Guerra na Ucrânia

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Hammerhead

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #60 em: Maio 24, 2015, 12:00:02 pm »
Os assassinatos dos pro-Russos na Ukrania continuam...

O verdadeiro sinal de inteligência não é o conhecimento, mas sim a imaginação.

 

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olisipo

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #61 em: Maio 28, 2015, 09:43:13 pm »

Putin has signed today a decree which forbids the publication of the deaths of Russian troops in "special missions". Yesterday, the Atlantic Council condemned the massing of new Russian forces in the Ukrainian border.
 

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HSMW

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #62 em: Maio 29, 2015, 09:38:09 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #63 em: Maio 31, 2015, 08:05:53 pm »
Antigo presidente da Geórgia nomeado governador de Odessa na Ucrânia


O surpreendente anúncio da nomeação de Saakashvili está a ser interpretado como um sinal de Kiev a Moscovo de que a Ucrânia mantêm intenções "pró-ocidentais". O presidente ucraniano Petro Poroshenko nomeou este sábado para o cargo de governador de Odessa o líder pró-ocidental da Geórgia, Mikheil Saakashvili, "que lutou contra a Rússia".

Poroshenko fez as declarações em Odessa, junto ao Mar Negro, perante as câmaras de televisão, ao lado de Saakashvili tendo sublinhado que o antigo presidente da Geórgia "é um grande amigo da Ucrânia.

"Continuam a registar-se muitos problemas em Odessa, nomeadamente na preservação da soberania, integridade territorial, independência e paz", acrescentou Poroshenko. O surpreendente anúncio da nomeação de Saakashvili como responsável governamental da região costeira ucraniana está a ser interpretado como um sinal de Kiev a Moscovo de que a Ucrânia mantêm intenções "pró-ocidentais", apesar da guerra que decorre na zona de fronteira com a Rússia.

"O nosso objetivo é deixarmos ficar para trás conflitos artificiais, que foram artificialmente impostos a esta admirável sociedade", afirmou Saakashvili após ter sido nomeado, em Odessa. "Em conjunto com o presidente e a minha equipa vamos construir uma nova Ucrânia", acrescentou.

Durante o período em que esteve à frente dos destinos da Geórgia, a partir de 2003, o reformista Saakashvili, 47 anos, tornou-se num obstáculo à liderança russa, retirando a antiga república soviética da órbita de Moscovo aproximando-a do ocidente. O colapso das relações acentuou-se em 2008, altura em que a Rússia derrotou a Geórgia durante uma guerra que se prolongou durante cindo dias na região da Ossétia do Sul.

Saakashvili, um poliglota que fala cinco línguas, incluindo ucraniano, já desempenhava funções como conselheiro de Poroshenko tendo obtido a cidadania ucraniana.
Mikheil Saakashvili, que deixou o poder em 2013, depois de conflitos políticos internos provocados pelas reformas e num ambiente de corrupção é uma figura que divide opiniões entre os georgianos. No último ano tem vivido no exílio, depois de as autoridades da Geórgia terem emitido um mandato de captura por abuso de poder, um processo que Saakashvili considera ter motivações políticas.

Depois da morte de cerca de 50 pessoas, manifestantes pró-russos, em maio do ano passado, a região de Odessa, onde se fala russo, ficou sob o poder de Kiev e afastada da guerra que já fez 6.300 mortos.

Nos últimos tempos, uma série de atentados em Odessa contra interesses pró-ucranianos aumentou os receios de que Moscovo pode estar a tentar provocar instabilidade na maior zona portuária do país, situada a apenas 200 quilómetros da Península da Crimeia anexada pela Rússia em 2014.


Lusa
 

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olisipo

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #64 em: Maio 31, 2015, 10:27:25 pm »

Rússia reconheceu hoje que a lista negra con 89 personalidades da UE é una represália pelas sancões comunitárias pelo conflito na Ucránia.

http://www.observador.pt/2015/05/31/rus ... oes-da-ue/
 

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Lusitano89

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Re: Voo MH-17
« Responder #65 em: Junho 02, 2015, 09:58:53 pm »
Voo MH17 foi abatido por míssil da era soviética, diz fabricante russo


Um fabricante estatal russo de mísseis afirmou hoje que o voo MH17 da Malaysia Airlines que caiu no leste da Ucrânia em 2014 foi provavelmente abatido pelo sistema de mísseis BUK, um equipamento produzido na era soviética.

Os 298 passageiros e elementos da tripulação do Boeing 777 da Malaysia Airlines, dos quais dois terços eram holandeses, morreram a 17 de julho do ano passado, quando o aparelho foi abatido ao sobrevoar aquela região ucraniana, controlada pelos separatistas pró-russos.

