Zimbabwe: Um exemplo de totalitarismo de esquerda

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nelson38899

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« Responder #45 em: Abril 25, 2008, 09:51:03 pm »
o titulo da noticia está errada, devia ser armas finalmente chegam a mugabé ganhar as eleições. Eu digo isso simplesmente porque africa existe tanta corrupção que não me admirava nada que um punhado de doláres ou euros para as armas chegarem ao seu destino.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Cabecinhas

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« Responder #46 em: Julho 05, 2008, 06:24:18 pm »
http://www.guardian.co.uk/world/video/2008/jul/04/election.zimbabwe

Sem palavras... é esta a independência que os africanos tanto queriam.
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Cabecinhas

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« Responder #47 em: Julho 19, 2008, 09:25:55 pm »
Citar
Há vários anos que o Zimbabué vive uma crise política, económica e social, mas tudo piorou com reeleição recente do Presidente Mugabe. Segundo o El Mundo, Mugabe instituiu uma nova nota para acompanhar a queda do valor da moeda do país: 100 mil milhões de dólares do Zimbabué é quanto vale o novo rectângulo de papel.

Segundo o presidente do Banco Central do Zimabué, Gideon Gono, a nova nota vai facilitar as transacções, uma vez que para qualquer pequena compra, são necessários maços enormes de notas. A inflacção, segundo os dados oficiais, tem uma taxa anual de crescimento de 2,2 milhões por cento, a maior do mundo.

Neste momento, um euro vale cerca de 30 mil milhões de dólares do Zimbabué, o que faz com que a nova nota se fique pelos 3,33 euros.

Com El País
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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André

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« Responder #48 em: Fevereiro 10, 2009, 12:47:23 pm »
Mugabe recebe caviar e outros luxos enquanto país se afunda

O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, comemora o seu 85º aniversário no dia 21 com uma festa que terá, entre outros luxos, 2.000 garrafas de champagne Moët & Chandon, 8.000 lagostas, 4.000 porções de caviar, 3.000 patos e 8.000 caixas de chocolate Ferrero Rocher, noticia hoje o jornal britânico The Times.

A população no país está faminta e sem condições mínimas de higiene, o que ajudam a propagar uma epidemia de cólera que afectou mais de 65 mil pessoas, 3.323 das quais morreram, desde Agosto do ano passado.

Nos últimos dias, o Zanu-PF, partido de Mugabe - que está desde 1980 no poder -, pediu doações de empresas zimbabueanas e fez uma lista do que quer receber para as celebrações do aniversário do seu líder, adianta o jornal.

A lista, que inclui ainda 500 garrafas de whisky Johnny Walker Blue Label e Chivas de 22 anos e 16 mil ovos, parece ignorar a situação de crise humanitária da população do Zimbabué, onde existe uma hiperinflação e a taxa de desemprego é de 94%.

Segundo dados das organizações internacionais, 7 milhões de pessoas dependem de ajuda humanitária para sobreviver.

O pedido de doações, afirma o Times, inclui ainda um aviso: «No mealie meal» (algo como «nada de refeição de milho»), uma referência ao tipo de comida que alimenta a maioria da população durante os tempos de crise.

Para os que preferirem enviar doações em dinheiro, o Zanu-PF indica valores entre 45 mil e 55 mil dólares (cerca de 42,4 mil euros) a serem depositados numa conta em nome de Movimento 21 de Fevereiro, a data de aniversário de Mugabe. As doações, obviamente, devem ser feitas em dólares norte-americanos já que os dólares zimbabuenos sofrem uma desvalorização diária devido à taxa de inflação mais alta do mundo.

«É chocante e obsceno», disse um voluntário internacional no pais, lembrando que as lagostas são inviáveis no país e deverão ser trazidas de avião.

A lista de luxos é um sinal preocupante de que Mugabe está pouco disposto a cortar os excessos apesar da crise económica e política e da coligação de governo com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai.

No início do mês, Tsvangirai anunciou que o seu partido aceitou integrar um governo de unidade nacional com Mugabe. O governo deve ser formado até meados deste mês.

Em reunião para discutir a crise generalizada no país, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) pressionou governo e oposição para efectivarem um acordo de divisão de poder assinado a 15 de Setembro do ano passado e estipulou um prazo até 11 de Fevereiro.

Desde que assinaram acordo de divisão de poder, a 15 de Setembro, após conturbadas eleições presidenciais sob denúncia de fraude e coerção, Mugabe e Tsvangirai não chegaram a um consenso sobre a divisão dos principais postos ministeriais.

