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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: P44 em Agosto 19, 2010, 12:31:39 pm

Título: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: P44 em Agosto 19, 2010, 12:31:39 pm
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República
As sociedades secretas e a revolução

Confundir o papel da Maçonaria e da Carbonária no período que levou à implantação da República é um erro comum, mas grosseiro. Eram em tudo distintas, embora lutassem as duas pelo fim da Monarquia. Quando o regime caiu, os seus destinos também foram bem diferentes. Por António Ventura

É habitual, quando se fala da proclamação da República, em 1910, relacionar o evento com a acção determinante das sociedades secretas - a Maçonaria e a Carbonária -, o que frequentemente gera confusões, equívocos e erros grosseiros. Estamos perante duas organizações distintas, a todos a níveis, desde as origens, contextos fundacionais, referências, composição social e objectivos. Enquanto a Carbonária era de facto uma organização secreta, agindo no maior sigilo, nada transparecendo para o exterior, a Maçonaria dificilmente podia ser classificada como tal, uma vez que eram conhecidos os nomes dos seus dirigentes e publicava boletins e anuários com informações sobre muitos responsáveis a nível nacional e local.

A Maçonaria surgiu no início do século XVIII em Inglaterra. Esta é a realidade histórica, não obstante as referências lendárias que lhe foram associadas. Nascida num contexto inglês, numa sociedade que sofreu dezenas de anos de guerras religiosas e políticas, era um espaço privilegiado de reflexão, um ponto de encontro e de diálogo entre homens com ideias políticas e religiosas díspares. Daí a interdição de discussões de carácter político ou religioso fracturantes. Era naturalmente elitista - bastava a obrigatoriedade de saber ler e escrever para lhe limitar drasticamente o acesso.

Em contrapartida, a Carbonária, que nasceu 100 anos depois, em Nápoles, em plena Restauração, com ramificações no Jura e na Floresta Negra, implantou-se em Itália e em França reunindo descontentes com o rumo da Europa depois do Congresso de Viena, congregando liberais, antigos militares que serviram no exército napoleónico, burgueses, intelectuais e estudantes. Era uma organização política e popular, virada para o combate político, o que a distinguia da Maçonaria, utilizando um simbolismo relacionado com a floresta e os trabalhos nela realizados, o que de novo contrastava com o simbolismo maçónico da construção e dos construtores. Os seus membros tinham a designação de Bons-Primos e organizavam-se em Barracas.

Enquanto em 1727 já se assinala actividade maçónica em Portugal, as primeiras referências à Carbonária datam do início da década de 30 do século XIX, possivelmente entre emigrados liberais refugiados em Paris. As notícias dessa Carbonária desaparecem depois da guerra civil (1834), para voltarem a surgir na década de 40, com a Antiga e Sublime Ordem da Carbonária Lusitana. Após um período de actividade entre 1842 e 1843, desapareceu para ressurgir depois da Patuleia, e sob os ecos das Revoluções de 1848. Até 1852 teve uma intensa actividade com a organização de Choças e Barracas e a eleição de uma Alta-Venda, tendo Coimbra como principal centro de irradiação. Algumas estruturas persistiram até aos finais do século, mas a Carbonária que participará na revolução republicana é outra, ou melhor, são outras, no plural.

Ritos iniciáticos

Em 1897 surge a Carbonária Portuguesa, republicana, a partir de uma organização estudantil, a Maçonaria Académica. A sua actividade é modesta nos anos subsequentes, sendo o seu órgão máximo a Alta-Venda chefiada por Luz de Almeida como grão-mestre. As iniciações faziam-se no interior de casas, em especial nos Centros Republicanos António José de Almeida e Botto Machado, e no Teatro Heliodoro Salgado. A cerimónia decorria num ambiente decorado para inspirar temor ao candidato, usando os carbonários presentes balandraus (um capote largo e comprido) ou máscaras.