"A primeira fase da nossa investigação mostrou que o tipo de sistema de mísseis usado foi o BUK-M1", referiu um representante do fabricante estatal de mísseis Almaz-Antey, Mikhail Malyshevsky, numa conferência de imprensa, citada pelas agências noticiosas russas. Representantes da empresa estatal afirmaram que os mísseis BUK-M1 não são produzidos na Rússia desde 1999, acrescentando que este equipamento da era soviética consta no arsenal das forças armadas da Ucrânia.

A Almaz-Antey declarou ainda que o míssil terá sido provavelmente disparado perto da aldeia de Zaroshchenske, a sul da rota de voo do avião de passageiros da Malaysia Airlines, que fazia a ligação entre Amesterdão e Kuala Lumpur.

A Ucrânia e os aliados ocidentais acusaram os rebeldes pró-russos de terem abatido o avião com um míssil BUK fornecido por Moscovo. O ministro da Defesa russo negou qualquer envolvimento no acidente e atribuiu responsabilidades ao sistema de mísseis ucraniano ou a outro aparelho. Investigadores internacionais e holandeses recolheram restos humanos e destroços do aparelho no local da queda e devem divulgar um relatório final sobre as causas do acidente em meados de outubro deste ano.

O site britânico de jornalismo de investigação independente Bellingcat divulgou no domingo um relatório que denunciou que o Ministério da Defesa russo terá manipulado as imagens de satélite relacionadas com a queda do voo MH17 com o objetivo de incriminar as autoridades ucranianas.


Lusa
 

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Luso

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Re: Voo MH-17
« Responder #66 em: Junho 04, 2015, 04:55:57 pm »
Citação de: "Lusitano89"
O site britânico de jornalismo de investigação independente Bellingcat divulgou no domingo um relatório que denunciou que o Ministério da Defesa russo terá manipulado as imagens de satélite relacionadas com a queda do voo MH17 com o objetivo de incriminar as autoridades ucranianas.Lusa

An analysis of the analysis
ou "debunking the debunkers"...

http://life.lanzone.eu/?p=30
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #67 em: Junho 04, 2015, 09:03:32 pm »
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #68 em: Junho 09, 2015, 12:00:48 pm »
Mais de 100 militares e 50 civis mortos durante cessar-fogo


Mais de 100 militares e meia centena de civis morreram desde a entrada em vigor, em meados de fevereiro passado, do cessar-fogo no leste da Ucrânia, afirmou hoje o ministro da Defesa ucraniano, Stepan Poltorak.

"Desde a entrada em vigor do cessar-fogo, a 12 de fevereiro, as milícias violaram [o acordo] mais de quatro mil vezes. Como resultado, morreram mais de 100 efetivos das forças armadas ucranianas e mais de 50 civis", disse Poltorak durante a sessão interparlamentar Ucrânia-NATO, que está a decorrer em Kiev.

O ministro acrescentou que a situação piorou entre o passado mês de maio e os primeiros dias de junho, durante os quais as posições das forças governamentais foram atacadas mais de duas mil vezes.

O ministro da Defesa afirmou que as tropas regulares enfrentam, no leste da Ucrânia, mais de 42.500 combatentes, incluindo "tropas russas e milícias armadas".

Os separatistas pró-russos têm pelo menos 556 tanques "quantidade suficiente para um Estado europeu de média dimensão", acrescentou Poltorak.

Na passada semana, o presidente da Ucrânia, Petro Poroshenko, denunciou que "no território ucraniano se encontram 14 batalhões táticos russos, que integram mais de nove mil militares".

Os confrontos entre as tropas regulares e as milícias pró-russas recomeçaram na semana passada ao longo de toda a linha que separa as posições.

No domingo, na Baviera (Alemanha), durante a cimeira de líderes do G7 [grupo dos sete países mais desenvolvidos - Alemanha, Estados Unidos, França, Itália, Canadá, Japão e Reino Unido], a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, sublinharam que as sanções contra a Rússia vão continuar até ao cumprimento pleno dos acordos de Minsk para resolver o conflito no leste da Ucrânia.

Lusa
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #69 em: Junho 09, 2015, 07:52:49 pm »

Mais uma clássica acção de sabotagem ...
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #70 em: Junho 10, 2015, 09:15:11 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #71 em: Junho 12, 2015, 09:46:39 pm »
Análise de outra frente do conflito pela NATO.
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #72 em: Junho 16, 2015, 10:00:10 am »
 

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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #73 em: Junho 16, 2015, 10:28:38 am »
 
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Re: Guerra na Ucrânia
« Responder #74 em: Junho 16, 2015, 04:48:42 pm »
Excelente reportagem!  :G-beer2:
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