Os 30 F16A/B MLU da FAP

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Stalker79

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1155 em: Junho 21, 2017, 05:12:28 pm »
Se não se deram ao trabalho de integrar o Harponn quanto mais o JSOW, e mesmo que venham a fazer a integração não contem muito com os misseis.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1156 em: Junho 21, 2017, 05:52:22 pm »
Se não se deram ao trabalho de integrar o Harponn quanto mais o JSOW, e mesmo que venham a fazer a integração não contem muito com os misseis.

Mas para isso existe os P3 Orion.

http://www.emfa.pt/www/aeronave-15-lockheed-p-3c-cup-orion

O JSOW não é um simples míssil anti-navio, é algo bastante mais recente, polivalente e por isso sim, seria uma boa aquisição para os F-16.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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paraquedista

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1157 em: Junho 21, 2017, 06:10:57 pm »
Se não se deram ao trabalho de integrar o Harponn quanto mais o JSOW, e mesmo que venham a fazer a integração não contem muito com os misseis.

Mas para isso existe os P3 Orion.

http://www.emfa.pt/www/aeronave-15-lockheed-p-3c-cup-orion

O JSOW não é um simples míssil anti-navio, é algo bastante mais recente, polivalente e por isso sim, seria uma boa aquisição para os F-16.

https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/17380/1/TII_TDLopes_03Maio2016.pdf

De acordo com este documento, paginas 45 e 46, os Harpoon foram adquiridos para os P3C e precisam ser modernizados...mas nao sabemos quantos ???

Citar
SA P-3C. Projetar a operação para além de 2030 implica: melhorar o hardware e
software que apoia o sistema de missão, pela substituição do eletro-ótico/infravermelho por
uma versão mais recente, com laser range finder/designator, permitindo adquirir valências
de targeting e target designation; integrar o Link 16 no sistema tático de missão, de forma
a explorar convenientemente o emprego do SA nos cenários táticos atuais; upgrade do
software acústico de forma a melhorar o alcance na deteção de submarinos; upgrade do
míssil AGM-84 e do torpedo MK-46; estudar a possibilidade de largada de armamento ar solo de precisão; programa de extensão de vida estrutural, nomeadamente a substituição das asas; entre outros (Rocha, 2016).
« Última modificação: Junho 21, 2017, 06:15:37 pm por paraquedista »
 
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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1158 em: Junho 21, 2017, 11:16:16 pm »
"A operação para além de 2030"!   Só se for P8 Poseidon´s!!!! Se alguns já estão marcados para sucata estou mesmo a vê-los a aguentar até 2030....
 

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mafets

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1159 em: Junho 22, 2017, 10:28:48 am »
"A operação para além de 2030"!   Só se for P8 Poseidon´s!!!! Se alguns já estão marcados para sucata estou mesmo a vê-los a aguentar até 2030....
Os que estão "marcados" para a sucata são do lote anterior (P3P). Não deste. http://www.emfa.pt/www/aeronave-15-lockheed-p-3c-cup-orion
Citar
O P-3C CUP+ iniciou a sua operação a 1 de janeiro de 2011, tendo efetuado o seu "Batismo de Fogo" na Operação "Ocean Shield" ao serviço da NATO no Oceano Índico, em missões de combate à Pirataria com excelentes resultados e uma prontidão de 100%.

Citar
http://photobucket.com/gallery/user/LaurentH_bucket/media/cGF0aDovMTQ4MDFfTG9ja2hlZWRfUDNQX09yaW9uX0ZBUF9BbHZlcmNhMjAxMzA3MjJfMV96cHNkZmQyMGQwNC5qcGc=/?ref=

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1160 em: Junho 22, 2017, 12:32:26 pm »
OK, já vi o meu erro! Peço desculpa, pensei que já estavam a abater os que tinham entrado ao serviço a "pouco" tempo. Digo pouco porque já vieram em 2ª mão... como a maior parte do material.
 

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1161 em: Junho 22, 2017, 02:42:19 pm »
OK, já vi o meu erro! Peço desculpa, pensei que já estavam a abater os que tinham entrado ao serviço a "pouco" tempo. Digo pouco porque já vieram em 2ª mão... como a maior parte do material.

Das 5 células, 3 encontravam-se armazenadas em Alverca há bastante tempo, logo possuem mais vida útil. A modernização para CUP+ efectivamente tornou os nossos P-3C nos, ou nuns, dos Orion mais avançados neste momento a nível mundial, sendo que irão sendo actualizados com grande frequência o que valida perfeitamente que possam operar até ao início da década de 2030.

