Novas Capacidades (Força Aérea Portuguesa)

  • 11 Respostas
  • 7434 Visualizações
*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
Novas Capacidades (Força Aérea Portuguesa)
« em: Julho 04, 2008, 06:31:02 pm »
Na minha opinião penso que a FAP possui algumas lacunas em certas e determinadas aéreas, a meu ver:

-Guerra Electrónica (EW)-Qual a aeronave que será responsável por esta missão?

-Reconhecimento (RECON)-Existe neste momento alguma aeronave na FAP que consiga fazer fotografia aérea em zona de conflito? Ou a obtenção de outros parâmetros?

-Colecção de informação electrónica e comunicações (ELINT,COMINT)-Existe algo neste campo? Talvez com os futuros P-3C MMA?


-Capacidade de Defesa Aérea (Bases/Expedicionária)


-Capacidade de Vigilância (H24) com o uso de UAV´s.



Penso serem estas as principais lacunas.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Novas Capacidades (Força Aérea Portuguesa)
« Responder #1 em: Julho 05, 2008, 12:14:53 pm »
Citação de: "Typhonman"
Na minha opinião penso que a FAP possui algumas lacunas em certas e determinadas aéreas, a meu ver:

-Guerra Electrónica (EW)-Qual a aeronave que será responsável por esta missão?

Era o C212 Aviocar.

Citar
-Reconhecimento (RECON)-Existe neste momento alguma aeronave na FAP que consiga fazer fotografia aérea em zona de conflito? Ou a obtenção de outros parâmetros?

C212 Aviocar.

Citar
-Colecção de informação electrónica e comunicações (ELINT,COMINT)-Existe algo neste campo? Talvez com os futuros P-3C MMA?

Correcto, futuramente.

Citar
-Capacidade de Defesa Aérea (Bases/Expedicionária)

Não percebo bem este, F-16 não é?

Citar
-Capacidade de Vigilância (H24) com o uso de UAV´s.


Vigilancia do que? Do espaço aéreo temos as estações de radar.
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
Re: Novas Capacidades (Força Aérea Portuguesa)
« Responder #2 em: Julho 05, 2008, 04:11:19 pm »
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Typhonman"
Na minha opinião penso que a FAP possui algumas lacunas em certas e determinadas aéreas, a meu ver:

-Guerra Electrónica (EW)-Qual a aeronave que será responsável por esta missão?

Era o C212 Aviocar.
::Era o C-212, ou seja neste momento não existe aeronave apta a fazer EW.

Citar
-Reconhecimento (RECON)-Existe neste momento alguma aeronave na FAP que consiga fazer fotografia aérea em zona de conflito? Ou a obtenção de outros parâmetros?

C212 Aviocar.
:: E quando a frota de Aviocar acabar? Não me parece logico usar um Aviocar numa zona em que podera haver SAM´s ou ameça aérea..
Eu apostava num pod RECCE para o F-16.

Citar
-Colecção de informação electrónica e comunicações (ELINT,COMINT)-Existe algo neste campo? Talvez com os futuros P-3C MMA?

Correcto, futuramente.

Citar
-Capacidade de Defesa Aérea (Bases/Expedicionária)

Não percebo bem este, F-16 não é?
:: Capacidade de defesa das bases aéreas nacionais com misseis SAM e defesa da base expedicionaria que possamos ter que levantar em algum país estrangeiro. (A FAP esta a apostar na capacidade expedicionária, ja adquiriu diverso material como sejam hangares portateis)

Citar
-Capacidade de Vigilância (H24) com o uso de UAV´s.

Vigilancia do que? Do espaço aéreo temos as estações de radar.

:: Não é do espaço aéreo, mas sim de alvos no solo, monotorização de combates, colecção de alvos para enviar para outras aeronaves.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
Re: Novas Capacidades (Força Aérea Portuguesa)
« Responder #3 em: Julho 05, 2008, 05:08:44 pm »
Citação de: "Typhonman"
Era o C-212, ou seja neste momento não existe aeronave apta a fazer EW.

Sim não existem, só se considerar os pods de guerra electrónica que podem ser instalados nos F-16 e nos C-130.

Citar
:: E quando a frota de Aviocar acabar? Não me parece logico usar um Aviocar numa zona em que podera haver SAM´s ou ameça aérea..
Eu apostava num pod RECCE para o F-16.

Por acaso já ouvi falar nos Fiat G91 terem pods desse género, mas sem duvida que concordo consigo, o Aviocar é um patinho numa guerra, o melhor era pods no F-16 ou UAVs.

Citar
Capacidade de defesa das bases aéreas nacionais com misseis SAM e defesa da base expedicionaria que possamos ter que levantar em algum país estrangeiro. (A FAP esta a apostar na capacidade expedicionária, ja adquiriu diverso material como sejam hangares portateis)

Tou a perceber, acho que não há nada disso, a FAP já teve alguns bitubos mas agora não tem nada, talvez futuramente venha a ter ou então pedem apoio ao Exército.

Citar
Não é do espaço aéreo, mas sim de alvos no solo, monotorização de combates, colecção de alvos para enviar para outras aeronaves.


Isto podia ser feito em conjunto com a parte da fotografia aérea e reconhecimento de alvos, o tal pod para o F-16 ou UAV, como disse em cima.

Mas devo informar que não é competencia da Força Aérea vigiar o solo, pelo menos até agora não.
 

