terá tratado de falta de comunicação entre MAI/ANPC e MDN, até porque terão sido todos apanhados de surpresa. E isto que estou aqui a escrever não põe em causa nenhuma da valiosa ajuda que Espanha nos tem prestado, não se trata disso, se bem que na ANPC se fale já que com um Filipe no trono no nosso país vizinho essas coisas sejam de se esperar. Espero eu que tenha sido excesso de voluntarismo do que outra coisa qualquer, naturalmente.

Não sei se é a mesma situação mas
http://www.dn.pt/lusa/interior/incendios-unidade-militar-espanhola-reforca-combate-as-chamas-em-nisa---autarca-8669234.html
Citar
Uma unidade militar espanhola de emergência, com 158 operacionais, vai reforçar esta noite o combate aos incêndios no concelho de Nisa, distrito de Portalegre, disse a presidente do município, sublinhando que a situação se "mantém preocupante".

A noticia é de 27 Julho

O que queria referir com a noticia é que se esta noticia corresponder ao mesmo momento, a comunicação social e a câmara municipal de Nisa já sabia antes da unidade Espanhola chegar. Portanto se foi esta a situação e o exercito não tinha conhecimento, estamos mal porque não houve comunicação, os serviços de informação também não reagiram e fica-se com ideia que ninguém se entende nem fala lá dentro.
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #470 em: Agosto 27, 2017, 08:43:38 pm »
Meus caros amigos, despues de leer las tonterías que escriben, creo que me ha dejado de merecer leer este Foro al que tenía en gran estima.

Pensar que los espanhois traspasan la frontera sin haber sido solicitada previamente su ayuda es enfermizo, creo que todos ustedes necesitan una urgente visita al psicólogo.

Les cuento también, que los Canadair pertenecen operativamente a la UME.

Pienso que los espanhois deberían dejar arder todo Portugal y reirse viéndo lo incapaces que son.
 

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Viajante

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #471 em: Agosto 28, 2017, 12:02:27 am »
Meus caros amigos, despues de leer las tonterías que escriben, creo que me ha dejado de merecer leer este Foro al que tenía en gran estima.

Pensar que los espanhois traspasan la frontera sin haber sido solicitada previamente su ayuda es enfermizo, creo que todos ustedes necesitan una urgente visita al psicólogo.

Les cuento también, que los Canadair pertenecen operativamente a la UME.

Pienso que los espanhois deberían dejar arder todo Portugal y reirse viéndo lo incapaces que son.

Sobre o seu último `desejo', digo-lhe que há um provérbio português que diz que vozes de burro não chegam ao céu. Até porque neste momento difícil de Espanha (atentados terroristas) Portugal está claramente ao lado de Espanha.
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #472 em: Agosto 28, 2017, 09:58:41 am »
Se os espanhóis não foram requisitados é uma falha grave, mas os bombeiros da Galiza foram barrados por esse mesmo motivo, porque estes da UME não foram? Acho estranho, eu penso que eles foram requisitados pelo MAI/ANPC, o que eu acho é que ninguém se deu ao trabalho de informar o MDN de que esta força de combate aos fogos era espanhola mas de origem militar.

Pelo que me contaram, e atenção que vale o que vale, a mais recente presença destes militares do Exército Espanhol não foi requisitada. Eles atravessaram a fronteira pura e simplesmente, e depois de chegados aos cenários de incêndio ninguém teve a coragem (e os cojones) de lhes perguntar que raio é que estavam aqui a fazer. Pelo que me foi dado a entender não se terá tratado de falta de comunicação entre MAI/ANPC e MDN, até porque terão sido todos apanhados de surpresa. E isto que estou aqui a escrever não põe em causa nenhuma da valiosa ajuda que Espanha nos tem prestado, não se trata disso, se bem que na ANPC se fale já que com um Filipe no trono no nosso país vizinho essas coisas sejam de se esperar. Espero eu que tenha sido excesso de voluntarismo do que outra coisa qualquer, naturalmente.

