CPLP debate força de paz da lusofonia

  • 26 Respostas
  • 17167 Visualizações
*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
CPLP debate força de paz da lusofonia
« em: Maio 28, 2004, 11:59:11 am »
JN

Citar
CPLP debate força de paz da lusofonia

FRANCISCO F. NEVES / LUSA

Orlando Castro
AComunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP) poderá criar uma força de manutenção de paz, uma ideia que será abordada na 7ª reunião dos ministros da Defesa da organização, que decorre segunda e terça-feira em Bissau, embora não conste da agenda oficial.
Fonte governamental guineense admitiu que, nomeadamente para os países que cronicamente vivem situações de instabilidade militar, é importante avançar nesta questão.
Por razões de logística e funcionalidade, a criação de uma força lusófona de manutenção de paz não é bem acolhida por Portugal e pelo Brasil que advogam apemas a cooperação militar com alguns exercícios conjuntos, do tipo dos já efectuados e denominados "Felino".
De acordo com fontes próximas do Governo guineense, tal como acontecera na cimeira anterior, que decorreu há um ano em São Tomé e Príncipe, a globalização do terrorismo e os crescente focos de instabilidade em África, poderão levar Portugal e o Brasil a mudar de posição e a apostar na criação de uma força comum.
Presentes nesta reunião de Bissau estarão todos os ministros da Defesa dos países da CPLP - Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste.
A sessão de abertura será presidida pelo chefe de Estado guineense, Henrique Rosa, que poderá abordar a tese de que para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa é mais importante a existência de uma força de manutenção de paz do que uma mera cooperação militar.
O mês passado os chefes militares da CPLP fizeram em Cabo Verde um balanço da cooperação no domínio da defesa e perspectivaram as acções que agora vão ser analisadas em Bissau.
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #1 em: Junho 01, 2004, 11:31:47 am »
DN

Citar
Bissau apela à CPLP para mudar Exército
ANTÓNIO NHAGA CORRESPONDENTE EM BISSAU
O Presidente da Guiné-Bissau, Henrique Pereira Rosa, pediu ontem aos ministros da Defesa dos oito Estados membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) para ajudarem o seu país a modernizar as Forças Armadas.

Henrique Rosa, em discurso na sessão inaugural da VII reunião dos ministros da Defesa da CPLP, que termina hoje em Bissau, apelou à «solidariedade» dos «Oito». A Guiné «herdou um exército numeroso» na luta pela independência, o que torna difícil a reforma das Forças Armadas, indispensável para o país encontrar a estabilidade política e social «tão necessária para o seu desenvolvimento», sustentou o dirigente guineense.

Pereira Rosa referiu «os sucessivos erros cometidos na gestão da economia», fazendo com que a Guiné ficasse «incapacitada de suprir as necessidades da administração pública», pelo que têm vindo a avolumar-se os problemas na gestão dos recursos humanos e no equipamento das Forças Armadas.

Na opinião do chefe de Estado, só com a modernização das Forças Armadas, estas poderão ser colocadas ao serviço do desenvolvimento da Guiné-Bissau e aptas a responder às solicitações que lhes forem feitas, seja no quadro da CPLP, seja no quadro regional e continental.

Henrique Rosa disse ainda «que não haverá dúvidas para ninguém de que a Guiné-Bissau será muito mais forte no seio da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO), se para o efeito contar com a colaboração dos seus irmãos da CPLP».

«Só com um conceito de cooperação semelhante ao presente poderá dar força e sentido à nossa comunidade, cuja descontinuidade geográfica e diferentes níveis de desenvolvimento já constituem, por si sós, barreiras inibidoras de uma maior aproximação», concluiu Henrique Rosa.

Por seu lado, o ministro da Defesa guineense, Daniel Gomes, asseverou que, numa altura em que o terrorismo põe em causa a segurança em toda a parte, torna-se necessário uma parceria estratégica para a defesa do CPLP.

Os «Oito» discutem hoje a criação da Força de Manutenção da Paz na CPLP. Contudo, a dificuldade da criação da referida força reside no pagamento da quota, cuja maior fatia seria suportada por Portugal e Brasil. Recorde-se que Bissau não paga a sua quota desde a adesão.
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #2 em: Junho 01, 2004, 11:48:46 am »
DD

Citar
Portas cauteloso quanto a criação de força de paz da CPLP

O ministro de Estado e da Defesa, Paulo Portas, mostrou-se cauteloso quanto à criação imediata de uma força de manutenção de paz da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).



