Tensão em Timor Leste

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Nuno Bento

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« Responder #375 em: Junho 28, 2007, 12:02:24 am »
Estou de volta. (Tive nas Filipinas 10 dias e depois tive problemas a aceder ao Site do ForumDefesa).

Aqui em Timor a campanha eleitoral acabou ontem (e ainda bem pois as coisas estavam a aquecer), 1 dos assuntos mais debatidos na campanha  a restruturação das FDTL com a Fretilim e o CNRT a defenderem a constituição de uma forca militar poderosa (a Fretilim tem mesmo vindo a atacar a Australia publicamente). Ja o CNRT tem apostado no Marketing, com cartazes a falar num pais forte que se de ao respeito com o Xanana Gusmão rodeado por fotos de F-22, Apaches, F-15 e de foguetões ariane(todos com a bandeira de timor pintada:lol: ), a dizer que o pais tem de ser forte.

Como um destes dois partidos sera o vencedor (quase de certeza o CNRT) sera de esperar um incremento das despesas militares em Timor nos proximos tempos.

A ver vamos, eu em principio ja ca não vou estar pois tenho regresso definitivo para o proximo dia 2 de Agosto (ao fim de 3 anos e meio em Timor ja merecia).
 

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Lancero

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« Responder #376 em: Junho 28, 2007, 12:11:24 pm »












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Um agente da GNR organiza a saida de apoiantes da Fretilin do estadio de Dili, onde decorreu hoje o comicio de encerramento de campanha do partido, 27 Junho 2007, em Dili, Timor-Leste. NUNO VEIGA/LUSA
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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comanche

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« Responder #377 em: Junho 28, 2007, 05:13:32 pm »
Incidentes no fim da campanha



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Um morto e 25 feridos, um deles em estado muito grave, é o balanço dos incidentes registados ontem em Timor-Leste, último dia de campanha das eleições legislativas timorenses do próximo sábado, disse ontem fonte da Polícia das Nações Unidas.

Em declarações à Agência Lusa, fonte da Polícia das Nações Unidas (UNPol) indicou ter sido registada uma vítima mortal faleceu após ter sido atropelada em Díli por uma viatura da própria polícia da ONU, que acudia a uma situação de emergência, no último dia de campanha das eleições legislativas timorenses do próximo sábado.
O jovem viria a falecer já no Hospital de Díli, não resistindo aos ferimentos, acrescentou a fonte.
Um dos principais incidentes ocorreu em Manatuto (60 quilómetros a leste de Díli), onde apoiantes do Congresso Nacional da Reconstrução de Timor-Leste (CNRT, de Xanana Gusmão), apedrejaram uma caravana da Fretilin, de Francisco «Lu Olo» Guterres, provocando três feridos ligeiros.
Apesar da presença das forças de segurança, os apoiantes do CNRT conseguiram atingir várias viaturas, após o que se puseram em fuga, tendo, depois, sido reposta a normalidade.
Mais grave foi outro apedrejamento de uma caravana também da Fretilin registado perto da «Baía dos Porcos», na entrada leste da capital timorense, em que um apoiante do partido de «Lu Olo» foi atingido por uma pedra e caiu da viatura que o transportava.
O jovem deu entrada no hospital de Díli com graves lesões na cabeça e encontra-se ainda em estado crítico, acrescentou a fonte.
Os restantes ficaram ligeiramente feridos em incidentes isolados em várias zonas de Díli, em cujo hospital central, segundo fontes hospitalares, deram ontem entrada 25 pessoas.
No fim de campanha da Fretilin, o secretário-geral, Mari Alkatiri, apelou novamente a uma votação que garanta a maioria absoluta.
O ex-primeiro-ministro (2002/06) elegeu Xanana como alvo a abater, tecendo-lhe duras críticas, e acusando-o de actuar fora das suas competências de Presidente da República – em comentário às declarações proferidas na última terça-feira por Ramos-Horta, após um comício do CNRT, onde defendeu o partido vencedor das legislativas “não pode cometer os mesmos erros (do governo) da Fretilin”.
 