Paralelamente existiu outra organização, com a designação de Bonfim, também conhecida como Liga Progresso e Liberdade. A sua sede foi descoberta pela polícia, sendo o núcleo dissolvido pelos próprios membros, todos anarquistas intervencionistas ou republicanos avançados, que fundaram outro, a que deram o título de Carbonária Lusitana, também conhecida pela designação de Carbonária dos Anarquistas. Heliodoro Salgado foi o seu grande dinamizador. Esta Carbonária estava ligada, a partir de 1899, à loja maçónica irregular Obreiros do Futuro. As iniciações eram diferentes das que ocorriam na Carbonária Portuguesa, faziam-se ao ar livre, no campo, nos arredores de Lisboa, nas estradas e nos caminhos para a Tapada de Ajuda, nas minas do Canto, no Casal do Alvito, nas furnas da serra de Monsanto e até no Cemitério dos Prazeres.

Embora a Carbonária Lusitana fosse autónoma e formada maioritariamente por elementos operários que não recusavam a luta política, a colaboração táctica com o Partido Republicano Português (PRP) teve consequências e alguns militantes acabaram por se passar para o campo republicano.

A fusão entre as duas carbonárias ocorreu nos finais de 1907 ou início do ano seguinte. Ao ser exposta a actividade dos Obreiros do Futuro após a explosão na Estrela, com prisões e fugas para o estrangeiro, muitos dos seus membros integraram-se na Carbonária Portuguesa. A absorção ocorreu sem qualquer acordo formal, sentindo os carbonários lusitanos necessidade de serem enquadrados. As iniciações de António Maria da Silva e de Machado Santos tiveram importantes reflexos no futuro da Carbonária, pelos papéis que ambos iriam desempenhar, integrando a sua direcção juntamente com Luz de Almeida. As suas responsabilidades seriam ainda maiores após a ida do grão-mestre para o exílio, de onde só regressou depois de proclamada a República.

A iniciação de António José de Almeida trouxe à Carbonária um prestigiado caudilho republicano e facilitou as suas relações com a Maçonaria, cada vez mais sensível ao ideal republicano. Luz de Almeida, com a sua figura discreta de bibliotecário, percorria o país, fazia contactos, promovia iniciações, fundava novos canteiros ou Choças. Mesmo os elementos isolados, que não se podiam integrar nas estruturas ordinárias, mantinham uma ligação na qualidade de Vedetas. A sua ida para o estrangeiro impediu que estivessem em Portugal no momento da revolução. Há notícia da existência de outras organizações de cariz carbonário, autónomas mas actuando em consonância como os grupos Coruja e Mineiros.

Da velha Carbonária Lusitana - a Carbonária dos Anarquistas - sobreviveu um pequeno núcleo em redor de José do Vale, João Borges e Bartolomeu Constantino, que participarão no 5 de Outubro, mas sob a direcção da Carbonária Portuguesa. Nos relatos sobre as jornadas de Outubro de 1910, dos antigos carbonários lusitanos restam Bartolomeu Constantino, Carlos Antunes, António Alcochetano e José de Jesus Gabriel.

Quanto à Maçonaria, apesar de se dever manter fora da acção política num sentido partidário, a verdade é que a sua progressiva republicanização era evidente, ainda antes do grão-mestrado de Magalhães Lima, o que levou a um envolvimento mais directo dos maçons na mudança de regime. Sendo a Maçonaria uma organização progressiva, isto é, que sempre pugnou pelo progresso da Humanidade a todos os níveis, para muitos maçons, em Portugal, esse progresso era incompatível com a manutenção do regime monárquico. Daí a necessidade de mudança, não por razões partidárias, mas por razões nacionais. Foi o que sucedeu de um modo mais visível a partir da reunião de 14 de Junho de 1910, realizada no Palácio Maçónico, com centenas de maçons, na qual foram dados ao grão-mestre plenos poderes para organizar uma Comissão Maçónica de Resistência, em articulação com o Directório do PRP, composta por José de Castro - grão-mestre adjunto do Grande Oriente Lusitano Unido -, Miguel Bombarda, Cândido dos Reis, Francisco Grandela, José Cordeiro Júnior, José Simões Raposo, Manuel Martins Cardoso, António Maria da Silva e pelo próprio Machado Santos. Estes dois últimos, simultaneamente dirigentes da Carbonária Portuguesa.