Governo e oposição formaram no dia 30, em Harare, um Comité Conjunto para o Seguimento e Aplicação dos acordos para criar um governo de coligação.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, que lidera a SADC, afirmou que, com a ajuda do órgão regional, o comité foi formado por quatro membros de cada uma das três partes do acordo entre governo e oposição.

Lusa

 

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Jorge Pereira

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« Responder #49 em: Fevereiro 10, 2009, 04:25:11 pm »
Citação de: "André"
Mugabe recebe caviar e outros luxos enquanto país se afunda

O presidente do Zimbabué, Robert Mugabe, comemora o seu 85º aniversário no dia 21 com uma festa que terá, entre outros luxos, 2.000 garrafas de champagne Moët & Chandon, 8.000 lagostas, 4.000 porções de caviar, 3.000 patos e 8.000 caixas de chocolate Ferrero Rocher, noticia hoje o jornal britânico The Times.

A população no país está faminta e sem condições mínimas de higiene, o que ajudam a propagar uma epidemia de cólera que afectou mais de 65 mil pessoas, 3.323 das quais morreram, desde Agosto do ano passado.

Nos últimos dias, o Zanu-PF, partido de Mugabe - que está desde 1980 no poder -, pediu doações de empresas zimbabueanas e fez uma lista do que quer receber para as celebrações do aniversário do seu líder, adianta o jornal.

A lista, que inclui ainda 500 garrafas de whisky Johnny Walker Blue Label e Chivas de 22 anos e 16 mil ovos, parece ignorar a situação de crise humanitária da população do Zimbabué, onde existe uma hiperinflação e a taxa de desemprego é de 94%.

Segundo dados das organizações internacionais, 7 milhões de pessoas dependem de ajuda humanitária para sobreviver.

O pedido de doações, afirma o Times, inclui ainda um aviso: «No mealie meal» (algo como «nada de refeição de milho»), uma referência ao tipo de comida que alimenta a maioria da população durante os tempos de crise.

Para os que preferirem enviar doações em dinheiro, o Zanu-PF indica valores entre 45 mil e 55 mil dólares (cerca de 42,4 mil euros) a serem depositados numa conta em nome de Movimento 21 de Fevereiro, a data de aniversário de Mugabe. As doações, obviamente, devem ser feitas em dólares norte-americanos já que os dólares zimbabuenos sofrem uma desvalorização diária devido à taxa de inflação mais alta do mundo.

«É chocante e obsceno», disse um voluntário internacional no pais, lembrando que as lagostas são inviáveis no país e deverão ser trazidas de avião.

A lista de luxos é um sinal preocupante de que Mugabe está pouco disposto a cortar os excessos apesar da crise económica e política e da coligação de governo com o líder da oposição, Morgan Tsvangirai.

No início do mês, Tsvangirai anunciou que o seu partido aceitou integrar um governo de unidade nacional com Mugabe. O governo deve ser formado até meados deste mês.

Em reunião para discutir a crise generalizada no país, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) pressionou governo e oposição para efectivarem um acordo de divisão de poder assinado a 15 de Setembro do ano passado e estipulou um prazo até 11 de Fevereiro.

Desde que assinaram acordo de divisão de poder, a 15 de Setembro, após conturbadas eleições presidenciais sob denúncia de fraude e coerção, Mugabe e Tsvangirai não chegaram a um consenso sobre a divisão dos principais postos ministeriais.

Governo e oposição formaram no dia 30, em Harare, um Comité Conjunto para o Seguimento e Aplicação dos acordos para criar um governo de coligação.

Em comunicado, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da África do Sul, que lidera a SADC, afirmou que, com a ajuda do órgão regional, o comité foi formado por quatro membros de cada uma das três partes do acordo entre governo e oposição.

Lusa


Bandido criminoso! Enquanto isto, a comunidade internacional assobia para o lado. Não há sequer nenhuma “empresa privada” que queira tratar deste “assunto”? Já vi neutralizações selectivas muito menos importantes do que esta. Isto é uma questão de lesa-humanidade!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Jorge Pereira

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« Responder #50 em: Fevereiro 10, 2009, 08:22:01 pm »
A realidade de um país que já foi considerado o celeiro da África Austral:














A Casa do Criminoso:










































Que mundo tão triste!!!
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






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Xô Valente

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« Responder #51 em: Fevereiro 10, 2009, 09:10:20 pm »
Haverá aquele palhaço, para não lhe chamar outro nome, de se preocupar com o povo se tem um palácio daqueles??? :evil:
http://valente-city.myminicity.com/  -  Cria a tua minicidade também.
 