Falando na Guiné-Bissau, Portas frisou que um projecto deste tipo deve ser feito de forma faseada.
«A evolução para qualquer formação mais específica implica um caminho muito progressivo, muito gradual, prudente, porque em termos operacionais e militares as coisas não se decretam, vão-se construindo», referiu.

01-06-2004 7:48:31

 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #3 em: Junho 01, 2004, 12:08:22 pm »
CM

Citar
2004-06-01 00:00:00
Na Guiné
PORTAS HOMENAGEOU PORTUGUESES  
O ministro da Defesa português, Paulo Portas, de visita à Guiné-Bissau, prestou ontem homenagem aos soldados portugueses mortos durante a guerra nesta antiga colónia, depositando coroas de flores nas suas campas.  
Jorge Paula
 
Ministro em visita de Estado
Em declarações à Agência Lusa, Portas afirmou que esta cerimónia significa “o reconhecimento para aqueles que, à época, cumpriram uma política que era a do Estado português”.

“Serviram a nossa bandeira, correram muitos riscos e muitas vidas se perderam. É natural que, no quadro da primeira visita que faço à Guiné e da enorme amizade que une os dois povos, eu tenha este sinal de reconhecimento para com os antigos combatentes portugueses”, acrescentou.

Estão sepultados no cemitério municipal de Bissau mais de 100 soldados portugueses mortos durante a guerra colonial, entre 1963 e 1974, altura da independência desta antiga colónia portuguesa.

Depois da homenagem, Paulo Portas seguiu para uma unidade hoteleira da capital guineense para a abertura solene do sétimo encontro dos ministros da Defesa da Comunidade de Países de Língua Oficial Portuguesa (CPLP).

O encontro, no qual participam todos os titulares da Defesa dos oito países da CPLP, termina terça-feira com a adopção de uma ‘Declaração de Bissau’ em que se definem as linhas mestras de cooperação futura.
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #4 em: Junho 02, 2004, 12:45:21 pm »
DN

Citar
Brasil limita força da CPLP a missões com aval da ONU
ARMANDO RAFAEL
O tema não fazia parte da agenda oficial da VII Reunião dos Ministros da Defesa da Comunidade de Países de Língua Portuguesa (CPLP), mas acabou por dominar parte substancial das conversas de bastidores, sem que os oito Estados da organização tenham chegado a acordo sobre a constituição de uma força de paz conjunta.

Tudo porque o Brasil condicionou o seu envolvimento nesta matéria à luz verde da ONU, considerando que a criação de uma força de paz da CPLP só é viável no quadro de missões lideradas pelas Nações Unidas. Quanto mais não seja, devido à descontinuidade geográfica e territorial de Portugal, Brasil, Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe ou Timor-Leste.

«O que podemos fazer», disse à Lusa o ministro da Defesa do Brasil, almirante Miguel Ângelo Davena, «é o que já estamos a fazer, que são os exercícios militares, que nos dão prática e conhecimento mútuo para que, no dia em que formos chamados, possamos integrar com maior eficiência uma força de paz».

Um discurso que vai contra as pretensões dos países africanos e que acaba por condicionar também a posição de Portugal, a avaliar pelas declarações de Paulo Portas, para quem a criação de uma força de paz da CPLP deve ser pensada de forma prudente e gradual, dados os requisitos militares e operacionais que são necessários. O que significa, em termos práticos, que o tema voltou a ser adiado, e que esta reunião se ficou pelo mínimo denominador comum.

Como se comprova pela Declaração de Bissau, em que os ministros da Defesa da CPLP se comprometem a reforçar a cooperação entre estados-maiores e aprofundar a troca de informações estratégicas para fazer face às ameaças terroristas. No mesmo plano, os ministros realçaram o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Centro de Análise Estratégica, a que caberá organizar em 2205 um seminário em Lisboa sobre o papel da CPLP na prevenção de conflitos e na gestão de crises regionais, em simultâneo com a elaboração de um estudo sobre «o carácter multidisciplinar da luta contra o terrorismo». Duas iniciativas que deverão contar também com o apoio do Secretariado Técnico da organização.

No decorrer do próximo encontro, já agendado para 2005, na capital moçambicana, deverá ser designado um director para o Centro da Análise Estratégica da CPLP.

