Governo vai nacionalizar o BPN

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« Responder #15 em: Novembro 29, 2008, 10:05:16 am »
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Portas acusa Constâncio de faltar à verdade e omitir dados


SUSETE FRANCISCO  
BPN. Líder do CDS contraria declarações do governador do Banco de Portugal

Líder do CDS diz que governador não pode alegar desconhecimento

O líder do CDS/PP, Paulo Portas, acusou ontem o governador do Banco de Portugal (BdP), Vítor Constâncio, de ter faltado à verdade e ter omitido informações sobre a supervisão do BdP no caso do Banco Português de Negócios (BPN).

Falando na TVI, Portas contestou que Vítor Constâncio só tenha sabido da existência do Banco Insular de Cabo Verde em meados de 2008. O líder democrata-cristão diz ter tido acesso a um e-mail, datado de 26 de Junho de 2007, no qual a entidade supervisora do sistema bancário pede informações ao BPN sobre a sua relação com o banco cabo-verdiano. De acordo com Portas, o BdP pedia informações "sobre se o grupo SLN [Sociedade Lusa de Negócios, proprietária do BPN] tem exposição no Banco Insular de Cabo Verde", nomeadamente participações ou créditos. O "governador omitiu" esta comunicação, acusou Paulo Portas, questionando como é que Vítor Constâncio "pode dizer que não havia rumores" sobre irregularidades.

Paulo Portas questionou também o porquê de a única contra-ordenação pessoal feita no caso BPN ter demorado dois anos a sair. "Resultou de uma inspecção feita entre 18 de Setembro e 13 de Outubro de 2006. Quando é que sai a contra-ordenação? Em Junho de 2008. Esteve dois anos sem fazer absolutamente nada". Quanto às restantes, mais seis de acordo com o presidente do CDS, o "governador, dissimuladamente, tenta dizer que são sobre os órgãos do banco" - o que significa, acrescentou, que estando o BPN nacionalizado será agora o o Estado a pagar.

Outra questão levantada pelo líder do CDS prende-se com uma carta enviada pelo BdP ao BPN na qual punha 27 perguntas ao banco. "São perguntas sobre duas das sete offshores, sobre o BPN Brasil, sobre créditos a membros dos órgãos sociais. Durante quatro meses não lhe responderam e ele não estranhou". O deputado centrista questionou igualmente a lentidão do governador em entregar à Procuradoria-Geral da República a carta que denunciava a existência de irregularidades no banco - "demorou 88 dias a levar a notícia do crime ao PGR". Portas desmentiu ainda Constâncio sobre a exigência de uma auditoria externa ao BPN, feita pelo BdP no início de Junho. "A carta de 2 de Junho pede ao BPN que faça a consolidação das contas entre os dois bancos [BPN e Insular], não uma auditoria externa. Aquilo que o governador disse que tinha pedido não é verdade. O BdP deliberou a realização de uma auditoria especial a 22 de Junho".  


http://dn.sapo.pt/2008/11/29/nacional/p ... a_ver.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #16 em: Dezembro 12, 2008, 01:35:00 pm »
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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« Responder #17 em: Dezembro 12, 2008, 01:51:08 pm »
e andamos nós a pagar para isto.... :evil:
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« Responder #18 em: Dezembro 19, 2008, 11:42:46 am »
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Novo buraco de 55 milhões no BPN
A nacionalização do BPN traduziu-se também na nacionalização indirecta da Labicer, uma empresa de cerâmica do Grupo BPN sediada perto de Aveiro. Com um investimento de 55,2 milhões de euros, a fábrica foi considerada Projecto de Interesse Nacional (PIN) em 2005 e teve um apoio público de 9,16 milhões.
 
Correio da Manhã Online
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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« Responder #19 em: Dezembro 19, 2008, 04:36:02 pm »
O que me espanta é que esses vigaros todos nao vao partir pedra com correntes aos pés como é habito no pais do tio Sam fazer-se aos criminosos... Olha esse judeu do Madoff , a unica coisa que lhe puseram foi uma pulseirinha no pulso  :twisted: Nao so os escroques do BPN como os do BCP (Pais, filhos e afilhados), os do BPP e todos os que andam  brincar com as vidas das pessoas honestas.

Milhares de pessoas que ficaram sem as suas casas e sem os seus empregos, milhares de pobres que sao executados pelo fisco por dividas de tostoes furados e esses especuladores saem-se sempre à grnde e à francesa !  AL PAREDON com eles todos  :twisted:
 

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« Responder #20 em: Dezembro 19, 2008, 06:16:44 pm »
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AL PAREDON com eles todos

x2

( e juntem-lhes mais uns governantes)
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« Responder #21 em: Dezembro 20, 2008, 11:46:41 am »
2008-12-19 20:03

Caso BPN

PGR alertou Banco de Portugal há 3 anos

Na altura o banco central respondeu a Pinto Monteiro: «O banco não consta dos nossos registos».

[ Última actualização às 20:03 do dia 19/12/2008 ]  



Em causa estão os documentos trocados entre a Procuradoria-geral da República e o Banco de Portugal. Em Dezembro de 2004 o Departamento Central de Investigação e Acção Penal pediu ao Banco de Portugal informações sobre o banco insular. Estava em causa uma fraude de dimensão internacional. A resposta da instituição presidida por Vítor Constâncio não podia ser mais clara: «não consta do nosso registo».

Agora quase quatro anos depois, num ofício de Janeiro deste ano, o Banco de Portugal admite que afinal sempre foram detectadas transferências de fundos que envolvem o banco insular, transferências que remontam precisamente a 2004.

Face à contradição fica a pergunta: afinal existe ou não articulação entre a Procuradoria-geral da República e o Banco de Portugal e mais uma vez a resposta não podia ser mais clara: «Eu penso que pode haver uma maior articulação entre a entidade de supervisão e o Ministério Público», afirmou Pinto Monteiro, procurador-geral da República.

Em Novembro Vítor Constâncio afirmava não ter conhecimento anterior dos factos relacionados com o agora caso BPN. Mais uma contradição que no parlamento não foi encarada de ânimo leve. Na comissão parlamentar o procurador-geral da República afirmou ainda que o Ministério Público não está preparado para investigar crimes desta natureza.



TVI
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