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A minha filha dava um braço e uma perna para ir, eu já lhe disse que não somos ricos.

À mais de 20 anos atrás ia a concertos mês sim mês não e metade do salário ia todo em propinas. Eramos felizes e não sabíamos!!!
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Força Aérea Portuguesa / Re: EH-101
« Última mensagem por dc em Hoje às 05:14:46 pm »
A tua ideia é interessante porém...o alcance efetivo da aeronave e a capacidade do mesmo tem de ser tida em consideração na escolha.

Há uns anos no arquipélago mais acima num dia de tempestade no naufragio de uma embarcação a tripulação do EH101 teve de optar entre recolher o resto dos tripulantes do navio naufragado bem para lá do corvo, num dia de tempestade mesmo tempestade, ou voltar para base porque o combustivel que tinham não chegava para voltar para a base... e em vez de regressar ficaram a resgatar os dois ultimos tripulantes...e voaram a vapores até à base, com o apoio de uma aeronave de asa fixa...penso que durante um exercicio de busca e salvamento.

Isto para dizer que sem o EH101, muitas vidas podem não ser salvas e helis com menor alcance efetivo podem também não ser solução.

Na Madeira em concreto a proximidade das duas ilhas e o facto de serem apenas duas, é quase perder o taxi aéreo, porque a nivel de resgate existe na ilha um heli ao serviço da proteção civil local que vai ter de fazer as vezes do EH nessa componente de resgates de montanha.

No caso dos Açores é bem mais complicado do que na Madeira, dada a extensão da área de responsabilidade e a distância entre os grupos de ilhas. Mas pelo menos na Madeira, já desenrascava até se encontrar uma solução melhor e definitiva, a utilização de uns Lynx ou futuros UH-60. Mas o essencial, é tentar procurar soluções.

E que tal serem as regiões autônomas a terem os seus próprios serviços de evacuações aero-médicas, como lhes compete, ficando as FA's apenas e somente para casos de emergência???  (e SAR, claro está)

Estou a falar especificamente para SAR, que é o caso mais crítico e "time sensitive". O resto, por mim é igual. Até podia/devia estar sob a responsabilidade de uma GC, como já foi dito.

A privatização é capaz de ser a pior opção. Vai sair-nos muitíssimo caro se tal acontecer, não só a nível financeiro, como através da criação de mais um concorrente (que pagará melhor) da FAP a nível da cativação dos pilotos.

Fiquei curioso sobre a suposta modernização dos EH101 ser muito cara, e fui ver os canadianos.

Realmente...
https://www.canada.ca/en/department-national-defence/services/procurement/cormorant-mid-life-upgrade.html

Parece que vão ficar com helis ao mesmo nivel da Noruega e vão gastar 1.24 billion.  :o

Não é muito esclarecedor quanto é que os nossos custaram, pois existe toda aquela história da "locação", mas parece que custaram 364 milhões pela notícia abaixo. :o

https://www.rtp.pt/noticias/pais/apurada-derrapagem-de-120-milhoes-em-negocio-de-helicopteros-militares_n577933

Se calhar mais vale comprar novos  :mrgreen:

Sim, é bastante caro, mas pelos vistos inclui 3 aeronaves extra (?). Na volta por cá também só se fazia um "MLUzinho", e não o MLU completo.
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Exército Português / Re: Pandur II
« Última mensagem por papatango em Hoje às 05:02:18 pm »
Ouviram ontem na RTP 1 que os Pandur tinham sido fabricados na Áustria?

No Barreiro da Áustria?

O tempo passa e as pessoas esquecem.
No entanto, embora a maioria esmagadora das viaturas tenha sido montada no Barreiro pela empresa FABREQUIPA, especializada no fabrico de semi-reboques para camiões. não creio que tenha sido o caso das viaturas de combate de infantaria equipadas com a torre de 30mm.

Os Pandur foram desenvolvidos pela austriaca Steyr, antes da sua aquisição pela General Dynamics.
Houve uma altura em que a GDLS cedeu os direitos de fabrico da viatura.
Não me lembro como é que ficou, mas se Portugal quisesse poderia ter desenvolvido versões específicas. O Pandur-II poderia até ser desenvolvido com lagartas em vez de rodas.
A situação depois azedou e confesso que não me lembro já dos detalhes de como ficou, nomeadamente por causa dos problemas que ocorreram com as viaturas que não foram aceites.

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Marinha Portuguesa / Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Última mensagem por P44 em Hoje às 04:58:45 pm »
Não existe na Marinha o poderoso loby Embraer, senão já tínhamos uma merda qualquer que eles vendessem.