A reunião de 29 de Setembro de 1910, na sede do Directório do PRP, na qual se preparou a revolução, é esclarecedora quanto aos elementos e forças envolvidos, dirigentes partidários, da Carbonária, de lojas maçónicas e do Grande Oriente Lusitano Unido: Simões Raposo, Machado Santos, José Cordeiro Júnior, António Maria da Silva, José Barbosa, Inocêncio Camacho, Cândido dos Reis, Manuel Martins Cardoso, Eusébio Leão, José Relvas, e Miguel Bombarda.

Crises e cisões

O papel da Carbonária nas jornadas de Outubro de 1910 foi determinante. Note-se que o almirante Cândido dos Reis, chefe máximo do movimento, era simultaneamente carbonário e maçom, o mesmo sucedendo com Machado Santos, o "pai" da República, que assumiu a chefia dos revoltosos na Rotunda.

Sobre a actividade da Carbonária após o 5 de Outubro de 1910, as informações ainda são escassas. Teve um papel mobilizador contra as incursões monárquicas, mas as dissenções no interior do Partido Republicano Português puseram termo à organização que tanto fez pela proclamação da República. Continuaram, certamente, a existir grupos de cariz carbonário, na sua maior parte ligados ao sector "democrático" do PRP, mas a velha Carbonária deixou de existir, porque a Monarquia, razão de ser da sua fundação e labor, também já não existia. Fora uma organização de contrapoder que visava destruir um regime e os pilares que o suportavam.

Entre 1910 e 1926, a Maçonaria estará presente em todos os níveis da vida política, social, económica e cultural do país. Em Março de 1910, o Grande Oriente Lusitano Unido contava com 97 Lojas e 58 Triângulos. Em igual data de 1911, aqueles números subiram para 122 Lojas e 79 Triângulos, e os efectivos passaram de 2844 em Março de 1910 para 3192 em igual mês do ano seguinte. Essa afluência também se deveu ao oportunismo dos que buscavam atestados de republicanismo.

Durante a Primeira República, cerca de metade dos ministros e dos parlamentares foram maçons. O mesmo sucedeu com três dos Presidentes da República: Bernardino Machado, Sidónio Pais e António José de Almeida, tendo o primeiro e o último sido grão-mestres do Grande Oriente Lusitano Unido.

As lutas políticas e as rivalidades pessoais não tardaram a fazer-se sentir, afectando a unidade do Partido Republicano. Os confrontos na Constituinte acabaram por revelar uma realidade que poucos continuavam a querer ignorar: alcançada a mudança de regime, a unidade era dispensável. O velho PRP irá fragmentar-se, dando origem a várias formações partidárias, e esse fenómeno acabou por ser transmitido à Maçonaria, que conheceu a partir de 1913 convulsões internas e uma grave cisão, em 1914, que só foi solucionada em 1926, pouco antes do 28 de Maio, quando já era tarde de mais. Outras sociedades secretas existiram nessa época e aguardam um estudo mais profundo, da Legião Vermelha aos Cavaleiros da Luz.



Professor da Faculdade de Letras de Lisboa e director do Centro de História da Universidade de Lisboa



Esta série tem o apoio da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da República

http://jornal.publico.pt/noticia/18-08- ... 032903.htm (http://jornal.publico.pt/noticia/18-08-2010/as-sociedades-secretas--e-a-revolucao-20032903.htm)
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 22, 2010, 10:22:21 pm
Sociedades Secretas na Implantação da República?! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! c34x  :lol:
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: cromwell em Agosto 23, 2010, 12:02:02 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Sociedades Secretas na Implantação da República?! Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa! c34x :lol:  :lol:
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Luso em Setembro 05, 2010, 02:50:35 pm
Até admira não aparecer um fdp que diga que é tudo uma teoria da conspiração.
Mas isso também já foi há muito tempo: já não há dessas coisas e tudo se faz às claras, não é verdade?
Pois...
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Setembro 06, 2010, 04:28:43 pm
As sociedades secretas, são secretas porque o propósito delas é destructivo.  Se as suas práticas fossem conhecidas deixariam de o ser.
Por exemplo, no Reino Unido existe uma nova organização a tentar apoderar-se de poder tentando colocar pessoas da sua organização em cargos públicos importantes, ou seja, já não é a monarquia, é sim a proliferação de um tipo de corrupção mafiosa.
http://www.youtube.com/watch?v=N3BwU3Z9SBI&NR=1

Teorias da conspiração é um termo muito alargado, porque uma teoria é só isso, pode ter algo de real, ou não. Agora que os meios de comunicação social passam o tempo a divertir as pessoas com brincadeiras, e aldrabices, não é só aqui. "A televisão é um parque de diversões".