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SSK

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« Responder #378 em: Junho 29, 2007, 01:53:54 pm »
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Timor: “Proteger o mar é realizar a independência”

O mar, como área de operações e origem de potenciais ameaças aos recursos vitais do país, mas também de afirmação da soberania, está no centro do novo conceito estratégico das forças armadas timorenses, de acordo com o caderno de orientação estratégica para o desenvolvimento das forças armadas de Timor-Leste de 2005 a 2020, intitulado “Defesa 2020”.

"No passado, 'vencer Timor-Leste é derrubar as montanhas', o espírito invencível da sua natureza; o futuro 'está no horizonte das montanhas, no mar'; proteger e defender o mar é realizar a independência de Timor-Leste", refere o documento confidencial.

Entre as propostas apresentadas e já condenadas pela Austrália está a da criação de uma Força Naval Ligeira, com um vector de navios de combate equipados com mísseis terra-terra e terra-ar, além do aumento das forças armadas para três mil homens, nos próximos 15 a 20 anos.

O relatório foi elaborado pelo Grupo de Estudos Força 2020, de que fizeram parte, em diferentes períodos, oficiais superiores de quatro países, todos com patente de tenente-coronel: três portugueses, três australianos (incluindo o ex-coordenador do Programa de Cooperação Militar australiano em Díli, Christopher Hamilton) e um timorense (o secretário permanente do Ministério da Defesa, Filomeno Paixão).

No grupo esteve também um elemento da Malásia, Chandrabalan Sinnadurai, da missão de observação das Nações Unidas (UNOTIL), considerado por uma fonte militar da actual missão internacional consultada pela Lusa "um assessor muito influente" no desenho das opções de defesa timorenses.

O "Defesa 2020" propõe "construir um futuro forte consolidado com o passado para defender a nova nação no novo milénio" e sublinha o mar como prioridade. "Hoje a nação é soberana, tem a sua independência pela frente e os objectivos nacionais para serem realizados. A abundância dos seus recursos naturais no mar orienta o caminho de futuro", refere o documento.

Assim, "urge pois encontrar estratégias de definir o mar como fonte de desenvolvimento e prosperidade", após se ter procedido à "caracterização das ameaças do ambiente marítimo e a importância vital do vector Mar para os interesses nacionais"."Deverá merecer especial atenção o enclave de Oécussi e a ilha de Ataúro, os quais não têm nenhum efectivo das Forças Armadas para garantir a sua defesa territorial", acrescenta o documento.

O relatório vai mais longe e refere que o país "está em condições de reivindicar o poder de julgar os seus próprios conflitos, de impor a sua própria concepção em relação aos seus direitos, de regular a sua vida económica e evoluir nas suas relações internacionais", depois de aludir no início do documento “ao presente contexto de interesses geopolíticos e geoestratégicos” que “revela que as Nações com excessivo uso e abuso do poder impõem aos países vulneráveis o seu domínio económico”.

"A tendência das ameaças não-convencionais é comum e global. A fragilidade de Timor-Leste varia consoante o nível de ameaças internas com impacto internacional, mas de um modo geral, Timor-Leste está sujeito a qualquer natureza de imposição de colaboração com os vizinhos imediatos motivados por interesses próprios", acrescenta o documento.

Uma das conclusões é de que Timor-Leste "está em condições de reivindicar o poder de julgar os seus próprios conflitos, de impor a sua própria concepção em relação aos seus direitos, de regular a sua vida económica e evoluir nas suas relações internacionais".

2007/06/28
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Rendição da GNR em Timor
« Responder #379 em: Julho 03, 2007, 06:56:13 pm »
Citação de: "SIC Online"
Rendição da GNR em Timor
Na primeira viagem, regressam a casa 143 dos 220 elementos do segundo contingente. Ao todo, dois aviões devem efectuar quatro viagens entre Lisboa e Díli: partem para Timor-Leste a 9 de Julho, para regressar a 11.