Entretendo o assunto dos Crossover é falado aqui há anos, como um meio para substituir as VdG, mas com capacidade de soberania e de logística sem necessidade de escolta.
Com os mK41, pode encaixar uns ESSM ou outra arma nem que fosse anti subamarina. Tem 8 lançadores de Harpoon. Tem helicóptero embarcado, que pode ser anti submarino ou para apoio logístico. Tem peça principal do calibre que quiserem lá enfiar e mais dois pontos para canhões de tiro rápido ou até RAM.
Está á altura de apoiar os arquipélagos ou de largar meios terrestres onde houver tiver necessidade. Nomeadamente onde Portugal tem missões, como o caso da Roménia ou na Lituânia.
Mas não, os patetões fantasiosos não encaixam isso. Sonham com enxames de drones da fnac, para brincarem

Se calhar têm 10% de desconto em cartão
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Força Aérea Portuguesa / Re: CAS
« Última mensagem por Cabeça de Martelo em Hoje às 04:57:51 pm »
Enquanto a OGMA tiver a bombar, deixem lá a mesma com a Embraer.
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Exército Português / Re: Pandur II
« Última mensagem por papatango em Hoje às 04:57:34 pm »
Citação de: Pescador
Se no Vantac é instável, os americanos já montaram nos JLTV e em alguns Humvee, onde montam também um M119 modificado de baixa pressão. Cá é tudo tão complicado que ficamos com . 50 e miras de ferro. Mesmo em navios pesados, não vá ainda assim virarem

Os americanos montam tudo em todo o lado, para ver se funciona, e possuem dinheiro necessário para deitar tudo fora se concluirem que se enganaram. Só para dar um exemplo, a encomenda dos JLV da Oshkosh, pelo que percebo passou para a AM-General.

Em Portugal é tudo muito complicado, porque se não funcionar, nós não temos os bolsos sem fundo dos americanos. Por isso não devemos ir atrás, só porque fica bem na fotografia.



O conceito do JLTV, nomeadamente da Oshkosh não tem assim muito a ver com o URO VAMTAC da Urovesa.

O JLTV tem um comprimento de 6,2m contra 4,8 do VAMTAC
O JLTV tem uma largura de 2,5m contra 2,2m to VAMTAC
O JLTV pesa 10 (dez) a 12 (doze) toneladas, contra 5 (cinco) do VAMTAC.
(valores podem variar consoante a versão)

Colocar o que quer que seja em cima de viaturas com pesos e dimensões bastante diferentes, não é a mesma coisa.
Quase que poderiamos dizer que a Viatura Automovel Tática (VAMTAC) da Urovesa é um SUV de dimensões grandes, o conceito JLTV é basicamente um camião blindado.
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Força Aérea Portuguesa / Re: EH-101
« Última mensagem por Get_It em Hoje às 04:51:00 pm »
Portanto, nada que o pessoal aqui já tenha falado nos últimos nove a onze anos.

2021: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=2545.msg357660#msg357660

2014: https://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=8147.msg244862#msg244862

Com jeitinho esta "posta" minha de 2016 ainda se vai tornar realidade antes de um único UH-60 realizar a primeira missão operacional em 2026:
Mais depressa vamos ver a busca e salvamento a ser privatizada do que a FAP a executar combate aos incêndios ou o MAI a ter Canadair.

Cumprimentos,
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Marinha Portuguesa / Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Última mensagem por Cabeça de Martelo em Hoje às 04:47:34 pm »
Se eu fosse a Marinha exigia uma indemnização era aos Alemães!

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Exército Português / Re: Substituição dos M113
« Última mensagem por dc em Hoje às 04:45:08 pm »
Em primeiro lugar, precisavam (quem está no poder) de deixar a estupidez de lado. Quando temos chefias e governantes que falam de uma indústria de Defesa, mas depois nem o básico temos, como capacidade para manutenção de veículos, como é que é suposto levar isto a sério? A FAP tem a OGMA para os trabalhos com aeronaves, a Marinha tem o Alfeite (infelizmente mal gerido e com falta de investimento) para os navios, o Exército tem o Silva e o Costa com uma chave de fendas. Será que uma empresa do Estado dedicada à manutenção dos veículos não fazia sentido, dado o aumento da complexidade dos sistemas de armas modernos? O Exército não tem pessoal suficiente para a componente operacional, logística, de engenharia, etc, e haveria de ter para uma catrefada de mecânicos especializados?

Se não querem pagar às empresas estrangeiras os contratos de manutenção, então que se arranje uma empresa nacional, existente ou criada do zero, para tratar disso. Criam empregos, criam uma opção de carreira interessante para quem sai das FA, e contribui para indústria de Defesa que tanto falam. Quiçá o trabalho é tão bom, que conseguem clientes internacionais.


Em segundo lugar, sejam consistentes. Não dá para haver queixas da complexidade dos Leopard ou Bradley, num ramo que continua a fantasiar com os seus próprios helicópteros, e ainda por cima de um modelo diferente dos já em uso em Portugal. Querem controlar as despesas com a manutenção, então que comecem a uniformizar as frotas onde possível. Se a nível de meios aéreos, temos já um problema com helicópteros, com demasiados modelos diferentes, para funções que seriam facilmente cumpridas com 3 ou 4 modelos... podemos vir a ter 3 aeronaves a hélice monomotor e bilugar, com a possível vinda da avioneta CAS... a nível de meios terrestres a situação é semelhante, principalmente no que diz respeito à viaturas tácticas médias.
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Marinha Portuguesa / Re: Plataforma Naval Multifuncional
« Última mensagem por LM em Hoje às 04:40:32 pm »
Tecnicamente o "end user" na escravatura era, esmagadormente, no "outro lado do Atlântico"... logo serão esses territórios a tratar das indemnizações, certo?  :mrgreen:   
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