Aposto que não conhecem jornalistas como John Pilger, Naomi Klein ou Christopher Bollyn, em vez disso passamos a vida a ler noticias das mesmas agências internacionais que querem fabricar a nossa realidade comum..
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Setembro 16, 2010, 08:24:54 pm
Christopher Bollyn speaks at Constitution Celebration pt1
http://www.youtube.com/watch?v=MRGu9EReiZE (http://www.youtube.com/watch?v=MRGu9EReiZE)

Isto não dá para ouvir todos os dias, só pessoas que viagem muito e saibam varias línguas é que conseguem desenvolver a sua percepção do que se passa no mundo.

Porque para todos só resta a ilusão com que educaram os nossos educadores..
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Luso em Setembro 16, 2010, 10:00:01 pm
Recentemente, falando com gente de formação académica superior e curiosamente até com alguma elite eclesiástica (!) - fiquei convicto que a grande maioria das pessoas com que falo entendem que estes assuntos são "demasiado densos".
Considero certamente a possibilidade da minha incompetência na exposição da temática, mas o certo é que também considero que não sou própriamente um cepo, agora sim já competente para destruir o próprio argumento. Seria falsa modéstia.
O que observo é que, de um universo reduzido de pessoas com maior probabilidade de considerar certas possibilidades ou até simples factos, o grupo de pessoas receptivas a tal exercício restringe-se ainda mais, ao ponto de se tornar irrelevante, no que diz respeito à possibilidade de alguma maneira alterar os acontecimentos que julgamos funestos. A conclusão a que chego é que o efeito de "despertar" se restringe ao indivíduo e não ao grupo.

Não é possivel passar qualquer mensagem quando a mesma:

- anuncia coisas desgradáveis;
- requer capacidade de interrelacionar factores;
- necessita de cultura geral bastante razoável;
- depende que o receptor esteja atento ao que se passa em redor;
- que o receptor tenha interesse genuino;
- que o receptor tenha sentido de responsabilidade, por si e pelos seus.

Constituirá este aparente crivo algum processo de triagem?
Cada um pense o que quiser.
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Luso-Efe em Setembro 20, 2010, 01:00:20 am
É obvio que a queda da monarquia foi impulsionada em grande parte pela maçonaria, que já naquela altura era iberista e pró-espanhola como agora, paga a soldo por Castela, e o objectivo já naquela altura era a ibéria, criar uma federação comandada obviamente por castela.

Quando a republica foi implementada em 1910 o objectivo já era empacotar os Portugueses e Portugal numa federação com sede em Madrid, era esse o objectivo de Teófilo Braga, que era um assumido iberista e federalista, bem como da restante seita que o acompanhava, Afonso Costa, António Sardinha, Bernardino Machado, Luciano Cordeiro, entre outros.

Este cenàrio apenas não se concretizou por 2 motivos:

- primeiro porque do lado de lá demorou muito mais tempo, ate que a monarquia caísse, Primo Rivera abriu o caminho em 1923, e a 2 republica espanhola veio em 1930, mas nessa altura Portugal já estava seguro, desde 1926 quando o Carmona tomou as rédeas do pais e depois o entregou a Salazar.

- segundo porque nesse tempo no exercito havia generais de tomates como o Carmona, e o Sidónio Pais, e o Gomes da Costa, e que não permitiram que isso acontece-se, apesar de terem tido ligações á maçonaria, como o caso do Sidónio e do Carmona, mas estes 2 quando viram que a maçonaria queria entregar os pais a Castela, mandaram os irmãos as couves, e  muitos prenderam-no, que prejuízo, e que pena que Salazar não tenha conseguido purgar esta corja toda, devia ter pedido assessoria ao Estaline sobre a arte de bem fazer purgas.

