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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exércitos/Sistemas de Armas => Tópico iniciado por: Miguel em Fevereiro 26, 2008, 08:23:43 pm

Título: Proposta para Organização de Companhia de Combate
Enviado por: Miguel em Fevereiro 26, 2008, 08:23:43 pm
Pensei nisto: (digam os vossos pros e contras)

Companhia Atiradores(parasquedistas,comandos,infantaria ligeira):

3Xpelotoes de atiradores cada com 30 militares,cada com:
3Xsecçoes de 8 militares, com 2MG3 e 6 G36 e 2 Viaturas Tacticas
secçao de comando com 6 militares, 6 G36 e 3 viaturas Tacticas

Pelotao Apoio e Comando:com
secçao anticarro, 12 miltares, 3 Viaturas Tacticas com Milan
secçao morteiros, 12 militares, 3 Viaturas Tacticas com Morteiro 81mm
secçao comando, 6 militares e 3 Viaturas Tacticas

Total da Companhia=
120 Militares
36 Viaturas Tacticas Ligeiras4X4
3 Lançadores Misseis Milan
3 Morteiros 81mm
18 Metrelhadoras 7,62MG
102 Espingardas G3/G36

 :idea:
(actualmente os morteiros de 81mm e misseis milan fazem parte da companhia armas pesadas)

Com esta organizaçao, o meu objetivo é dar uma maior autonomia e capacidade de combate ao escalao companhia.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 26, 2008, 10:47:11 pm
Em vez de MG3, MG4;
Retirar um infante armado com espingarda de assalto e incluir um granadeiro com Milkor XRGL40.
Se possível treinar e equipar um dos infantes como DM (mira e munições melhores).
Os restante 4 infantes deverão ser treinados para utilizar eficazmente a sua arma e granadas de bocal.
Título:
Enviado por: MaisAlto em Fevereiro 26, 2008, 10:56:01 pm
"120 Militares
36 Viaturas Tacticas Ligeiras4X4 "

O que seriam essas viaturas..?  Jipes? Isso não dá uma logistica complicada, tanta viatura para tão pouca gente...?
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 27, 2008, 12:09:08 am
Os comandos não trabalham em secções eles trabalham em equipes, eles são infantaria, mas têm uma doutrina diferente na qual não vou entrar.
 As MG 7.62 têm maior alcance e poder que as 5,56, a unica vantajem de uma 5,56 é ser mais leve, mas visto eles irem de carro isso não tem relevancia.
 Se os misseis ACAR estão montados em viaturas, porque não uzar o TOW? tem maior alcance e maior capacidade de perfurar blindagem.
 Se estas viaturas não forem MRAP ou Blindadas, terão um emprego muito especifico, ou como meios de transporte (e não de combate) ou para taticas tipo SAS no deserto.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 27, 2008, 12:10:16 pm
Por exemplo no caso de um pelotao

3 secçoes de 2 viaturas tacticas ligeiras Toyota, cada com 4 militares, 1 MG3 e 3 G36, sendo 2 viaturas podem se dividir em 2 equipas.

A secçao de comando do pelotao com 3 viaturas tacticas ligeiras, sendo
1 de comando com o Tenente
1 de apoio saude com um sargento enfermeiro
1 de apoio material com um sargento mecanico
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 27, 2008, 02:32:10 pm
Tyr: Bom esforço.


Acho que a tua proposta se encaixa dentro do que é conhecido como "Companhia de Atiradores Ligeira". Pelo que percebi esta unidade é autónoma em termos de capacidade de transporte, certo?

Tenho algumas observações de carácter genérico:

Qual seria a viatura Táctica? Esta questão é fulcral. O efectivo das unidades tem que bater certo com a capacidade de transporte (do pessoal, dos armamentos e equipamentos) disponivel pelas viaturas.

Pelotões/Secções de Atiradores
Não te esqueças que a 1 MG3 corresponde, no minimo, dois homens: apontador + municiador. Portanto nas tuas Secões, só para as 2 MG3 necessitas de dedicar 4 militares , + 1 Comandante de Secção = 5 militares. Sobram 3 atiradores na Secção, certo? Parece pouco ...
Prevês Lança Granadas nas Secçoes?