Nova partida, com a segunda metade do terceiro contingente, está agendada para dia 12, seguindo-se a viagem final para Portugal a 13 de Julho, com o resto do grupo que termina a missão.

Durante a fase de transição, mantêm-se em Timor 77 militares da GNR, que viajaram para o território no início de Abril, devido ao pedido da ONU para um reforço de meios.

De acordo com o ministro da Administração Interna, as viagens agendadas para a próxima semana dependem apenas da disponibilidade dos dois aviões das Nações Unidas, mas tudo indica que a possa acontecer nestas duas datas a reendição e o envio do terceiro contingente.

03-07-2007 17:09
fonte: http://sic.sapo.pt/online/noticias/pais/Rendicao+da+GNR+em+Timor.htm

:arrow: Vídeo:  Timor-Leste

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lancero

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« Responder #380 em: Julho 04, 2007, 11:35:47 am »
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Timor-Leste: Salvo-condutos para grupo de Reinado

Díli, 04 Jul (Lusa) - O major fugitivo Alfredo Reinado e o seu grupo  terão salvo-condutos emitido pela Procuradoria-Geral da República (PGR),  segundo uma nota enviada às forças de segurança, a que a agência Lusa teve  acesso.  

     

   Dois tipos de salvo-conduto, renováveis, serão emitidos, um de cor verde  para os militares e outro de cor azul para os polícias, consoante a força  de origem dos homens que acompanham Alfredo Reinado.  

     

   Os salvo-condutos são "a implementação da declaração presidencial feita  a 19 de Junho de 2007" por José Ramos Horta, "que declarou claramente o  cancelamento de todas as operações militares e policiais feitas contra o  major Alfredo Reinado e os seus elementos" nessa data, explica o mesmo documento.  

     

   Nesta carta, assinada pelo procurador-geral da República, Longuinhos  Monteiro, as várias forças de segurança a operar em Timor-Leste são informadas  de que o cancelamento de operações contra o grupo de Alfredo Reinado "é  uma decisão conjunta de titulares de alto-nível e de órgãos competentes  para a execução de mandatos judiciais".  

     

   A carta, a que a Lusa teve acesso, foi endereçada aos comandantes da  Polícia das Nações Unidas, Rodolfo Tor, das Forças de Estabilização Internacionais  (ISF), brigadeiro-general Mal Rerden, e ao comandante-interino da Polícia  Nacional, Afonso de Jesus.  

     

   "O portador deste salvo-conduto está garantido a sua liberdade de movimento  para o processo de reintegração a instituição de origem" (sic), dispõe o  salvo-conduto no verso do cartão, segundo o modelo distribuído pela PGR  às forças de segurança.  

     

   Os modelos de salvo-conduto trazem a data de 30 de Agosto de 2007 e  são assinados por Longuinhos Monteiro "em representação do Estado".  

     

   Os salvo-condutos indicam o nome do portador mas não incluem a fotografia  do titular e nenhuma disposição é referida quanto ao uso e porte de arma,  afirmou à Lusa fonte policial.  

     

   Na carta enviada por Longuinhos Monteiro às forças de segurança, com  cópia ao ministro do Interior e ao chefe-de-Estado-Maior das Falintil-Forças  de Defesa de Timor-Leste (F-FDTL), o procurador explica que os salvo-condutos  serão também emitidos "ao grupo de elementos liderado por 'Susar/Garcia"",  dois dos homens de confiança de Alfredo Reinado.  

     

   Alfredo Reinado foi preso em Julho de 2006 por posse ilegal de material  de guerra, numa operação policial em Díli.  

     

   O ex-comandante da Polícia Militar é objecto de um mandado de detenção  passado em meados de Janeiro, quase cinco meses depois da sua fuga da prisão  de Becora, a 30 de Agosto de 2006.  

     

   No final de Fevereiro de 2007, o grupo de Alfredo Reinado assaltou dois  postos de polícia fronteiriça em Maliana, oeste do país, de onde foram levadas  pelo menos 17 pistolas-metralhadoras, uniformes e munições.  