Já nessa altura, e não excluindo obviamente a carbonária, mas a carbinária pode-se considerar o braço armado da maçonaria,  quem se encontrava por detrás da conspiração maçónica iberista era o GOL, o Grão Oriente Lusitano, formado na segunda metade do séc. XIX, que no fundo é mesmo GOL de hoje em dia, as ideias são as mesmas, os maçons é que mudam

E não foi por acaso que a bandeira escolhida pelos republicanos foi vermelha e verde, o vermelho já nessa altura era alusivo á Espanha, ate queriam tirar as quinas, só que houve quem se insurgisse contra isso.

Vejam aqui onde isso está escrito.

http://centenario-republica.blogspot.co ... chive.html (http://centenario-republica.blogspot.com/2009_09_01_archive.html)

Esse GOL do fim do sec. XIX e inícios do sec. XX é movido pelos mesmos objectivos e pelas mesmas intenções do GOL do séc. XXI, ou seja, conspirar e minar o estado de direito no sentido de matar Portugal e alienar a nossa soberania em favor do império castelhano ao fim de quase 900 anos.

Somente os maçónicos iberistas mudaram fruto da passagem do tempo, mas a doutrina e objectivos mantém-se intactos.

O problema é que este GOL sequestrou o PS e ameaça seriamente a soberania Portuguesa, sem que 90% da população em Portugal se aperceba disto.

Esta gente que desgoverna este Portugal são uma seita de traidores iberistas, começando no primeiro ministro, o tal da Espanha, Espanha, Espanha, passando pelos seus dois ministros que se assumiram iberistas,  Mário Lino,  seguindo-se o Luís Amado.

Por fim temos o senhor Rui Pereira, o actual ministro da administração interna, nunca se declarou publicamente iberista, é mais cauteloso, mas partilha desses mesmos ideais, não faz mais nada qu acordos biliaterais com Espanha para tudo em mais alguma coisa, é ao nível das fronteiras metendo a GNR, á ao nível dos bombeiros, é uma desgraça.

Este senhor por detrás daquela capa de sonso, na verdade é um dos cérebros por detrás desta campanha iberista que atenta contra Portugal, e anteriormente na pasta da justiça este foi responsável pelas leis penais de 2007, que tanto jeito deram ao Sócrates no caso das escutas, e não só, também serviram para salvar meia dúzia de pedófilos políticos no caso casa pia.

Este senhor Rui Pereira foi até há bem pouco tempo membro do GOL, retirou-se apenas numa operação cosmética para não dar nas vistas, mas continua mandar na mesma.

http://www.inverbis.net/sistemapolitico ... verno.html (http://www.inverbis.net/sistemapolitico/maconaria-sobe-no-governo.html)

Para os que ainda tem duvidas quanto á realidade da conspiração iberista que se apoderou do Ps e temo também de parte do actual PSD, não podemos esquecer do senhor Meneses, o tal que veio defender o ensino do castelhano em Portugal desde a primária, e se assumiu como militante pro-peninsular, ou seja iberista.

Não nos podemos esquecer do com objectivo de matar Portugal, deixo aqui o link que mostra um excerto do jornal La Vanguardia sobre as eleições Portuguesas e que tem como titulo:

”Ganhou O iberismo”

http://regabophe.blogspot.com/2009/09/e ... rismo.html (http://regabophe.blogspot.com/2009/09/eleicoes-ganhou-o-iberismo.html)

Espero que quem tem duvidas que acorde de vez para a realidade.

Para além disso há um ditado que diz o seguinte:

“Quem não aprende com os erros do passado está condenado a repeti-los”.

Esta máxima aplica-se na perfeição ao Portugal contemporaneo, que mais não é que uma cópia do Portugal de há um século atrás.
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Luso em Setembro 20, 2010, 07:31:04 pm
Fico muito, muito contente por ver parte do pessoal começar a abandonar a sobranceria - filha da ignorância - que a tudo isto classificava de mera "teoria de conspiração". A realidade tem destas coisas. Só a verdade liberta, meus amigos. E preparem-se que vem aí mais verdade. Lembrem-se que é preciso mercê-la e ter coragem para a receber.

