Hidrogénio «made in» Portugal

  • 3 Respostas
  • 3118 Visualizações
*

Falcão

  • Administrador
  • *****
  • 399
  • Recebeu: 10 vez(es)
  • Enviou: 8 vez(es)
  • +12/-13
    • http://forumdefesa.com
Hidrogénio «made in» Portugal
« em: Setembro 17, 2005, 12:36:13 am »
Citação de: "Expresso"
Novas pilhas de combustível.

Hidrogénio «made in» Portugal.

 
O nome pode enganar, mas trata-se de um produto inteiramente português. Pilhas de combustível a hidrogénio H Way de 150 w - que utilizam uma tecnologia revolucionária desenvolvida e produzida pela empresa Soluções Racionais de Energia (SRE) - vão ser colocadas no mercado no final deste mês.
 
No imediato, estas pilhas a hidrogénio têm como grande potencial servirem de «back up» para outras fontes de energia como a fotovoltaica ou a eólica. É o que vai acontecer no sistema de vigilância das Auto-estradas do Atlântico situado no Alto de Montachique, uma zona isolada onde fazer chegar a rede eléctrica teria um custo demasiado elevado. Unidades de protecção civil, bombeiros, forças de segurança poderão igualmente utilizá-las para situações de falta de fornecimento da EDP. A náutica de recreio é o outro «público-alvo» deste produto, indica o engenheiro Campos Rodrigues, um dos sócios fundadores da SRE, sediada em Torres Vedras.
 
Uma das grandes vantagens do hidrogénio é a elevada facilidade de armazenamento, que lhe confere alguma portabilidade. Um quilo de hidrogénio - quantidade que se consegue produzir por electrólice a partir de 10 litros de água - contém o equivalente de energia existente em 40 baterias de automóvel, esclarece Campos Rodrigues. As pilhas funcionam com «garrafas» de hidrogénio acopladas que podem ser substituídas sempre que necessário, o que lhes permite funcionar em continuo.
 
A nível internacional, com o cenário da escassez dos combustíveis fósseis e do seu pesado impacte ambiental, o hidrogénio apresenta-se como uma das alternativas energéticas a curto/médio prazo. Os Estados Unidos, assim como diversos outros países, têm estado a investir fortemente na investigação nesta área. O sector automóvel será um dos seus óbvios utilizadores e os fabricantes estão a desenvolver os seus protótipos, mas ainda falta ultrapassar algumas limitações técnicas (em especial, quanto ao aumento da capacidade de armazenamento de hidrogénio) e não é expectável que os veículos a hidrogénio comecem a surgir no mercado antes de 2010.
 
Futuramente o hidrogénio poderá também vir a ser utilizado como complemento de outras fontes de energia renováveis em locais como habitações e condomínios.
 
Campos Rodrigues defende que esta deveria ser uma área prioritária para Portugal apostar, nomeadamente, criando programas de apoio à investigação, uma vez que o hidrogénio poderá contribuir para nos libertar da nossa dependência energética. «Há cerca de um mês, o nosso primeiro-ministro afirmou: 'Vamos construir o cluster do eólico'. Isso fazia sentido ter sido dito há vinte anos quando o custo de oportunidade ainda era relativamente barato. Hoje, aquilo que a indústria portuguesa consegue meter num gerador eólico é a torre onde o gerador é colocado», afirma o engenheiro da SRE. «Tenho muito medo de daqui a 20 anos ouvir o nosso primeiro-ministro dizer o mesmo em relação ao hidrogénio», acrescenta.
 
Quanto às pilhas a hidrogénio H-Way 150 w, serão lançadas durante o seminário da Associação Portuguesa de Empresas de Tecnologias, a 29 de Setembro no INETI, e no início de Outubro a SRE apresenta-as no 9º Simpósio de de Células de Combustível de Grove, em Londres. A meta, explica Campos Rodrigues, é implementar o produto em dois ou três países europeus(onde esta tecnologia ainda se encontra mais atrasada) nos próximos anos e, de seguida, chegar aos Estados Unidos. Só assim a SRE se tornará um «player» na indústria do hidrogénio, de outro modo não conseguirá, sequer, sobreviver.
 
Alexandre Costa
 
15:50  16 Setembro 2005  
Cumprimentos
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1632 vez(es)
  • +8537/-4167
(sem assunto)
« Responder #1 em: Setembro 17, 2005, 12:51:34 am »
:wink:
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7485
  • Recebeu: 966 vez(es)
  • +4594/-871
(sem assunto)
« Responder #2 em: Setembro 22, 2005, 04:57:48 pm »
hmmm.

Será que estes tipos conseguem produzir hidrogénio para os subs?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

TOMKAT

  • Especialista
  • ****
  • 1173
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Janeiro 19, 2006, 12:46:23 pm »
A Empresa da Malásia AGNI INC. vai investir em Portugal 60 milhões de euros numa fábrica de produção de pilhas de hidrogénio.

A fábrica vai ser construida em Montemor-o-Velho e vai ser o centro de produção para a Europa deste tipo de produto.

A empresa AGNI INC. é líder mundial na produção de pilhas de hidrógénia, tendo outro centro de produção nos EUA.

Empresa de tecnologia de ponta no segmento das células de energia é uma referência nas áreas ligadas á produção e aproveitamento de novas formas de energia coma a biomassa, reaproveitamento de derivados de petróleo, etc.
IMPROVISAR, LUSITANA PAIXÃO.....
ALEA JACTA EST.....
«O meu ideal político é a democracia, para que cada homem seja respeitado como indivíduo e nenhum venerado»... Albert Einstein