Pelotão de Apoio
Na Secção de Morteiros, tem que ser uma viatura por morteiro, mais a viatura e o pessoal do Posto de Comando de Tiro (PCT). Faltam também, em termos de efectivos, os Observadores Avançados, que são geralmente 3, 1/cada Pelotão de Atiradores

Na Secção Anti-Carro, é 1 Milan/Viatura, para quê a 3ª viatura?

Comando
Não te esqueceste do Comando da Companhia? Nota que o Comando da Companhia não se integra em nenhum Pelotão, qualquer que este seja.
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 27, 2008, 05:44:27 pm
Caro Zecouves

No futuro nao teremos operaçoes de assalto de infantaria como no passado.

Penso mesmo que as operaçoes de assalto vao ficar apenas da responsabilidade das forças especiais..
Ou ser tratado pela artilharia ou FAP.
Aguentar o terreno vai ser a missao da BriMec e BriInt.
Este conceito que eu proponho é para ter uma força com alta mobilidade terrestre rapida.(uma companhia pode se deslocar rapidamente para qualquer ponto do pais em algumas horas..)

Todo o combate vai passar a estar perto da viatura tactica que leva as muniçoes etc... a MG3 faz parte da viatura, como a 12,7mm faz parte do M113.

A 3° viatura da secçao anticarro fica com Lançador Milan.

A viatura de comando da secçao morteiro pode levar um 3° morteiro de reserva, penso eu que sim?

Obviamente que eu fez uma proposta pelo grosso, depois existe sempre algumas modificaçoes a fazer...

A grande época de companhias de infantaria ao assalto a pé contra uma posiçao faz parte do passado.

Cada soldado vai ter de ser um bem precioso que nao pode ser utilizado como simples carne para canhao.

Penso que a presença de uma viatura com um sargento mecanico ao nivél pelotao traz ventagems, possibilidade de reparaçoes ligeiras imediatas como por exemplo, mudar bataria, ou um peça ligeira..

A viatura deve ser uma viatura com possibildade de encontrar peças no mercado civil, sem duvida que por min deve ser a Land Rover/Toyota.
O RG32M parece me ser o mais adequado?

Claro que isto tudo num prazo de 20/30 anitos :D
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 27, 2008, 07:42:38 pm
Miguel: Seguem as minhas opiniões que valem o que valem.

Citação de: "Miguel"
Caro Zecouves

No futuro nao teremos operaçoes de assalto de infantaria como no passado.

Do futuro só sabemos que nada sabemos.
Um assalto é uma acção ofensiva contra um objectivo e isso tem sempre que acontecer ou achas que vai ficar tudo de braços cruzados, cada contendor de seu lado da "barricada" à espera que algo aconteça? Para ocupares o que quer que seja, um bunker, uma cidade, etc que que lançar um assalto e a Infantaria estará lá.

Citação de: "Miguel"
Penso mesmo que as operaçoes de assalto vao ficar apenas da responsabilidade das forças especiais..
Ou ser tratado pela artilharia ou FAP..

Isso depende do Inimigo que estiver no terreno, do proprio meio fisico onde a operação vai decorrer, do ambiente politico, dos meios (unidades / tecnologias, etc. )que efectivamente estiverem disponiveis

Citação de: "Miguel"
Aguentar o terreno vai ser a missao da BriMec e BriInt.
Este conceito que eu proponho é para ter uma força com alta mobilidade terrestre rapida.(uma companhia pode se deslocar rapidamente para qualquer ponto do pais em algumas horas..).

Haja meios para isso!!

Citação de: "Miguel"
Todo o combate vai passar a estar perto da viatura tactica que leva as muniçoes etc... a MG3 faz parte da viatura, como a 12,7mm faz parte do M113.

É uma boa ideia mas ... e se o terreno não permitir o acessso da viatura por ser pantanoso, acidentado, as ruas serem muito estreitas, ou com forte densidade de vegetação? O que fazer ?

Citação de: "Miguel"
A 3° viatura da secçao anticarro fica com Lançador  Milan.