Três palavras que vos deixo: escravatura, miséria e morte.
Cuidado com os "bonzinhos".
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: FoxTroop em Setembro 20, 2010, 10:26:26 pm
Citação de: "Luso"
Recentemente, falando com gente de formação académica superior e curiosamente até com alguma elite eclesiástica (!) - fiquei convicto que a grande maioria das pessoas com que falo entendem que estes assuntos são "demasiado densos".
Considero certamente a possibilidade da minha incompetência na exposição da temática, mas o certo é que também considero que não sou própriamente um cepo, agora sim já competente para destruir o próprio argumento. Seria falsa modéstia.
O que observo é que, de um universo reduzido de pessoas com maior probabilidade de considerar certas possibilidades ou até simples factos, o grupo de pessoas receptivas a tal exercício restringe-se ainda mais, ao ponto de se tornar irrelevante, no que diz respeito à possibilidade de alguma maneira alterar os acontecimentos que julgamos funestos. A conclusão a que chego é que o efeito de "despertar" se restringe ao indivíduo e não ao grupo.

Não é possivel passar qualquer mensagem quando a mesma:

- anuncia coisas desgradáveis;
- requer capacidade de interrelacionar factores;
- necessita de cultura geral bastante razoável;
- depende que o receptor esteja atento ao que se passa em redor;
- que o receptor tenha interesse genuino;
- que o receptor tenha sentido de responsabilidade, por si e pelos seus.

Constituirá este aparente crivo algum processo de triagem?
Cada um pense o que quiser.


Tenho pensado no mesmo sentido. Também penso que boa parte não se apercebe devido ao enorme ruido de fundo que tudo descredibiliza. No meio de tanto pó a maioria não está para se cansar muito, tem necessidades e preocupações mais imediatas.

Quanto a "teorias da conspiração".........
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Outubro 11, 2010, 01:23:50 pm
The Secret Behind Secret Societies
http://video.google.com/videoplay?docid ... 024764342# (http://video.google.com/videoplay?docid=4774360285024764342#)

É basicamente sobre isto que as pessoas necessitam de ter uma ideia sobre..
É muito difícil mudar algo que se manteve 3000 anos sobre controlo dos países..
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Novembro 01, 2010, 05:34:44 pm
The Hidden Hand that Shaped History
http://pakalert.wordpress.com/2009/10/2 ... d-history/ (http://pakalert.wordpress.com/2009/10/29/the-hidden-hand-that-shaped-history/)

Temos o mesmo que os outros...azuis ou vermelhos..
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Novembro 02, 2010, 05:04:18 pm
What do you believe ?
http://brianakira.wordpress.com/2009/04 ... d-nations/ (http://brianakira.wordpress.com/2009/04/16/lucifers-united-nations/)

 )=
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Luso em Novembro 02, 2010, 07:20:57 pm
Nem de propósito, Linergy: Tope-me esta...

http://proliberty.com/observer//20070405.htm
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Novembro 04, 2010, 04:47:08 pm
Toda está gente  foi educada para participar na "armadilha filosófica", foram todos instruídos e modificados com a filosofia nihlista/existencialista usando técnicas muito antigas em que se moldam as crianças desde pequenas para construir o seus carácter e a sua lealdade.  Como é tudo feito pelas pessoas que estão no estabelecimento do estado (ideia do século 17, antes eram cidades estado) é fácil mudar nomes e histórias de pessoas, de aí, algumas coisas inexplicáveis, como alguns reparam, o responsável da administração interna americana Michael Chertoff em 2005 é tão parecido com o Lenin que parecem clones, ou seja o pensamento das pessoas é muito facilmente despistável  pelo simples método de alterar nomes, mais dá para perceber que se estás pessoas nem o nome mantêm é porque são mesmo diferentes das outras.
Embora a monarquia já tenha acabado em maior parte dos países, continua outra espécie de monarquia, que é natural pois os país instruem os filhos no que fazem, as sociedades secretas estão por de traz de algumas revoluções, que muitas vezes são falsas revoluções, porque o poder continua lá nos ricos que financiam as ideias que são aprovadas. A diferença de uma ditadura para uma sociedade democrática, é que a ditadura acaba por destruir todos os meios de produção, porque a máfia é livre de fazer o que quiser, enquanto numa sociedade democrática algo que se torne visível para todos vai eventualmente ter que ser resolvido, ou seja eventualmente tanto a mascara como a protecção da máfia desaparece, depois vão roubar para outro sitio a pensar que tem algum poder e são presos.
O dinheiro continua a comprar o pensamento de muita gente, mas eventualmente o mundo mostra-se mesmo aos mais adormecidos. Os mentirosos que falem para o ar. A ilusão de hoje um dia será insignificante, muitos terão desistido, se soubessem que tinham um inimigo ainda estariam aqui..