Sinceramente no se de donde sacan las informaciones, la UME  es una unidad militar y como tal no tiene la libertad de coger sus camiones y decir "vamos a Portugal que estamos aburridos", solo se mueven si se los ordena, y solo se les ordena si hay una solicitud previa de Portugal, activando cualquiera de los mecanismos que hay al efecto, en cualquier caso he sido testigo en la frontera de Valencia de Alcántara, parados en la frontera a 4 camiones de Bombeiros espanhois, esperando autorización para entrar en Portugal.....mientras el bosque ardía.
Ya hoy día hay autorización para que las policias espanhola y portuguesa, entren en el pais vecino en persecuciones en caliente, es obvio que lo prioritario es detener al delincuente y no pararse en la frontera a la espera de una autorización...que siempre va a tardar.

Lo que si está claro es que 160 militares con camiones y equipo pesado no entran en Portugal si no tienen permiso o una solicitud, es tan evidente que es absurdo tener que explicarlo, y de verdad si alguien piensa que invadimos Portugal con camiones de bomberos... ::) es para hacérselo mirar por un psiquiatra.

Honestamente não onde eles obter as informações, o UME é uma unidade militar e, como tal, não tem a liberdade de levar seus caminhões e dizer "vamos Portugal que está entediado" só se movem, se eles são ordenados, e só ordenou se houver um pedido de Portugal, ativando qualquer um dos mecanismos de lá para o efeito, em qualquer caso, tenho testemunhado na fronteira de Valencia de Alcántara, em pé sobre a fronteira para 4 caminhões Bombeiros Espanhóis, à espera de permissão para entrar em Portugal. .... enquanto a floresta estava queimando.
Já hoje há autorização para a espanhola ea polícia portuguesa, entrando no país vizinho em perseguição, é óbvio que a prioridade é parar o agressor e não parar na fronteira à espera de permissão ... que vai sempre a tomar.

O que está claro é que 160 caminhões militares e equipamento pesado não entrar em Portugal se eles têm permissão ou um pedido, é tão óbvio que é absurdo ter de explicá-lo, e realmente se alguém pensa que invadiu Portugal com caminhões de bombeiros. ..: :)-lo é deixá-los ver um psiquiatra.

Citar
e depois de chegados aos cenários de incêndio ninguém teve a coragem (e os cojones) de lhes perguntar que raio é que estavam aqui a fazer.

Muuuiiiiiiito sencillo, apagar os incendios a suas florestas, tan sencillo que no hace falta ni coragem ni cojones de preguntar.

 ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) ::) cumprimentos
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #473 em: Agosto 28, 2017, 10:56:58 am »
Toda esta historia da entrada de militares Espanhóis em Portugal e no mínimo disparatada. Mas e preciso perceber o contexto e o inicio desta nao noticia.

Noticia o expresso a 22 de Agosto

Autoridades portuguesas surpreendidas com presença militar espanhola





legenda do expresso

Fotografia tirada pelo presidente da Comissão Parlamentar de Defesa a um dos veículos militares espanhóis vistos em Pedrógão

Ainda extraído da mesma noticia

Citar
Marco António Costa, o deputado social-democrata que preside à Comissão Parlamentar de Defesa, confirmou também ter testemunhado a presença do contingente espanhol enquanto circulavam por Pedrógão Grande. “Vi e até fotografei com o meu telemóvel”, diz Marco António Costa, contando que as viaturas lhe chamaram a atenção “pelos meios sofisticados que ali estavam”. A pedido do Expresso, o presidente da Comissão Parlamentar de Defesa facultou algumas dessas fotografias, das quais se publicam duas nesta página, sendo bem visível a bandeira espanhola na viatura de transmissões.


Agora eu pergunto, esta gente e estúpida ou querem fazer politica com a desgraça alheia???????

Nao veem noticias?