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Duarte

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« Responder #52 em: Fevereiro 11, 2009, 05:18:37 am »
A subida ao poder de Mugabe foi um dos maiores erros da diplomacia Anglo-americana do século XX. Foi graças ao presidente Carter, no seu desejo de agradar ao voto afro-americano que a Rhodesia foi forçada a "eleger" Mugabe, quando já tinham tido eleições livres em que o bispo Muzorewa tinha sido elito democraticamente, e uma solução que salvaguardasse os direitos de todos os Rhodesianos, brancos e negros tinha sido conseguida por iniciativa interna.

Se há alguém que merece perder o seu prémio Nobel, Carter é esta pessoa (entre outros, um cá do burgo). :twisted:
Qual paz no médio oriente?
Não digo que seja má pessoa, foi bem intencionado (excepto talvez neste caso da Rhodesia, em que o eleitoralismo venceu o senso comun..). mas o homem era mesmo um ingénuo, pateta mesmo.
Uma pena enorme.

Aconselho a leitura do livro " The Great Betrayal" de Ian Smith, antigo PM da Rhodesia. Um homen, e um país interesantíssmos. Smith serviu como piloto na RAF na II GM, foi abatido, mas evadiu captura, e conseguiu voltar a voar para a RAF. Foi um grande estadista africano.
Se tivesse conseguido proseguir com os seus planos para a Zimbabwe-Rhodesia, esta seria hoje um dos poucos paises democráticos e viáveis de África.

A luta heroica da Rhodesia contra o comunismo, e seu apunhalamento pelos EU, a GB e a África do Sul são uma tragédia.
« Última modificação: Fevereiro 15, 2009, 02:26:41 am por Duarte »
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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Duarte

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« Responder #53 em: Fevereiro 11, 2009, 07:32:46 pm »
Um raio de esperança? Ou mais uma conta bancária na Suiça?

http://www.cnn.com/2009/WORLD/africa/02 ... index.html
слава Україна!

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André

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« Responder #54 em: Junho 26, 2009, 07:33:54 pm »
Exército do Zimbabwe impõe trabalhos forçados em minas de diamantes


A Human Rights Watch denunciou o «abuso» de que estão a ser alvo algumas populações no Zimbabwe, obrigadas pelo exército a trabalhos forçados nas minas de diamantes. Crianças incluídas.

Os que se recusam a colaborar são espancados e torturados. «O novo governo do Zimbabwe deveria retirar o exército dos campos, pôr termo ao abuso», disse à BBC a directora para África da Human Rights Watch, Georgette Gagnon.

«A polícia e o exército transformaram esta zona pacífica num pesadelo sem lei e de violência horrífica», disse ainda. O documento apresentado pelo grupo activista norte-americano incluiu os detalhes de um massacre contra estes trabalhadores, após as disputadas eleições no ano passado.

Os dois rivais políticos de então convivem agora nos principais órgãos do poder – Robert Mugabe continua Presidente do país e Morgan Tsvangirai aceitou o cargo de primeiro-ministro. Este último está agora em digressão pelo lado Oeste do Zimbabwe à procura de ajuda.

A Human Rights Watch avança com uma resposta, estimando que se o mercado dos diamantes fosse legalizado valeria 200 milhões de dólares (cerca de 142 milhões de euros) por mês para o país. A exigência, para já, é a desmilitarização das minas (no lado Este).

A Bola

 

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Robert Lee

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Re:
« Responder #55 em: Junho 15, 2010, 03:22:56 pm »
Citação de: "Duarte"
A subida ao poder de Mugabe foi um dos maiores erros da diplomacia Anglo-americana do século XX. Foi graças ao presidente Carter, no seu desejo de agradar ao voto afro-americano que a Rhodesia foi forçada a "eleger" Mugabe, quando já tinham tido eleições livres em que o bispo Muzorewa tinha sido elito democraticamente, e uma solução que salvaguardasse os direitos de todos os Rhodesianos, brancos e negros tinha sido conseguida por iniciativa interna.

Se há alguém que merece perder o seu prémio Nobel, Carter é esta pessoa (entre outros, um cá do burgo). :twisted:
Qual paz no médio oriente?
Não digo que seja má pessoa, foi bem intencionado (excepto talvez neste caso da Rhodesia, em que o eleitoralismo venceu o senso comun..). mas o homem era mesmo um ingénuo, pateta mesmo.
Uma pena enorme.