 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #5 em: Junho 02, 2004, 12:53:50 pm »
DN

Citar
Cabo Verde admite pedir adesão à NATO
   
       
   Cabo Verde admite poder vir a solicitar a sua entrada na Aliança Atlântica, uma iniciativa para a qual gostaria de contar com o apoio de Portugal. A revelação foi feita por Armindo Maurício, à margem da reunião dos ministros da Defesa da CPLP, que ontem terminou em Bissau. Sem entrar em detalhes, Armindo Maurício recordou a dimensão do espaço marítimo cabo-verdiano - 760 mil quilómetros quadrados - para deixar claro que o seu país não dispõe, sozinho, dos meios aéreos ou navais para o controlar. Isto apesar de Cabo Verde se situar numa confluência estratégica entre a Europa, os EUA e a América Latina. «Hoje, a segurança é colectiva e só será eficaz se houver a participação de todos», frisou, sublinhando que Cabo Verde está disposto a equacionar uma relação estável e permanente com qualquer tipo de organização que lhe garanta os meios pretendidos. Em declarações à Lusa, Armindo Maurício, que hoje recebe o seu homólogo português, Paulo Portas, na Cidade da Praia, fez questão de realçar que Cabo Verde ainda não tomou qualquer iniciativa quanto a um eventual pedido de adesão à NATO, que não integra nenhum país africano, declarando que tudo teria de passar por Lisboa, atendendo aos interesses de Portugal na região.  
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #6 em: Junho 02, 2004, 12:56:29 pm »
Citar
disse à Lusa o ministro da Defesa do Brasil, almirante Miguel Ângelo Davena

 :?:   8)
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #7 em: Junho 02, 2004, 01:02:44 pm »
Citar
No mesmo plano, os ministros realçaram o trabalho que tem sido desenvolvido pelo Centro de Análise Estratégica, a que caberá organizar em 2205 um seminário em Lisboa sobre o papel da CPLP na prevenção de conflitos


Encontram-se sempre umas boas asneiras, organizar um seminário em 2205. :lol:  :lol:  :lol:
 

*

Guilherme

  • Perito
  • **
  • 379
  • Recebeu: 1 vez(es)
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #8 em: Junho 02, 2004, 01:20:17 pm »
É um seminário para discutir a criação de uma força de paz intergaláctica.  :jok:
 

*

Fábio G.

  • Investigador
  • *****
  • 1393
  • +3/-0
(sem assunto)
« Responder #9 em: Junho 03, 2004, 12:39:01 pm »
DN

Citar
Paulo Portas promete ajuda a Cabo Verde

O ministro da Defesa, Paulo Portas, prometeu ontem a Cabo Verde ajudar na modernização das estruturas superiores das Forças Armadas e na fiscalização das águas territoriais. A fiscalização marítima é um elemento fundamental de combate ao terrorismo, ao tráfico de droga e à pesca ilegal, sublinhou Paulo Portas numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo cabo-verdiano, Armindo Maurício, no final de uma visita de 24 horas ao país.

No âmbito da reforma das Forças Armadas, o governante português adiantou que Cabo Verde pode ainda contar com o apoio de Portugal na definição dos conceitos que presidem às opções militares. A «jornada intensa» de encontros, nomeadamente com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Cabo Verde, Victor Borges, o primeiro-ministro, José Maria Neves, e o Presidente da República, Pedro Pires, «assinala, com naturalidade, o bom momento que vive a cooperação» entre os dois países, disse Portas.

O ministro português colocou, no entanto, a ênfase da cooperação bilateral nos domínios técnico e militar, defesa e segurança, «em articulação com as autoridades civis e militares» de Cabo Verde, dando como exemplo a formação nas áreas da guarda costeira e polícia militar e a formação de militares em Portugal. Paulo Portas destacou o facto de a sua visita A Cabo Verde ter ocorrido depois da VII reunião dos ministros da Defesa da CPLP, na terça-feira, em Bissau.
 

*

Rui Elias

  • Investigador
  • *****
  • 1696
  • +2/-2
(sem assunto)
« Responder #10 em: Junho 22, 2004, 01:38:19 pm »
Julgo que a cooperação militar com os estados africanos é positiva e deve ser aprofundadda.

Mas também deve subir um degrau através do aprofundamento das relações, nomeadamente através de visitas regulares de navios militares portuguesas a esses países e participação conjunta com as embarcações que eles possuam de patrulhas conjuntas das suas águas.

E que no futuro, e caso houvessem meios em quantidade (o que não se afigura) poderíamos ter helicópteros  e aviões destacados nesses países à semelhança do que de há uns anos a esta parte temos em S. Tomé com o Aviocar que lá se encontra.

Para resgate e salvamento, patrulhas e vigilância, etc.

Por aí, poderia ser encontrado um sentido prático para essa cooperação militar.

E com o contributo do Brasil, caso o seu governo se interessasse por isso, essa política ganharia sinergias que permitiram a Portugal e ao Brasil terem uma presença atlântica única.

Realço que noutro forum defendi que Portugal perdeu uma oportunidade de ouro de se ter aproximado de S. Tomé.