Tal como vem escrito no trabalho de investigação aqui partilhado da autoria do TCor. PILAV Teodorico Lopes, há também a intenção de juntamente com os aviónicos e sensores se ir modernizando o armamento à disposição dos P-3C. A actual configuração traz bastante mais valências ao Orion do que pura e simplesmente ser uma aeronave de patrulha marítima (e assistiu-se a isso agora aquando das comemorações do centenário de Fátima), e continuarem a operar durante mais 15 anos é perfeitamente possível. 
Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1162 em: Junho 22, 2017, 02:52:41 pm »
OK, já vi o meu erro! Peço desculpa, pensei que já estavam a abater os que tinham entrado ao serviço a "pouco" tempo. Digo pouco porque já vieram em 2ª mão... como a maior parte do material.

Das 5 células, 3 encontravam-se armazenadas em Alverca há bastante tempo, logo possuem mais vida útil. A modernização para CUP+ efectivamente tornou os nossos P-3C nos, ou nuns, dos Orion mais avançados neste momento a nível mundial, sendo que irão sendo actualizados com grande frequência o que valida perfeitamente que possam operar até ao início da década de 2030.

Tal como vem escrito no trabalho de investigação aqui partilhado da autoria do TCor. PILAV Teodorico Lopes, há também a intenção de juntamente com os aviónicos e sensores se ir modernizando o armamento à disposição dos P-3C. A actual configuração traz bastante mais valências ao Orion do que pura e simplesmente ser uma aeronave de patrulha marítima (e assistiu-se a isso agora aquando das comemorações do centenário de Fátima), e continuarem a operar durante mais 15 anos é perfeitamente possível.

Só uma pergunta só por curiosidade, o Harpoon que equipa os P3´s pode ser disparado contra um alvo de superficie certo? Não significa que tenha de ser necessáriamente um navio mas possivelmente contra estruturas se necessário?
 

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1163 em: Junho 22, 2017, 03:12:48 pm »
Neste momento, os únicos Harpoon portugueses com a capacidade de atingir alvos terrestres são os Block II, que equipam os submarinos. Fala-se em actualizar os Harpoon das BD (presume-se que para Block II) e no documento publicado acima menciona-se a actualização dos Harpoon da FAP (presume-se que para o mesmo padrão). No entanto, como tudo o que se relaciona com assuntos militares em Portugal, nunca se entra em muitos pormenores, não vá a malta começar a questionar.
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Lightning

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1164 em: Junho 22, 2017, 07:59:43 pm »
OK, já vi o meu erro! Peço desculpa, pensei que já estavam a abater os que tinham entrado ao serviço a "pouco" tempo. Digo pouco porque já vieram em 2ª mão... como a maior parte do material.

Olha que os P-3P (os que foram comprados à Austrália na década de 80, mas construídos na década de 60) estavam para ser modernizados, mas com o fim da esquadra P-3 da Holanda achou-se melhor negócio comprar esses aviões mais novos à Holanda e moderniza-los.
 

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1165 em: Junho 22, 2017, 08:32:06 pm »
Os sensores são 'state of the art', mas convém não esquecer que se tratam de aeronaves encomendadas em 1978 e que começaram a entrar ao serviço em 1981/2. Ou seja, têm quase 40 anos de operação no bucho. As melhorias estruturais (como a instalação de asas novas, mencionada no trabalho postado anteriormente) e remotorização parecem ser da maior pertinência para manter os P-3 operacionais ate à década de 30.

No entanto, esta obsessão pela década de 30 deixa-me extremamente preocupado. Das duas uma, ou há previsões de que vai haver dinheiro com fartura, ou então trata-se da velha táctica tuga do empurra p'rá frente. É que na década de 30 terão que ser substituídos: fragatas, Lynx e F-16 e, na década de 40, submarinos e Merlin. Estamos a falar de 20.000 milhões, ou mais, em despesas com as FFAA num período de 10 anos que, como todos sabemos, se trata de um assunto extremamente popular no nosso país (ironic mode off).
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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1166 em: Junho 22, 2017, 09:00:28 pm »
então trata-se da velha táctica tuga do empurra p'rá frente.
Está aí a resposta. Não é preciso ir muito mais longe.

Basta ver o que aconteceu no passado - muito empurra para a frente e perda de capacidades - e ver o que está acontecer com este governo, no qual nas últimas semanas temos visto um "engonhar".

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 
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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1167 em: Junho 22, 2017, 09:07:07 pm »
Olha que os P-3P (os que foram comprados à Austrália na década de 80, mas construídos na década de 60) estavam para ser modernizados, mas com o fim da esquadra P-3 da Holanda achou-se melhor negócio comprar esses aviões mais novos à Holanda e moderniza-los.