Aconselho a leitura do livro " The Great Betrayal" de Ian Smith, antigo PM da Rhodesia. Um homen, e um país interesantíssmos. Smith serviu como piloto na RAF na II GM, foi abatido, mas evadiu captura, e conseguiu voltar a voar para a RAF. Foi um grande estadista africano.
Se tivesse conseguido proseguir com os seus planos para a Zimbabwe-Rhodesia, esta seria hoje um dos poucos paises democráticos e viáveis de África.

A luta heroica da Rhodesia contra o comunismo, e seu apunhalamento pelos EU, a GB e a África do Sul são uma tragédia.
Essa parte aí é mentira. A África do Sul chegou mesmo a oferecer ao governo rodesiano a possibelidade de integração como uma província na África do Sul, mas Smith recusou, além do mais a Rodésia continuou a utilizar material militar sul-africano na guerra bush até 1979.
   Inclusive fiz uma entrevista no meu blog, sobre o tema:

http://blogarmageddon.blogspot.com/2010 ... ander.html
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Zimbabwe: Um exemplo de totalitarismo de esquerda
« Responder #56 em: Junho 15, 2010, 03:49:56 pm »
Robert Lee os Rodezianos queixavam-se que só recebiam uma parte do apoio que pediam e a más horas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Duarte

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Re: Zimbabwe: Um exemplo de totalitarismo de esquerda
« Responder #57 em: Junho 17, 2010, 02:14:37 pm »
A partir de 1974 o PM Sul Africano Vorster  lançou a sua política de détente com o mundo e progressivamente abandonou a Rhodesia à sua sorte, quase com certeza por causa de algum quid pro quo com os EU e a GB.
слава Україна!

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Snowmeow

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Re: Zimbabwe: Um exemplo de totalitarismo de esquerda
« Responder #58 em: Julho 26, 2010, 03:10:39 pm »
Na minha opinião, quem colocou o desgraçado lá é que devia tirá-lo de lá. Cadê EUA e GB agora? Criar monstros é com eles mesmos, vide Saddam Hussein e Osama Bin Laden, que foram patrocinados por americanos em suas guerras (Respectivamente, Irã-Contras e Afeganistão-URSS), sem contar os apoios incondicionais a ditaduras do mundo inteiro (No Brasil, inclusive).

Na boa, o Zimbabwe é um país falido, qualquer força invasora que tomar o poder agora, mesmo sendo estrangeira, seria lucro para os zimbabuanos.
"Não corte uma árvore no Inverno; pois sentirás falta dela no Verão." Jairo Navarro Dias
 

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Lusitano89

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Re: Zimbabwe: Um exemplo de totalitarismo de esquerda
« Responder #59 em: Abril 22, 2011, 05:45:56 pm »
Zimbabué pretende servir carne de elefante nas prisões
 

As autoridades do Zimbabué pretendem servir carne de elefante para acabar com a fome nas prisões do país, informou esta sexta-feira a imprensa local. Os mais de 13 mil presos que ocupam as prisões do Zimbabué estão há quatro anos sem comer carne e alimentam-se exclusivamente de feijão e repolho.

Por isso, o vice-ministro da Justiça, Obert Gutu, pensou em servir carne de elefante para enriquecer a dieta dos detentos. Em entrevista ao jornal The Zimbabwe Independent, Gutu afirmou que a carne de elefante pode ser uma opção viável para acabar com a fome nas prisões.

«O Ministério e a Comissão Penitenciária consideram que a carne de elefante pode ser um opção. Existe o consenso de que há uma superpopulação de elefantes no país. Por que não utilizá-los para alimentar os presos?», declarou o vice-ministro da Justiça. No entanto, grupos ambientalistas manifestaram a sua oposição à medida.

O director da Força-Tarefa pela Conservação no Zimbábue, Johnny Rodrigues, negou que no país haja uma superpopulação de elefantes e ressaltou que no território só restam 35 mil animais. «O governo deveria endurecer as leis para proteger estes animais», afirmou Rodrigues.

A carne de elefante não é consumida habitualmente no Zimbabué, mas, nos últimos dez anos, o Governo do Robert Mugabe ordenou com frequência a parques nacionais a provisão de carne desses animais e de búfalo para alimentar os soldados em grandes cerimónias, como no aniversário do presidente.

Lusa