Pereber o que se passa é  muito complicado, porque a história é mesmo um enfeite, as pessoas que realmente dominam não são como os que vemos na tv, eles sabem que é insignificante receber prémios e ser conhecidos e aplaudidos, na republica de Platão são a elite filosófica, imediatamente a seguiras suas planeadas revoluções a história é reescrita e posta nos livros escolares. Se o professor for novo não terá nenhuma ideia e apenas ensinará o que vier nos livros, ou seja o dinheiro é a tecnologia que move o pensamento da maioria, ou pelo menos da maioria perceptível, se a esquerda passar a ser direita  e a direita passar a ser esquerda poucos reparam, e a armadilha filosófica triunfa.

Talvez conhecam, esta mulher fala de alguns acontecimentos que envolvem avarias impensáveis..
http://video.google.com/videoplay?docid ... 094287597# (http://video.google.com/videoplay?docid=182423138094287597#)
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Novembro 05, 2010, 11:27:13 am
Guerra perpetua "What was it that permitted Walker to wield such power and influence? Certainly, his willingness to financially contribute to the perpetual fomentation of war throughout the world (from which he, his family and others profited from then and still do to this day) and his allegiance to those who facilitated his meteoric rise in the banking industry. A clue as to who may have collaborated with GHW is revealed in his personal biography"

http://www.youtube.com/watch?v=Jug-W-DKcms (http://www.youtube.com/watch?v=Jug-W-DKcms)

A história dos Bush já está escrita à muito.. as pessoas é não lêem ou ficam-se por ler o que lhes aparece à frente..
O irmão do Bush era o responsável pela empresa de segurança do wtc..

http://www.youtube.com/watch?v=FFA4B1rCKvg (http://www.youtube.com/watch?v=FFA4B1rCKvg)

O contrario mais uma vez
Twilight of the Psychopaths
http://www.proliberty.com/observer/20080306.htm (http://www.proliberty.com/observer/20080306.htm)

Architects of Deception
http://www.gnosticliberationfront.com/A ... i_Lina.pdf (http://www.gnosticliberationfront.com/Architects_of_Deception_by_Juri_Lina.pdf)
http://www.gnosticliberationfront.com/c ... f_zion.htm (http://www.gnosticliberationfront.com/controversy_of_zion.htm)
http://www.gnosticliberationfront.com/ (http://www.gnosticliberationfront.com/)
MONEY: The 12th and Final Religion
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: linergy em Abril 05, 2011, 07:27:57 pm
O Crime tem imensos adeptos!
http://whale.to/b/covert_q.html (http://whale.to/b/covert_q.html)
Título: Re: As Sociedades Secretas e a Implantação da República
Enviado por: Camuflage em Abril 10, 2011, 01:32:17 pm
Bilderberg 2011 conference location and date revealed: from June 9-12, the Grand Hotel Kempinski in St. Moritz, Switzerland

Wikileaks publishes Bilderberg 1955 1957 1958 1960 1962 1963 and 1980 reports: http://bilderberg2011.com/2010/wikileak ... 0-reports/ (http://bilderberg2011.com/2010/wikileaks-publishes-bilderberg-1955-1957-1958-1960-1962-1963-and-1980-reports/)