     

   Alfredo Reinado escapou a um ataque das ISF na vila de Same, sudoeste,  que provocou quatro baixas entre os seus homens.  

     
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Lancero

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« Responder #381 em: Julho 04, 2007, 03:03:51 pm »
Está aqui uma coisa esperta... PR do Xanana, Governo do Alkatiri, australianos...
Um ano depois eis que... ficou tudo na mesma.

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Timor-Leste/Eleições: "Vamos entrar em crise aberta""- Mário Carrascalão

Díli, 04 Jul (Lusa) - O presidente do Partido Social Democrata (PSD), Mário Carrascalão, declarou hoje à agência Lusa que os resultados das legislativas em Timor-Leste vão resultar numa "crise aberta" e acusou o partido de Xanana Gusmão, CNRT, de "traição política".  

    "Vamos entrar em crise aberta", afirmou Mário Viegas Carrascalão, comentando a vitória inevitável da Fretilin nas legislativas de 30 de Junho.  

    "A questão não é se ganhou a Fretilin ou se ganhou outro partido. A questão é que a Fretilin não está em condições de formar um governo", declarou Carrascalão, pouco depois de a Comissão Nacional de Eleições (CNE) confirmar a vitória da Fretilin.  

    "Ou vamos ter um governo da Fretilin sob bombardeamento constante da oposição ou podemos ter um governo também frágil se for só formado pela nossa aliança e pelo Partido Democrático" (PD), acrescentou Mário Carrascalão.

    "Um governo da Fretilin, mesmo em aliança com um pequeno partido, será um governo de curta duração, que não vai durar mais do que alguns meses", considerou o presidente do PSD.  

    Mário Carrascalão lidera a aliança com a Associação Social Democrática Timorense (ASDT), de Francisco Xavier do Amaral, que consolidou a sua posição de terceira força mais votada nas legislativas.  

    O líder do PSD manifestou-se insatisfeito com o resultado alcançado nas legislativas, explicando que o Congresso Nacional de Reconstrução de Timor-Leste (CNRT), do ex-Presidente Xanana Gusmão, "foi quem roubou os votos à coligação" ASDT/PSD.  

    "O CNRT tirou votos aos seus potenciais aliados e não à Fretilin, como pretendia. Uma coisa foi as declarações de Xanana Gusmão, outra diferente foi a campanha de ataque do CNRT à oposição, em vez de se terem concentrado em atacar os baluartes da Fretilin", acusou o presidente do PSD.  

    "Podemos falar de uma traição política", adiantou.  

    Mário Carrascalão excluiu ser primeiro-ministro num governo de coligação com a Fretilin, "uma hipótese que está completamente fechada".  

    As hipóteses de coligação da ASDT/PSD são, em primeiro lugar, com o PD, de Fernando "La Sama" de Araújo, quarto partido mais votado, e com o CNRT, o segundo.  

    Ambas as possibilidades de coligação são ainda inseguras para Mário Carrascalão.  

    "O PD está a ter um comportamento dúbio, de jovens pouco maduros para a política, envolvendo-se em jogadas", acusou o líder do PSD.  

    Quanto ao CNRT, "é um partido problemático, porque é composto por várias facções que não dão solidez" à organização, acrescentou Mário Carrascalão.

    Na última actualização do dia, quando a contagem distrital em Díli foi interrompida, o partido maioritário Fretilin tinha mais votos de vantagem sobre o segundo classificado, do que o número de votos que falta contar, cerca de 17.000.  

    A contagem termina sexta-feira e a apresentação da acta final pela CNE ao Tribunal de Recurso poderá acontecer segunda-feira, 09 de Julho.  
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Nuno Bento

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« Responder #382 em: Julho 05, 2007, 06:15:03 am »
Timor é mesmo uma republica das bananas.
De acordo com a constituição o Presidente não tem poder para emitir os ditos salvo condutos.
O Presidente Ramos Horta está aproveitar-se da anarquia e do vazio Politico para assumir poderes que o cargo que ocupa não lhe permite.
 