Uma secção anti-carro é composta por 2 sistemas Milan, com 1 sistema Milan/viatura, para quê a 3ª viatura?

Citação de: "Miguel"
A viatura de comando da secçao morteiro pode levar um 3° morteiro de reserva, penso eu que sim?

Actualmente Uma secção de morteiros médios tem 3 morteiros, portanto 3 viaturas, mais uma como Posto de Comando de Tiro , logo 4 viaturas. Se tiveres espaço na viatura (um dos problemas é que o Tyr não diz qual é o raio da viatura ...) podes lá meter tudo o que tu quiseres.

Citação de: "Miguel"
A grande época de companhias de infantaria ao assalto a pé contra uma posiçao faz parte do passado.

Cada soldado vai ter de ser um bem precioso que nao pode ser utilizado como simples carne para canhao.

Então como fará a Infantaria o assalto?

Citação de: "Miguel"
Penso que a presença de uma viatura com um sargento mecanico ao nivél pelotao traz ventagems, possibilidade de reparaçoes ligeiras imediatas como por exemplo, mudar bataria, ou um peça ligeira..
Concordo contigo, haja meios, embora me pareça excessivo. Mesmo nas unidades mecanizadas (M113) só encontras seção de manutenção ao nivel Companhia e estamos a falar de unidades bastante pesadas..

Citação de: "Miguel"
A viatura deve ser uma viatura com possibildade de encontrar peças no mercado civil, sem duvida que por min deve ser a Land Rover/Toyota.
O RG32M parece me ser o mais adequado?


A viatura acima de tudo tem que responder ao requisitos da acção em vai estar envolvida, se for fácil encontrar peças no mercado civil, tanto melhor. Não conheço a viatura que apresentas.
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 27, 2008, 08:47:25 pm
Se houver um assalto frontal a uma fortificação ou uma povoação hoje em dia quem o faria seria a BrigMec (os blindados servem para isso), mas quando os meios começassem a escacear, qualquer infante poderia ser chamado para tal (e ai possivelmente a funcionar como infantaria ligeira) e para objectivos mais pequenos e especificos as nossas tropas de elite.

Uma força com estas caraqueteristicas só funciona numa guerra de baixa intensidade e mesmo assim só se as viaturas resistirem a tiros de cal 7,62 perfurantes (preferencialmente  a RPG7 e cal 12.7), estilhaços e a minas anti-carro (as escolhas são tantas, é só pesquisar na net, pelas especificações MRAP).

Numa guerra convencional seriam trucidados por qualquer unidade blindada, a não ser que passasem a funcionar como uma versão moderna dos dragões (deslocam se para perto do campo de batalha a cavalo mas combatem sempre apeados), ou seja infantaria ligeira que se desloca para o campo de batalha em jeepes, pergunta se em vez de jeepes usarmos camiões não economizamos meios (logo deixa de fazer sentido este tipo de companhia para combate)? Mas numa guerra convencional, com os devidos cuidados este tipo de unidade poderia ser responsavel por guardar a retaguarda e eventualmente socorrer unidades da frente (mas indo em viaturas ligeiras não durariam muito, estariam melhor apeados num caso desses).

Ter um mecanico por pelotão é bom mas se for um condutor/mecanico, não vejo necessidade de ter um sargento a comandar se a si ou a levar para a sua alçada parte do pessoal de um pelotão de 30 elementos.
Título:
Enviado por: Luso em Fevereiro 27, 2008, 08:50:11 pm
E se cada elemento transportar o seu AT4?
Fica muita coisa resolvida, não?
É o cenário e as informações que determinam os extras.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2008, 09:10:49 am
Tyr, parece-me que está a embrulhar muito as coisas

Citação de: "tyr"
Se houver um assalto frontal a uma fortificação ou uma povoação hoje em dia quem o faria seria a BrigMec (os blindados servem para isso)


Em minha opinião, há pessoal a relacionar erradamente o tipo de unidades (organização, equipamento e armamento) com as guerras futuras. Até ver, a relação que deve ser feita é tipo de unidades com o ambiente especifico em que essas unidades vão actuar (ambiente politicio envolvente, terreno e condições metereológicas, caracteristicas do Inimigo, tempo disponivel até ao inicio da operação, a presença de civis bem como a sua atitude previsivel perante a acção das nossas forças)
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 28, 2008, 10:46:05 am
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2008, 11:23:58 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)


Boa, boa.

