Incrivél como o papatango gosta de destorcer a verdade.( O maior problema de algums historiadores, é que nunca estiverem num campo de batalha.....)
E olhe que num campo de batalha a serio mesmo uma simple muniçao de 7,62 pode causar danos terriveis.... Mesmo contra um LeopardII ( imagine o chefe do blindado abatido por um sniper!)
Existe varios elementos que podem modificar o curso de batalha.
Entre eles a adaptaçao rapida sobre o adversario, a audaz, a coragem, a meteorologia, a sorte, as chefias , o material etc....
Miguel, desculpe mas quem aqui está a distorcer os factos é você.
Ainda estamos todos à espera que nos explique de onde vieram os PIAT que você afirmou que nós tinhamos em 1939 :roll:
Os factos são os factos.
Em 1939 o exército português era uma amálgama patética e incapaz de resistir a um ataque espanhol.
É o que dizem os relatórios dos militares portugueses da época e que estão publicados em livros que os apresentam profusamente como referência.
Você não pode basear um raciocinio no facto de existirem meia duzia de canhões desenhados no final do século XIX, que se fossem modificados poderiam ter sido utilizados como arma anti-tanque.
A verdade é que o exército nem tinha doutrinas adequadas para se defender daquele tipo de arma. Não foram adquiridas armas anti-tanque e o exército não as tinha.
A falta de tal equipamento é uma das razões que apoia a tese de que a única solução era retirar o governo para os Açores, aproveitando o eventual (e não garantido) apoio inglês.
O exército português não tinha qualquer capacidade de movimento, dependia de cavalos de de mulas para rebocar a artilharia e nem havia numero suficiente de mulas. Não tinha logística à altura para aguentar um combate durante mais de três dias.
Não adianta você se fartar de inventar PIAT's, cocktails Molotov ou minas anti-tanque que nunca existiram. Elas apenas existem na sua imaginação.
A realidade era a que era, e era desastrosa e está documentada.
Se tem documentos ou provas em contrário, apresente-os
Se não tem documentos mas tem indicios de que tais armas existiram, apresente-os
Se tem qualquer coisa que possa apresentar como argumento, por pouco que seja, diga.
Mas até agora, você não apresentou nenhum argumento válido, além de uma referência a uma batalha entre franceses e tanques italianos no deserto, com equipamentos que Portugal não tinha.
Existe varios elementos que podem modificar o curso de batalha.
Entre eles a adaptaçao rapida sobre o adversario, a audaz, a coragem, a meteorologia, a sorte, as chefias , o material etc....
Adaptação rápida -> Generais velhos, que nem sequer a I Guerra Mundial tinham feito.
Audácia -> Coisa que os generais portugueses não tinham e coisa que Salazar não tinha e de que não gostava.
Coragem -> Coisa boa para pedir aos outros, quando estamos em casa. Perante um exército muito superior a coragem suicida só serve para matar os nossos soldados.
Metereologia -> As condições de clima em Portugal e na Espanha não são muito diferentes e os Espanhois estavam tão habituados às condições quanto os portugueses. Mas os espanhóis tinham tropas com a experiência de três anos de guerra.
A Sorte -> Realmente a única coisa com que podiamos contar. Infelizmente a sorte não é uma coisa que dependa do Homem.
O material -> Aquilo que garantia a nossa derrota. Um exército armado com equipamentos do século XIX estaria condenado. Em 1918 em La Lys, os portugueses tinham fugido espavoridos mesmo dispondo de equipamento moderno par a altura.
Há algo que se deve aprender nestas coisas:
Quando se tem uma desvantagem material clara, os discursos cheios de belas palavras emotivas não ganham guerras.
Apenas adiam o desfecho inevitável.Outra coisa:
Se Salazar retirasse para os Açores, seguramente continuaria a ser reconhecido como governo legítimo pelos aliados. Já se não teria sido forçado a uma liberalização isso é possível.