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SSK

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« Responder #383 em: Julho 05, 2007, 01:41:30 pm »
Se por aqui diz-se que a democracia é jovem para quando acontecem abusos de poder e invenções governativas imaginem em Timor...
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PereiraMarques

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« Responder #384 em: Agosto 01, 2007, 03:09:34 pm »
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AFP to form paramilitary wing

Mark Dodd | July 26, 2007

THE Australian Federal Police will form a 1200-strong paramilitary-style International Deployment Group to be equipped with the latest weaponry including armoured personnel carriers.

Tenders are now being called for the vehicles designed to provide maximum protection for the specialised police unit, which will be capable of being deployed alongside the army on peacekeeping operations.

The force is expected to be at full strength next year, AFP officers told a Senate inquiry yesterday. The IDG will be equipped with a formidable arsenal and structured along similar lines to the crack Portuguese National Republican Guard with which the AFP has worked closely in East Timor, said Commander Steve Lancaster.

Both the AFP and the Australian Defence Force are having to adapt more frequently to non-traditional missions, whether in Afghanistan or the immediate neighbourhood, an area dubbed the "arc of instability".

The government-backed Australian Strategic Policy Institute recently released a report saying Defence was becoming increasingly involved in non-war fighting roles such as civil border protection, while police and public servants were in the front line of security in areas as diverse as Baghdad and Bougainville.

Mr Lancaster told the inquiry this meant the IDG would be equipped to deal with a wide range of security challenges and would need to be able to dispense lethal and non-lethal force to restore order in hot spots such as the Solomons and East Timor.

Recruits drawn from sworn police ranks and Protective Service Officers would typically be deployed on 20-week rotational blocks, he said. The IDG's mandate would allow a rapid "blue uniform" presence during civil unrest, relieving the army of policing responsibility at an early stage in peacekeeping operations.

The force is expected to account for more than a third of the entire AFP budget, currently running at $1.1billion.


Fonte: http://www.theaustralian.news.com.au/st ... 77,00.html

Pela boca morre o peixe...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #385 em: Agosto 01, 2007, 03:55:19 pm »
Eu vibrei com esta noticia, então os tipos que maltrataram os nossos militares da GNR agora querem fazer uma unidade à imagem do BOE?  :twisted:  :roll:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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comanche

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« Responder #386 em: Agosto 01, 2007, 07:36:58 pm »
Timor-Leste: Alkatiri acusa PM australiano de não ter avisado governo de Díli da sua visita

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Sidney, 28 Julho (Lusa) - O antigo primeiro-ministro de Timor Leste, Mari Alkatiri, declarou hoje ter sido "apanhado de surpresa" pela recente visita a Díli do chefe do governo australiano, John Howard, que disse ter sido feita sem aviso prévio às autoridades timorenses.

John Howard deslocou-se na quinta-feira a Díli para celebrar o seu 68º aniversário, mas Alkatiri disse em entrevista ao programa em português da Rádio SBS da Austrália que nem o governo timorense, nem a embaixada de Timor Leste em Sidney foram notificados sobre essa viagem.

"Achei que protocolarmente a visita foi mal organizada. Não percebo como é que um país como a Austrália, com muitos anos de existência, com relações bilaterais com muitos países do mundo, cometeu um erro desses", comentou o antigo primeiro-ministro timorense.

No entanto, deixou claro que Timor-Leste não quer que as relações entre os dois países se deteriorem e que o país pretende ter as melhores relações possíveis com a Austrália.

"Temos aqui um grande contingente militar australiano, a nosso pedido, mas esperamos tomar conta dos nossos assuntos internos o mais rápido possível. Toda a presença estrangeira quando começa perpetuar-se cria alguns pequenos conflitos com a população e isso pode influir negativamente nas relações entre os dois países", acrescentou Alkatiri.

Na entrevista à estação de rádio, Alkatiri mostrou-se confiante de que a Fretilin liderará o próximo governo timorense.