Uma imagem vale mil palavras (um carolo na mona podem valer mil imagens :) ).

Espero que a mensagem chegue a alguns foristas.
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 28, 2008, 12:56:26 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)


A propósito disso e um pouco off-topic, isto tem feito as delícias de quem tem que andar quilómetros e quilómetros carregado de equipamento:

 :arrow: http://oakley.com/pd/4299 (http://oakley.com/pd/4299)

Já tive a oportunidade de as experimentar e são simplesmente fantásticas. Não duram tanto como umas botas tradicionais, mas o conforto é fora de série!
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2008, 02:11:05 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)


Também off-topic.

As mochilas podiam ser melhores e estar um pouco mais ajustadas ao combatente :twisted:
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 28, 2008, 05:51:47 pm
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)

Boa, boa.

Uma imagem vale mil palavras (um carolo na mona podem valer mil imagens :wink:

Umas LMG, umas minas é adios uma centena de boys :?

Enquanto que comuma patrulha em viaturas em sempre mais facil, efetuar manobras de cobertura...
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 28, 2008, 06:19:31 pm
quando eu falei em brigmec asaltar uma posição , estava a falar em cenario de guerra convencional, mas obviamente se não tivermos tais meios e tivermos que assaltar essa posição, iremos com o que temos (mas que possivelmente estará longe do ideal e irá previsivelmente causar imensas baixas nas Nossas Tropas).

E o afeganistão é uma guerra de baixa intensidade, onde o melhor meio de transporte é blindado, resistente a minas e barato (relativamente).

o que é mais facil de destruir (e mais remunerador) com carros de combate (equipados com canhões 120 ou 125mm) e Viaturas Blindadas armadas com canhões de 30 mm. 30 viaturas em que cada que destrois matas logo uma catreifada de homens, ou 120 homens espaçados entre si 50m e que quando a fogachada começa aproveita as mascaras existentes?? (para alem de pessoal apeado conseguir passar despercebido aos meios de vigilancia do IN, viaturas é muito mais pesado).

Relativamente a minas, um campo de minas nunca se atravessa, mas se nós descobrirmos que estamos num devido a um soldado acionar uma, teremos uma baixa, se for devido a uma viatura a acionar provavelmente teremos toda a tripulação dessa viatura morta ou estropiada (se a viatura for MRAP, o inimigo é só adaptar se mas para ai não entro).

Emboscada a viaturas, escolher um ponto de estrangulamento, deter de qualquer forma a 1ª e ultima viatura, e já esta, provavelmente se a emboscada for bem preparada as viaturas ficam lá todas, mas o pessoal consegue fugir (eu sei que é muito dificil trancar 36 viaturas, mas não é impossivel), e pessoal apeado consegue-se deslocar onde viaturas não andam.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 28, 2008, 06:32:39 pm
Citação de: "Miguel"
Citação de: "zecouves"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
:arrow: http://www.dailymotion.com/martelo79/vi ... march_news (http://www.dailymotion.com/martelo79/video/x4itz3_the-long-march_news)

Boa, boa.

Uma imagem vale mil palavras (um carolo na mona podem valer mil imagens :wink:

Umas LMG, umas minas é adios uma centena de boys :?

Enquanto que comuma patrulha em viaturas em sempre mais facil, efetuar manobras de cobertura...


Uma força quando está em deslocamento adquire formações e técnicas de deslocamento que variam com o grau de probabilidade de contacto com o Inimigo. O filme parece-me uma situação em que o grau de contacto é improvável, dai a "molhada".