19/06/2017


Mas eles nao se cansam de entrar por terras Lusas

14/08/2017



Resumindo, tenho pena do Pais ter chegado ao estado a que chegou, pois e muito triste ver esta gentalha a tentar criar dramas políticos para justificar o assento parlamentar




 
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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #474 em: Agosto 28, 2017, 02:33:47 pm »
Imagino se a "comissão de defesa" soubesse que os Beriev 200 quando vêm a Portugal ficam em Monte Real (para circo nem a barraca falta). ;D :jok:


Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #475 em: Agosto 28, 2017, 05:58:10 pm »
Essa "comissão da defesa" é mais a "comissão do super-tacho".

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #476 em: Agosto 28, 2017, 06:31:25 pm »
Para descanso do sr. presidente da comissão de defesa nacional, acabo de descobrir que o referido veiculo que lhe causou tanta estranheza no teatro de operações de Pedrogão Grande, e apenas uma Estação Leon A



Citar
Permite materializar el enlace con los diferentes escalones tácticos para ejercer el Mando y Control de la Unidad en la Zona de la Emergencia y dar continuidad al Sistema C2. Proporciona hasta 2 Mbps de enlace satelite militar estatico de apuntamiento automatico, para los sistemas del Puesto de Mando. Además ofrece enlace radio con otros organismos civiles presentes en las emergencias, acceso a red movil en voz y datos, y enlace satelite en movimiento de respaldo (BGAN).

Para mim estranho, e ser a Comissão de Defesa Nacional a deslocar se ao local quando o assunto e civil.


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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #477 em: Agosto 28, 2017, 07:16:26 pm »
Para mim estranho, e ser a Comissão de Defesa Nacional a deslocar se ao local quando o assunto e civil.

Devem ter ido ver os militares a dar apoio à Protecção Civil, digo eu assim de cor.
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #478 em: Agosto 28, 2017, 07:35:51 pm »
Podiam ter aproveitado e em vez de tirar fotografias a veículos suspeitos, tiravam ilações de como utilizar as forças armadas de forma eficaz,  porque esta historia do RAME, a ver se nao passa de mais um GALE, ou depois UALE.

“Tudo como dantes no quartel de Abrantes”


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Re: Fogos Florestais
« Responder #479 em: Agosto 29, 2017, 11:40:46 am »
Financial Times diz que incêndios provam “negligência de Lisboa” perante o Interior



Os incêndios que deflagraram no centro do país e que vitimaram mais de 60 pessoas encheram páginas de jornais nacionais e internacionais. O concelho de Pedrógão Grande voou para a imprensa de todo o mundo pelos piores motivos e parece ainda não ter sido esquecido. A edição desta terça-feira do Financial Times culpa os séculos de “centralização” pela “negligência, êxodo rural e sensação de abandono” nas zonas do Interior.

“As feridas expostas pelo desastre e infligidas por décadas de negligência, êxodo rural e afastamento do poder político não podem ser curadas apenas com a ajuda [ondas de solidariedade lançadas depois dos fogos, como apoios do governo e doações] ”, escreve o jornal britânico.

A publicação refere que o presidente da Câmara de Pedrógão Grande, Valdemar Alves, considera que as zonas rurais sempre foram ignoradas e que, de acordo com o ministro-Adjunto, Eduardo Cabrita, os séculos de poder hierárquico focados apenas em Lisboa e enraizados pelo regime autoritário de António Salazar e Marcelo Caetano, entre 1928 e 1974, tornaram Portugal um dos países mais centralizados do continente europeu.

Para o diário londrino, o “sentimento de abandono” do autarca de Pedrógão Grande, um dos municípios mais afetados pelos incêndios de junho, é partilhado por várias aldeias portuguesas pouco povoadas, “onde os habitantes sentem que são comunidades esquecidas que vivem no lado errado de uma divisão profunda entre a costa atlântica urbanizada e o interior pobre e rural”.

O Financial Times frisa ainda que governo local representa apenas 14% do total de gastos públicos e 17% do emprego no setor público, em comparação com média da União Europeia de 25% e 36%, respectivamente.

http://www.jornaleconomico.sapo.pt/noticias/financial-times-diz-que-incendios-provam-negligencia-de-lisboa-perante-o-interior-202251

Até os estrangeiros já perceberam o óbvio, para Lisboa tudo, o resto não importa!