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5317
  • Recebeu: 717 vez(es)
  • Enviou: 713 vez(es)
  • +497/-2603
(sem assunto)
« Responder #4 em: Março 01, 2009, 11:46:37 am »
Citar
Gráfico animado: Missões da Força Aérea
As horas de voo de todas as aeronaves da Força Aérea Portuguesa em 2008, nas mais variadas missões, chegavam para fazer 14 viagens de ida e volta à Lua ou dar 275 voltas ao Mundo. As acções de vigilância e busca e salvamento são as mais comuns e permanecem como a principal valência das aeronaves ao serviço da Força Aérea. Por outro lado, as missões de luta aérea, através dos F16 e dos P3, permanece como a vertente menos empregue


http://aeiou.expresso.pt/grafico_animad ... ea=f499948
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

Cabecinhas

  • Investigador
  • *****
  • 1505
  • Recebeu: 5 vez(es)
  • Enviou: 11 vez(es)
  • +4/-0
(sem assunto)
« Responder #5 em: Março 01, 2009, 01:19:33 pm »
Não sendo um erudito na matéria, muito pelo contrário, não existem ali informação trocadas e erradas?

Nomeadamente entre os PUMA e MERLIM, e os C212 e os 295? Como o raio de acção dos P3 etc e tal?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
---
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 950 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #6 em: Março 01, 2009, 10:23:50 pm »
Peço perdão pela azelhice, mas guerra electrónica com os C212-400?
Mas que potência é que teriam os equipamentos ? :conf:

Creio que a questão da defesa de bases é  hoje, como sempre foi, importante. Basicamente a Força Aérea Portuguesa é um sitting duck.
Mas como em teoria os russos só chegariam aqui depois de terem varrido toda a Europa a questão não se chegaria a colocar...

Quanto ao reconhecimento / vigilância / identificação de alvos/terreno a nível táctico, não deverá ou não deveria ter nada a ver com a Força Aérea.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
(sem assunto)
« Responder #7 em: Março 02, 2009, 01:32:07 am »
Citação de: "papatango"
Peço perdão pela azelhice, mas guerra electrónica com os C212-400?

A FAP não tem nada disso, tem 2 (dois) C-212.300 de vigilância maritima, e tem (tinha) cerca de duas dezenas de C-212.100 de várias versões, das quais havia dois equipados para guerra electrónica.

Citar
Mas que potência é que teriam os equipamentos ? :lol: .

Citar
Quanto ao reconhecimento / vigilância / identificação de alvos/terreno a nível táctico, não deverá ou não deveria ter nada a ver com a Força Aérea.


É verdade que quem mais necessita dessa informação é o Exército, mas penso que quem faz o quê, tem também a ver com qual a platarforma que se quer usar, se for um UAV ou helicoptero pode muito bem ser o Exército, se for uma aeronave de asa fixa talvez fosse melhor ser a Força Aérea.
 

*

HSMW

  • Moderador Global
  • *****
  • 12750
  • Recebeu: 3088 vez(es)
  • Enviou: 7581 vez(es)
  • +770/-1303
    • http://youtube.com/HSMW
(sem assunto)
« Responder #8 em: Março 02, 2009, 02:14:53 pm »
Acho que já pus esta foto cá no fórum mas de qualquer maneira...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7444
  • Recebeu: 950 vez(es)
  • +4508/-862
(sem assunto)
« Responder #9 em: Março 02, 2009, 04:51:44 pm »
A minha dúvida prende-se com o que é que é guerra electrónica, porque existem inumeras variantes ou meios de complicar a vida do inimigo por meios electrónicos, que "guerra electrónica se torna algo demasiado amplo"
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

sivispacem

  • Perito
  • **
  • 587
  • Recebeu: 168 vez(es)
  • Enviou: 27 vez(es)
  • +42/-11
(sem assunto)
« Responder #10 em: Março 02, 2009, 05:59:29 pm »
Citação de: "papatango"
A minha dúvida prende-se com o que é que é guerra electrónica, porque existem inumeras variantes ou meios de complicar a vida do inimigo por meios electrónicos, que "guerra electrónica se torna algo demasiado amplo"


E qualquer uma dessas variantes ou meio entram no capítulo da "guerra electrónica".

Se não estou muito enganado prende-se com a utilização e gestão do espectro electromagnético para detectar, iludir, empastelar, perturbar, dissimular, enganar, etc o IN....(isto numa definição muito incompleta)
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
(sem assunto)
« Responder #11 em: Março 02, 2009, 06:38:58 pm »
Citação de: "papatango"
A minha dúvida prende-se com o que é que é guerra electrónica, porque existem inumeras variantes ou meios de complicar a vida do inimigo por meios electrónicos, que "guerra electrónica se torna algo demasiado amplo"


Usando o Wikipedia dá para termos uma ideia.
http://en.wikipedia.org/wiki/Electronic_warfare

O C-212 de Guerra Electrónica, usa a Guerra Electrónica de um modo ofensivo (empastelamento de radares por exemplo), mas existem outros aviões na Força Aérea que também usam Guerra Electrónica como o F-16, C-130, EH101, C295M, mas de um modo defensivo (saber se está a ser marcado por um radar inimigo por exemplo).

Mas há muitas outras actividades que são consideradas Guerra Electrónica, desde impedir que o inimigo use guerra electrónica contra nós (exemplo impedir que empastelem os nossos radares) ou a recolha de informações electrónicas (SIGINT) Signal Intelligence (já se falou que os P-3C teriam essa capacidade).