Se a rapaziada optou por se deslocar apeado lá terão as suas razões ...
Título:
Enviado por: Miguel em Fevereiro 28, 2008, 07:20:18 pm
E muito mais dificil atingir um vehiculo ligeiro em movimento, que uma "molhada" de soldados apeados :?:
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 28, 2008, 08:54:31 pm
rpg7? e meter uma mina anticarro num ponto de passagem obrigatório para viaturas? e misseis guiados anticarro, se dizes militares à molhada é porque não sabes como se desloca numa situação de contacto iminente uma força apeada. E numa guerra que não seja de baixa intencidade o IN de certeza que possuirá viaturas blindadas com canhões automaticos e metrelhadoras pesadas.

Em terreno desertico numa guerra de baixa intensidade preparar uma emboscada a uma viatura é complicada (pois como esse tipo de terreno é aberto e plano as viaturas podem andar por qualquer sitio, mas em qualquer outro tipo de terreno (e no terreno desertico se tiverem que andar numa zona montanhosa) as viaturas são obrigadas a tomar certos caminhos, e por isso são extremamente faceis de emboscar, ao contrario de pessoal apeado que tem mais liberdade (para alem de que emboscar uma força que em cada 50 metros de só tem um militar apeado, torna este tipo de força muito pouco remuneradora). e pessoal apeado consegue se mover de forma desenfiada com muito mais facilidade do que com viaturas.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 29, 2008, 09:08:29 am
Citação de: "tyr"
rpg7? e meter uma mina anticarro num ponto de passagem obrigatório para viaturas? e misseis guiados anticarro, se dizes militares à molhada é porque não sabes como se desloca numa situação de contacto iminente uma força apeada. E numa guerra que não seja de baixa intencidade o IN de certeza que possuirá viaturas blindadas com canhões automaticos e metrelhadoras pesadas.

Em terreno desertico numa guerra de baixa intensidade preparar uma emboscada a uma viatura é complicada (pois como esse tipo de terreno é aberto e plano as viaturas podem andar por qualquer sitio, mas em qualquer outro tipo de terreno (e no terreno desertico se tiverem que andar numa zona montanhosa) as viaturas são obrigadas a tomar certos caminhos, e por isso são extremamente faceis de emboscar, ao contrario de pessoal apeado que tem mais liberdade (para alem de que emboscar uma força que em cada 50 metros de só tem um militar apeado, torna este tipo de força muito pouco remuneradora). e pessoal apeado consegue se mover de forma desenfiada com muito mais facilidade do que com viaturas.


Tyr, o que é uma guerra de baixa intensidade?
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 29, 2008, 09:34:41 am
Guerra de baixa intensidade, de forma geral, é guerra contra-subversiva/subversiva. Exemplo tipico: vietname, guerra colonial portuguesa (na faze final a guiné já não era baixa intensidade).

Baixa intensidade é um termo que designa contra o que estamos a combater, se estamos a combater contra uma força muito inferior à nossa (a nivel de equipamento e treino militar, que por isso não consegue manter uma linha da frente). Alta intensidade é uma guerra convencional, em que ambos os lados têm material belico equivalente (apesar de um deles poder ter uma superioridade esmagadora: exemplo Guerra do Golfo de 1991).
o que anda no meio disto é guerra da media intensidade.

Sei que não tenho muito jeito para dar definições, mas acho que consegui esplicar as diferenças.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 29, 2008, 10:31:17 am
Citação de: "tyr"
Guerra de baixa intensidade, de forma geral, é guerra contra-subversiva/subversiva. Exemplo tipico: vietname, guerra colonial portuguesa (na faze final a guiné já não era baixa intensidade).

Baixa intensidade é um termo que designa contra o que estamos a combater, se estamos a combater contra uma força muito inferior à nossa (a nivel de equipamento e treino militar, que por isso não consegue manter uma linha da frente). Alta intensidade é uma guerra convencional, em que ambos os lados têm material belico equivalente (apesar de um deles poder ter uma superioridade esmagadora: exemplo Guerra do Golfo de 1991).
o que anda no meio disto é guerra da media intensidade.

Sei que não tenho muito jeito para dar definições, mas acho que consegui esplicar as diferenças.


Acho que a melhor definição para o que disseste é o de Guerra Simétrica e Assimétrica.