Estruturalmente os P-3P estavam nas últimas, e fazer-lhes um SLEP tinha um custo proibitivo. Com o fim da MARPAT holandesa foi um excelente negócio, não só porque eram mais novos, como a nível de capacidades tinham, e têm, maior margem de exploração. Os nossos P-3P eram P-3B modernizados com aviónicos e quase todos os sensores do P-3C Update II.5, por isso a compra do modelo Charlie nas versões Update II.5 e CUP CG foi muito acertada. E não fosse a Alemanha ter comprado 8 e talvez tivessem vindo mais que 5 aeronaves, mesmo que hoje em dia algumas estejam armazenadas.


Os sensores são 'state of the art', mas convém não esquecer que se tratam de aeronaves encomendadas em 1978 e que começaram a entrar ao serviço em 1981/2. Ou seja, têm quase 40 anos de operação no bucho. As melhorias estruturais (como a instalação de asas novas, mencionada no trabalho postado anteriormente) e remotorização parecem ser da maior pertinência para manter os P-3 operacionais ate à década de 30.

Fazer um SLEP, "rewinging" e melhorias nos motores, talvez com a adopção das hélices de oito pás NP2000, estão nos planos para o nosso CUP+, assim como a modernização do radar ELTA ELM-2022A(V)3. Equipar igualmente a aeronave para a operação e largada de armamento inteligente e mesmo stand-off está a ser estudado.


No entanto, esta obsessão pela década de 30 deixa-me extremamente preocupado. Das duas uma, ou há previsões de que vai haver dinheiro com fartura, ou então trata-se da velha táctica tuga do empurra p'rá frente. É que na década de 30 terão que ser substituídos: fragatas, Lynx e F-16 e, na década de 40, submarinos e Merlin. Estamos a falar de 20.000 milhões, ou mais, em despesas com as FFAA num período de 10 anos que, como todos sabemos, se trata de um assunto extremamente popular no nosso país (ironic mode off).

Estás como eu, deve haver um pote de ouro ao fim do arco-íris algures a partir de 2030 já que se decidimos não explorar petróleo, de algum lado o dinheiro terá de vir. Penso que é mais aquela táctica de varrer para debaixo do tapete que depois logo se vê.  ::)
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night_runner

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1168 em: Julho 11, 2017, 02:36:21 am »
Só acho uma pena não se integrar o Harpoon porque o Maverick além de fazer menos estrago tem de ser lançado a uma distancia já demasiado proxima para conforto....

 max1x1
Citar
All recent F-16 aircraft (block 20, 30/32, 40/42, 50/52, and 60) can be made Harpoon-capable. It requires the installation of the interface adapter, plus installation of system software that supports the Harpoon.
http://www.f-16.net/f-16_armament_article12.html

Posso estar errado, já se passaram alguns anos, mas recordo uma discussão no antigo 9Gs sobre este assunto e a conclusão, por fontes credíveis, teria sido que as células A/B não estariam capacitadas para operar com os Harpoon. E assim de memória também não sei se algum dos operadores de F-16A/B usa Harpoon, penso que não. Taiwan não está incluido já que as células têm muito de C/D.

 
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Crypter

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Re: 40 F16A/B MLU?
« Responder #1169 em: Setembro 21, 2017, 02:13:57 pm »
Depósitos de F-16 caíram em Évora e aeronave aterrou de emergência

Um problema num motor de um F-16, que cumpria um exercício militar de rotina, obrigou a aeronave a aterrar de emergência em Beja, mas não sem antes libertar os depósitos de combustível, os quais caíram num terreno agrícola nos arredores de Évora.

Um problema num motor de um F-16, que cumpria um exercício militar de rotina, obrigou a aeronave a aterrar de emergência em Beja, mas não sem antes libertar os depósitos de combustível, os quais caíram num terreno agrícola nos arredores de Évora.

Os reservatórios do aparelho,  foram localizados, por populares, na zona do Senhor dos Aflitos na tarde de terça-feira, 19 de Setembro.

O protocolo de aterragem de emergência pede que o piloto solte os depósitos de combustível extra antes de poisar a aeronave, a qual aterrou sem qualquer complicação na Base Aérea nº11 de Beja.

Na libertação dos reservatórios do F-16 é tida em conta a área em que ocorre esse processo com o objectivo de minimizar os riscos quando as peças atingem o solo.

Fonte: Pontesor TV
https://www.facebook.com/Reporterponte/photos/a.1834789173501386.1073741829.1820753248238312/1849331165380520/?type=3