"A última decisão caberá ao Presidente da República e esperamos que ele decida com base na Constituição. Ele tem feito consultas a constitucionalistas de quase todo o mundo, cada um com a sua opinião, mas eu não sou apenas um jurista amante do constitucionalismo, eu fiz a Constituição também, portanto tenho o pensamento do legislador, não um legislador abstracto, mas um legislador bem concreto".

Mari Alkatiri acredita que o Presidente José Ramos-Horta não terá alternativa, respeitando a Constituição, senão convidar a Fretilin, como partido mais votado nas eleiçõesde 30 de Junho, para formar o novo governo.

O partido terá então 30 dias para cumprir a tarefa, advertiu o secretário-geral da Fretilin, durante a entrevista à estação de rádio australiana.

"Ele (Ramos-Horta) não pode exigir do partido que forme o governo em três dias", avisou, afirmando não acreditar que os partidos da oposição, mesmo unidos, consigam maioria no parlamento para fazerem passar um governo.

"Maioria ou não, maioria parlamentar é uma questão que só se pode provar nas votações, não em acordos pós-eleitorais feitos pelas diferentes lideranças", defendeu, referindo-se a um acordo assinado pelos partido da oposição.

"O grande teste é a eleição do novo presidente do parlamento, na segunda ou terça-feira, para substituir Francisco Lu-Olo Guterres. Eu não acredito que aqueles que se dizem aliados votarão em bloco no candidato deles", Fernando Lassama de Araújo, presidente do PD.

O candidato da Fretilin à presidência do parlamento é Aniceto Guterres.

Em entrevista à Rádio SBS da Austrália, dois dias antes da abertura do novo parlamento timorense, na segunda-feira, 30 de Julho, o ex-primeiro-ministro de Timor-Leste confirmou que não é candidato ao cargo de primeiro-ministro e deu a entender que a Fretilin tem outro nome para avançar.

"Eu tenho deixado claro que não sou candidato, por isso a comissão política nacional da Fretilin irá decidir em tempo oportuno quem deverá avançar", disse.

Instado a revelar qual o nome do seu partido para primeiro-ministro, Mari Alkatiri disse: "preferimos não criar mais, diríamos assim, discussões, debates dentro da Fretilin".

E sobre a hipótese de alcançar um acordo com algum partido da oposição para formar o governo, Mari Alkatiri mostrou-se céptico.

"Da nossa parte sempre houve abertura para um acordo porque entendemos que ainda estamos num período delicado, frágil, da estabilidade no nosso país. O resultado das eleições mostrou que o povo não deu maioria absoluta a ninguém, mas deu uma maioria relativa simples à Fretilin, portanto deveríamos tomar a iniciativa de incluir outros na governação de modo a resolver os problemas mais graves do pais", acrescentou.

"Mas o outro lado não entende assim, entende que já estamos numa democracia consolidada, achando que devem trabalhar com base em poder e oposição, e por isso mesmo tem sido difícil chegar a um acordo", explicou Mari Alkatiri.

Quanto a uma aliança com o CNRT, do ex-Presidente Xanana Gusmão, Alkatiri diz que "em política nada é impossível".

"Naturalmente que aqui há questões de personalidade, num e noutro partido, que devem encontrar um entendimento, um consenso, para ver se mesmo estando na oposição, oposição não significa destruição", disse o antigo primeiro-ministro timorense.

BYW

Lusa/Fim
 

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Luso

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« Responder #387 em: Agosto 07, 2007, 02:34:39 pm »
Ou é impressão minha ou Timor está a tornar-se noutra Guiné-Bissau?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #388 em: Agosto 07, 2007, 04:02:23 pm »
Nã...imagina!  :roll:

E a pensar que andei a manifestar-me por causa desses gajos!  :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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SSK

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« Responder #389 em: Agosto 07, 2007, 06:04:59 pm »
Quando cheira a dinheiro todos fazem algumas "habilidades", até mesmo quem ganha o nobel da paz... :?
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
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