Alta e Baixa Intensidade depende do ponto de vista. Diz lá ao pessoal que esteve envolvido frequentemente em combate durante a Guerra Colonial, que aquilo era de "Baixa Intensidade" e pode ser que te mandem à M*** ... se tivesses lá logo tinhas outra opinião :lol:

Não percebo porque partes do principio que na guerra de "Baixa Intensidade" o Inimigo não tem canhões nem metralhadoras pesadas? Sabias que na guerra do Vietnam os Vietcong chegaram a atacar com Regimentos?

Para além disso parece, pelo que escreves, que emboscadas só há na "Baixa Intensidade": emboscadas há em todo o tipo de conflito. Uma emboscada é por definição uma acção ofensiva contra um alvo em deslocamento, mais nada.
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 29, 2008, 01:23:18 pm
Em guerras de baixa intensidade, tambem conhecida como guerra de guerrilha (e baixa intensidade de guerra não quer dizer que não existam combates de alta intensidade), normalmente uma força tem hegemonia militar e o que essa força faz é proteger o que tem a proteger e em simultaneo caçar o inimigo, em contrapartida a outra força tenta passar despercebida, fazendo ataques, emboscadas, montagem de armadilhas, mas tentando nunca ser apanhada em combate efectivo e normalmente estas forças estão equipadas com armamento ligeiro (obviamente que se arranjarem maneira de usar equipamento pesado o farão) quer individual quer colectivo.
Outros exemplos de este tipo de conflito são o actual Afeganistão e Iraque.
Mas a invasão do iraque por parte dos americanos foi uma operação de Ata Intensidade.
Outra caraqueteristica deste tipos de guerra é a importancia de PSIOPS (guerra psicologica) e HUMINT (colecta de informações com meios humanos), sendo que estas guerras têm a tendencia a durar muito tempo (e o lado mais fraco normalmente tem um plano que pode demorar decadas a ser totalmente executado) ao contrario de uma guerra de alta intensidade (as guerras mundiais neste aspecto são algumas das exepções, pois duraram anos) em que ambos os lados as querem acabar o mais rapido possivel.
Título:
Enviado por: zecouves em Fevereiro 29, 2008, 06:35:50 pm
Pessoalmente prefiro a diferença entre Guerra Assimétrica e a Simétrica, uma vez que em ambas pode coexistir elevada, média ou baixa intensidade, o que quer que isso seja. Julgo que ainda não existe um "Intensómetro" de Guerras.

A Guerra Assimétrica ocorre entre dois contendores em que um deles tem uma organização, tecnologias e forma de actuar que "empurra" o outro para soluções ditas não-convencionais. O Terrorismo é uma forma de Guerra Assimétrica.

vai a: http://www.triplov.com/miguel_garcia/guerra/guerra3.htm (http://www.triplov.com/miguel_garcia/guerra/guerra3.htm)
Título:
Enviado por: tyr em Fevereiro 29, 2008, 06:54:15 pm
Guerra assimetrica é um termo recente (é usado ha poucos anos) e sim o terrorismo é guerra assimetrica, mas guerra de baixa intensidade, apesar de ser guerra assimetrica, não é terrorismo. Terrorismo é um dos niveis mais baixos de guerra subversiva (o afeganistão e o iraque não são terrorismo, são guerra assimetrica, eu para não haver confuzões digo de baixa intensidade, pois a guerra pode se dividir de varias formas tanto pode ser pelo nivel de "convencionalidade" como pode ser pelo nivel de intensidade).
e por acaso existe um intesómetro :P agora não me lembro se é um FM STanag ou só um estudo (sei porque já o li, mas ja lá vai um tempinho), mas existe tal como existe a escala de Mercali para dividir os Sismos pelo nivel de estragos que causam.
Título:
Enviado por: zecouves em Março 02, 2008, 04:18:51 pm
Berm estamos com um problema...

Tyr afinal tens que primeiro definir qual o ambiente em que aplicas esta companhia de combate. Qual é afinal?
Título:
Enviado por: tyr em Março 02, 2008, 07:16:08 pm
Eu acho que este tipo de companhia não é um bom emprego de meios, por isso teria que dizer nenhum  :P