Agora é tarde.
 

*

Leonidas

  • Analista
  • ***
  • 618
  • Recebeu: 3 vez(es)
  • +1/-2
(sem assunto)
« Responder #11 em: Fevereiro 18, 2006, 05:38:48 pm »
Saudações guerreiras

Depois de ter consultado o Jornal do Exército já deste ano, surgiram-me algumas dúvidas. “Vai daí” e aproveitando o tópico, já, aberto e já há muito tempo no fundo do baú, relanço outra vez a discussão sobre a componente militar da CPLP que desde o ano 2000 se realiza anualmente, os exercícios “FELINO”. O último foi o ano passado (2005) e realizou-se em Cabo Verde.

Havendo uma diversidade de equipamentos entre as forças de cada país, mesmo assim é possível haver uma eficácia normal a nível de coordenação com tudo e com todos os elementos constituintes durante os exercícios?

Havendo uma constante carência de meios e afetando também todas as nações para os objetivos inicialmente propostos, pergunto se se terá, mais tarde ou mais cedo, de reformular a própria essência do exercício? O combate ao terrorismo não poderá ser o pretexto ideal para que se possa ir um pouco mais além nesta componente?

Mesmo com as carências conhecidas, estará previsto algum exercício em grande escala?
Equacionando o fator custo/beneficio, onde poderá ser melhor sustentável a realização destes exercícios?

Com a vontade de outros países extra-CPLP em aderirem a esta comunidade, pergunto se será alguma vez qualitativamente vantajoso para a própria CPLP a participação desses países nos exercícios “FELINO”?
Caso haja da parte de Marrocos, por exemplo, manifestar vontade em participar, isso será sempre possível? O que estará em jogo caso haja uma recusa? Penso que á partida será uma boa ideia, não?

Reportagem assinada por TCor. Miguel Machado.

Cumprimentos
 

*

papatango

  • Investigador
  • *****
  • 7384
  • Recebeu: 931 vez(es)
  • +4435/-848
(sem assunto)
« Responder #12 em: Março 01, 2006, 04:19:38 pm »
Para responder a isto, primeiro teríamos que nos perguntar para que serve a CPLP e para que serve uma componente militar da CPLP.

Que intervenções é suposto fazer?
Que países é suposto apoiar?
Tem legítimidade para actuar fora do âmbito da ONU?
Se não tem, então é apenas um braço da ONU, que a ONU não paga?

Se a CPLP é suposto ter a ver com os países de lingua portuguesa terá alguma lógica a entrada de nações que nada têm a ver com essa realidade?

O que é que o Brasil (que representa necessáriamente a maior fatia) pensa da CPLP e de uma sua vertente militar?

Para que é que a CPLP serve ao Brasil?
E se serve para alguma coisa, para que servirá a sua vertente militar?

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7888
  • Recebeu: 1223 vez(es)
  • Enviou: 342 vez(es)
  • +5149/-234
(sem assunto)
« Responder #13 em: Março 01, 2006, 05:54:58 pm »
Na minha opinião a vertente militar da CPLP poderá servir para atingir os seguintes objectivos, que apesar de parecerem bastante simplistas, estão "carregados" de uma certa dose de pragmatismo:

1) Permitir que os países mais "pequenos"/"pobres" (ex.: Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Cabo Verde, Timor, etc.) da CPLP participem em exércício militares internacionais, que de outra forma dificilmente poderiam participar;
2) Permitir que o Brasil estenda a sua influência geoestratégica para fora da sua área de intervenção tradicional (sub-continente latino-americano);
3) Permitir que Portugal mantenha (ou retome) a sua influência geoestratégica em África, "fugindo", em parte, ao seu papel (subalterno) europeu e transatlântico a que foi remetido no pós-1974;
4) Reforçar a "especificidade cultural" de Timor-Leste, território "entalado" entre dois "gigantes" (Indonésia e Austrália);
5) A existência da componente militar da CPLP e a Cooperação Técnico-Militar portuguesa, originam um conhecimento dos comandos militares, das tácticas e dos equipamentos usados pelos pequenos países africanos de língua portuguesa, que se podem revelar fundamentais no caso de surgir a necessidade de outra intervenção como a da Guiné-Bissau em 1998;
6) Permitir o treino de unidades militares portuguesas em ambientes tropicais.

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

*

typhonman

  • Investigador
  • *****
  • 5146
  • Recebeu: 743 vez(es)
  • Enviou: 1631 vez(es)
  • +8536/-4167
(sem assunto)
« Responder #14 em: Março 03, 2006, 04:46:23 pm »
Cabo Verde na NATO?

e Marrocos não?